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Programa promove busca ativa de pessoas em situação de analfabetismo de diferentes faixas etárias

Para além da Educação de Jovens e Adultos (EJA), a Secretaria de Educação (SEEDF) participa e promove diversos programas de alfabetização para crianças, jovens, adultos e pessoas idosas. Uma iniciativa muito importante que incentiva o aprendizado dessas pessoas é o programa DF Alfabetizado. Atualmente com 1.300 estudantes ー  em sua maioria idosos ー  matriculados, a ação conta com 40 educadores populares e 52 turmas distribuídas por vários cantos do Distrito Federal.  O programa DF Alfabetizado tem várias frentes, desde a formação do educador popular até o acompanhamento sistematizado das turmas, tanto pedagógico quanto operacional, por meio dos coordenadores locais e centrais. O objetivo é fazer com que a educação alcance lugares aos quais a escola ainda não chegou, já que muitas vezes as pessoas não têm condições de frequentar uma escola, por medo, pela distância ou por vergonha, entre outros motivos.  Servidoras acompanharam uma aula da turma do DF Alfabetizado sobre hábitos saudáveis e autocuidado físico, mental e intelectual | Foto: André Amendoeira/SEEDF A SEEDF, por meio da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos (Dieja), realiza o acompanhamento contínuo do programa. Uma das visitas foi no Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi), na Casa Viva, em Taguatinga. A servidora da Dieja Marli Vieira, que auxilia pedagogicamente o DF Alfabetizado e o Programa de Formação Continuada e em Serviços da Educação de Jovens e Adultos (ProfsEJA), ressalta a importância de acompanhar essas turmas.  “Para mim, é importante estar com eles aqui, para discutirmos e vivenciarmos as práticas pedagógicas a partir das realidades deles, percebendo os avanços”, pondera Marli, que destaca os desafios da alfabetização de adultos e idosos. “O adulto vem de um dia inteiro de trabalho, de uma jornada exaustiva, às vezes mora longe. No caso das mulheres, muitas não trabalham fora, mas trabalham dentro de casa, têm filhos, netos. Em relação a pessoas idosas, um dos grandes desafios é a questão da memória. Eles vêm buscar na educação a última oportunidade de ter a vida deles transformada e de atingir seus sonhos.” A servidora da Diretoria de Jovens e Adultos (Dieja) Marli Vieira acompanha e conversa com os alfabetizandos Porta de entrada A diretora da EJA, Lilian Sena, reforça a importância dos estudantes seguirem um fluxo escolar após passarem pelo DF Alfabetizado: “Esse programa é a grande porta de entrada para o processo de ensino e aprendizagem, com o acolhimento de que essas pessoas tanto precisam para compreenderem que a educação é um direito e que, juntos, podemos transformar essa triste realidade brasileira, que ainda apresenta nove milhões de pessoas em situação de analfabetismo no Brasil, a partir dos 15 anos. Nesse sentido, estamos trabalhando muito para transformar o DF em território livre do analfabetismo, uma das grandes metas da nossa secretária, Hélvia Paranaguá”. Na visita em Taguatinga, as servidoras da SEEDF acompanharam uma aula sobre hábitos saudáveis e autocuidado físico, mental e intelectual. Foi realizada uma roda de interação entre os estudantes e a professora para tratar das diversas formas de fortalecer a saúde mental e até mesmo conhecer melhor os colegas. O momento foi celebrado com cantoria, além de poemas declamados pelos próprios idosos. Transformação pela educação A alfabetizadora Manuela Santos incentiva Marinaldo Santos, Nicodemos Araújo e Damião de Sousa a não desistirem dos estudos Há 17 anos trabalhando com alfabetização, Manuela Santos começou no Brasil Alfabetizado como coordenadora e atualmente é alfabetizadora do DF Alfabetizado. Ela trabalha com pessoas idosas nos três turnos, com turmas na Casa Viva, no Instituto Lar dos Velhinhos Maria Madalena e na Paróquia São José, todos em Taguatinga. Manuela vê de perto como a educação tem transformado a vida dos estudantes. “Tenho o caso da dona Neusa, uma idosa que não era frequente nas aulas no ano passado. Esse ano ela já está mais frequente, melhorou bastante e até ajuda outra educanda. Eu tinha uma outra aluna aqui, que depois que voltou a estudar; percebi que ela começou a passar batom, arrumar o cabelo, é outra pessoa, ajudou muito no empoderamento dela”, reflete.  [LEIA_TAMBEM]Damião de Sousa, 62, aprendeu a escrever o próprio nome no programa e é um dos orgulhos da alfabetizadora. Ele conta que já tem cinco meses que está aprendendo na Casa Viva: “Peço a Deus para que eu fique mais no acolhimento, porque ficar na rua é ruim demais, você não dorme direito. Eu cheguei aqui, nem sabia fazer a letra ‘o’, agora já escrevo meu nome. Quero aprender. Eu gosto desse lugar, porque me dão moral, você chegar e falar com a pessoa, ouvir o que ela tá falando isso é muito importante pra mim”. Nicodemos Araújo, 64, veio de Itapaci (GO). Como estava com horário vago e há muito tempo longe da escola, quis aproveitar a oportunidade para fortalecer as memórias e aprender “alguma coisinha”, como ele diz. Nicodemos engraxou sapatos quando era mais novo, trabalhou em padarias, foi jogador de futebol e até trabalhou em livrarias. “A educação fez diferença na minha vida, porque o trabalho braçal é pesado demais, e, com um pouco de estudo, você consegue pegar serviços melhores”. Para o edital que será lançado ainda este ano, a previsão é de expandir para 200 turmas, contemplando cerca de 5.000 alfabetizandos, uma vez que o processo de alfabetização, na perspectiva de letramento e leitura do mundo, é de extrema relevância. Para obter mais informações, entre em contato com a Diretoria de Educação de Jovens e Adultos pelo telefone (61) 3318-2913. *Com informações da Secretaria de Educação

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DF Alfabetizado amplia inclusão social e oferta ensino de qualidade para população

O sonho de concluir o ensino médio e iniciar uma formação profissional parecia inalcançável para a chef de cozinha Eline Maria da Silva, 39 anos. Casada ainda na adolescência, a moradora da Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires, era impedida de estar em sala de aula pelo próprio marido, com quem ficou até 2022. Logo após a separação, munida de força de vontade e amor próprio, ela resgatou o antigo objetivo. A formatura no Ensino para Jovens e Adultos (EJA) ocorreu em 2023 e, agora, mais um sonho está em andamento: Eline está cursando técnico em enfermagem. “Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade”, diz Eline Maria da Silva, que diz ter a vida transformada pelo EJA e hoje estuda para ser técnica de enfermagem | Fotos: Arquivo pessoal “Casei com 16 anos e abandonei os estudos. Quando quis voltar, ele não deixou. Só consegui quando nos separamos, 20 anos depois”, desabafa Eline. “O EJA mudou a minha vida. Achava que não teria capacidade, duvidava de mim, mas consegui. Durante o curso conheci pessoas que desistiram dos estudos por vários motivos, mas que ganharam uma nova oportunidade graças ao GDF, que tem nos proporcionado o ensino sem importar a idade.” “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Histórias de superação e resiliência como a de Eline são cada vez mais comuns devido ao Programa DF Alfabetizado, promovido pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF). Criada em 2012, a iniciativa foi suspensa em 2018 e retomada no ano passado, com o atendimento de cerca de 800 pessoas em 50 turmas, reafirmando o compromisso deste GDF em fortalecer o EJA, combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação. “Com a continuidade deste programa, esperamos alcançar ainda mais cidadãos, proporcionando a eles não apenas o conhecimento básico da leitura e escrita, mas também uma nova perspectiva de futuro”, enfatiza a titular de Educação, Hélvia Paranaguá. “O DF Alfabetizado representa a nossa crença de que a educação é a chave para a emancipação, e é um orgulho ver tantas histórias de transformação e superação ao longo de suas edições.” Segundo o Censo divulgado pelo IBGE em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever Para o primeiro semestre deste ano, está prevista a formação de 50 turmas, com um total de 1.250 vagas, em áreas urbanas e rurais, com início em março e finalização em agosto. Os grupos de alunos são formados nas comunidades por meio da busca ativa por jovens a partir de 15 anos, adultos e idosos em situação de analfabetismo, com apoio de voluntários alfabetizadores. Pessoas interessadas em fazer parte dessas turmas podem ligar no telefone 3318-2913, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos, para que sejam encaminhadas às turmas mais próximas das suas residências. Novo edital No último dia 20, a SEEDF divulgou o edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no programa. As inscrições estarão abertas entre 1º e 15 de fevereiro e devem ser realizadas exclusivamente pelo formulário online, nesse período. A Secretaria de Educação lançou edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no DF Alfabetizado; inscrições começam no dia 1º de fevereiro | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O programa oferece 25 vagas imediatas para alfabetizadores e outras 25 para formação de cadastro reserva. Já o número de vagas para tradutores-intérpretes de Libras será definido de acordo com a demanda apresentada pelas coordenações regionais de ensino. A carga horária mínima para os dois modelos de voluntariado é de 15 horas semanais e a bolsa-auxílio mensal deste ano será de R$ 1.200. “Estamos comprometidos com a transformação educacional do Distrito Federal, e o Programa DF Alfabetizado é uma das ações mais significativas nesse processo. Nossa missão é garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de superar a barreira do analfabetismo e, assim, conquistar uma vida mais digna”, salienta Paranaguá. Resiliência Segundo o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2024, o Distrito Federal tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Mais de 97% da população brasiliense sabe ler e escrever. O desempenho coloca a capital federal atrás apenas de Santa Catarina, com 97,3% de alfabetizados. “Meu sonho é que o Distrito Federal se torne um território livre do analfabetismo, e a nossa meta é clara: trabalhar incansavelmente para que isso se torne realidade. Este é o compromisso que temos com nossa população e com o futuro de nossa região”, frisa a secretária. O esforço em ampliar o acesso à educação resulta em benefícios reais na vida de cada estudante. Eline, por exemplo, antes mesmo de concluir o EJA, já notava os resultados do aprendizado no dia a dia. Ela, que nunca tinha trabalhado fora de casa, conquistou uma vaga como auxiliar de cozinha, e, em seis meses, passou para cozinheira. “Voltei à ativa e as coisas foram acontecendo. Quero continuar estudando”, comenta. Os próximos planos são concluir o curso na área de saúde e iniciar uma formação em gastronomia. A chef de cozinha também conta que sentiu medo e insegurança ao voltar a estudar, mas conseguiu superar cada obstáculo. “Na idade em que estava, sentia vergonha, achava que não teria capacidade de evoluir como as pessoas mais jovens”, diz. “Mas isso foi mudando aos poucos com o amor que recebi dos professores e diretores. Fui me adaptando, fazendo amizades, e hoje sei que somos capazes de realizar os nossos sonhos. Precisamos reconhecer a nossa força e abraçar cada oportunidade.”

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Publicado edital para contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras

A Secretaria de Educação (SEEDF) divulgou, nesta segunda-feira (20), o edital do processo seletivo simplificado para a contratação de alfabetizadores e tradutores-intérpretes de Libras voluntários para atuar no programa DF Alfabetizado 2025. As inscrições estarão abertas entre 1º e 15 de fevereiro e devem ser realizadas exclusivamente pelo formulário online, nesse período. A busca ativa por alunos que desejam participar do programa começa na quinta-feira (23) deste mês e segue até 15 de fevereiro. O edital completo está publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Pessoas que não concluíram os estudos podem fazer parte do programa DF Alfabetizado 2025 | Foto: Mary Leal/SEEDF O programa oferece 25 vagas imediatas para alfabetizadores e outras 25 para formação de cadastro reserva. A carga horária mínima é de 15 horas semanais. O número de vagas para tradutores-intérpretes de Libras será definido de acordo com a demanda apresentada pelas coordenações regionais de ensino. É permitida a participação de professores da carreira de magistério público do DF e de professores substitutos com contrato temporário, desde que não haja sobreposição de funções ou carga horária. Requisitos para candidatos Os interessados devem atender aos seguintes critérios: → Ser brasileiro ou estrangeiro conforme legislação vigente; → Ter no mínimo 18 anos até a data de divulgação do edital; → Possuir certificado, diploma ou declaração de conclusão em licenciatura, preferencialmente em pedagogia; → Estar em dia com a Justiça Eleitoral; → Apresentar certificado de reservista ou dispensa de incorporação (para homens); → Realizar a busca ativa e formação das turmas; → Demonstrar aptidão para as atribuições previstas no edital e no manual do programa DF Alfabetizado. Inscrições Para se inscrever, o candidato deve preencher o formulário disponível aqui e anexar a lista de turma preenchida, em formato PDF. Após a inscrição, a documentação comprobatória deve ser enviada para o e-mail dfalfabetizado.subeb@se.df.gov.br. Cada candidato pode inscrever apenas uma turma por vez. A inscrição de turmas adicionais estará condicionada à disponibilidade de vagas. Após a inscrição por meio do formulário, o candidato deve enviar a documentação comprobatória dos requisitos exigidos no edital, em formato PDF e arquivos separados, para o mesmo e-mail. Cada candidato poderá inscrever apenas uma turma por vez. A inscrição de uma segunda ou terceira turma estará sujeita à existência de vagas disponíveis. Cronograma Programa DF Alfabetizado A ação traz perspectiva e otimismo para diversas pessoas que se encontram em situação de analfabetismo, sendo motivação da secretaria fortalecer a Educação de Jovens e Adultos (EJA), combater o analfabetismo adulto e promover a inclusão social por meio da educação. O programa possui uma grande vantagem: chegar a áreas mais desfavorecidas, gerando pertencimento à comunidade e incentivando a continuidade dos estudos. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destaca a importância do programa: “Estamos comprometidos com a transformação educacional do Distrito Federal, e o programa DF Alfabetizado é uma das ações mais significativas nesse processo. Nossa missão é garantir que mais pessoas tenham a oportunidade de superar a barreira do analfabetismo e, assim, conquistar uma vida mais digna”. No primeiro semestre de 2025, a previsão é a formação de 50 turmas, com um total de 1.250 vagas, em áreas urbanas e rurais. As aulas têm previsão de começar em março e vão até agosto deste ano. Pessoas interessadas em fazer parte dessas turmas podem ligar no telefone 3318-2913, da Diretoria de Educação de Jovens e Adultos, para que sejam encaminhadas às turmas mais próximas das suas residências. A bolsa-auxílio mensal deste ano para os alfabetizadores será de R$ 1.200. *Com informações da Secretaria (SEEDF)

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