Evento debate estratégias de alfabetização
O Distrito Federal recebeu, entre os dias 1º e 3 deste mês, o 4º Ciclo Formativo da Rede Nacional de Articulação, Gestão, Formação e Mobilização (Renalfa). O encontro faz parte da estratégia de implementação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), instituído pelo Decreto nº 11.556/2023, que visa à integração dos esforços da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, com a finalidade de garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras. Na cerimônia de abertura, estavam presentes, compondo a mesa principal, a secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Helena Schweickardt; o coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima; e a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação (SEEDF), representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Iêdes Braga, entre outras autoridades. Iêdes Braga destacou a importância da política pública: “O compromisso do Criança Alfabetizada é uma das principais políticas que nós temos nesse país. Aqui, temos o Programa de Alfabetização e Letramento do DF [Alfaletrando], que possui a missão de alfabetizar todas as crianças até o final do 2º ano do ensino fundamental. Quando alfabetizamos na idade certa, evitamos muitos outros problemas”. A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, participou do 4º Ciclo Formativo da Renalfa | Foto: Jotta Castto/SEEDF A programação do primeiro dia do evento em Brasília contou com a participação dos estudantes da Escola Classe (EC) 12 de Taguatinga, que encenaram o espetáculo O Rei Leão. Kátia Schweickardt incentivou os articuladores a continuarem com o trabalho intenso. “A gente vem fazendo essa experiência com a Renalfa desde 2023, pois é um verdadeiro piloto do Sistema Nacional de Educação que foi recentemente aprovado. Não dava para fazer essa articulação aqui de Brasília sozinhos, tínhamos que mergulhar nesse Brasil. A gente foi costurando essa teia com gente do país inteiro”, afirmou. Os ciclos formativos da Renalfa têm promovido formação e articulação entre gestores e técnicos de todo o país. Os encontros anteriores foram realizados em Curitiba (PR), Belém (PA), João Pessoa (PB), Vitória (ES), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ). O coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima, comemorou cada conquista realizada pelos estados e municípios, e a oportunidade de começar o planejamento para 2026: "Pensando no nosso indicador, esse encontro é uma sinalização para que estados e municípios trabalhem de forma coordenada e desenvolvam ações sistêmicas, pensando sempre no resultado: a garantia do direito de alfabetização de todas as crianças”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Fórum discute projetos do ensino fundamental da rede pública do DF
Entre os dias 6 e 8 de outubro, professores e gestores do ensino fundamental da rede pública do Distrito Federal participarão do Fórum do Ensino Fundamental: da alfabetização às adolescências, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), na Asa Norte. As inscrições estão abertas e podem ser feitas on-line. Em todos os dias do Fórum, haverá momentos de homenagem aos autores das práticas pedagógicas selecionadas, reforçando o compromisso da Secretaria de Educação (SEEDF) com o reconhecimento do trabalho dos profissionais da educação. A programação do Fórum do Ensino Fundamental foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “A programação foi pensada para valorizar o trabalho de quem está no dia a dia da escola. Queremos ver professores, gestores e equipes pedagógicas que atuam nas Coordenações Regionais de Ensino (CREs) trocando experiências e se inspirando uns nos outros para melhorar ainda mais a aprendizagem dos nossos estudantes”, afirma a diretora de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação do DF, Ana Carolina Tavares. O seminário começa com o painel Do diagnóstico à ação: estratégias de gestão para fortalecer as aprendizagens no ensino fundamental, que vai apresentar relatos das coordenações regionais de ensino de Samambaia, Ceilândia e Plano Piloto sobre o impacto das avaliações do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAEd) no Programa Alfaletrando. “Cada prática pedagógica que será apresentada é um exemplo concreto de dedicação e criatividade dos nossos educadores. Reconhecer essas ações é essencial para fortalecer a rede e inspirar novas iniciativas”, destaca Ana Carolina Tavares. Programação Um dos destaques do fórum será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa [LEIA_TAMBEM]O segundo dia do fórum será voltado a práticas pedagógicas realizadas nos anos iniciais do ensino fundamental e dedicado a dois temas centrais. No período da manhã, o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: inovação e aprendizagem significativa trará experiências de educação financeira, letramento científico e robótica envolvendo alunos do 5º ano. Já na parte da tarde, o foco será o painel Alfabetização na perspectiva dos diversos letramentos: entre vozes, saberes e sustentabilidade, que apresentará projetos de conscientização ambiental, práticas inclusivas de alfabetização para estudantes indígenas e o trabalho de musicalização Trilhando Sons. Encerrando o evento, serão apresentadas, em dois painéis, práticas pedagógicas realizadas em escolas que ofertam anos finais. No período da manhã, será realizado o painel O ensino fundamental e as adolescências: leitura e caminhos para a diversidade, que trará experiências de dança, artes visuais e incentivo à leitura. Já à tarde, o painel O ensino fundamental e as adolescências: natureza, linguagem e matemática em diálogo abordará práticas que envolvem horta agroflorestal, uso de avaliações externas para a recomposição das aprendizagens em Língua Portuguesa e a iniciativa Motiva Matemática — Reconectando Saberes, que busca aproximar os estudantes da disciplina por meio de novas metodologias. *Com informações da Secretaria de Educação
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Em seminário, GDF destaca protagonismo da capital no combate ao analfabetismo
Ainda que o Distrito Federal alcance índices de alfabetização de destaque nacional, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) acompanha de perto as políticas e projetos que visam a intensificação de ações para superar o analfabetismo e fortalecer a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Nesta semana, na última quarta-feira (10), a Pasta participou do Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto pela Superação do Analfabetismo e Qualificação na Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA), promovido pelo Ministério da Educação (MEC). O encontro aconteceu no Centro de Formação e Desenvolvimento dos Trabalhadores em Educação do MEC (Cetremec), em Brasília. O objetivo foi avaliar os resultados do primeiro ano de implementação do pacto. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, participou do seminário e ressaltou o papel da capital no enfrentamento ao analfabetismo. "O DF assumiu o compromisso de se tornar livre do analfabetismo e já alcança índices de destaque nacional. Foi fundamental valorizar os profissionais da EJA, ampliar as oportunidades de estudo e investir em políticas públicas integradas para que cada cidadão tivesse acesso ao direito de aprender”, afirmou. No encontro, Hélvia representou o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Ela destacou a importância da parceria entre União, estados, DF e municípios para enfrentar o desafio do analfabetismo. “O pacto só alcança resultados concretos porque é construído coletivamente. A atuação conjunta dos sistemas de ensino e o diálogo permanente com MEC é fundamental para transformar a realidade da EJA em todo o país”, afirmou. A secretária de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Hélvia Paranaguá, participou do seminário e ressaltou o papel da capital no enfrentamento ao analfabetismo | Foto: Mary Leal/Ascom SEEDF Programas e avanços nos indicadores no DF De acordo com o Censo Demográfico do IBGE, em 2022, o DF apresentou o segundo menor índice de analfabetismo do país. Já a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) mostra que o percentual de pessoas sem escolaridade caiu de 4,2% em 2021 para 1,5% em 2024, resultado direto das políticas públicas voltadas à EJA. Atualmente, 106 escolas da rede pública oferecem turmas da modalidade. Entre as principais iniciativas está o Programa DF Alfabetizado, que oferece bolsas para alfabetizadores e coordenadores, reconhecendo o papel dos educadores populares. A SEEDF também aderiu ao Programa Brasil Alfabetizado e desenvolve ações como o Pé-de-Meia da EJA, que apoia financeiramente estudantes em situação de vulnerabilidade, e o PNLD EJA, que garante material didático adequado para essa modalidade. Visitação e Mostra do Pacto EJA, parte da programação do Seminário Nacional de Educação de Jovens e Adultos: 1º Ano do Pacto EJA "O DF assumiu o compromisso de se tornar livre do analfabetismo e já alcança índices de destaque nacional. Foi fundamental valorizar os profissionais da EJA, ampliar as oportunidades de estudo e investir em políticas públicas integradas para que cada cidadão tivesse acesso ao direito de aprender” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do DF Outro destaque é o ProfsEJA, programa de formação continuada em serviço, que já conta com mais de 2,8 mil cursistas em 2025, entre professores, coordenadores, gestores e educadores populares. “Valorizar os profissionais que atuam na EJA é fundamental para assegurar qualidade no processo de ensino e aprendizagem”, afirma a diretora da Educação de Jovens e Adultos da SEEDF, Lilian Sena. A política da SEEDF também contempla públicos historicamente excluídos, como pessoas privadas de liberdade, população em situação de rua e estudantes de unidades de acolhimento. Apenas no sistema prisional, a oferta da EJA cresceu 678% entre 2021 e 2024, com 148 turmas e mais de 2 mil atendimentos. Além disso, um projeto-piloto de EJA a distância busca ampliar o alcance da modalidade. Estudo inédito e materiais didáticos Durante o evento do MEC, houve o lançamento dos Cadernos EJA para o ensino médio, em parceria com a Unesco, e da série de vídeos “E aí professora”, produzida pela Fundação Roberto Marinho e pelo Canal Futura. Outro destaque foi a apresentação da pesquisa inédita “Retorno Econômico da Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos no Brasil”, que demonstrou como a escolarização de jovens, adultos e idosos impacta diretamente a economia e a inclusão social do país. A secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC), Zara Figueiredo, destacou a relevância dos materiais lançados para fortalecer a EJA em todo o país. “Esses cadernos são recursos que potencializam o trabalho em sala de aula, ao oferecer esse suporte e contribuir para uma formação mais qualificada”, afirmou. O estudo econômico apresentado pelo MEC foi encomendado em parceria com a Unesco, que fez um mapeamento dos impactos da EJA na vida dos alunos. “Hoje também lançamos, com exclusividade, um estudo sobre o retorno econômico da EJA, elaborado pela pesquisadora Fabiana de Felício, da FGV, mostrando o impacto positivo da alfabetização e da conclusão da EJA sobre a renda e a inserção no mercado de trabalho”, completou Zara. *Com informações da Secretaria de Educação
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Dia Mundial da Alfabetização destaca que DF tem o menor índice de analfabetismo do país
Nesta segunda-feira, 8 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para destacar a importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento individual e social. No Distrito Federal, a data ganha relevância diante dos avanços registrados nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada neste ano mostra que apenas 1,8% da população do DF com 15 anos ou mais não sabe ler ou escrever — o menor índice do país. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados. A meta é alcançar 80% até 2030, conforme o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o desafio é grande, mas os resultados indicam vitórias consistentes: “A alfabetização é a base de toda a trajetória escolar e precisa ser prioridade absoluta. E no DF estamos construindo um caminho sólido, em que cada criança e cada jovem tem o direito garantido de aprender”. Para fortalecer esse processo, a Secretaria de Educação (SEEDF) criou o Programa de Alfabetização e Letramento do DF — Alfaletrando, que atua em cinco eixos: governança e política distrital, formação de professores, infraestrutura, avaliação e reconhecimento de boas práticas. Educação infantil e primeiros anos A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos do estudante e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental. A rede tem investido em materiais pedagógicos, formação de professores e incentivo à leitura, com a criação de cantinhos de leitura e o compartilhamento de práticas exitosas em espaços, como o Fórum do Ensino Fundamental. A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental Essas ações são acompanhadas por avaliações regulares de fluência leitora, que utilizam recursos tecnológicos para medir com precisão o desempenho das crianças no 2º ano. A partir dos resultados, as equipes pedagógicas podem ajustar intervenções e estratégias em sala de aula. Segundo a SEEDF, essa integração entre tecnologia, formação de professores e acompanhamento pedagógico fortalece a alfabetização desde o início da trajetória escolar. Para a secretária Hélvia Paranaguá, o investimento precisa ser contínuo e coletivo: “A alfabetização é um pacto social. Cada ação, desde a formação de professores ao acolhimento de jovens e adultos, fortalece nossa missão de garantir que ninguém fique para trás”. Educação de Jovens e Adultos Outra frente que auxilia ativamente na redução do analfabetismo é o DF Alfabetizado, destinado a jovens, adultos e idosos. No primeiro semestre de 2025, o programa abriu 53 turmas e atendeu a 1.350 pessoas; no segundo, já são 64 turmas em áreas urbanas e rurais. O DF Alfabetizado tem oferta descentralizada, alcançando locais como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos [LEIA_TAMBEM]O DF Alfabetizado tem como diferencial a oferta descentralizada, alcançando locais que as escolas tradicionais não atendem, como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos. A proposta é oferecer alfabetização básica e garantir a transição para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ampliando as chances de conclusão da educação básica e de acesso a melhores oportunidades de trabalho e renda. Outra iniciativa é o Programa de Formação Continuada e em Serviço dos Profissionais da EJA e do DF Alfabetizado, que capacitou 1.400 educadores somente no primeiro semestre de 2025. A expectativa é que esses movimentos consolidem uma política distrital capaz de tornar o DF um território livre do analfabetismo. Nesse esforço, a secretaria já conta com adesão ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, além da implantação do PNLD EJA, que distribuirá livros didáticos em 2026, incluindo conteúdos de cultura digital. *Com informações da Secretaria de Educação
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Projeto Alfaletrando lança livro escrito por servidoras da Educação
Uma manhã com música, poesia e rima na Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Guará. Nesta sexta-feira (15), foi celebrada a cerimônia de lançamento do livro Prazer em te conhecer!, idealizado pelas servidoras Renata Leal e Cinthia Cortes para o programa Alfaletrando, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). A obra une história, ilustrações e recursos lúdicos para transformar o aprendizado em uma experiência mágica na alfabetização dos alunos. A protagonista da obra é a Alfaletrinha, personagem que convida as crianças a embarcar em uma jornada divertida e cheia de descobertas pelo universo das letras. A história, rimada e de fácil compreensão, foi pensada para tornar o aprendizado mais significativo, unindo recursos visuais e auditivos a momentos lúdicos que estimulam a imaginação. Hélvia Paranaguá (de branco, abaixada ao centro): "A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências" | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF “Estou muito feliz por essa iniciativa importante e necessária para a educação do Distrito Federal. A alfabetização é a base do sucesso de uma criança e, por isso, nossa rede 100% inclusiva trabalha com todas as deficiências. É uma alegria enorme ver iniciativas como essa florescerem aqui no DF e inspirarem outras redes do país”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. A coordenadora do programa Alfaletrando na CRE Guará e uma das autoras do livro, Cínthia Cortes, contou que a obra nasceu a partir do diagnóstico das fragilidades da alfabetização identificadas nas escolas do Guará. “O livro surgiu da necessidade que identificamos ao analisar os resultados de avaliações de larga escala, como a prova de alfabetização aplicada no fim do ano. Pensamos em um material que o professor pudesse usar diretamente em sala de aula, com palavras simples, visual atrativo e todo rimado”, explicou. Brincar e aprender O ilutrador Alexandre Pessoa, entre as autoras, se inspirou nas necessidades dos próprios alunos para criar a identidade visual do projeto O projeto também contou com a participação do professor da Escola Classe (EC) 01 da Estrutural e ilustrador do livro, Alexandre Pessoa. O docente falou sobre o processo criativo da obra, inspirado nas necessidades de sua turma do 2º ano do ensino fundamental. “Quando recebi o convite, pensei no que os meus alunos mais precisavam, e coloquei todo o meu propósito no projeto. Desenvolvi a boneca do jeito que a Cinthia queria, mas sempre pensando em maximizar a alfabetização da minha turma e de todas as crianças”, apontou. Para o docente, o papel da ilustração é fundamental no aprendizado. “Às vezes, a imagem conta mais histórias do que o próprio texto, porque permite que a criança imagine situações além do que está escrito.” Lúdico e interativo [LEIA_TAMBEM]Além do livro, foram criados jogos, músicas, boneca e desenho animado, todos protagonizados por Alfaletrinha. Cada uma das 14 unidades escolares do Guará que atendem o Bloco Inicial de Alfabetização (BIA) receberá um kit com o livro, jogos e um QR Code para acessar as canções. A personagem também visita as escolas, aproximando as crianças da história e incentivando o hábito da leitura, mesmo em um cenário marcado pelo uso intenso das telas e das redes sociais. “Existe uma quebra muito grande da educação infantil para o ensino fundamental, e precisamos manter a ludicidade também nessa etapa. Eles ainda são crianças e precisam desse estímulo”, destacou a autora do livro e articuladora regional do Alfaletrando no Guará, Renata Leal. Além do livro, a iniciativa conta com um podcast voltado para professores, jogos de trilha e uma versão no Roblox. *Com informações da Secretaria de Educação
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Regionais de ensino unem inovação e educação lúdica para fortalecer a alfabetização
Com foco no fortalecimento da alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, o Programa de Alfabetização e Letramento do Distrito Federal (Alfaletrando), instituído em fevereiro de 2024, segue transformando a qualidade do ensino na rede pública do DF. Para mobilizar os gestores e coordenadores pedagógicos das escolas públicas, a Secretaria de Educação (SEEDF) realizou, na última semana, o Dia D Alfaletrando. A ação formativa contemplou todas as coordenações regionais de ensino (CREs) do DF, e cada uma delas desenvolve as ações dentro das diretrizes gerais da SEEDF. A iniciativa integra o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. O Dia D Alfaletrando ocorreu em todas as coordenações regionais de ensino do DF | Foto: Mary Leal/SEEDF No Dia D, cada CRE dedicou-se à análise e à devolutiva dos resultados do Ciclo ' das avaliações contínuas das aprendizagens do programa, bem como abordou a implementação do Alfaletrando dentro da respectiva realidade. A CRE do Guará, além de debater sobre as avaliações, lançou o projeto Alfaletrinha, uma iniciativa que propõe uma abordagem inovadora para o processo de alfabetização, com materiais lúdicos e recursos multimídia desenvolvidos por professores da rede pública. O Alfaletrinha nasceu da percepção sobre a importância do lúdico no processo de alfabetização. Para evitar a exposição de crianças em registros fotográficos do projeto, a equipe criou a boneca Alfaletrinha, feita de pano, que acompanha todas as atividades. Alfabetização criativa “Cada regional atua conforme as orientações gerais, mas sentimos a necessidade de criar algo mais concreto e lúdico para engajar professores e estudantes”, explicou a articuladora regional do Alfaletrando no Guará, Cinthia Cortes Lemos. O projeto é multimídia e inclui desenho animado, podcast e um EP com músicas relacionadas à alfabetização e ao letramento matemático Mais do que uma mascote, a iniciativa ganhou vida a partir do livro Prazer em te conhecer, escrito por Renata Araújo Leal, também coordenadora do projeto. As ilustrações ficaram por conta do professor Alexandre de Oliveira, que há oito anos atua na rede pública. “Todo o processo foi desenvolvido com meus alunos. Eles diziam: 'professor, está muito legal'", contou o professor. Educação inovadora A proposta também é multimídia: além do livro e da boneca, o Alfaletrinha inclui desenho animado, podcast e um CD com músicas que abordam conteúdos de alfabetização e letramento matemático. [LEIA_TAMBEM]Presente no evento, a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Soares Braga, elogiou a iniciativa: "As regionais estão inovando com muita criatividade. Uma boneca capaz de dialogar com o universo infantil torna a aprendizagem mais lúdica". Segundo Iêdes Braga, as inovações incluem criação de podcasts, publicação de livros e músicas autorais. "Temos certeza de que isso vai dar um incentivo para as crianças do primeiro e do segundo ano do ensino fundamental", disse. A titular da CRE do Guará, Karine Rodrigues, destacou que a proposta busca também mobilizar os educadores. "A gente quer engajar o professor para levar esse encantamento para as crianças", afirmou. O projeto ainda está em implementação, mas a expectativa é alta. "Estamos tendo uma aceitação muito grande com todas as pessoas que estão participando", disse Renata. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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DF Alfabetizado amplia inclusão social e oferta ensino de qualidade para população
O sonho de concluir o ensino médio e iniciar uma formação profissional parecia inalcançável para a chef de cozinha Eline Maria da Silva, 39 anos. Casada ainda na adolescência, a moradora da Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires, era impedida de estar em sala de aula pelo próprio marido, com quem ficou até 2022. Logo após a separação, munida de força de vontade e amor próprio, ela resgatou o antigo objetivo. A formatura no Ensino para Jovens e Adultos (EJA) ocorreu em 2023 e, agora, mais um sonho está em andamento: Eline está cursando técnico em enfermagem. “Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade”, diz Eline Maria da Silva, que diz ter a vida transformada pelo EJA e hoje estuda para ser técnica de enfermagem | Fotos: Arquivo pessoal “Casei com 16 anos e abandonei os estudos. Quando quis voltar, ele não deixou. Só consegui quando nos separamos, 20 anos depois”, desabafa Eline. “O EJA mudou a minha vida. Achava que não teria capacidade, duvidava de mim, mas consegui. Durante o curso conheci pessoas que desistiram dos estudos por vários motivos, mas que ganharam uma nova oportunidade graças ao GDF, que tem nos proporcionado o ensino sem importar a idade.” “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Histórias de superação e resiliência como a de Eline são cada vez mais comuns devido ao Programa DF Alfabetizado, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Criada em 2012, a iniciativa foi suspensa em 2018 e retomada no ano passado, com o atendimento de cerca de 800 pessoas em 50 turmas, reafirmando o compromisso deste GDF em fortalecer o EJA, combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação. “Com a continuidade deste programa, esperamos alcançar ainda mais cidadãos, proporcionando a eles não apenas o conhecimento básico da leitura e escrita, mas também uma nova perspectiva de futuro”, enfatiza a titular de Educação, Hélvia Paranaguá. “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições.” Segundo o Censo divulgado pelo IBGE em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a formação de 50 turmas, com um total de 1.250 vagas, em áreas urbanas e rurais, com início em março e finalização em agosto. Os grupos de alunos são formados nas comunidades por meio da busca ativa por jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos em situação de analfabetismo, com apoio de voluntários alfabetizadores. Pessoas interessadas em fazer parte dessas turmas podem ligar no telefone 3318-2913, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos, para que sejam encaminhadas às turmas mais próximas das suas residências. Novo edital No último dia 20, a SEEDF divulgou o edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no programa. As inscrições estarão abertas entre 1º e 15 de fevereiro e devem ser realizadas exclusivamente pelo formulário online, nesse período. A Secretaria de Educação lançou edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no DF Alfabetizado; inscrições começam no dia 1º de fevereiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa oferece 25 vagas imediatas para alfabetizadores e outras 25 para formação de cadastro reserva. Já o número de vagas para tradutores-intérpretes de Libras será definido de acordo com a demanda apresentada pelas coordenações regionais de ensino. A carga horária mínima para os dois modelos de voluntariado é de 15 horas semanais e a bolsa-auxílio mensal deste ano será de R$ 1.200. “Estamos comprometidos com a transformação educacional do Distrito Federal, e o Programa DF Alfabetizado é uma das ações mais significativas nesse processo. Nossa missão é garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de superar a barreira do analfabetismo e, assim, conquistar uma vida mais digna”, salienta Paranaguá. Resiliência Segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever. O desempenho coloca a capital federal atrás apenas de Santa Catarina, com 97,3% de alfabetizados. “Meu sonho é que o Distrito Federal se torne um território livre do analfabetismo, e a nossa meta é clara: trabalhar incansavelmente para que isso se torne realidade. Este é o compromisso que temos com nossa população e com o futuro de nossa região”, frisa a secretária. O esforço em ampliar o acesso à educação resulta em benefícios reais na vida de cada estudante. Eline, por exemplo, antes mesmo de concluir o EJA, já notava os resultados do aprendizado no dia a dia. Ela, que nunca tinha trabalhado fora de casa, conquistou uma vaga como auxiliar de cozinha, e, em seis meses, passou para cozinheira. “Voltei à ativa e as coisas foram acontecendo. Quero continuar estudando”, comenta. Os próximos planos são concluir o curso na área de saúde e iniciar uma formação em gastronomia. A chef de cozinha também conta que sentiu medo e insegurança ao voltar a estudar, mas conseguiu superar cada obstáculo. “Na idade em que estava, sentia vergonha, achava que não teria capacidade de evoluir como as pessoas mais jovens”, diz. “Mas isso foi mudando aos poucos com o amor que recebi dos professores e diretores. Fui me adaptando, fazendo amizades, e hoje sei que somos capazes de realizar os nossos sonhos. Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade.”
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Distrito Federal conquista 3º lugar em alfabetização de internos prisionais
O Distrito Federal se consolidou como uma referência nacional na alfabetização de internos do sistema prisional, alcançando o terceiro lugar no ranking entre as unidades federativas. O resultado destaca a educação como instrumento fundamental de ressocialização, oferecendo novas oportunidades e promovendo a reintegração social. Um dos pilares desse avanço é a remição de pena por leitura, que reafirma o compromisso do Distrito Federal com a inclusão e a cidadania. A Secretaria de Educação (SEEDF) tem desempenhado um papel central nesse cenário, por meio de programas voltados à educação de internos. Essas iniciativas buscam garantir educação de qualidade, ampliar as possibilidades de transformação social e contribuir para a remição de pena por meio do aprendizado e da leitura. “Nenhuma unidade da Federação no país teve uma ampliação tão significativa como a nossa. A gente chegou em sexto lugar justamente porque tivemos mais de 100% de aumento nas atividades de leitura nos presídios”, destaca Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Educação no sistema prisional No primeiro semestre de 2024, o Centro Educacional 01 de Brasília atendeu 59 salas de aula, totalizando 111 turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no sistema prisional. No segundo semestre, os números cresceram para 77 salas e 148 turmas, representando um aumento de 30,5% no número de turmas e de 33,4% nas salas de aula. Ao todo, 2.090 estudantes foram atendidos ao longo do ano, reflexo do empenho da SEEDF em expandir o acesso à educação e fomentar a inclusão social. Outro destaque é a Política de Remição de Pena pela Leitura, instituída pela portaria conjunta nº 11/2022, que envolve parceria entre a SEEDF, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), a Polícia Militar (PMDF) e a Polícia Civil (PCDF). Em 2024, foram realizados 29.092 atendimentos nessa modalidade, um aumento de quase 15% em relação a 2023. Esse esforço levou o Distrito Federal a ser reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) como a sexta unidade federativa com maior crescimento em atividades de leitura no sistema prisional, registrando um aumento expressivo de 108% entre 2023 e 2024. “A cada obra lida e resumida com aprovação, o preso tem direito à remição de quatro dias de pena. Essa é uma política que faz grande diferença”, ressalta Lilian Sena, diretora da EJA da SEEDF. Parceria com o governo federal Uma colaboração entre a SEEDF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (atualmente Secretaria Nacional de Políticas Penais), possibilitou atender internos da Penitenciária Federal em Brasília. Em 2024, seis estudantes foram matriculados nos três segmentos da EJA, com quatro concluindo a educação básica. Além disso, foram realizadas 411 validações de resumos de leitura voltados para a remição de pena. Os avanços alcançados demonstram o empenho da secretaria em integrar os internos do sistema prisional à rede pública de ensino. Essas iniciativas ampliam o acesso à educação e reforçam a ideia de que o aprendizado é um instrumento essencial para a ressocialização e para a construção de um futuro mais equitativo. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Espaços de inclusão social, bibliotecas escolares comunitárias estão abertas à população
Oito bibliotecas escolares comunitárias – localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga – estão à disposição da população do Distrito Federal. Os espaços são mantidos pela Secretaria de Educação (SEEDF) com o intuito de incentivar a leitura dos alunos da rede pública de ensino e oferecer ambientes adequados para estudo à comunidade. As unidades contam com acervos repletos de títulos nacionais e internacionais disponíveis para empréstimo e desenvolvem projetos que unem cultura e diversão. Bibliotecas escolares comunitárias incentivam a leitura dos alunos da rede pública de ensino e oferecem ambientes adequados para estudo à população | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília É o caso da Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira, na SQS 108/308. Nesta segunda-feira (25), o equipamento recebeu alunos da Escola Parque 308 Sul para participarem da Hora do Conto, com contação de histórias da cultura africana e momento para leitura de livros infantis. A iniciativa atende alunos da rede pública de segunda a quinta-feira. As escolas interessadas em participar podem entrar em contato pelo e-mail biblioteca108.308s@gmail.com. A experiência ficará na memória dos estudantes Enzo Gomes e Isabella Rodrigues, ambos de 7 anos. “É muito legal [um espaço assim] porque quem ainda não sabe ler, pode aprender aqui. A biblioteca é um lugar muito artístico, cultural e também serve para o aprendizado”, destacou o menino. Isabella completou: “Quanto mais livros a gente lê, mais esperto a gente fica. Lendo a gente pode aprender [a fazer] letras cursivas, caixa alta, outras letras assim”. A professora da biblioteca Ana Marize Solino explicou que a Hora do Conto surgiu diante da necessidade de aproximar o público infantil dos livros. “Percebemos ao longo dos anos que as crianças não estão mais lendo por causa dos smartphones, e que grande parte do nosso público tem se tornado os concursandos. Então, para trazer as crianças para cá, criamos uma parceria com as escolas circunvizinhas para que tenham um momento de leitura e, assim, os pequenos se sintam motivados a ler”, explicou. Projetos Outras iniciativas desenvolvidas na 108/308 Sul são o Férias na Biblioteca, que oferece oficinas e contação de histórias para crianças e adultos a partir de 10 de janeiro de 2025, às sextas-feiras; e Bebê Que Lê, com foco no estímulo da leitura para pequenos de até 2 anos, com encontros às 16h nas quintas-feiras e às 9h nas sextas. Ao longo do ano, também são realizados projetos literários com cordel, encontro de leitores e lançamentos de livros. O Distrito Federal tem oito bibliotecas escolares comunitárias, localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Planaltina, Asa Sul, Sobradinho e Taguatinga “A formação de leitores é o objetivo principal de qualquer projeto que uma biblioteca venha a propor”, salienta a articuladora da unidade, Diane Gregory Mee. Segundo ela, o espaço é frequentado por cerca de 1.500 pessoas mensalmente, que usam a área de estudos, participam das atividades e pegam livros emprestados. “Essa quadra toda é um patrimônio tombado pelo GDF, e a biblioteca não só é um patrimônio material, como é um patrimônio imaterial”, explica. O espaço funciona das 8h às 21h50 de segunda a quinta, e das 8h às 17h50 às sextas-feiras. O empréstimo de livros é simples: basta que o interessado se cadastre no sistema e escolha o título de interesse. O prazo é de 15 dias, sendo possível pegar até três títulos por vez, com renovação por e-mail. Há títulos de poesia, crônicas, ficção, literatura brasileira, portuguesa, francesa, italiana e muito mais. Localizada na SQS 108/308 Sul, a Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira atrai estudantes e concurseiros com um ambiente silencioso e cheio de plantas A concurseira Tainan Gonçalves, 24, frequenta a unidade há cerca de um ano. Para ela, a biblioteca consegue unir silêncio, ideal para a concentração no conteúdo, e contato com a natureza, uma vez que tem um jardim no centro da sala de livros. “Das bibliotecas a que já fui, essa é a melhor, tanto na questão do ambiente, já que tem bastante verde por dentro, mas também porque oferece silêncio e tem atividades para crianças e adultos”, pontuou. O mesmo pensamento é compartilhado pela psicóloga Amanda Leite, 26, que vai ao local no mínimo duas vezes na semana para estudar. “Vir para cá me dá muito mais produtividade e foco do que ficar em casa. É bom estar em um lugar em que outras pessoas também estão estudando, fazendo a mesma coisa que você; acho que dá uma sensação de comunidade”, concluiu. “Vir para cá me dá muito mais produtividade e foco do que ficar em casa. É bom estar em um lugar em que outras pessoas também estão estudando, fazendo a mesma coisa que você”, observou a psicóloga Amanda Leite Veja, abaixo, mais informações sobre as bibliotecas comunitárias escolares. Biblioteca Escolar Comunitária Érico Veríssimo ⇒ Endereço: Setor Sul, Área Especial 3/4 A – Brazlândia ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/crebrazlandia Biblioteca Escolar Comunitária Cora Coralina ⇒ Endereço: Escola Técnica de Ceilândia – St. N, Área Especial QNN 14 ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/cep.etc Biblioteca Escolar Comunitária Juscelino Kubitschek ⇒ Endereço: EQ 17/19 – Guará ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino e vespertino Biblioteca Escolar Comunitária Monteiro Lobato ⇒ Endereço: Setor Educacional, Lotes C e D – Planaltina ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino, vespertino e noturno www.instagram.com/bibliotecamlobatoplanaltina Biblioteca Infantil 104/304 Sul ⇒ Endereço: 104/304 Sul – Asa Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira, turnos matutino e vespertino www.instagram.com/bibliotecainfantilsul Biblioteca Escolar Comunitária Professora Tatiana Eliza Nogueira ⇒ Endereço: SQS 108/308 Sul – Asa Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a quinta, das 8h às 22h, e às sextas, das 8h às 18h www.instagram.com/biblioteca108.308s Biblioteca Escolar Comunitária Espaço Rui Barbosa ⇒ Endereço: Quadra 4 – Sobradinho ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta-feira; turnos matutino e vespertino Biblioteca Escolar Comunitária Valeria Jardim ⇒ Endereço: QSA 24 – Taguatinga Sul ⇒ Funcionamento: de segunda a sexta, 7h às 22h www.instagram.com/bibvaleriajardim.
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Seminário no DF encerra Curso Alfaletrando em 2024 com práticas de formação continuada
Na manhã desta quinta-feira (21), a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape) foi palco do Seminário de Encerramento do Curso Alfaletrando, que reuniu educadores para celebrar o percurso formativo de 2024. O curso contemplou a formação de 3.200 professores alfabetizadores e coordenadores pedagógicos, que participaram do programa alinhado ao Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CMCA). O Seminário destacou a relevância do programa na consolidação de políticas públicas voltadas à alfabetização, conforme ressaltou a subsecretária de Educação Básica da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Iêdes Braga. “O Alfaletrando é um programa de muita importância para nós, pois concretiza um alinhamento essencial a uma política pública que tem como foco alfabetizar todas as crianças até o segundo ano do Ensino Fundamental”, explicou Iêdes. Entre os pilares do Alfaletrando, a formação continuada se destaca como eixo estruturante. “A formação é um elemento muito necessário para que essa política se consolide. Por isso, nossos professores, que hoje estão apresentando os resultados do trabalho realizado em 2024, são verdadeiros exemplos da excelência desse eixo na SEEDF”, destacou a subsecretária. Estudantes do 2º ano da Escola Classe 203 do Recanto das Emas abrilhantaram o evento com a apresentação do poema “Tempo de Descobertas” | Foto: Bruno Formiga/SEEDF Formação de professores O Seminário de Encerramento do Curso Alfaletrando representou um momento especial para a Educação Básica do Distrito Federal, conforme destacou Linair Ferreira, diretora da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape). “Essa é uma linha muito importante, com a apresentação dos trabalhos realizados no curso Alfaletrando, uma política distrital que se consolida por meio da formação de professores”, ressaltou. O evento celebrou o trabalho desenvolvido ao longo do ano, marcado pelo compromisso com a alfabetização dentro das metas previstas pelo Ministério da Educação (MEC). “Com a apresentação desses trabalhos, culminamos uma etapa essencial para o cumprimento do Compromisso Nacional com a Alfabetização”, afirmou Linair. A diretora também reconheceu o esforço coletivo das equipes envolvidas. “Nossos professores, que atendem as regionais, realizam um esforço contínuo para garantir o sucesso dessa formação”, destacou. Compromisso Nacional A Coordenadora-Geral de Alfabetização do MEC, Mônica de Souza, destacou o papel estratégico do programa Alfaletrando no contexto do CMCA. “Venho reconhecer todo o esforço da SEEDF e o apoio dedicado a esse processo tão significativo, que garante às crianças o direito de serem alfabetizadas na idade certa”, afirmou. Segundo ela, a proposta do MEC visa orquestrar políticas de alfabetização que respeitem as especificidades de cada território. Mônica ressaltou que a construção de políticas de alfabetização precisa ir além da relação entre professor e aluno, incorporando discussões sobre gestão, investimentos e formação continuada. “Quando sugerimos que os estados construam suas próprias políticas de alfabetização, estamos convidando-os a dialogar com as realidades do território. Assim o Alfaletrando reflete os desafios específicos do Distrito Federal”, explicou. A importância das avaliações formativas também foi destacada como um instrumento central na melhoria do processo de alfabetização. “Se trata de lançar luz sobre os processos de aprendizagem e usar os resultados para fortalecer a formação nas escolas”, comentou. Mônica elogiou o trabalho realizado no Distrito Federal, que tem avançado na implementação de materiais pedagógicos e processos formativos. “A logística e a dedicação das equipes do DF têm sido uma grande conquista, permitindo traçar planos claros e metas que guiarão os próximos anos”, concluiu. Painéis temáticos O encontro, realizado a partir das 9h, destacou painéis temáticos apresentados pelos próprios professores e coordenadores, que compartilharam práticas desenvolvidas ao longo da formação continuada. Além disso, foram expostos momentos marcantes da implementação do Alfaletrando em todas as 14 Regionais de Ensino do Distrito Federal. Ao longo do ano, a EAPE liderou as ações de formação continuada com o apoio de 105 articuladores pedagógicos, que replicaram os conteúdos nas Coordenações Regionais. Na parte da tarde, os participantes terão a oportunidade de refletir sobre o acompanhamento do processo de alfabetização nas escolas atendidas pelo programa, reforçando o compromisso com a garantia da alfabetização plena até o 2º ano do Ensino Fundamental. O seminário foi uma celebração do trabalho conjunto e um momento de inspiração para os desafios futuros. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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