Dia Mundial da Doença de Alzheimer: rede pública do DF foca em diagnóstico precoce
Mais do que lapsos de memória comuns do envelhecimento, o Alzheimer é uma condição que compromete progressivamente a autonomia da pessoa, transformando a rotina de pacientes e famílias. A doença é a principal causa de demência no mundo. Lembrado em 21 de setembro, o Dia Mundial da Doença de Alzheimer tem como objetivo ampliar a conscientização e reforçar a campanha global Setembro Roxo — em 2025, o tema “Pergunte sobre Demência e Alzheimer” busca estimular o diálogo, combater o estigma e incentivar a população a buscar informações confiáveis e o diagnóstico precoce. De acordo com estudo do Ministério da Saúde, cerca de 8,5% da população com 60 anos ou mais convive com a doença, o que representa aproximadamente 1,8 milhão de casos. Até 2050, a projeção é que 5,7 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país com Alzheimer. Diagnosticado com Alzheimer, Antônio Batista faz tratamento no Hospital de Base: "O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos", relata a filha, Fabiana Silva | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Atendimento especializado Antônio Batista, 86 anos, tem Alzheimer e faz tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Segundo a filha, Fabiana Silva, o acompanhamento é tranquilo. “A gente vem aqui com frequência para ficar de olho na evolução da doença. O atendimento é excelente, sempre fomos muito bem recebidos e acolhidos”, relata. No Hospital de Base (HBDF), o atendimento é realizado no ambulatório de Neurologia Cognitiva, que funciona às segundas e terças-feiras à tarde e às quartas-feiras pela manhã. [LEIA_TAMBEM]O neurologista Carlos Uribe destaca que reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer é essencial. “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico”, alerta. “No início, a pessoa começa a apresentar esquecimentos que atrapalham a rotina diária, como perder objetos com frequência, repetir perguntas, esquecer compromissos e até se perder em lugares conhecidos”. O Alzheimer não afeta apenas a memória. Com a evolução da doença, surgem mudanças de comportamento, dificuldades para realizar atividades simples e alterações emocionais. Entre os sintomas mais comuns estão: esquecimentos que interferem na vida diária; dificuldade em planejar ou resolver problemas; troca de palavras e perda de vocabulário; alterações de humor e personalidade; desorientação em tempo e espaço; e dificuldade para reconhecer familiares em fases mais avançadas. “É uma doença que, ao longo do tempo, tira a autonomia do paciente. Ele vai perdendo a capacidade de se vestir sozinho, se alimentar, cuidar da higiene e até reconhecer pessoas próximas. Isso exige dedicação integral da família ou de cuidadores”, observa o neurologista. Carlos Uribe, neurologista do HBDF: “Muitas vezes os familiares acham que alguns sintomas fazem parte da idade, mas pode ser o início de uma doença que precisa de acompanhamento médico” Diagnóstico, tratamento e prevenção O diagnóstico do Alzheimer envolve entrevistas clínicas, testes cognitivos e exames de imagem, que ajudam a diferenciar a doença de outras condições. Embora ainda não exista cura, o tratamento pode retardar a progressão e melhorar a qualidade de vida. Ele combina medicamentos, terapias de reabilitação e acompanhamento multiprofissional com neurologistas, psiquiatras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e nutricionistas. Segundo o neurologista, manter hábitos saudáveis ao longo da vida, praticar exercícios físicos regularmente e adotar uma dieta equilibrada e rica em nutrientes são formas de prevenir ou retardar o aparecimento da doença. Além disso, exercitar a memória com leitura e atividades que estimulem o cérebro também é um aliado contra o Alzheimer. Para Uribe, a conscientização é fundamental para reduzir o estigma e fortalecer o cuidado coletivo. “À medida que a população envelhece, aumentam os casos de Alzheimer. É fundamental preparar a rede de saúde, mas também acolher o paciente e a família com empatia”, destaca. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Ambulatórios de geriatria do DF somam 56 mil atendimentos e fortalecem cuidados a idosos
“A idade chega e a gente precisa de acompanhamento, precisa estar ativa. Assim a gente fica mais forte.” O relato de Elizabeth Santos, 80 anos, diagnosticada com Alzheimer, resume a importância do cuidado contínuo com a população idosa. No Distrito Federal, esse apoio é garantido pelos ambulatórios de geriatria, que desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e do bem-estar na terceira idade. Desde 2019, já foram realizados aproximadamente 56 mil atendimentos especializados em diversas regiões do DF. Na Policlínica 1 de Ceilândia, que atende entre 130 e 200 idosos por mês das regiões de Ceilândia, Sol Nascente e Brazlândia, os profissionais realizam testes cognitivos e avaliações de risco de depressão, de marcha, visão e audição. O trabalho conta com o apoio de mestrandos da Universidade de Brasília (UnB), que contribuem com materiais e suporte técnico para qualificar ainda mais o processo de acolhimento. Desde 2019, os ambulatórios de geriatria do Distrito Federal já realizaram aproximadamente 56 mil atendimentos especializados em diversas regiões | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com a técnica de enfermagem Fabiene Manso, responsável por essa etapa, após a avaliação é elaborado um relatório que, encaminhado ao geriatra, permite dar continuidade ao acompanhamento clínico. “Além disso, temos implementado um olhar voltado para os cuidados paliativos. É importante reforçar que cuidados paliativos não significam fim de vida, mas sim garantir mais qualidade de vida ao idoso com enfermidades crônicas”, destaca. Ela também reforça a importância do primeiro contato com os pacientes: “O acolhimento é fundamental. A forma como abordamos o idoso faz toda a diferença. A consulta dura bastante tempo, justamente porque escutamos com atenção, oferecemos um olhar humano, carinhoso. Muitos dizem: ‘Já acabou?’, e perguntam quando será a próxima. Aqui, eles se sentem cuidados de verdade. Os nossos geriatras também atuam com muita empatia e escuta ativa. Às vezes, o idoso só precisa ser ouvido”. Sobre as principais queixas dos idosos atendidos, os relatos mais frequentes são dor crônica, sintomas de depressão e quadros relacionados ao Alzheimer. O atendimento é personalizado e envolve diferentes especialidades, de acordo com as necessidades de cada paciente. Os idosos podem ser encaminhados para acompanhamento com fonoaudiólogo, nutricionista e terapeuta ocupacional, entre outros profissionais da equipe multidisciplinar. Diagnosticada com Alzheimer, Elizabeth Santos resume a importância do cuidado com a população idosa: "A idade chega e a gente precisa de acompanhamento, precisa estar ativa. Assim a gente fica mais forte" Segundo a terapeuta ocupacional Lorrayne Rodrigues, o trabalho desenvolvido na Policlínica vai muito além da coordenação motora. “Aqui a gente atua tanto com a musculatura das mãos e dos membros superiores quanto com a reabilitação cognitiva. Trabalhamos memória, atenção, concentração, tudo isso em conjunto. É um trabalho multidisciplinar, especialmente em parceria com a fonoaudiologia”. Ela explica que o objetivo é proporcionar o máximo de autonomia aos idosos, pelo maior tempo possível: “Queremos garantir que eles mantenham suas capacidades, tanto físicas quanto cognitivas, de forma integrada”. [LEIA_TAMBEM]Além do atendimento clínico, a unidade também oferece oficinas com atividades terapêuticas e lúdicas. “As oficinas surgiram como uma forma de preencher uma lacuna: entre uma consulta e outra, ficávamos muito tempo sem reencontrar o paciente. Essas atividades permitem retomar o contato, estimular o convívio social, oferecer exercícios que podem ser reproduzidos em casa e, principalmente, tirá-los do isolamento”, diz Fabiene. São realizadas oficinas com quebra-cabeça, argila, massinhas e automassagem, além de momentos com música e atividades conduzidas por fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Em parceria com a UnB, encontros com foco na prevenção de quedas e intervenções de fisioterapia também estão sendo desenvolvidos. “Nosso olhar é holístico. Queremos que o idoso se sinta útil, valorizado, capaz. Aqui, estimulamos que eles não têm limites. É muito gratificante”, ressalta Fabiene. A Policlínica 1 de Ceilândia realiza oficinas com quebra-cabeça, argila, massinhas e automassagem, além de atividades conduzidas por fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais Cuidado Mesmo com uma doença progressiva e irreversível, marcada pela perda de memória, Elizabeth sabe da importância do acompanhamento clínico. Logo no primeiro contato com a equipe, sentiu-se acolhida. “Gostei muito. Eles dão atenção, a gente sente que precisa disso, né? Eu gostei mesmo”, conta. Sobre as oficinas, ela destaca os benefícios para a saúde física e mental: “Eu gosto de participar. É muito bom porque trabalha a mente. A gente fica mais ativa, em vez de passar o dia todo parada. Gosto de ler, de ouvir cantos… Então, quando venho aqui, é muito bom”. O professor José Batista de Melo, 48, filho de uma das pacientes acompanhadas no ambulatório, conta que a mãe, Luzia Helena de Melo, tem 85 anos e começou a apresentar os primeiros sinais de sofrimento mental ainda nos anos 1980, mas o acesso a cuidados era muito limitado: “Foi só na década de 1990 que ela começou a ter um diagnóstico mais claro, como bipolaridade e depressão. Começamos a entender o que estava acontecendo e buscar ajuda”. O professor José Batista de Melo elogia a assistência oferecida à sua mãe pela Policlínica 1: "Aqui eles oferecem oficinas, atividades que estimulam, ensinam, fazem com que ela se solte mais" Inicialmente, a mãe foi atendida no Hospital São Vicente de Paulo, em Taguatinga, mas com o tempo passou a receber acompanhamento mais próximo da família, em Ceilândia. “A Policlínica foi uma grata surpresa. Aqui eles oferecem oficinas, atividades que estimulam, ensinam, fazem com que ela se solte mais. Ela gosta de vir, cobra quando não tem ninguém para trazer. Hoje mesmo perguntou: ‘Quem vai comigo?’, e viemos”, relata José. Desde que começou a frequentar as oficinas, a mãe voltou a se envolver mais com a rotina doméstica e a demonstrar mais autonomia. “Cada vez mais os estudos mostram que manter o corpo e a mente ativos garante uma melhor qualidade de vida. Vejo idosos de 85 anos totalmente lúcidos e atuantes. Isso precisa ser valorizado. Porque todos nós vamos envelhecer, de um jeito ou de outro”, completa o professor.
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Curada de leucemia pela rede pública do DF, enfermeira retribui com dedicação a quem mais precisa
Aos 24 anos, a enfermeira Thalyta de Paula, hoje com 30, descobriu que as frequentes infecções de garganta escondiam algo muito mais grave: leucemia. O diagnóstico veio após uma ida ao pronto-socorro do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), onde exames revelaram uma anemia severa. O quadro era tão crítico que exigiu uma transfusão de sangue imediata. Depois de ser curada de leucemia na rede pública, a enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF e trabalha na UPA do Recanto das Emas | Foto: Arquivo pessoal À época, recém-formada em enfermagem, ela recebeu do hematologista no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) a notícia de que estava com leucemia linfoide aguda. Antes de completar uma semana do primeiro atendimento, Thalyta foi encaminhada para o Hospital de Base (HBDF). Lá, começou o tratamento quimioterápico que durou quatro anos. No caso de Thalyta, não houve necessidade de transplante de medula óssea. Hoje, curada da doença, ela continua sendo acompanhada pela equipe da unidade. O diagnóstico precoce, a rapidez no início do tratamento e o cuidado especializado foram fundamentais para a recuperação da enfermeira Thalyta. A história dela reforça a importância da campanha Junho Laranja, que busca conscientizar a população sobre a doença. A leucemia é um tipo de câncer que atinge os glóbulos brancos e a medula óssea, responsável pela produção do sangue. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que mais de 11 mil novos casos da doença sejam diagnosticados no Brasil somente este ano. Campanha Junho Laranja visa conscientizar a população sobre a leucemia e incentivar a doação de medula óssea e de sangue | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A campanha também destaca a importância da doação de medula óssea e sangue, gestos que podem salvar vidas. A iniciativa tem como objetivo ampliar o debate e disseminar informações sobre a doença e as possibilidades de tratamento. “Eu nunca imaginei que a leucemia era uma doença tão comum e frequente. Os sintomas apareceram em mim muito diferentes. Não sabia que uma dor de garganta recorrente e, depois, dores no corpo poderiam ser um alerta para leucemia”, conta. Durante os seis meses em que esteve internada no Hospital de Base, Thalyta se impressionou com o acolhimento e a dedicação dos profissionais que a acompanharam ao longo do tratamento. “Nesse período, morando no hospital, fui muito bem-assistida em todo o processo da doença. Nunca me faltou nada. Hoje estou curada da leucemia e fazendo acompanhamento com a equipe no HBDF". A enfermeira Thalyta de Paula é hoje uma das colaboradoras do IgesDF. Ela trabalha na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Diagnóstico e tratamento O diagnóstico precoce é essencial para garantir melhores resultados no tratamento. Isso porque, a leucemia, por ser uma doença de progressão rápida, pode causar complicações graves, como infecções, falência de órgãos e sangramentos em áreas sensíveis, como o cérebro e os pulmões. Hospital de Base hospital atende, em média, 100 novos casos de leucemia aguda por ano e oferece acompanhamento especializado | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Na rede pública de saúde do Distrito Federal, há serviços especializados para o diagnóstico e o tratamento de leucemia. O Hospital de Base é referência de doenças oncohematológicas – tipos de câncer que comprometem a formação e o funcionamento das células sanguíneas. Além de atender pacientes de todo o Distrito Federal, a unidade também recebe os das cidades que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), o serviço especializado oferece todos os exames necessários para diagnóstico, acompanhamento e transfusão de sangue. Os pacientes são acompanhados desde o início da doença e recebem todo o suporte necessário para o encaminhamento ao transplante de medula óssea, quando indicado. [LEIA_TAMBEM]Segundo o chefe de Hematologia e Hemoterapia do Hospital de Base, Luiz Henrique Athaides Ramos, a leucemia é um tipo de câncer que não faz distinção de idade, afeta crianças e adultos em todo o mundo. O médico destaca que anualmente, o hospital atende em média 100 novos casos de leucemia aguda, sendo que ao longo dos últimos anos foram quase mil registros. “Todos os dias enfrentamos o desafio de tratar pacientes com diagnósticos de leucemia, uma batalha contra o tempo em busca do tratamento adequado. A jornada do paciente envolve quimioterapia e, muitas vezes, o transplante de medula óssea que se apresenta como a melhor esperança de cura. Mas nem sempre há doadores disponíveis”, alerta o especialista. Fatores de risco No Brasil, a leucemia ocupa a décima posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Entre 2023 e 2025, estima-se que ocorram mais de 11,5 mil novos casos da doença por ano, o que representa 5,33 casos a cada 100 mil habitantes. Os fatores de risco para a leucemia são semelhantes aos de outros tipos de câncer e doenças graves, estando relacionados tanto a hábitos de vida quanto a fatores genéticos e mutações aleatórias. Entre os principais sintomas estão os causados pela anemia, como fadiga intensa, além de sinais associados à baixa imunidade e à queda na contagem de plaquetas, como infecções recorrentes, sangramentos e dores no corpo. *Com informações do IgesDF
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Primeira edição do Defensoria Longevidade oferece serviços à população idosa do DF
A primeira edição do projeto Defensoria Longevidade, promovido pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), contará com atendimento especializado à população idosa em situação de vulnerabilidade. A ação ocorrerá nesta sexta-feira (13), das 9h às 15h, no Nuclão - Setor Comercial Norte, Quadra 1, Bloco G, Loja 1, Edifício Rossi Esplanada Business, próximo ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O objetivo é oferecer atendimento a pessoas idosas, especialmente aquelas em situação de risco e vulnerabilidade social, nas áreas jurídica, social, habitacional e de saúde, entre outras. Também haverá distribuição de vouchers para sessões de cinema, atividades de inclusão digital e ações voltadas à autoestima. Arte: DPDF Para a subdefensora pública-geral e coordenadora do evento, Emmanuela Saboya, a iniciativa representa um passo importante na promoção dos direitos da pessoa idosa: “Estamos comprometidos com um atendimento sensível e eficaz, que enxergue as diversas necessidades sociais daqueles que envelhecem em contextos de vulnerabilidade. A proposta vai além da prestação de serviços jurídicos, contribuindo para o bem-estar com ações voltadas à autoestima, inclusão social e valorização da cidadania. É um olhar ampliado sobre os direitos da longevidade”. Serviços oferecidos DPDF · Mediação e conciliação · Orientação jurídica e iniciais de família, saúde e consumidor · Exames de DNA gratuitos · Atendimento psicossocial BRB · Cadastro no BRB Mobilidade · Solicitação e cobrança de segunda via do Cartão Mobilidade Caixa Econômica Federal · Consulta · Desbloqueio dos aplicativos Caixa Tem e FGTS · Emissão de boletos e de cartões (social, poupança e conta corrente) · Consulta ao PIS e ao FGTS · Renegociação de dívidas Caesb · Distribuição de água potável · Negociação e renegociação · Alteração de titularidade · Suspensão e religação do fornecimento · Revisão de conta · Agendamento de atendimento [LEIA_TAMBEM]Escola de Barbeiros Roberto Ramos · Corte de cabelo feminino e masculino · Barba UDF · Apoio a atividades de inclusão digital Instituto Sabin · Vouchers para exames laboratoriais Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) · Cadastro e carteiras de identificação para pessoa com deficiência e TEA · Solicitação do Cartão de Identificação da Pessoa com Deficiência · Orientações sobre Passe Livre PcD e concessão de BPC (Benefício de Prestação Continuada) Secretaria de Educação (SEEDF) · Programa Ginástica nas Quadras · Oferta de educação Secretaria de Saúde (SES-DF) · Multivacinação Secretaria da Mulher (SMDF) · Orientações sobre violência doméstica · Distribuição de cartilhas e impressos · Divulgação de canais de denúncia · Informações sobre programas e projetos (empreendedorismo, empoderamento, diversidade) Defensoria Pública da União (DPU) · Orientações jurídicas previdenciárias e trabalhistas · Passe Livre interestadual Secretaria de Economia (Seec-DF) · Orientações sobre serviços da Receita, com foco em isenção de IR para aposentados e pensionistas com doenças graves Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) / CDI · Programa Viver 60+ · Atividades de mobilidade: alongamento, relaxamento e dança Kinoplex / Cine Brasília · Vouchers para sessões de cinema Central do Idoso (TJDFT) · Orientação, atendimento e encaminhamento de proteção à pessoa idosa Instituto Corpo e Mente · Reflexoterapia para distúrbios físicos e emocionais Creas Migrantes · Atendimento e orientação multilíngue Escola Nacional de Acupuntura (Enac) · Auriculoterapia · Ventosaterapia Fundação Regional de Assistência Oftalmológica · Vouchers para consulta ambulatorial (dez vagas) · Verificação de grau e pressão ocular · Distribuição de colírios para olhos secos Fios da Diversidade · Design de sobrancelhas Polícia Civil (PCDF) · Apoio psicossocial às vítimas de violência e seus familiares Centro Presbiteriano Idade e Experiência (CPIE) · Serviços voltados ao bem-estar da pessoa idosa Codhab · Regularização e inscrição em programas habitacionais. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna reforça a importância do pré-natal e do cuidado especializado
Tawini Pontes, 31 anos, está grávida de 35 semanas e internada pela quinta vez no Hospital Regional de Santa Maria por conta de infecção urinária, diabetes e pressão alta. Essa é a oitava gestação dela, que já teve três abortos. No ano passado, a paciente estava no interior do Nordeste e, devido a um pré-natal sem o acompanhamento devido, acabou perdendo o bebê com 37 semanas de gestação. Condições prévias, caso a gestante tenha diabetes ou hipertensão, por exemplo, pedem consultas mais frequentes ao obstetra e, a depender da doença, o acompanhamento também do especialista | Fotos: Divulgação/IgesDF A gravidez de Tawini é de alto risco e ela recebe atendimento especializado no hospital administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Hoje, a paciente faz parte de estatísticas mundialmente positivas no acompanhamento médico das gestantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2000 e 2023, o acesso a cuidados pré-natais aumentou 21%. A presença de profissionais qualificados no momento do parto cresceu 25%, e os cuidados no pós-natal subiram 15%. Esses indicadores mostram que ações para redução da mortalidade materna são cada vez mais frequentes em muitos países, incluindo o Brasil. Nesta quarta-feira (28) é celebrado o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna. A data foi criada para alertar a sociedade sobre a importância de debater o tema e promover políticas públicas de assistência e acolhimento que garantam o bem-estar da mãe e do bebê. A mortalidade materna é considerada aquela que ocorre durante a gravidez, o parto ou até 42 dias após a mulher dar à luz. Segundo dados da OMS, cerca de 260 mil mulheres perdem a vida todos os anos em razão da gravidez ou do parto. Muitas dessas mortes são preveníveis ou tratáveis com uma boa assistência médica durante a gestação. Atendimento de alto risco no HRSM Com um ambulatório voltado para a gestação de alto risco, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) é referência na região de Saúde Sul e Entorno do DF para o cuidado na linha materno-infantil. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres atende as pacientes de alto risco e esclarece que um pré-natal bem feito garante a saúde e a segurança da mãe, o bom desenvolvimento do bebê e um encontro tranquilo dos dois durante o parto. "Estou sendo acompanhada por uma equipe muito bem-preparada e criteriosa nos detalhes. Apesar do medo, tenho mais confiança de que vai dar tudo certo", diz Tawini Pontes, que realizou 18 consultas no ambulatório de gestação de alto risco do HRSM Segundo a médica, um pré-natal de alto risco se refere ao acompanhamento que será feito de uma gestante que tem uma doença pré-existente ou que surge durante a gravidez. Isso sugere que essa seja uma gravidez de risco. Assim, há três condições para um pré-natal de risco: as mulheres com doenças crônicas prévias à gestação, aquelas que tiveram uma gestação anterior de alto risco e aquelas que identificam, no curso da gravidez, uma condição ou doença que vai oferecer risco para ela e a para o bebê. “No primeiro caso, se enquadram mulheres que sofrem de hipertensão arterial, diabetes, lúpus, doenças psiquiátricas, obesidade grave, doenças neurológicas ou cardíacas, ou infecções crônicas, como Hepatite e HIV”, informa. As pacientes com essas condições devem compartilhar com seu especialista o desejo de engravidar, antes de interromper o método anticoncepcional. Dessa forma, o médico que a acompanha, como cardiologista, neurologista, infectologista, reumatologista ou outro especialista, já deve alinhar com o obstetra, as medicações e condutas que devem ser tomadas antes da concepção e durante a gestação. Para o segundo grupo, Rafaella explica que é recomendado o acompanhamento de alto risco quando houver uma gravidez anterior com histórico de hipertensão, diabete gestacional, abortos de repetição e descolamento prévio da placenta, por exemplo. “Tudo isso deve ser observado pelo obstetra para colocar essa futura mamãe sob um olhar mais criterioso. E ainda, se no decorrer da gestação acontecer um quadro de diabetes que não existia antes, ou a descoberta da pré-eclâmpsia, bem como ter uma infecção viral ou bacteriana, o obstetra mudará o olhar para essa grávida e ela se tornará uma gestante de alto risco”, afirma. A depender dessas três classificações – e outras que possam ser diagnosticadas pelo médico no início ou no decorrer da gravidez – a avaliação pré-natal será diferente de uma avaliação normal. [LEIA_TAMBEM]A obstetra exemplifica com o caso de uma gestante diabética, que pode ter que fazer mais consultas do que uma mulher sem essa condição. De acordo com a especialista, um pré-natal normal tem uma consulta por mês, começando o mais cedo possível, até a 32ª semana. A partir daí e até a 36ª semana, uma consulta a cada 15 dias e depois, até o parto, uma consulta semanal. São mais do que as seis consultas mínimas preconizadas pelo SUS. “Condições prévias pedem consultas mais frequentes ao obstetra e, a depender da doença, o acompanhamento também do especialista. Avaliações laboratoriais e de imagem podem ser solicitadas em maior número para saber se o bebê está sofrendo com a condição da mãe”, explica. Pré-natal rigoroso Tawini Pontes faz o pré-natal desde o começo da gravidez no HRSM. Ao todo, a gestante realizou 18 consultas no ambulatório de gestação de alto risco do hospital e se sente menos apreensiva para a chegada da filha Maria Tereza. “Segura a gente nunca fica totalmente, porque tenho tido picos de pressão alta, e as taxas da diabetes estão altas, mas estou sendo acompanhada por uma equipe muito bem-preparada e criteriosa nos detalhes. Apesar do medo, tenho mais confiança de que vai dar tudo certo e minha filha nascerá bem”, relata. O parto de Tawini está marcado para ser realizado até o dia 10 de junho, com no máximo 37 semanas de gestação. A paciente fará a cirurgia de laqueadura, pois já tem três filhos com 14, 9 e 5 anos, respectivamente. A ginecologista e obstetra Rafaella Torres destaca que um pré-natal bem planejado e criterioso proporciona mais segurança para a saúde da mãe e do bebê, além de garantir maior tranquilidade para a equipe que atuará no momento do parto. “Assim que a gravidez for confirmada, a gestante deve procurar imediatamente atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Caso seja identificada uma gestação de alto risco, a paciente será encaminhada para acompanhamento em uma unidade hospitalar de referência, como HRSM”, reforça a médica. *Com informações do IgesDF
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Patrocinador máster da AgroBrasília 2025, BRB lança pacote de valor especial para produtores rurais
O BRB reafirma sua forte atuação no setor agropecuário como patrocinador master da AgroBrasília 2025, o maior evento de agronegócio do Planalto Central. A feira começou nesta terça-feira (20) e vai até o próximo sábado (24), no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (PAD-DF). O banco conta com três estandes exclusivos, equipe especializada e um pacote de valor com condições diferenciadas para atender produtores rurais de todos os portes. O BRB disponibiliza um portfólio completo de seguridade voltado ao setor agro, com seguros agrícola, pecuário, paramétrico, empresarial e para máquinas e equipamentos, além de consórcio para veículos pesados | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Presente historicamente no evento, o BRB mais uma vez amplia sua atuação estratégica no setor agrícola, reconhecendo o agronegócio como um dos pilares da economia nacional. “A AgroBrasília é um espaço essencial de negócios, troca de conhecimento e valorização do produtor rural. Participar como patrocinador máster é reafirmar nosso compromisso com o desenvolvimento do setor no DF e em todo o país”, destaca o presidente do banco, Paulo Henrique Costa. Durante a feira, os clientes terão acesso a um pacote especial que inclui financiamento de até 100% da proposta, possibilidade de utilizar os Contratos de Concessão de Uso dos Imóveis Rurais do DF (CDU e CDRU) como garantia, dispensa de projeto técnico para aquisição de máquinas e equipamentos para clientes da carteira e financiamento do prêmio do seguro rural. O BRB também disponibiliza um portfólio completo de seguridade voltado ao setor agro, com seguros agrícola, pecuário, paramétrico, empresarial e para máquinas e equipamentos, além de consórcio para veículos pesados. [LEIA_TAMBEM]Clientes que adquirirem o cartão de crédito BRB Dux durante a feira terão isenção de anuidade por três meses. Também será possível contratar seguros com até 30% de desconto e aderir aos consórcios com taxa de administração promocional de 12,9% e parcelas reduzidas em até 50%. Além disso, será possível contratar instrumentos de hedge, para proteção contra variações de preço de commodities, e aproveitar as taxas especiais para aplicações em CDB, LCI e LCA do BRB, por meio da plataforma de investimentos do banco. Os estandes do BRB estarão organizados para oferecer um atendimento especializado e segmentado. Um deles será voltado ao atendimento de produtores familiares, outro a médios e grandes produtores, com foco na carteira de crédito rural, especialmente nos produtos de investimento agrícola para aquisição de máquinas e equipamentos. O terceiro espaço estará no novo Ambiente de Inovação e Tecnologia (Aitec), uma das grandes novidades da edição 2025 da AgroBrasília. Com 1.200 m², o Aitec abrigará a Vila Startups, arenas para drones e uma programação voltada a inovações tecnológicas, sustentabilidade e temas globais como mudanças climáticas e aumento da demanda por alimentos. Durante o evento, o BRB também promove uma série de palestras exclusivas para os visitantes e clientes da feira, proporcionando uma experiência única de troca de conhecimento. A programação inclui um momento dedicado à apresentação dos diferenciais do cartão BRB Dux, voltado ao público que busca soluções financeiras premium. Outro destaque será a exposição das oportunidades oferecidas pela plataforma de investimentos do banco, com foco em estratégias de proteção e rentabilidade voltadas ao produtor rural. A AgroBrasília 2025, com o tema “Agro, oportunidade para todos”, chega à 16ª edição consolidada como um dos principais eventos do agronegócio nacional. Em 2024, a feira recebeu 175 mil visitantes, movimentou R$ 5 bilhões em negócios, contou com 592 expositores e registrou um investimento de R$ 20 milhões em infraestrutura. A expectativa deste ano é de superar esses números, ampliando ainda mais o impacto positivo sobre o setor rural do Distrito Federal e de todo o país. A entrada é gratuita. *Com informações do BRB
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GDF inaugura Centro de Referência da Mulher Brasileira em Sobradinho II e chega a cinco unidades de atendimento especializado
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou o quarto Centro de Referência da Mulher Brasileira (CRMB), nesta quinta-feira (15), em Sobradinho II. A unidade foi construída em uma área estratégica, para facilitar o acesso da população, e compõe a rede de enfrentamento à violência de gênero e promoção da autonomia feminina. Os outros três equipamentos, todos entregues neste mês, ficam no Recanto das Emas, em São Sebastião e no Sol Nascente. Agora, serão cinco equipamentos de atendimento especializado, junto à Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia. "Ter uma rede de atendimento onde a mulher consiga sair da violência é o nosso objetivo", destacou a governadora em exercício Celina Leão | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão destacou os investimentos da gestão em políticas públicas: “Queremos uma cidade onde a mulher tenha a tranquilidade de saber que há uma rede de proteção forte. Nós tínhamos 16 equipamentos e, com a inauguração desses quatro, alcançamos a marca de 30 equipamentos de proteção de gênero [na Secretaria da Mulher]. Isso é um avanço muito grande, crescemos em quase 800% nosso orçamento com programas importantíssimos como o Passe Livre para as mulheres vítimas de violência, o órfão do feminicídio [programa Acolher Eles e Elas], o auxílio aluguel. É uma luta de gênero, é uma luta que a gente precisa de ter uma conscientização, mas ter uma rede de atendimento onde a mulher consiga sair da violência é o nosso objetivo”, defendeu Celina Leão. A construção dos CRMBs é fruto de parceria entre o GDF e o Ministério da Mulher. O investimento total nas quatro unidades foi de aproximadamente R$ 8,8 milhões | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Durante o mês de maio, com a abertura de quatro novas unidades — duas na área norte e duas na área sul — ampliamos significativamente a rede de proteção e cuidado às mulheres em situação de vulnerabilidade”, observa a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “Cada centro representa um espaço seguro, acolhedor e estratégico para promover não só o enfrentamento à violência, mas também a autonomia e o protagonismo feminino. Estamos comprometidas em levar esses serviços cada vez mais perto de quem precisa.” A construção dos CRMBs é fruto de parceria entre o GDF, por meio da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), e o Ministério da Mulher. O investimento total nas quatro unidades foi de aproximadamente R$ 8,8 milhões, somando recursos federais e da contrapartida do GDF. Apenas na unidade de Sobradinho II, o aporte chega a R$ 1.796.150,82, destinado para a obra e aquisição de mobiliário. A ministra da Mulher, Márcia Lopes, destacou a importância da parceria entre os governos para proteger as mulheres. “Esta parceria do governo federal com o Governo do Distrito Federal é fundamental. Sem essa unidade, sem essa corresponsabilização, sem essa coparticipação, nós não venceremos a agenda das mulheres”, afirmou. A unidade de Sobradinho II conta com salas de atendimento, brinquedoteca com fraldário, recepção, copa, depósito, salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Queremos que as mulheres que venham para esse centro de referência se sintam protegidas e cuidadas, e, mais ainda, se sintam protagonistas de uma vida melhor, que elas se integrem na prevenção, no cuidado, no trabalho e no aprendizado permanente para que elas ajudem a construir e a desenvolver melhor Sobradinho e todas as cidades aqui do Distrito Federal”, acrescentou, em referência aos outros três centros recém-inaugurados na capital. Com 312,42 m² de área construída em um terreno de 1.353,46m², a unidade de Sobradinho II conta com salas de atendimento, brinquedoteca com fraldário, recepção, copa, depósito, salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento. O projeto foi executado conforme o padrão de tipologia III, que considera a população da região administrativa. O novo CRMB fica no endereço AE 06 COER Quadra 01 Setor Oeste, próximo de pontos de ônibus e ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Sobradinho II. A estrutura é acessível para pessoas com deficiência com rampas, corrimãos e banheiros exclusivos, garantindo o conforto e a segurança daqueles que mais precisam. Espaços de acolhimento e prevenção “Só quem sente a dor de uma agressão, seja física, emocional ou financeira, sabe o quanto é difícil sair disso sozinha. E quando esses atendimentos são oferecidos gratuitamente, para mulheres que muitas vezes não teriam condições de pagar, isso se torna um verdadeiro salvamento", diz Gleice Suzene | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Os equipamentos de proteção à mulher funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, como pontos de apoio e orientação em situação de violência, com atendimento gratuito e espontâneo. A equipe multidisciplinar é composta por psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e educadores sociais. Entre os serviços ofertados estão escutas qualificadas, análise das demandas das vítimas e encaminhamentos para apoio de órgãos parceiros, além de formação e capacitação profissional, com palestras, cursos e rodas de conversa, para auxiliar na superação de situações de vulnerabilidade e violência. [LEIA_TAMBEM] A empreendedora Gleice Suzene, 43 anos, acredita que o centro de assistência contribuirá com o desenvolvimento econômico e a autoestima das moradoras de Sobradinho II e de cidades próximas. Ela é presidente da Associação Feira D'Elas DF, que reúne cerca de 40 artesãs e manualistas, e se disponibiliza para oferecer formações no local. “Não tenho dúvidas de que muitas situações vão ser transformadas a partir desse trabalho. E a Feira D’Elas já está de portas abertas para contribuir com atividades, oficinas e com profissionais parceiros que já atuam com a gente e podem somar muito aqui também”, salienta. Para Gleice, o acolhimento e a prevenção são os pontos-chave para a mudança da sociedade. “Só quem sente a dor de uma agressão, seja física, emocional ou financeira, sabe o quanto é difícil sair disso sozinha. E quando esses atendimentos são oferecidos gratuitamente, para mulheres que muitas vezes não teriam condições de pagar, isso se torna um verdadeiro salvamento. É uma chance real de recomeçar”, complementa. “Essa Casa da Mulher Brasileira será um lugar de acesso fácil, gratuito, onde essas mulheres vão ter nas mãos as informações e o apoio de que precisam. E, com isso, suas decisões vão mudar, suas vidas vão mudar.” Além dos novos CRMBs, o DF conta com a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, inaugurada em 2021 por este GDF. O espaço funciona 24 horas e promove bem-estar e acolhimento às pessoas em situações de violência. O local dispõe de alojamento, oferecido por até 48h – às vítimas e suas filhas, de qualquer idade, e filhos de até 12 anos, com 14 camas, cozinha, uma sala de televisão, brinquedoteca, salas para oficinas e cursos, laboratório de informática com computadores e acesso à internet e auditório.
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GDF inaugura segundo Centro de Referência da Mulher Brasileira e chega a três unidades de atendimento especializado
O Distrito Federal agora conta mais um espaço de acolhimento, capacitação profissional e enfrentamento à violência contra a mulher. Na manhã desta sexta-feira (9) foi inaugurado o Centro de Referência da Mulher Brasileira em São Sebastião. Essa é a segunda unidade deste formato – que conta com outra no Recanto das Emas – e a terceira em atendimento especializado junto à Casa da Mulher Brasileira em Ceilândia. Governador Ibaneis Rocha assinou, nesta sexta (9), decreto que cria o Passe Livre: Transporte por Elas, que beneficia mulheres em situação de violência | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Queria agradecer aos nossos deputados que colocaram emendas para que a gente pudesse fazer essa obra que foi complementada com o recurso do Distrito Federal”, destacou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O espaço é fruto de um investimento de R$ 1,8 milhão do Governo do Distrito Federal (GDF) proveniente de um recurso de aproximadamente R$ 8,8 milhões para a construção de quatro centros de referência, sendo R$ 4,9 milhões de emendas parlamentares federais. Durante a solenidade, o chefe do Executivo assinou o decreto que cria o Passe Livre: Transporte por Elas, que isenta temporariamente o pagamento de tarifas no transporte público a mulheres em situação de violência. A medida havia sido anunciada na última terça-feira (6). “Estamos cumprindo aquilo que eu falei na inauguração do nosso Centro de Referência da Mulher Brasileira do Recanto das Emas. Estou assinando o decreto criando o Passe Livre de transporte público para as mulheres que estiverem em situação de violência”, afirmou. O chefe do Executivo ressaltou a importância das duas ações para as mulheres em vulnerabilidade. “(São ações) que vão abrir oportunidades para as mulheres que estão em situação de violência, para que possamos apresentar todos os benefícios que já entregamos pela nossa Secretaria da Mulher. É dia de festa também porque assinamos o decreto para que as mulheres em situação de violência possam andar nos ônibus gratuitamente, tendo assim acesso ao serviço da secretaria, podendo procurar o Poder Judiciário para fazer as suas audiências”, declarou. “Quero agradecer ao nosso governador Ibaneis, que sempre apoia a defesa e o cuidado com as mulheres. Essa é mais uma iniciativa para protegê-las nos momentos mais difíceis, uma das prioridades da nossa gestão”, acrescentou a vice-governadora Celina Leão. Espaço de acolhimento O Centro funcionará também como local de formação e capacitação profissional para as mulheres e direcionamento ao mercado de trabalho por meio de cursos e oficinas profissionalizantes | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília No centro, localizado na Área Especial 11 de São Sebastião, as mulheres terão acesso a atendimentos psicossociais por meio de uma equipe multidisciplinar formada por agentes sociais, psicólogos, pedagogos e educadores sociais. Entre os serviços ofertados no equipamento público estão escutas qualificadas, análise das demandas das vítimas e encaminhamentos para apoio de órgãos parceiros. Para além de um centro de acolhimento, a unidade também é um local de formação e capacitação profissional para as mulheres e direcionamento ao mercado de trabalho por meio de cursos e oficinas profissionalizantes. Por lá, a assistência é de forma espontânea e gratuita. Para a artesã Patrícia Andrade, 36, o novo espaço é uma conquista para a comunidade. Moradora de São Sebastião, ela faz parte do grupo Enlace das Arteiras, que promove oficinas de artesanato para mulheres em situação de vulnerabilidade social. Com o trabalho, Patrícia tem contato com diversas realidades que podem ser transformadas a partir do apoio com o novo centro entregue por este GDF. “Muitas precisam de ajuda e não sabem onde recorrer, ou mesmo o que fazer em situações de violência. Essa nova estrutura dará um norte, vamos poder encaminhar para lá as mulheres que aparecem no nosso projeto. Vai ser uma maravilha, todas ficaram muito felizes e interessadas”, afirmou a artesã. Suporte às vítimas Decreto que cria passe livre a mulheres vítimas de violência e seus dependentes visa facilitar o acesso aos equipamentos públicos de atendimento especializado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Batizado de Passe Livre: Transporte por elas, o decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha cria a isenção temporária de pagamento de tarifas no transporte público para mulheres vítimas de violência e seus dependentes. A medida tem como objetivo facilitar o acesso aos serviços da Secretaria da Mulher (SMDF) e aos espaços de atendimento especializado, especialmente em momentos de vulnerabilidade. Para garantir a efetivação da gratuidade, caberá à Secretaria da Mulher apresentar à Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) e ao Agente Operador do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) o cadastro da mulher em situação de violência e seus dependentes que necessitem do benefício. Consideram-se dependentes os filhos menores de 18 anos e maiores até 24 anos que comprovarem estar devidamente matriculados e frequentando instituição de ensino superior ou técnica, pública ou privada. A gratuidade será custeada integralmente pelo Distrito Federal, por meio da Secretaria de Economia do Distrito Federal, que destinará recursos específicos para tal finalidade. A previsão é que o decreto seja publicado em breve no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). “É importante que o passe livre esteja disponível o mais breve possível para atender as mulheres em situação de violência e seus dependentes. Agora, com a publicação do decreto do governador Ibaneis Rocha, a Semob atuará em conjunto com a Secretaria da Mulher para regulamentar, com brevidade, como se dará o acesso das mulheres que forem cadastradas para receber o benefício”, pontuou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Centros de referência Com a inauguração em São Sebastião, o DF passa a contar com dois centros de Referência da Mulher Brasileira; duas outras unidades estão sendo construídas em Sobradinho II e no Sol Nascente | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Distrito Federal está entre as unidades da Federação que passam a contar com os centros de referência da Mulher Brasileira. O primeiro espaço foi inaugurado no Recanto das Emas e o segundo em São Sebastião. Sobradinho II e Sol Nascente são as outras regiões em que os centros estão sendo construídos. [LEIA_TAMBEM]Em formato padrão, todas as edificações têm 312,42 m² de espaço em lotes de 865,66 m² e pertencem à tipologia III, definida de acordo com o número de habitantes das cidades. As estruturas contam com recepção, depósito, copa, duas salas para atendimentos psicossociais, brinquedoteca com fraldário, três salas administrativas, espaço de convivência interno e externo com paisagismo e estacionamento. Além disso, os centros estão localizados em áreas de fácil acesso, próximas ao transporte público e adaptadas para receber pessoas com deficiência, com funcionamento das 9h às 18h. O investimento total é de aproximadamente R$ 8,8 milhões, sendo R$ 4,9 milhões provenientes de emendas parlamentares federais. O projeto é fruto de parceria entre o Ministério da Mulher e a Secretaria da Mulher do Distrito Federal. As obras são acompanhadas e fiscalizadas pela SMDF, em parceria com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). O Distrito Federal já conta com a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia. Com funcionamento 24 horas, o espaço promove bem-estar e acolhimento às pessoas em situações de violência. O local também dispõe de alojamento, oferecido por até 48h – às vítimas e suas filhas, de qualquer idade, e filhos de até 12 anos. A unidade de Ceilândia tem 14 camas, cozinha, uma sala de televisão e uma brinquedoteca para as crianças e adolescentes que acompanham as mulheres atendidas. Além disso, há salas para oficinas e cursos, laboratório de informática com computadores e acesso à internet e auditório.
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Pioneiro no Brasil, Hfaus já atendeu mais de 2,5 mil animais silvestres no DF
Desde a inauguração, em março de 2024, o Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) já acolheu e tratou 2.511 animais silvestres. A unidade, vinculada ao Instituto Brasília Ambiental e gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é a primeira do país a oferecer um atendimento integrado e especializado com objetivo claro de devolver os bichos à natureza após o tratamento. Entre os pacientes, 1.554 são aves, 882 mamíferos e 75 répteis. “Cada animal que chega aqui passa por uma avaliação completa. Temos exames laboratoriais, ultrassonografia, raio-X e até tomografia. Tudo para garantir a melhor reabilitação possível”, destaca o biólogo Thiago Marques de Lima, coordenador do hospital. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies. O espaço é dividido por grupos (mamíferos, répteis e aves) e conta com alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais. O Hfaus é resultado de uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada, com forte atuação conjunta de órgãos como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF). Em caso de avistamento ou resgate de animal silvestre, a orientação é nunca intervir diretamente. O ideal é acionar os órgãos ambientais pelo 190 (BPMA) ou 193 (CBMDF). A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies Casos marcantes Um dos animais recém-atendidos pelo hospital foi um tamanduá-bandeira resgatado no último sábado (3), em Sobradinho, pelo BPMA. O bichinho apresentava escoriações na cauda, pata e parte traseira, e a suspeita é que ele tenha sido atacado por cães, após entrar em uma residência na região. [LEIA_TAMBEM]Nas últimas semanas, o hospital recebeu outros casos que também chamam a atenção, como o de um lobo-guará resgatado em Padre Bernardo (GO) com suspeita de atropelamento. Após exames, foi constatado que ele provavelmente foi vítima de uma armadilha, com uma grave lesão na pata e hemorragia interna. “Ele chegou com um quadro de magreza severa, mas vem respondendo bem à cirurgia e ao acompanhamento clínico”, relata Thiago. Outro paciente recente é um cachorro-do-mato, atendido após ser atropelado e diagnosticado com parasitas intestinais. O animal passou por vermifugação, tratamento dentário e está em processo final de recuperação. Já um tamanduá-bandeira, resgatado em junho de 2024 no Park Way após ser atacado por cães, foi um dos primeiros casos da unidade. O animal quase teve a cauda amputada, mas sobreviveu após várias cirurgias. Depois de receber alta do hospital no fim de março, passou a ser acompanhado pelo Cetas, parceiro do Hfaus, para avaliação comportamental – etapa essencial antes da reintrodução à natureza.
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GDF Mais Perto do Cidadão chega pela primeira vez ao Pôr do Sol com valorização da moda e da cultura
O programa GDF Mais Perto do Cidadão, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), alcança sua 50ª edição com uma grande celebração nesta sexta-feira (25) e sábado (26), na região do Pôr do Sol. O marco será comemorado com uma programação especial que inclui atrações culturais, serviços públicos, ações sociais e iniciativas de valorização da cultura e da economia local. Um dos destaques da sexta-feira será o desfile da grife Raízes do Sol, das 9h às 10h. O projeto é fruto de uma iniciativa da instituição Fehsolna, que durante a pandemia promoveu oficinas de corte e costura com foco no desenvolvimento social, inclusão e empreendedorismo entre famílias da região. Dez modelos locais apresentarão peças produzidas com materiais reutilizados, como jeans e plásticos, numa proposta que une moda, sustentabilidade e identidade comunitária. Durante toda a programação, a comunidade terá acesso a serviços do Na Hora, da Polícia Civil e de outros órgãos do GDF | Fotos: Divulgação/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de levar o programa para mais perto das comunidades. “Chegar a 50ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão é uma conquista coletiva. Já beneficiamos mais de 300 mil pessoas com serviços essenciais, orientação e acolhimento. Estar no Pôr do Sol com uma programação tão representativa é uma forma de reconhecer e valorizar cada território que nos recebeu ao longo dessa jornada.” Além do desfile, o evento no Pôr do Sol contará com atrações culturais de artistas locais como a cantora de rap gospel Débora Alencar, o Mc Erickducorte, do grupo de rap No Alvo, do poeta N’Santos, do cantor sertanejo Elson Santos, entre outros. As apresentações ocorrerão durante toda a programação de sexta e sábado. Atendimento especializado para pessoas com deficiência Uma novidade desta edição é um espaço exclusivo para pessoas com deficiência. Neste local, serão disponibilizados servidores especializados da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) para orientar sobre como proceder no cadastro da Carteira PcD, do Passe Livre DF, do Passe Livre Interestadual, de como adquirir órtese e prótese e de benefícios sociais e o DF Acessível. Além do desfile, o evento no Pôr do Sol contará com atrações culturais de artistas locais Brechó Solidário e capacitação para mulheres No sábado, das 9h às 12h, acontece mais uma edição do Brechó Solidário Compartilha Amor, iniciativa da Sejus que oferece gratuitamente roupas, calçados e acessórios arrecadados ao longo do ano nos pontos de coleta distribuídos por todo o DF em vários estabelecimentos privados parceiros da pasta. Cada participante poderá escolher até cinco itens, em uma ação que une solidariedade e sustentabilidade. Outra atração é o curso Protagonista da Casa, voltado para diaristas, empregadas domésticas e donas de casa interessadas em aperfeiçoar suas técnicas e aumentar a renda. Com duração de duas horas, a capacitação oferece dicas práticas de organização e limpeza, além de material impresso e certificado de participação. O curso ocorrerá na sexta-feira, das 14h às 16h, com inscrições feitas no local. Saúde e bem-estar: cuidado com os olhos e com o futuro Pessoas idosas da região também serão atendidos por meio do projeto Um Novo Olhar para a Melhor Idade, que oferecerá exames oftalmológicos completos e doação gratuita de óculos. A ação, em parceria com a ONG Renovatio, espera beneficiar 3.500 idosos nos próximos meses. Casamento Comunitário: inscrições abertas Casais interessados em oficializar a união poderão se inscrever para o programa Casamento Comunitário, que prevê mais três edições até o fim do ano. A próxima cerimônia será no dia 29 de junho, com previsão de beneficiar 400 casais. Curso gratuito para gestantes A programação inclui ainda a 10ª edição do curso Nasce uma Estrela, voltado para gestantes e mães de recém-nascidos. A capacitação oferece orientações sobre cuidados com o bebê, amamentação, alívio de cólicas e bem-estar no pós-parto. O curso já beneficiou mais de 900 mulheres em cidades como São Sebastião, Paranoá, Ceilândia, Sobradinho, Planaltina, Brazlândia e Gama. No Pôr do Sol, a expectativa é atender 100 novas participantes. Cidadania, cultura e serviços essenciais Durante toda a programação, a comunidade terá acesso a serviços do Na Hora, da Polícia Civil e de outros órgãos do GDF. Haverá também vacinação de pets, espaço infantil, serviços de beleza e o estande do programa Direito Delas, com foco na prevenção da violência contra a mulher. 50ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão Local: SHPS EQ 500/700 – AE (ao lado do CEF 32) – Pôr do Sol Datas: Sexta-feira (25), das 9h às 16h | Sábado (26), das 9h às 12h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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