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Guia leva debate sobre saúde mental às escolas da rede pública de ensino

A Secretaria de Educação (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), elaborou o Guia de Valorização da Vida, documento que promove reflexões e ações preventivas relacionadas à saúde mental no ambiente escolar. Disponível para download no site da Secretaria, o guia aborda questões críticas como bullying, automutilação e suicídio nas escolas, reconhecendo a importância de discutir os temas de forma aberta e proativa. O Guia de Valorização da Vida também terá versão impressa, a ser distribuída nas escolas do Distrito Federal, buscando sensibilizar e formar todos os profissionais da Educação para lidar com as temáticas de maneira profissional e acolhedora. A iniciativa representa um passo significativo no cuidado com a saúde mental dos estudantes, famílias e equipes escolares e contribui para a construção de ambientes educacionais mais seguros e acolhedores. O guia destaca a escola como um “espaço privilegiado da diversidade da constituição humana” e reconhece a necessidade de novas reflexões sobre o papel dos profissionais da Educação | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF O documento destaca a escola como um “espaço privilegiado da diversidade da constituição humana” e reconhece a necessidade de novas reflexões sobre o papel dos profissionais da Educação diante das dinâmicas sociais contemporâneas. O guia ressalta, também, a importância de envolver toda a comunidade escolar — a equipe gestora, equipe pedagógica, professores, pedagogos, psicólogos, orientadores educacionais, secretários escolares, porteiros e merendeiros –, além das famílias dos alunos. A publicação enfatiza, ainda, a necessidade do trabalho articulado com a rede de apoio externo à escola, junto a órgãos de saúde, assistência social, segurança pública, entre outros. O guia tem como objetivo principal promover um debate que vá além de uma abordagem punitiva. A diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade da SEEDF, Patrícia Souza Melo, destaca a importância de refletir sobre as formas de trabalhar preventivamente no cotidiano escolar, alinhando ações que contribuam para a formação e o desenvolvimento integral dos estudantes, famílias e profissionais da educação. [Olho texto=”“É nas relações sociais entre todos do contexto escolar, no exercício do nosso cotidiano, que podemos promover mudanças e processos de conscientização”” assinatura=”Patrícia Melo, diretora de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade” esquerda_direita_centro=”direita”] “É nas relações sociais entre todos do contexto escolar, no exercício do nosso cotidiano, que podemos promover mudanças e processos de conscientização. Considerando como a complexidade da vida, a forma como nos relacionamos, sentimos, reagimos e pensamos é pautada em nossas práticas sociais”, enfatiza. Temáticas abordadas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento aborda o bullying, suicídio e automutilação a partir de uma análise histórica e cultural, considerando esses fenômenos como construtos não estáticos da sociedade. O intuito é oferecer uma visão ampla desses desafios e discutir como preveni-los por meio de mediações pedagógicas. O Guia de Valorização da Vida se junta a outras publicações da Secretaria de Educação do DF, como o Caderno Orientador Convivência Escolar e Cultura de Paz e o Guia de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra Meninas e Mulheres, com o intuito de refletir sobre a importância da convivência escolar e da construção de uma cultura de paz, considerando a escola como espaço de respeito à diversidade e às práticas inclusivas, fortalecendo a escuta, o diálogo e o protagonismo estudantil. *Com informações da Secretaria de Educação

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Automutilação: saiba onde procurar ajuda profissional

Unidades de atendimento da Sedes estão preparadas para orientar crianças, adolescentes, adultos e idosos | Foto: Divulgação/Sedes Acolher o adolescente para que ele consiga expressar seus sentimentos e entender os motivos que levam à automutilação é a meta de um trabalho desenvolvido no Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (CCFV) do Gama Sul, unidade gerenciada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) que atende crianças e adolescentes entre seis e 14 anos de famílias em situação de vulnerabilidade social, além de idosos e adultos. O CCFV acompanha os jovens e promove atividades para a construção e reconstrução das histórias e vivências individuais, coletivas e familiares, contribuindo para a prevenção de situações de risco social. [Olho texto=”Centros de convivência e fortalecimento de vínculos (CCFVs) mantêm o acompanhamento aos usuários” esquerda_direita_centro=”direita”] Alertada por um primo, a mãe de Bia (nome fictício), de 13 anos, procurou a unidade depois que a menina começou um processo de automutilação. Foi a relação de confiança estabelecida entre a família e os profissionais do centro de convivência durante os quatro anos em que a adolescente vem sendo atendida na unidade que encorajou a mãe da menina a pedir ajuda para superar o trauma. “Esse foi um trabalho específico que nós fizemos com a adolescente”, relata a chefe do CCFV do Gama Sul, Flávia Mendes. “Foi um atendimento individual. Conversei com a Bia e sugeri que fizéssemos um mapeamento das emoções em uma cartolina. Começamos a organizar em forma de mapa o que ela sente durante a automutilação. Uma emoção específica, por exemplo, ela tinha que associar a uma pessoa ou a uma situação.” Depois que foi publicado, em março de 2020, o decreto determinando a suspensão dos atendimentos presenciais nas unidades socioassistenciais em razão da pandemia da covid-19, os CCFVs mantiveram o acompanhamento de todos os usuários de forma remota e deram continuidade às atividades desenvolvidas, com adaptações. Apesar de ser um trabalho muito delicado, Flávia reitera que esse tipo de planejamento pode ser feito também de forma remota, mas é fundamental que o vínculo com o adolescente já tenha sido estabelecido. “O jovem precisa se sentir seguro para se abrir e falar de coisas muito íntimas”, reforça. Distúrbio emocional [Olho texto=”“Em relação à automutilação, eu acho que a principal mensagem é se livrar do preconceito, ter consciência que não é uma coisa que o adolescente faz só para chamar a atenção”” assinatura=”Flávia Mendes, chefe do CCFV do Gama Sul” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A automutilação é o termo utilizado quando uma pessoa se corta propositalmente com frequência como forma de alívio da tristeza, da raiva, da culpa ou de uma dor psíquica intensa. As causas podem ser desde distúrbios emocionais, como a baixa autoestima, até eventuais abusos ou bullying. É um distúrbio mais comum entre adolescentes que pode gerar traumas por toda a vida, especialmente em razão das cicatrizes. “Minha mãe pediu para Flávia me ajudar, e uma vez por semana eu fazia esse mapeamento das emoções, de tudo o que eu sentia, para tentar chegar a uma conclusão do motivo de eu fazer isso”, relata Bia, que há quatro meses passa por um processo de automutilação. “Para mim tem sido muito bom. Eu vejo como o diálogo é importante. Eu conversava com um primo meu e ele contava tudo para minha mãe. Eu acabei perdendo a confiança nele e fui me fechando cada vez mais, o que foi ruim para mim.” Depois do mapeamento, a chefe do CCFV do Gama Sul avaliou que uma intervenção na dinâmica familiar da Bia poderia ajudá-la a parar de se automutilar. Conversou com a mãe e com uma tia mais próxima para fazer essa mudança de hábitos dentro de casa, uma espécie de acordo para ajudar Bia a lidar com sentimentos e melhorar a autoestima. “Esse planejamento tem que ser feito com muito cuidado”, adverte a gestora. “Quando vamos fazer uma intervenção como essa numa família, tem uma herança cultural, tem os hábitos daquela família, e precisamos respeitar o espaço de todos. E é muito importante ter como metodologia fortalecer os pontos positivos que aquela família já tem.” Uma atitude importante, ressalta Flávia, é tratar a situação sem alarde. “Em relação à automutilação, eu acho que a principal mensagem é se livrar do preconceito, ter consciência que não é uma coisa que o adolescente faz só para chamar a atenção”, orienta ela. “O primeiro passo é ter muito diálogo mesmo, porque todo mundo tem muitas questões para lidar, de insegurança. Se isso for bem-abordado e bem-trabalhado, pode ser superado”. Onde procurar ajuda A primeira avaliação e o encaminhamento são realizados pelas unidades básicas de saúde (UBSs). Para os casos de automutilação que necessitam de atendimento clínico, as equipes das unidades socioassistenciais direcionam a pessoa para a Secretaria de Saúde (SES). Casos leves: unidades básicas de saúde (UBSs). Casos moderados: Adolescentro ou Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (Compp). Casos graves: unidades do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Casos que envolvam risco iminente: Rede de urgência e emergência em saúde. Mais informações estão disponíveis nos sites da Sedes e da SES. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] *Com informações da Sedes

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