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atendimento psiquiátrico

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UPA do Núcleo Bandeirante será adaptada para atendimento a pacientes com transtornos psiquiátricos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) iniciou neste mês as obras de reforma da Sala Amarela da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Núcleo Bandeirante. O espaço está sendo adaptado para oferecer atendimento mais adequado a pacientes em situação de vulnerabilidade psíquica, devido ao aumento significativo da demanda por atendimentos em saúde mental na unidade. Durante o período da obra, a UPA estará temporariamente com 10 leitos a menos, o que pode limitar a admissão de novos pacientes, especialmente os classificados como casos de risco moderado a elevado. A UPA do Núcleo Bandeirante tem uma média de 8.383 atendimentos mensais | Foto: Alberto Ruy/IgesDF A unidade tem mantido uma média de 8.383 atendimentos mensais em clínica médica, pediatria e, cada vez mais, em áreas como psiquiatria, cardiologia e neurologia. Recomendações à população • Pacientes com casos menos graves (classificados como verde ou azul na triagem de risco) devem, preferencialmente, buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) • Para casos urgentes, a recomendação é procurar, conforme a gravidade e a localização, as UPAs de Vicente Pires, Samambaia, Riacho Fundo II ou Recanto das Emas. *Com informações do IgesDF

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UnDF lança auxílio-saúde mental para estudantes de graduação

Estudantes de graduação da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) e de suas escolas vinculadas já podem se inscrever no edital de concessão de auxílios estudantis 2024/2025. A novidade, dessa vez, é a oferta do auxílio-saúde mental. Serão disponibilizadas 50 vagas para receber o benefício de R$ 450. O valor poderá ser utilizado para custear despesas de atendimento psicológico, psiquiátrico ou aquisição de medicamentos, durante 12 meses, incluídos os períodos como recesso universitário e férias. O prazo de inscrição segue aberto até 9 de agosto. A novidade foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de hoje. Para participar da seleção para o auxílio-saúde mental, o candidato deve possuir renda mensal bruta familiar per capita correspondente a, no máximo, 1,5 salários-mínimos, o que corresponde a R$ 2.118 | Foto: Divulgação/UnDF Ao considerar o contexto de adoecimento mental entre universitários de todo o Brasil, bem como após avaliar índices e dados nacionais/regionais, a UnDF ofertará o auxílio-saúde mental associado ao tripé de permanência “alimentação, moradia e transporte”, como mais uma importante ação para contribuir com a redução dos índices de evasão estudantil no ensino superior nacional. No Brasil, segundo o INEP, os dados sobre a evasão atingem a casa dos 54%. Na UnDF, após análise de dados da Secretaria Acadêmica, constatou-se que esta taxa está na casa dos 10%, no primeiro ano de funcionamento da Instituição, ficando, portanto, 40% abaixo do índice nacional. “Não basta somente abrir vagas de educação superior, é preciso cuidar para que os estudantes tenham condições de concluírem seus cursos e de se sentirem aptos à vida profissional. As políticas de inclusão e acessibilidade são essenciais para resguardar a permanência estudantil universitária” Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF “Este edital inaugura o auxílio-saúde mental como mais uma ferramenta imprescindível para a promoção da UnDF como um espaço solidário, inclusivo, de qualificação do desempenho acadêmico dos mais vulneráveis, de cuidado com a saúde mental e emocional de sua comunidade acadêmica. Destaco que não basta somente abrir vagas de educação superior, é preciso cuidar para que os estudantes tenham condições de concluírem seus cursos e de se sentirem aptos à vida profissional. As políticas de inclusão e acessibilidade são essenciais para resguardar a permanência estudantil universitária e ações nesta direção estão previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UnDF”, destaca Simone Benck, reitora pro tempore da UnDF. De acordo com o edital, a inscrição será realizada exclusivamente por via eletrônica por meio de link do Sistema Solis. No ato da inscrição, o estudante-candidato deverá inserir no link específico, na plataforma Solis, a documentação listada no regulamento. Para participar da seleção, o candidato deve possuir renda mensal bruta familiar per capita correspondente a, no máximo, 1,5 salários-mínimos, o que corresponde a R$ 2.118. Rafael de Mesquita Ferreira Freitas, diretor de Assistência Estudantil e Humanização da UnDF, explica que os auxílios estudantis têm a importante função de aproximar as possibilidades que estudantes sócio vulneráveis têm para concluir seus cursos. “Temos verificado que a concessão de auxílios tem, progressivamente, aprimorado a permanência dos estudantes na universidade. Pretendemos continuar ampliando essa atuação”, reforça Freitas. Sobre os auxílios estudantis A concessão de auxílios integra a Política de Assistência Estudantil (PAE) da UnDF. A PAE consiste em um conjunto de programas, projetos e ações orientados à democratização do acesso, permanência e ao êxito de estudantes na educação superior pública e de qualidade. “Temos verificado que a concessão de auxílios tem, progressivamente, aprimorado a permanência dos estudantes na universidade. Pretendemos continuar ampliando essa atuação” Rafael de Mesquita Ferreira Freitas, diretor de Assistência Estudantil e Humanização da UnDF O auxílio-saúde mental, ofertado neste edital 2024/2025, disponibiliza recursos financeiros para contribuir com o custeio de tratamento psicológico e ou psiquiátrico e ou aquisição de medicamentos necessários ao tratamento dos estudantes. “Já há alguns anos vem crescendo o número de pesquisas mostrando que a saúde mental dos universitários é afetada de formas específicas em relação à população em geral. Em um momento de reconstrução da ciência brasileira, pretendemos também prover programas e oportunidades para criarmos um ambiente no qual as expectativas e os sonhos dos estudantes sejam cultivados com igualdade de oportunidades, inclusão social e responsabilidade com a comunidade”, ressaltou Rafael de Mesquita Ferreira Freitas, diretor de Assistência Estudantil e Humanização da UnDF, sobre a importância da oferta deste novo auxílio aos estudantes. O auxílio-permanência é destinado à moradia, à alimentação e aos gastos básicos dos estudantes. O valor mensal a ser repassado é de R$ 660 pelo prazo de 12 meses. Para este auxílio foram disponibilizadas 250 vagas. O auxílio-transporte tem a finalidade de oferecer apoio financeiro no valor de R$ 400 para o pagamento de passagens rodoviárias aos estudantes de baixa renda moradores do entorno do Distrito Federal, que não possuem acesso ao programa Passe Livre da Secretaria de Mobilidade do GDF. O auxílio destina-se ao deslocamento diário entre a residência do estudante e o campus universitário e será pago mensalmente. Nos meses de férias e em dias de recessos estabelecidos no calendário acadêmico o valor será pago proporcionalmente. Para este auxílio foram destinadas 25 vagas. O auxílio-creche é destinado aos estudantes que possuem a guarda ou são responsáveis legais de criança que ainda não tenha sido contemplada com vaga na rede pública de ensino (creche e pré-escola) do DF ou da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). O auxílio, no valor de R$ 485, será pago mensalmente e terá duração máxima de 12 meses, incluindo os períodos relativos às férias e recessos legais. Foram disponibilizadas oito vagas para este auxílio. Histórico dos benefícios concedidos No primeiro edital de concessão de auxílios estudantis da UnDF, lançado em 2023, foram contemplados 112 estudantes, sendo 108 auxílios-permanência, no valor de R$ 660; 14 auxílios-transporte, no valor de R$ 300; e, três auxílios-creche, no valor de R$ 485. Alguns estudantes receberam os benefícios de forma cumulativa. Além da concessão de auxílio financeiro, a PAE prevê a oferta de bolsas e de incentivos como, por exemplo, a bolsa de iniciação científica, lançada pela UnDF no mês de fevereiro deste ano, que concedeu 30 bolsas no valor de R$ 700. *Com informações da UnDF  

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Setembro Amarelo propõe reflexões sobre saúde mental

[Olho texto=”“Sentimentos bons e ruins são normais. Quando começam a interferir nas atividades do dia a dia, é hora de procurar ajuda” ” assinatura=”Ana Luísa Lamounier Costa, referência técnica distrital (RTD) em psiquiatria” esquerda_direita_centro=”direita”] Saber a hora de pedir ajuda em caso de sofrimento mental é um passo importante para encontrar alívio e, dependendo da situação, até salvar vidas. Não saber lidar com a adversidade nada tem a ver com fraqueza, falha de caráter ou força de vontade. É esse o tom da campanha Setembro Amarelo deste ano. Segundo a Diretoria de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), a pandemia de covid-19 foi um fator preponderante na procura por atendimento psicológico. No ano passado, foram registrados 215.362 procedimentos de atenção psicossocial classificados como ambulatoriais, atendimentos individuais, oficinas terapêuticas e acolhimento de pacientes. Nos seis primeiros meses deste ano, já foram 130.446 atendimentos – praticamente o mesmo número registrado ao longo de 2021, que somou 135.761. Rede de Saúde Mental atua em frente ampla, oferecendo terapia coletiva e atividades multidisciplinares | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O assunto de saúde mental é amplo e começa na promoção de hábitos que ajudam a manter o bem-estar, como a prática de exercícios físicos, a alimentação saudável e o respeito ao sofrimento diante de momentos difíceis da vida comuns a todas as pessoas, como luto, perdas e mudanças. “Sentimentos bons e ruins são normais”, pontua a psiquiatra Ana Luísa Lamounier Costa, referência técnica distrital (RTD) na área. “Quando eles começam a interferir nas atividades do dia a dia, é hora de procurar ajuda”. Ela aponta ainda fatores genéticos, do desenvolvimento, familiares e sociais capazes de aumentar o risco de depressão e outros transtornos mentais, abrangendo desde reações agudas ao estresse até outros episódios mais sensíveis, como esquizofrenia e psicose. Onde procurar ajuda? São várias as portas de entrada para a Rede de Atenção Psicossocial no DF. Abertas à consulta de quem enfrenta sintomas considerados leves a moderados, as 175 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem atendimento de equipe multidisciplinar e participação em atividades coletivas, como yoga e terapia comunitária.  [Olho texto=”Para casos extremos, o Samu pode ser acionado, bem como a emergência psiquiátrica do HSVP e do HBDF ” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Casos moderados a graves, inclusive para situações de uso e abuso de substâncias químicas, são encaminhados a uma das 18 unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Todos possuem serviços de porta aberta, isto é, atendem quem chegar. Entre essas unidades, destacam-se os sete Caps AD, especializados em casos de uso e abuso de álcool e de outras drogas, e os quatro Capsi, voltados a crianças e adolescentes. Em situações mais graves, como surtos e violência contra outras pessoas ou contra si mesmo, as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o Hospital de Base (HBDF) e os hospitais regionais fazem o acolhimento dos pacientes. Em casos extremos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ser acionado, ou é possível buscar diretamente a emergência psiquiátrica no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) ou no HBDF. O detalhamento da Rede de Atenção Psicossocial está disponível no site da SES. Além das UBSs, Caps e emergências, existem ainda serviços ambulatoriais em policlínicas, unidades hospitalares, no Centro de Orientação Médico-Psicopedagógica (Compp), para crianças de até 11 anos, e no Adolescentro, para o público de 12 a 17 anos. Atendimento integrado Servidores da SES destacam que a Rede de Atenção Psicossocial possui equipes multiprofissionais e permite a integração com outros serviços. A psicóloga Paula Giraldelle, da Policlínica de Samambaia, lembra que, às vezes, até situações inicialmente identificadas como de saúde mental são encaminhadas para outro tipo de atendimento. “Muitas crianças que chegam com suspeita de déficit de atenção sofrem de dificuldade respiratória, então encaminhamos para avaliação do otorrinolaringologista – e acontece de não ser déficit de atenção, mas um mau sono provocado por dificuldade de respiração”, exemplifica. O inverso também ocorre. Nas UPAs e nos hospitais, os profissionais são qualificados para identificar situações em que o paciente acredita estar com problemas cardíacos, por exemplo, mas não há indicativos de causas físicas.  “Na crise de pânico, é muito comum o usuário ter certeza de que vai morrer, mas todos os parâmetros indicam que não é um quadro orgânico”, sinaliza o psicólogo Iuri Luz, do Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Nesses casos, os profissionais acolhem o paciente e, após a estabilização, abordam sobre o encaminhamento para a Rede de Atenção Psicossocial. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso ao atendimento especializado, com equipes multiprofissionais de saúde formadas por psicólogos, assistente sociais, terapeutas ocupacionais, médicos psiquiatras e profissionais da enfermagem, proporciona uma atenção integral que atua em todas as necessidades do usuário, possibilitando a melhora do quadro e o processo de reabilitação social. Há ainda 18 unidades do Centro de Especialidade para Atenção às Pessoas em Situação de Violência Sexual, Familiar e Doméstica (Cepav), onde mulheres são atendidas por equipes multidisciplinares. Expansão Frente ao aumento da procura pelo serviço,  a diretora de Serviços de Saúde Mental da SES, Fernanda Falcomer, lembra que há investimento constante na recomposição das equipes da Rede de Saúde Mental. “Essa é nossa prioridade”, afirma. Atualmente, são 316 psicólogos e 100 psiquiatras na ativa, além dos profissionais de outras carreiras. As unidades também foram beneficiadas com serviços de restauração, a partir dos contratos de manutenção predial firmados em 2022. “Além disso, está prevista a construção de cinco novas unidades de Caps que vão ampliar a capacidade de atendimento e a cobertura da Rede de Saúde Mental do DF”, anuncia Fernanda. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Samu oferece atendimento qualificado para pacientes psiquiátricos

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu) é responsável por prestar atendimento pré-hospitalar (APH) nos casos de emergências clínicas e traumáticas. Além de atender os chamados e fazer o resgate e a transferência para hospitais, o Samu ainda possui o Serviço de Saúde Mental, que funciona de maneira ininterrupta. Esse serviço presta assistência psicossocial, tanto de forma direta pré-hospitalar ao paciente na rua ou em domicílio quanto na Central de Regulação. Serviço atende alta demanda em todo o Distrito Federal | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Já no Núcleo de Educação em Urgências, a experiência do Samu pode ser multiplicada para todos os colaboradores. De agosto a dezembro de 2021, o Samu promoveu, em conjunto com o Ministério da Saúde, uma capacitação para atendimentos de saúde mental para outros serviços. Foram três turmas com 100 profissionais capacitados de outros serviços de atendimento móvel de todo o Brasil. “Os casos de saúde mental são atendidos por todas as viaturas de atendimento pré-hospitalar do Samu, incluindo o Corpo de Bombeiros, uma vez que acontecem em todo o território e de forma imprevisível, como é característico de situações de urgência. Por isso, a importância fundamental de investirmos em capacitação”, explica o diretor do Samu, Victor Queiroz Arimatea. [Olho texto=”“A regulação de saúde mental é um trabalho brilhante, não é somente um atendimento pré-hospitalar. O que é bom e está dando certo deve ser ampliado” ” assinatura=” – Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Encaminhamento “Às vezes, temos pacientes com depressão ou algum transtorno psíquico, em surto, ou querendo tirar a própria vida; e o médico regulador, que faz o primeiro atendimento, percebe que é um paciente psiquiátrico, repassa a chamada para a baia da saúde mental, que acolhe esse paciente, e depois faz o acionamento de uma viatura para fazer o transporte até um hospital”, relata o gerente da Central de Regulação de Urgências, Walter Schroff. Os serviços prestados de forma especializada abrangem a assistência psicossocial exercida por meio da viatura – Unidade de Suporte Avançado (USA) – e na estação de atendimento psicossocial, situada na Central de Regulação de Urgências. Atualmente, o Serviço de Saúde Mental do Samu é executado por uma equipe multidisciplinar composta por condutor socorrista, psiquiatra, assistente social ou psicólogo e enfermeiro. Também faz parte desse serviço uma equipe que atua nos atendimentos telefônicos e se integra à atividade da Central de Regulação de Urgências. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em visita à Central de Regulação do Samu – 192, o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, ressaltou a importância de expandir o atendimento em saúde mental, modelo a ser adotado em todo o Brasil: “A regulação de saúde mental é um trabalho brilhante, não é somente um atendimento pré-hospitalar. O que é bom e está dando certo deve ser ampliado”. Atualmente, o Samu 192 acolhe uma alta demanda em todo o Distrito Federal, com cerca de 7 mil chamados ao ano. O acionamento começa sempre pela Central de Regulação, por meio do telefone 192. *Com informações da Secretaria de Saúde

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