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Itapoã recebe mais de 7 mil pessoas na 61ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão

O Itapoã recebeu, nesta sexta (3) e sábado (4), a 61ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão, programa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) que já ultrapassou a marca de 500 mil atendimentos desde fevereiro de 2023. Nesta edição, realizada na Praça dos Direitos do Itapoã, localizada no Condomínio Del Lago II, mais de 7 mil pessoas aproveitaram os dois dias de serviços públicos gratuitos, atividades culturais, oficinas, ações de cidadania e cuidados com a saúde e o bem-estar. Um dos destaques da programação foi a final do campeonato de futebol society infantil e juvenil, realizada na manhã deste sábado. A competição mobilizou ao longo da semana mais de 200 jovens atletas em cinco categorias: Sub-8, Sub-12, Sub-15, Sub-17 e Sub-Misto. Além dos alunos da Praça dos Direitos, participaram estudantes do CEF Dra. Zilda Arns e da Escola Classe 02, ambas do Itapoã. Um dos destaques da programação foi a final do campeonato de futebol society infantil e juvenil, realizada na manhã deste sábado | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Os campeões receberam medalhas e troféus das mãos da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, que destacou o papel transformador da iniciativa. “O GDF Mais Perto do Cidadão leva os serviços públicos para mais perto das pessoas, mas também promove momentos de convivência, aprendizado e valorização da comunidade. Já atendemos mais de meio milhão de cidadãos, e cada edição reafirma nosso compromisso com quem mais precisa”, afirmou a secretária. Serviços, cuidado e bem-estar Enquanto os filhos participavam das finais de futebol, muitas famílias aproveitaram os serviços oferecidos na Praça. A dona de casa Cleide Freitas, 43 anos, levou o filho Lucas, de 13, para jogar e também levou a cachorrinha Meg para vacinar e cadastrar para castração. “Aproveitei o dia todo. Meu filho participou do campeonato, consegui vacinar minha cachorrinha e ainda levei meu marido para cortar o cabelo de graça. Foi uma ação completa”, contou Cleide, elogiando o atendimento. Na 19ª edição do curso Nasce uma Estrela, um recorde de público: mais de 200 gestantes e familiares participaram da capacitação sobre gestação, parto e primeiros cuidados com o bebê A Meg também foi uma das 200 cadelas, cachorros, gatas e gatos cadastrados para castração durante os dois dias de evento, por meio de uma parceria com a Secretaria de Proteção Animal (Sepan), que montou um trailer para os serviços de saúde e vacinação de pets. O marido de Cleide, Carlos Eduardo Freitas, também aproveitou o dia para cuidar do visual com os barbeiros do programa Voluntários em Ação, da própria Sejus-DF. Oficinas, juventude e cultura local O público ainda pôde participar de oficinas e atividades culturais. Na manhã de sábado, ocorreram as oficinas de karatê, com a ONG Resgate da Vida, e de grafite, com mentoria do artista Gilmar Satão. O estudante Daniel de Araújo, 17 anos, que participou também da Batalha de Rimas na sexta-feira, destacou a importância das atividades para os jovens da cidade. “O grafite é uma forma de mostrar o que a gente sente e vive aqui. Aprendi técnicas novas e quero seguir usando a arte como uma forma de expressão”, disse. Na sexta (3), a programação incluiu a tradicional Batalha de Rimas, ação de escuta e valorização da juventude periférica, consolidada como ferramenta de prevenção ao uso de drogas. Outra atividade que mobilizou o público foi a 19ª edição do curso Nasce uma Estrela, com recorde de público: mais de 200 gestantes e familiares participaram da capacitação sobre gestação, parto e primeiros cuidados com o bebê. O curso contou com a presença do Dr. Ricardo Fonseca, conhecido como “super pediatra”, além de doulas, técnicos de enfermagem e bombeiros militares. As participantes receberam bolsas com roupas, mantas e itens essenciais para o bebê, confeccionadas por pessoas privadas de liberdade capacitadas em corte e costura pela Funap-DF. Serviços e cidadania em um só lugar Durante os dois dias, o público teve acesso a atendimentos do Na Hora e da Polícia Civil, orientações jurídicas, oficinas culturais, serviços de beleza e atividades infantis. A auxiliar administrativa Jenifer Manuela de Oliveira, 30 anos, mãe da pequena Heloá, de 8, destacou o quanto o programa facilita a vida da população. “A gente não tem como se deslocar para longe, e aqui conseguimos resolver tudo perto de casa. Tirei a identidade da minha filha, atualizei o cadastro do Cras e ainda participei das atividades culturais. Foi uma grande ajuda.” As atividades culturais também animaram o público com shows de axé e sertanejo, além de apresentações teatrais do Detran-DF sobre educação no trânsito. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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UPA de Sobradinho celebra 11 anos de dedicação e cuidado à comunidade

Camila Martins dos Santos, 26 anos, acompanha a filha de 3, internada com pneumonia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho. Essa é a terceira vez que a menina recebe cuidados na pediatria, um dos serviços de referência da unidade. “Sempre recorro à rede pública quando minha filha precisa. Aqui, encontrei acolhimento e segurança. O tratamento humanizado da equipe faz toda diferença”, conta. A jovem mãe destaca ainda a atenção constante dos profissionais. “Enquanto acompanho minha filha, toda hora alguém chega para saber se estou bem, se preciso de um cobertor, se estou confortável. Esse cuidado não tem preço em lugar nenhum”, descreve. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF 11 anos de conquistas Inaugurada em 2014 e sob gestão do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) desde 2019, a UPA de Sobradinho comemora, nesta quinta-feira (11), 11 anos de serviços essenciais à população. Reconhecida como referência regional em urgência e emergência, a unidade é uma das quatro do DF que oferecem atendimento pediátrico, um dos mais procurados pelos moradores. Atendendo principalmente as regiões de Sobradinho, Sobradinho II e Fercal, a unidade garante acolhimento inicial a cerca de 200 pessoas todos os dias, desde casos simples até situações mais críticas. De janeiro a agosto de 2025, foram registrados 44.569 atendimentos em clínica médica, 11.427 em pediatria e 1.469 em odontologia. A estrutura conta com mais de 300 profissionais, entre colaboradores diretos e terceirizados, que trabalham 24 horas por dia, sete dias por semana. A enfermeira Mariana Alves Reis Mariano, que atua na unidade há seis anos, lembra do período desafiador da pandemia. “Enfrentamos grandes desafios naquela época, mas a experiência fortaleceu a equipe para lidar com diferentes casos, até os mais inusitados”, destaca. Gerente da UPA, Amilton Xavier destaca compromisso da unidade com a população Compromisso com a comunidade Para o gerente da unidade, Amilton Xavier, a UPA se tornou indispensável para a população. “Nosso compromisso é oferecer um atendimento humanizado, ágil e seguro, fortalecendo a rede de urgência e emergência do Distrito Federal”, afirma.  Ele destaca ainda a diversidade de serviços: “Além da clínica médica e da pediatria, oferecemos enfermagem, fisioterapia, nutrição, serviço social. São centenas de atendimentos diários, somados aos cuidados com os pacientes internados”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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UBSs do DF realizam mais de 2,1 milhões de atendimentos no 1º semestre de 2025

De janeiro a junho deste ano, as unidades básicas de saúde (UBSs) da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizaram mais de 2,1 milhões de atendimentos, segundo dados do Portal de Informações e Transparência da Saúde do Distrito Federal (InfoSaúde-DF). Desse total, 302,9 mil foram de saúde bucal. Para o titular da SES-DF, Juracy Lacerda, os números reforçam a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) como a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS). "O cuidado contínuo e próximo à população é uma das premissas do SUS e as UBSs oferecem esse atendimento inicial. Estamos investindo cada vez mais na melhoria dos serviços oferecidos", afirmou.  Nas UBSs, o cidadão é acolhido por uma equipe multiprofissional qualificada. O atendimento é feito por médicos de família e comunidade e enfermeiros, que acompanham a saúde dos pacientes em todas as fases da vida, com foco na integralidade do cuidado e na construção de vínculos duradouros. Unidades básicas de saúde são a porta de entrada para atendimento do SUS no Distrito Federal | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Integralidade De acordo com o coordenador da Atenção Primária à Saúde no DF, Fernando Moreira, que também é médico de família e comunidade, o modelo adotado permite um acompanhamento mais eficaz e preventivo. “Cuidar de uma população que envelhece exige proximidade e vínculo. A maioria dos problemas de saúde está relacionado ao modo de vida, às condições de moradia, trabalho e relações sociais. E tudo isso se acompanha melhor quando se está por perto”, destaca. As 181 UBSs da Secretaria de Saúde atuam na prevenção e no tratamento dos problemas de saúde mais frequentes, enquanto os hospitais lidam com casos de maior complexidade e urgência. Cada UBS é formada por Equipes de Saúde da Família (eSF), compostas por médicos de família, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além das Equipes de Saúde Bucal (eSB), com dentistas e técnicos. O cuidado é ampliado com o apoio das equipes multiprofissionais (eMulti), que contam com psicólogos, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais. O médico de família é o primeiro contato do cidadão com a rede pública e atua também na coordenação do cuidado, orientando e encaminhando para outros níveis de atenção, como hospitais e ambulatórios especializados, quando necessário “O objetivo da Atenção Primária é justamente promover saúde antes que os problemas se agravem. Por isso, as UBSs desenvolvem ações de prevenção de doenças, promoção da saúde, acompanhamento de condições crônicas como hipertensão e diabetes, além de serviços em saúde da mulher, bucal, vacinação, entre outros”, explica Moreira. Serviço As UBSs estão presentes em todas as regiões do Distrito Federal, facilitando o acesso da população ao atendimento de saúde de forma ágil, acolhedora e resolutiva. São espaços pensados para acompanhar as pessoas ao longo da vida, promovendo saúde e prevenindo doenças com base na realidade local. Confira aqui a sua unidade básica de saúde de referência. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Projeto Quarta do Cidadão realiza 553 atendimentos em sua 5ª edição

A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) realizou 553 atendimentos na quinta edição do projeto Quarta do Cidadão. A ação ocorreu na quarta-feira (19), das 9h às 16h, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. A iniciativa ocorre sempre na terceira quarta-feira do mês e tem o intuito de assegurar o acesso à Justiça e auxiliar no reconhecimento de direitos fundamentais, ofertando serviços a homens em situação de vulnerabilidade. O foco é prestar assistência especialmente aos desempregados, com dívidas em execução de alimentos, ações de cobrança em geral ou que queiram realizar exames de DNA para reconhecimento de paternidade voluntária. A cada edição, novas parcerias são firmadas para ampliar a oferta de serviços ao público masculino, integrando diferentes áreas de atendimento, tornando a Quarta do Cidadão um projeto modelo de inclusão e assistência social. O intuito é oferecer não apenas soluções imediatas, mas também ferramentas para que esses homens possam reconstruir suas vidas com dignidade e autonomia. Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, ações como a Quarta do Cidadão são fundamentais para a garantia de direitos básicos da população em situação de vulnerabilidade. “É um evento destinado também à garantia de bem-estar e cidadania aos cidadãos, que, muitas vezes, não conseguem acesso ao sistema de Justiça de outra forma”, explicou. A cada edição, novas parcerias são firmadas para ampliar a oferta de serviços ao público masculino, integrando diferentes áreas de atendimento, tornando a Quarta do Cidadão um projeto modelo de inclusão e assistência social | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador da ação, Celso Murilo de Britto, defende que a Quarta do Cidadão é importante não só para os homens que recebem o atendimento, mas também para suas famílias. “É uma iniciativa que tem o potencial de transformar a vida de uma pessoa. Aqui, a população encontra serviços relacionados a emprego e ao mercado de trabalho, bem como sessões de mediação e a possibilidade de realização de exame de DNA de forma gratuita, entre outros”, apontou. A Defensora Pública e chefe do Núcleo de Assistência Jurídica dos Juizados Criminais, Cíveis e de Violência Doméstica de Brasília, Patrícia Albuquerque Tavares, vê na iniciativa uma oportunidade também de acolher homens que passam por situações de vulnerabilidade social. “Ao ter acesso aos serviços oferecidos, eles têm a chance de reconstruir suas vidas e de tentar mudar o cenário em que se encontram. Além do atendimento jurídico, oferecemos também o apoio psicossocial durante o evento, o que pode ter impactos significativos na jornada dos assistidos”, finalizou. O peruano Juan Portal, de 55 anos, esteve na primeira edição de 2025 da Quarta do Cidadão em busca de apoio para regularizar sua documentação. Morador do Paranoá e ambulante, ele conta que há anos enfrentava dificuldades por não ter os documentos necessários para acessar serviços básicos, como saúde e assistência social. “Trabalho todos os dias para me sustentar, mas sem documentos, tudo fica mais difícil. Não conseguia abrir conta em banco, nem ter acesso a benefícios que poderiam me ajudar. Após o atendimento hoje, finalmente resolvi a minha situação e tenho mais segurança para seguir em frente”, comemorou. Serviços oferecidos A primeira edição de 2025 da Quarta do Cidadão ofereceu sessões extrajudiciais de mediação e conciliação para a efetivação do direito de filiação, paternidade e maternidade além de testes de DNA realizados pela DPDF. A iniciativa ofereceu também serviços do Sesc como consultas de enfermagem, testes rápidos além de consultas e exames oftalmológicos. os serviços serão prestados na Van Saúde do Homem. Serviços de odontologia foram ofertados pelo Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do DF. A ação levou ainda serviços com a carreta do Na Hora da Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF). A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda do DF (Sedet-DF) ofertou os serviços da Agência do Trabalhador Itinerante, com vagas de emprego, cesta do trabalhador, atendimento ao empregador, Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Digital, orientações para os cursos ofertados pela Sedet-DF, Programa PROSPERA (Microcrédito), seguro-desemprego e orientação profissional. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no DF (SRTE-DF) disponibilizou serviços relativos à orientação ao trabalhador com apoio aos desempregados além do fornecimento de CTPS à comunidade interessada e a criação e acesso ao Gov.br. A Quarta do Cidadão contou ainda com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), oferta serviços sociais. A Polícia Civil do DF (PCDF) realizou a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN). A ação ofereceu serviços do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) como conscientização educação no trânsito, regularização de documentação, dentre outros. O evento contou ainda com a parceria do Instituto Diabetes Brasil que disponibilizou orientação sobre diabetes e realização de teste de glicemia. A ação contou ainda com a parceria da Caixa Econômica Federal (CEF) que disponibilizou serviços ofertados pelo banco, distribuição de água potável pela Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), corte de cabelo e barba além de vigilância da Policia Militar do DF (PMDF). *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)

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Saúde Mais Perto do Cidadão alcança a marca de 24 mil procedimentos em Planaltina

A edição do Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde, em Planaltina, ultrapassou o número de 24 mil procedimentos entre 22 e 25 de janeiro. Os serviços gratuitos, incluindo consultas com especialistas e exames laboratoriais e de imagem, foram oferecidos à população no Parque de Exposições. Criado em agosto do ano passado, programa oferece diversos procedimentos de saúde | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No local, as pessoas tiveram acesso a consultas nas áreas de clínica médica, nutrição, psicologia, serviço social, ginecologia, nefrologia, cardiologia, endocrinologia, oftalmologia, urologia e mastologia, além de exames de eletrocardiograma, mamografia e ultrassonografia.  Os atendimentos foram prestados por ordem de chegada. Do total, 10.191 serviços foram voltados para assistência laboratorial, além de 7.661 procedimentos oftalmológicos e 6.504 consultas em clínica médica. Nas consultas médicas especializadas foram computados 3.829 procedimentos, sendo 889 na área da cardiologia, 630 na área da nutrição, 532 em nefrologia, 658 em ginecologia, 763 na endocrinologia e 357 em urologia. Foram ainda ofertados 399 atendimentos na área da psicologia e 371 pelo serviço social. Criado em agosto de 2024 por meio de recursos de emenda parlamentar do deputado federal Gilvan Máximo, o programa registrou mais de 174 mil procedimentos realizados no ano passado. Neste ano, além de Planaltina, o Saúde Mais Perto do Cidadão – Minha Saúde já passou por Sobradinho, onde registrou 30.103 procedimentos, e por Brazlândia. 

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Dia Mundial do Câncer: Hospital de Base realizou mais de 34 mil atendimentos em 2024

O dia 4 de fevereiro foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Dia Mundial do Câncer. O momento serve como uma forma de alertar e informar a população sobre a prevenção a todos os tipos de câncer, uma doença que hoje atinge, aproximadamente, 20 milhões de pessoas por ano no mundo todo. Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Distrito Federal pode ter, entre 2023 e 2025, por volta de 7.330 novos casos por ano, o que daria quase 22 mil novos casos. Em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal é referência do Serviço Único de Saúde para o atendimento de oncologia clínica e cirúrgica. Apenas em 2024, foram realizados 1.786 procedimentos cirúrgicos de oncologia e de especialidades que também tratam câncer como mastologia, ginecologia, ortopedia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço e cirurgia geral. Em Brasília, o Hospital de Base do Distrito Federal é referência do Serviço Único de Saúde para o atendimento de oncologia clínica e cirúrgica | Fotos: Divulgação/IgesDF Além disso, foram realizados, entre janeiro e dezembro de 2024, 34.093 atendimentos oncológicos no ambulatório do Hospital de Base e mais de 11.800 sessões de quimioterapia oncológica. Também foram realizadas mais de 7.300 sessões de quimioterapia da onco-hematologia (leucemia). O Hospital de Base tem, hoje, o maior serviço de oncologia do Distrito Federal e é credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon). “Isso significa que aqui são tratados todos os tipos de câncer, tanto com quimioterapia quanto com radioterapia e também com cirurgias. O HBDF é o único hospital público que consegue oferecer esse tratamento completo para todos os tipos de câncer que existem”, explica Daniel da Motta Girardi, chefe da Oncologia do Hospital de Base. A importância da prevenção O câncer, como todos sabem, é uma doença muito agressiva e, muitas vezes, fatal. Por isso, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de sucesso. “É muito importante ter essa conscientização da população e que ela fique atenta e procure imediatamente os estabelecimentos de saúde em caso de algum sintoma e faça os acompanhamentos preventivos. No caso da mulher, a mamografia e o exame de Papanicolau, e no caso da população adulta em geral, exames de colonoscopia e check-ups em geral”, lembra Girardi. O Hospital de Base tem, hoje, o maior serviço de oncologia do Distrito Federal e é credenciado pelo Ministério da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) Girardi lembra, ainda, que o diagnóstico precoce do câncer está inserido no SUS de forma geral dentro da atenção primária. “A porta de entrada é nas Unidades Básicas de Saúde, no postinho, onde você faz as primeiras consultas e recebe os pedidos de exames de rastreamento. É lá que acontece a investigação inicial”, explica. O Hospital de Base, por ser uma unidade de atendimento terciário, vai receber o paciente já no momento de realizar o tratamento com o diagnóstico definido. O Hospital de Base oferece hoje o tratamento completo para os pacientes com câncer, tanto em termos de internação, tratamento ambulatorial, cirurgias oncológicas, radioterapia e quimioterapia, além de tratamentos sistêmicos também. “Além disso, nós temos equipes multidisciplinares, com profissionais de nutrição, fisioterapia, enfermagem, cuidados paliativos, entre outros, que fazem toda uma rede necessária de multidisciplinaridade para o atendimento do paciente com câncer”, conta Girardi. Seguindo em frente O paciente diagnosticado com câncer sabe que vai ter pela frente, uma verdadeira batalha. É o caso de Regina Souza Bispo, que realiza seu tratamento no Hospital de Base. Mesmo tendo realizado cinco mamografias, só teve a confirmação de que o seu câncer era maligno depois de uma biópsia. “Primeiro, fiz a cirurgia, depois passei com um oncologista e fiz sessões de quimioterapia. E hoje terminei as 15 sessões de radioterapia”, comemora. Regina descreveu os desafios enfrentados no tratamento. “Não é fácil receber um diagnóstico de câncer. O processo de cura é muito cansativo e desgastante. Tem dias que você está feliz, chora, e no outro dia levanta disposta a vencer, vivendo um dia de cada vez, porque não tem outro jeito a não ser esse. Você precisa enfrentar. É importante ficar tranquila, calma, procurar ser feliz, não ficar chorando, porque o câncer adora gente infeliz. Quanto mais você chora, mais você alimenta ele, mais sua imunidade baixa. Então, é importante procurar passear, ficar com a família, fazer coisas que fazem bem, comer bem, fazer uma caminhada, praticar esporte. Todas essas coisas ajudam você a dar um passo de cada vez, rumo à sua cura”, lembra Regina. Sobre a importância do Dia Mundial do Câncer, Regina ressalta que os casos de câncer de mama, como o dela, têm aparecido em mulheres cada vez mais jovens. “Não tem mais idade. Antes, era comum aparecer em mulheres de 40, 45 anos. Hoje, está em meninas de 20 anos, até menos. Então, é essencial sempre se observar. Se perceber algo diferente, faça exames. Não se satisfaça com um único diagnóstico, procure investigar bastante. Se eu tivesse parado no primeiro diagnóstico, talvez quando fosse procurar tratamento, já não teria mais solução. Vá ao médico, procure um ginecologista, faça exames periódicos. Porque tudo que é descoberto no começo é mais fácil de ser tratado. Se deixar avançar, fica mais complicado”, reforça. Regina fez questão de elogiar o tratamento que recebe no Hospital de Base. “Os médicos daqui são maravilhosos. O atendimento deles é humanizado, eles têm paciência, explicam tudo, pedem exames, cuidam de você e se preocupam. Passei o Natal internada aqui, e todos os médicos que me atenderam foram muito atenciosos. Tenho gratidão por isso”, lembra, emocionada. Regina agora vai seguir com os exames periódicos e realizar o acompanhamento. “Tenho de tomar uma medicação pelos próximos cinco anos. Em breve devo ser chamada para realizar a reconstrução da mama. Enquanto isso, sigo trabalhando e vivendo minha vida. Não tem outra maneira de viver se não for pela fé. Você precisa acreditar que cada dia será bom e que é possível vencer os medos”, finaliza. *Com informações do IgesDF

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Nasce uma Estrela chega a 500 atendimentos de gestantes e mães de recém-nascidos

Miguel Henrique ainda não chegou ao mundo, mas já está tudo preparado para recebê-lo. A mãe dele, Vitória Letícia Moura, de 23 anos, está passando por situações incomuns nesta terceira gravidez, mas, agora, está se sentindo mais informada e segura para a continuidade dos dois meses restantes da sua gestação. Ela foi uma das participantes do projeto Nasce uma Estrela, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), realizado nesta sexta-feira (24), durante o GDF Mais Perto do Cidadão, em Planaltina. “Estou me sentindo uma mãe de primeira viagem, porque tudo está sendo novo. Estava preocupada, mas agora me sinto mais tranquila e confiante”, disse. Vitória Letícia Moura se sentiu mais confiante e tranquila ao participar do Nasce uma Estrela | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Com duração de duas horas, o curso leva informações sobre como cuidar dos bebês, tratar as cólicas, fazer o aleitamento correto e como as mães podem preservar a qualidade de vida no pós-parto. E não só de teoria trata o Nasce uma Estrela. As mães de recém-nascidos e as grávidas saem de lá com um kit enxoval, uma bolsa composta por roupas de bebê, fraldas e manta. A iniciativa já contemplou 500 mulheres em situação de vulnerabilidade social, em cinco edições do programa que já passou por São Sebastião, Paranoá, Ceilândia, Sobradinho e Planaltina. Cuidar de um bebê que acabou de nascer é desafiador. Esse é o sentimento de Andressa Lima, 29 anos, mãe de Mariana, 2 meses, que ainda vive o dilema de qual a hora certa para amamentar. “Estou tão feliz por ter participado desse curso, pois ele me ajudou a lidar com as dificuldades do pós-parto. Com as orientações que recebi, me sinto mais preparada para oferecer o melhor para a minha filhinha”, celebrou. Mais cuidado com as futuras mamães Andressa Lima: “Com as orientações que recebi, me sinto mais preparada para oferecer o melhor para a minha filhinha” O projeto é uma das atrações mais procuradas dentro das programações do GDF Mais Perto do Cidadão. Nestas cinco edições, as inscrições se encerraram poucas horas após divulgação nas redes sociais da Sejus. “Esse sucesso é porque o projeto trata do dia a dia destas gestantes e mães que estão vivendo as dificuldades do pós-parto. Em um momento de realização e, ao mesmo tempo, tão delicado, elas ficam à espera de que alguém especializado possa orientá-las sobre como superar os medos e ajudar a tirar as suas dúvidas”, explicou a doula Marilda Castro. E este ano o projeto está com uma equipe ainda mais robusta, com a participação de uma enfermeira, servidora da Sejus, que também orienta as futuras mães sobre como ter uma gestação ainda mais saudável e segura. O evento também trouxe reflexões sobre práticas parentais positivas, promoção e valorização da gestante e orientações estratégias para o planejamento familiar. “A proposta do curso é acolher as mães e oferecer informações essenciais, garantindo que o bebê chegue aos seus braços com todo o suporte necessário, apoio emocional e segurança, neste que é o momento mais importante da vida dela”, destacou Marcela Passamani, titular da Sejus-DF. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Caps realizaram mais de um 1,5 milhão de atendimentos nos últimos sete anos

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) no Distrito Federal (DF) alcançaram um total de 1.529.216 procedimentos realizados entre 2017 e 2024, destacando um crescimento significativo nos atendimentos e o fortalecimento das políticas públicas em saúde mental. Somente de janeiro a novembro de 2024, foram mais de 333.631 atendimentos registrados, refletindo a crescente demanda por serviços psicossociais. Para a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, o aumento no número de atendimentos é um reflexo da prioridade que a saúde mental tem recebido nos últimos anos. “Em apenas sete anos, os procedimentos realizados nos Caps cresceram mais de 155%, o que demonstra a nossa dedicação em ampliar o acesso ao cuidado psicológico. Estamos comprometidos em garantir que cada cidadão tenha a assistência necessária para o seu bem-estar emocional.” Somente de janeiro a novembro de 2024, foram mais de 333.631 atendimentos registrados, refletindo a crescente demanda por serviços psicossociais | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer, destaca a importância dos centros para a reintegração social e reabilitação dos pacientes. “Os Caps têm um papel essencial no tratamento de transtornos mentais graves, com foco na autonomia dos pacientes e na sua inclusão social. A expansão da rede de unidades é uma medida importante para aumentar a acessibilidade e a qualidade do atendimento”, disse. Para a gerente do Caps III de Samambaia, Ana Luísa Lamounier, a crescente busca por atendimento em saúde mental mostra uma diminuição no preconceito. “Temos percebido essa tendência que interfere diretamente na decisão das pessoas em procurar ajuda. Além disso, o Caps está mais conhecido pela população”, destaca. No entanto, ela aponta que o caminho para a superação do estigma ainda é longo. “Ainda vemos memes e piadas com o Caps, o que reflete a falta de entendimento e de inclusão de pessoas em sofrimento mental. Por exemplo, existe uma crença infundada de que quem tem transtorno mental é violento, o que não condiz com a realidade”, avalia. Quando procurar ajuda? Identificar sinais de que é hora de buscar ajuda é fundamental para prevenir o agravamento de quadros de saúde mental. “É importante observar dores emocionais que nunca passam, como uma dificuldade persistente de superar a perda de alguém querido, ou sentimentos tão graves que levam a pessoa a questionar o sentido da vida. Também devemos estar atentos a mudanças abruptas, como excesso de energia ou irritabilidade, e ao uso excessivo de álcool e drogas. Tudo isso pode ser motivo para procurar apoio”, orienta Ana Luísa. O mais importante é ouvir a demanda do paciente, avaliar sua situação e direcionar para o atendimento mais adequado”, explica a assistente psicossocial Juliana Neres O Caps III de Samambaia se diferencia por oferecer acolhimento integral para pessoas em crise. Os pacientes podem permanecer no local por até sete dias, recebendo acompanhamento intensivo e multidisciplinar. “O atendimento é de portas abertas. Basta que a pessoa chegue até nós, de preferência com um documento de identificação. Caso não tenha, encontramos uma solução para garantir o cadastro e o acolhimento. O mais importante é ouvir a demanda do paciente, avaliar sua situação e direcionar para o atendimento mais adequado”, explica a assistente psicossocial da unidade, Juliana Neres. Além de sofrimento mental intenso e grave, a rede pública de saúde atende outros tipos de ocorrências. A principal porta para o serviço é a rede de Unidades Básicas de Saúde, onde há o acolhimento e acompanhamento de pacientes para demandas de saúde mental. Expansão da Rede CAPS no DF Até 2026, a Secretaria de Saúde do DF prevê a inauguração de cinco novas unidades de Caps, ampliando a oferta de serviços. Duas unidades serão voltadas para o público infanto-juvenil, chamados de Capsi, em Recanto das Emas e Ceilândia. Outras duas, localizadas no Guará e em Taguatinga, atenderão casos de dependência de álcool e outras drogas (Caps III AD). *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Saúde bate recordes de atendimento em 2024

Os números de 2024 da Secretaria de Saúde (SES-DF) revelam um ano com aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população. Foram mais de 4 milhões de atendimentos individuais na Atenção Primária à Saúde (APS). O número é 18% maior que o registrado em 2023. Houve também avanços no atendimento ambulatorial, expansão das cirurgias e maior oferta de leitos nas unidades de terapia intensiva (UTIs). Números de 2024 da Secretaria de Saúde do DF revelam aumento de produtividade e ampliação na oferta de serviços para a população | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Em termos de gestão, os indicadores positivos são interessantes, mas não são apenas estatísticas”, pontua a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. “O que temos, efetivamente, é um número maior de pessoas beneficiadas. São crianças, mães, pais e idosos, todos com uma vida melhor.” 3,7 milhões Número aproximado de atendimentos registrados nas 176 UBSs do DF No caso da APS, principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), foram mais de 3,7 milhões de atendimentos na rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) e mais de 16 mil em domicílio. Destacaram-se, ainda, 5,7 mil ações em vias públicas, como o Consultório na Rua, que atende populações vulneráveis, e 1,5 mil em instituições como abrigos. Em instituições de ensino e creches, ocorreram 1,6 mil atividades, como parte do programa Saúde na Escola.  Atualmente com 100 vagas, o Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade, conhecido como home care, caminha para oferecer 200. Os pacientes recebem em casa serviços de técnico de enfermagem 24 horas, visita médica e de enfermeiro, nutricionista, profissionais de fonoaudiologia e da área de fisioterapia motora e respiratória. Atenção Secundária A Atenção Secundária, que atua no atendimento ambulatorial especializado e complexidade intermediária, também teve avanços. De janeiro a setembro deste ano, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos. A média é de 283,3 mil por mês, cerca de 13,5% acima dos 249,5 mil registrados em cada mês do ano passado. Somente na atenção secundária, foram mais de 2,5 milhões de atendimentos realizados em 2024 | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Os índices envolvem as unidades de pronto atendimento (UPAs), policlínicas, centros especializados e dos centros de Atenção Psicossocial (Caps), de Especialidades Odontológicas (CEOs) e de Especialidades para a Atenção às Pessoas em Situação de Violência (Cepavs). Hospitais  Nos hospitais, as cirurgias ambulatoriais chegaram, de janeiro a outubro, a quase cinco mil por mês, 6,2% acima da média registrada ao longo de 2023. Também aumentou o uso de leitos de UTI: de janeiro a outubro de 2024, foram em média quase 13 mil diárias atendidas por mês, frente a 11 mil diárias mensais ao longo de todo o ano passado.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A ampliação é fruto do aumento da oferta. Nos últimos seis anos, o número de leitos de UTI na rede pública saltou de 319, em dezembro de 2018, para 433, até novembro deste ano. De acordo com a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), o DF tem mais que o dobro de leitos de UTI por 100 mil habitantes, na comparação com a média brasileira.  “Todos esses dados, disponíveis para a população por meio das iniciativas de transparência da secretaria, mostram que houve um planejamento acertado para a ampliação de atendimento em todos os níveis de atenção”, detalha Lucilene Florêncio.  A secretária ressalta ainda o investimento constante em melhorias de gestão, com processo de digitalização avançado e investimento em iniciativas como o Centro de Inteligência Estratégica  para a Gestão do Sistema Único de Saúde (Cieges-DF) – uma plataforma que permite o acompanhamento de diversos indicadores. Nos hospitais, o destaque ficou por conta das forças-tarefas para realização de cirurgias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Atendimento sem distinção Os dados também mostram a importância da SES-DF para os 33 municípios goianos e mineiros da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF). Pessoas com moradia fora do Distrito Federal (DF) são, conforme preconiza o SUS, atendidos sem distinção. De janeiro a setembro deste ano, o DF atendeu 36,3 mil pacientes da Ride-DF em internações hospitalares (UTI e alta complexidade), o que equivale a 48,5% de todas as internações dessa região. Além disso, o DF acolheu 5,1 mil pacientes de outros estados fora da região, incluindo 515 internações em UTI e 974 em alta complexidade. A saúde materno-infantil também faz parte da estatística: 71% dos partos e puerpérios da Ride-DF são realizados nos  hospitais públicos do Distrito Federal, enquanto 92% das internações no período perinatal também ocorrem na rede pública de saúde da capital. Cerca de 30% dos 24,2 mil brasilienses nascidos entre janeiro e setembro, na verdade, vão morar em outros estados: Goiás, Minas Gerais, Bahia, Piauí, São Paulo, Maranhão e Tocantins. A situação se repete na oncologia. No mesmo período, das 1,6 mil autorizações de internação para cirurgias oncológicas, 246 foram para pacientes de outras unidades federativas. Além disso, até setembro, foram registrados 78,4 mil procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para pacientes da Ride-DF. Na prática, no DF ocorrem 46,7% dos tratamentos de oncologia de habitantes do Entorno do DF, 72,2% dos cateterismos cardíacos e 40,3% dos exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada, entre outros procedimentos de alta complexidade. Ainda no DF, foram atendidos 17 mil pacientes de outros estados fora da Ride, em procedimentos ambulatoriais de alta complexidade ao longo deste ano *Com informações da Secretaria de Saúde    

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Fisioterapia do HRSM atende mais de 1,4 mil pacientes pós-cirúrgicos e crônicos por mês

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) realiza, mensalmente, uma média de 1.450 atendimentos no ambulatório de fisioterapia traumato-ortopédica e reumatológica, voltada para a reabilitação de pacientes pós-cirúrgicos e pacientes crônicos. Os atendimentos ocorrem de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Os pacientes, de todas as regiões do Distrito Federal, são agendados segundo a escala de profissionais. O trabalho é bastante dinâmico e, devido à alta demanda de pacientes, conta com uma equipe composta por nove fisioterapeutas. O objetivo do serviço é atender pacientes para prevenção, habilitação e reabilitação, utilizando protocolos e procedimentos específicos de fisioterapia. Além de habilitar pacientes, realizar diagnósticos específicos, analisar condições dos pacientes, desenvolver programas de prevenção e promover saúde e qualidade de vida. Atualmente, são realizados até 14 atendimentos por turno, para cada um dos nove fisioterapeutas  | Fotos: Divulgação/IgesDF “O trabalho do fisioterapeuta é crucial no processo de recuperação pós-cirúrgica, auxiliando na restauração da mobilidade, força e funcionalidade do paciente. Trabalhamos para minimizar complicações como aderências, fraqueza muscular e promovemos uma reintegração segura às atividades de vida diárias”, explica o fisioterapeuta Flaviano da Silva. Segundo ele, para os pacientes com dores crônicas o foco é identificar os fatores causais e aplicar técnicas que diminuam a dor, como terapias manuais, exercícios terapêuticos e educação postural, buscando também melhorar a qualidade de vida, promovendo estratégias para lidar com limitações funcionais. Atualmente, são realizados entre 12 a 14 atendimentos por turno, para cada um dos nove fisioterapeutas que compõem o Ambulatório de Fisioterapia Traumato-ortopédica e Reumatológica. Cada sessão dura cerca de 40 a 50 minutos e os pacientes podem realizar de uma a três sessões semanais, variando conforme a necessidade clínica. Cada paciente tem 20 sessões e caso seu quadro necessite de mais tempo utilizando o serviço de fisioterapia, ele volta para a fila de regulação. Maria do Socorro Ferreira, 73 anos, caiu no quintal de casa e fraturou o tornozelo esquerdo: “Não posso pisar no chão ainda, mas desde que comecei com a fisioterapia tenho visto grande diferença” A aposentada Elza Ribeiro, de 70 anos, levou uma queda no ano passado e quebrou a tíbia. Hoje, ela faz sessões de fisioterapia duas vezes na semana. “Essas sessões fazem toda a diferença, cada exercício me ajuda a andar melhor, já consigo virar de um lado para o outro e sem dor”, relata. Flaviano explica que no caso dela, devido à idade, ele tem trabalhado a mobilidade e funcionalidade, além de equilíbrio e marcha. Reabilitação Maria do Socorro Ferreira, 73 anos, caiu no quintal de casa e fraturou o tornozelo esquerdo em outubro. Passou por cirurgia no Hospital Regional de Santa Maria e com menos de um mês iniciou as sessões de fisioterapia. Ela faz sessões duas vezes por semana e ainda não foi liberada pelo médico para colocar peso na perna. “Não posso pisar no chão ainda, mas desde que comecei com a fisioterapia tenho visto grande diferença. Não sinto mais tanta dor e já faço alguns movimentos leves”, conta. Cinco meses após uma cirurgia no tornozelo, Artemiza Alves, de 42 anos, já está trabalhando movimentos estáveis, pois já está na 17ª sessão de fisioterapia e já se sente preparada para fazer todas as suas atividades, inclusive retomar para sua rotina de exercícios físicos. “Estou vendo muita evolução desde que comecei as sessões, pensei que nem iria mais conseguir pisar e colocar todo o peso do corpo somente neste pé”. O fisioterapeuta Flaviano da Silva explica que o caso de Artemiza já é considerado um fim de reabilitação, com trabalho proprioceptivo, ou seja, os exercícios de propriocepção ajudam na recuperação de lesões porque “obrigam” o corpo a adaptar-se à lesão, evitando que se esforce o local afetado durante as atividades diárias, como correr, caminhar ou subir escadas, por exemplo. O profissional enfatiza que cada cirurgia tem um protocolo de reabilitação e quanto antes iniciar as sessões de fisioterapia, melhor o corpo responderá ao tratamento, além de reduzir as chances de alguma sequela. Hoje, a equipe do ambulatório de fisioterapia traumato/ortopédica e reumatológica do HRSM é formada pelos seguintes fisioterapeutas: Flaviano da Silva, Alessandra Meireles, Thayse Braga, Amabylli Luz, Gabriele Dias, Letícia Rezende, Tayla de Moura, Manuella de Sousa e Ana Arielle Nísio. *Com informações do IgesDF

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