Investimento em qualidade de vida aumenta 73% para servidores da Segurança Pública
A qualidade de vida do servidor tem sido uma das prioridades para a Segurança Pública do Distrito Federal. Tanto, que o programa DF Mais Seguro Segurança Integral destina um eixo exclusivo para a temática – o Servidor Mais Seguro. Relatório finalizado nesta semana pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) mostra aumento significativo de 76% no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período. O mesmo documento revela um incremento de 73% nos recursos investidos nesse biênio, totalizando R$ 9,3 milhões de reais divididos em, por exemplo, capacitação online e presencial, pós-graduação, aquisição de equipamentos, realização de palestras. O curso Ressignificar capacita os servidores públicos no atendimento às vítimas de violência doméstica e as vagas ficam abertas de forma contínua. A formação é oferecida de forma online, em parceria com a Egov | Foto: Divulgação/SSP-DF Os dados foram coletados pela Subsecretaria de Ensino e Gestão de Pessoas (Suegep), da SSP-DF, e apresentados na reunião da Câmara Técnica Integrada de Ensino e Valorização Profissional em Segurança Pública (CTiesp). A CTiesp é coordenada pela SSP-DF e reúne representantes das polícias Militar do DF (PMDF) e Civil do DF (PCDF), do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), e Departamento de Trânsito (Detran-DF). O objetivo é discutir e propor políticas públicas nas áreas de ensino e valorização profissional. “A Segurança Pública é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF) e, é claro, que a qualidade de vida dos servidores é fundamental para a eficácia no combate ao crime e para a construção de uma sociedade mais segura. Investir em bem-estar físico, mental e social desses profissionais é uma questão de humanidade e essencial para motivá-los a seguir colocando em prática nossa política” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “A Segurança Pública é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF) e, é claro, que a qualidade de vida dos servidores é fundamental para a eficácia no combate ao crime e para a construção de uma sociedade mais segura. Investir em bem-estar físico, mental e social desses profissionais é uma questão de humanidade e essencial para motivá-los a seguir colocando em prática nossa política”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Nossos operadores desempenham funções essenciais com eficiência e comprometimento, resultando diretamente em uma gestão pública mais eficaz e uma população mais protegida”, completa. Capacitação Foram realizados 210 cursos entre 2023 e 2024. O total de servidores capacitados chegou a 9.852, sendo a maior parte deles na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), com 4.508 policiais capacitados. Na sequência, em termos quantitativos, foram – respectivamente – a Polícia Civil do DF (2.927), Corpo de Bombeiros Militar do DF (1.342), servidores lotados na SSP-DF (724) e no Departamento de Trânsito (471). Relatório finalizado nesta semana pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) mostra aumento significativo de 76% no número de servidores capacitados entre 2023 e 2024, chegando ao total de 9.852 no período O curso Ressignificar capacita os servidores públicos no atendimento às vítimas de violência doméstica e as vagas ficam abertas de forma contínua. A formação é oferecida de forma online, em parceria com a Escola de Governo (Egov). Os profissionais das secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Administração Penitenciária (Seape), e da Subsecretaria do Sistema Socioeducativo, vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), podem se inscrever. Sob coordenação da SSP-DF, o curso foi desenvolvido com a participação de representantes das forças de segurança e das secretarias envolvidas na temática – Seape, Sejus, Saúde (SES-DF) e Mulher (SMDF) – em cumprimento a determinação do Decreto nº 45.404, de janeiro deste ano. Entre abril e agosto deste ano, foram capacitados 9.655 servidores pelo Ressignificar. Até o final de 2025, todos os servidores das forças de segurança deverão ter participado, obrigatoriamente, da formação. “Esta é uma pauta prioritária e que está sempre em nosso radar, pois nosso objetivo é o feminicídio zero no DF. Portanto, a contribuição dos nossos servidores é essencial, precisamos buscar diferentes formas para que nossos servidores possam contribuir da melhor forma”, explica Avelar. Qualidade de vida O anuário também detalha os gastos e investimentos da SSP-DF, voltados para a qualidade de vida no trabalho dos servidores. Houve aumento de 82% nos recursos destinados a essa área desde 2023, totalizando R$ 26,6 milhões de reais desde 2019. Esses números demonstram o alinhamento das ações da pasta com os interesses prioritários estabelecidos no programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, especialmente no Eixo 5: Servidor Mais Seguro. O secretário executivo de Gestão Integrada, Bilmar Angelis, falou da importância do trabalho realizado pela Câmara Técnica Integrada de Ensino e Valorização Profissional em Segurança Pública. “A CTiesp é uma ferramenta essencial para integração junto às forças é essencial para coletar informações necessárias para subsidiar a tomada de decisões da SSP-DF e demais órgãos que compõem a Segurança Pública do DF”, finaliza. *Com informações da SSP-DF
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Mais de R$ 48,4 bilhões destinados à saúde pública do DF em cinco anos
Cuidar da saúde dos cidadãos é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF). Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Artes: Agência Brasília Recursos que têm acompanhado o aumento da população e o desenvolvimento das cidades. Entre 2010 e 2022, o DF teve a segunda maior média de crescimento da população do país, chegando a 2,8 milhões de habitantes – uma evolução de 9,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento” Ney Ferraz, secretário de Economia O crescimento no subsídio para a saúde não foi diferente e evoluiu a cada ano da atual gestão. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5%. “Todas essas ações vêm ao encontro de uma situação que é um aumento da população e, consequentemente, das demandas. Então, é preciso aumentar profissionais, investir em equipamentos e reforçar a estrutura. Precisamos desse olhar e desse aporte, ter a saúde como um fronte de atuação institucional, ou seja, como prioridade de governo”, defende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nessa mesma linha, o secretário de Economia, Ney Ferraz, defende os aportes destinados à Saúde: “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento”. Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Os valores direcionados para a área incluem recursos provenientes do GDF, do governo federal e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Uma soma de esforços importantes para atender quem está na ponta e que demanda uma organização na gestão dos investimentos. “Nos últimos anos temos conseguido nos organizar para utilizar melhor esses recursos. Com apoio da Secretaria de Economia, conseguimos gerar melhor essas três fontes de recurso e beneficiar a população”, afirma a subsecretária de Administração Geral da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gláucia Silveira. “Temos feito de tudo um pouco: abertura de novas unidades, investimentos em hospitais, reposição de pessoal e compras de equipamentos”, acrescenta. Ampliação da estrutura Só para construir novas unidades de saúde e hospitalares no período foram empenhados R$ 164,4 milhões. Destes, R$ 39,6 milhões foram usados para erguer 12 unidades básicas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Mais de R$ 50,4 milhões foram utilizados para ampliar o número de UPAs. Sete delas foram entregues em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina, expandindo de seis para 13. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o GDF vai erguer as seguintes unidades: Guará, Estrutural, Sol Nascente, Arapoanga, Águas Claras, Água Quente e Taguatinga Sul. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Sônia Rosa Gomes, que passou a ser atendida na UBS 7 do Gama: “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar” | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Se durante a pandemia o GDF deixou um legado com as estruturas mencionadas, agora se trabalha na construção de mais hospitais. Para tanto, o governo vai investir R$ 406 milhões no Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF; no Regional do Recanto das Emas (HRE) e no Clínico Ortopédico do Guará (HCO). Há ainda a previsão de construção do Hospital Regional de São Sebastião, que servirá como retaguarda das UPAs. Benefício na ponta A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado. Desde 2023, a confeiteira Sônia Rosa Gomes, 48 anos, passou a ser atendida na UBS 7 do Gama, a maior unidade do Distrito Federal, que conta com uma área total de 1,8 mil metros quadrados e capacidade para atender 30 mil pessoas. “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar”, comenta. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs | Foto Geovana Albuquerque (2) Antes, ela chegava a pegar dois ônibus para conseguir marcar consulta, fazer exames e garantir o remédio para hipertensão. Agora, faz tudo em um único local. “Aqui tem tudo ao nosso alcance. Dá para fazer exame preventivo, medir a pressão e a glicemia, tomar vacina e pegar os remédios. Como é centralizado, fica bem mais fácil”, completa. Equipamentos e novos servidores Além do investimento em espaços físicos, a saúde pública ganhou mais equipamentos, reforçou o número de servidores e expandiu o número de procedimentos, como as cirurgias. Desde 2021 foram mais de R$ 111 milhões investidos em aquisição de aparelhos com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Entre os dispositivos de raios-X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios e termômetros. A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A compra de equipamentos teve um resultado efetivo na ponta, melhorando as nossas cirurgias, por exemplo. Com mais equipamentos, tivemos como aumentar a quantidade de cirurgias”, afirma a subsecretária de Administração-Geral da SES-DF, Gláucia Silveira. De 2019 até 2023 foram feitos mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos em cinco anos. Deste total, 401.632 procedimentos de maior complexidade, com média de 80 mil cirurgias nos últimos dois anos, quando houve um aumento no número de operações. Além disso, foram realizadas outras 155 mil cirurgias ambulatoriais de menor complexidade, quando não há a necessidade de internação. A ampliação dos procedimentos também ocorreu em função dos contratos com hospitais da rede particular para a realização de mutirões de cirurgias eletivas. Foram mais de 20 milhões em custeio para os procedimentos contratados. “Um dos maiores impactos da pandemia de covid-19 foi nas cirurgias eletivas. Em 2022, a SES lançou o programa para a realização de mutirões e ações para atender a fila represada pela necessidade emergencial da época. Fizemos essas contratações com investimentos do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas do governo federal”, complementa a gestora. A operadora de caixa Joelma Souza, 42, foi uma das beneficiadas com os editais de cirurgias eletivas. No ano passado, ela fez a retirada da vesícula biliar no mutirão. “Passei mal, fiz uma consulta particular e o exame deu que eu estava com pedras na vesícula. Como eu não tinha condições de pagar o procedimento, fui atrás do SUS”, lembra. A mulher foi até uma UBS e depois encaminhada ao Hospital de Base de Brasília (HBB), onde fez a solicitação e conseguiu a vaga na força-tarefa. “Em pouco tempo fui chamada para o Hospital das Clínicas de Ceilândia para fazer a cirurgia. Não posso reclamar de nada. Foram todos muito receptivos comigo”, comenta. “Espero que o governo continue fazendo esse tipo de mutirão, porque ajudam não só pessoas como eu, mas outras também que estão aguardando”. A contratação de profissionais também resultou no aumento do recurso para a saúde e na maior oferta de atendimentos, com empenho de R$ 30 milhões. Até abril deste ano, o DF chegou à marca de mais de 27 mil profissionais contratados para compor o quadro da SES-DF entre esses, mais de sete mil médicos, somando Secretaria de Saúde, IgesDF e Hospital da Criança de Brasília (HCB).
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IgesDF capta mais de R$ 25 milhões para aquisição de equipamentos
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) captou R$ 25.278.379 de recursos provenientes de emendas parlamentares na esfera federal em 2022. Ao todo, foram captados R$ 13.080.534 do senador Izalci Lucas; R$ 10 milhões da senadora Leila Barros; e R$ 2.197.845 do secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Julio César Ribeiro, que é deputado federal licenciado. A captação do recurso, sob responsabilidade da Assessoria de Relações Institucionais (Asrei) do IgesDF, possibilitará a aquisição de 30 equipamentos de médio e grande porte. A captação do recurso possibilitará a aquisição de 30 equipamentos de médio e grande porte | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Para o senador Izalci Lucas, os recursos para a aquisição de equipamentos têm o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de saúde. “Como representante da cidade no Senado Federal, continuarei firme, trabalhando pela melhora dos serviços públicos para a população do DF”, ressaltou o senador. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sabemos das dificuldades que a saúde enfrenta em todo o país. Compete a nós parlamentares, que detemos a prerrogativa de destinar recursos, eleger essas prioridades. Como o IgesDF faz um trabalho de excelência na gestão da saúde dos hospitais e UPAs [unidades de pronto atendimento], destinei recursos ao Instituto, por saber que serão bem aproveitados, na aquisição de equipamentos em prol da saúde da população do DF. Inclusive, deve ser inaugurado, em breve, o tomógrafo do Hospital de Base, que custou R$ 2,1 milhões, e está em fase de instalação”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Julio César Ribeiro. Já a senadora Leila Barros ressaltou a importância da saúde estar em prioridade. Ela também falou sobre o impacto que a destinação de emendas parlamentares gera para a saúde: “Tenho certeza que o novo maquinário, adquirido com a emenda [parlamentar], será importante no tratamento de milhares de pessoas e fico feliz em contribuir com o Sistema Único de Saúde”. *Com informações do IgesDF
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