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Novos autotestes de HIV começam a ser distribuídos no Distrito Federal

A Secretaria de Saúde (SES-DF) iniciou a distribuição dos novos autotestes de HIV com embalagem atualizada pelo Ministério da Saúde. A primeira remessa recebida conta com cerca de 5,4 mil unidades, sendo 5 mil já com a nova apresentação. Os insumos serão alocados conforme a demanda das unidades de saúde, em linha com a logística regional de distribuição. Embalagem do autoteste segue orientações do Ministério da Saúde no sentido de reduzir a exposição dos usuários | Foto: Divulgação Mais compacta e discreta, a nova embalagem adota um design em conformidade com as orientações e normas técnicas do Ministério da Saúde. O novo modelo busca facilitar o transporte do autoteste e reduzir a exposição dos usuários.  “A proposta é popularizar o autoteste e torná-lo mais acessível, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades de acesso ao SUS ou não se sentem à vontade em buscar atendimento presencial” Sérgio Dávila, da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis A atualização também contempla a adição de uma tarja vermelha na caixa indicando a sua proibição de venda, além de um número gratuito de suporte técnico, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana. Segundo o Ministério da Saúde, as adequações visuais são resultado de sugestões dos usuários e visam a ampliar a aceitabilidade do autoteste e incentivar o diagnóstico precoce do HIV. “A nova embalagem representa um avanço significativo na estratégia de prevenção”, avalia Sérgio Dávila, da Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist). “Antes, as caixas eram grandes e pouco discretas, o que gerava desconforto para algumas pessoas ao retirá-las nas unidades básicas de saúde. A proposta é popularizar o autoteste e torná-lo mais acessível, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades de acesso ao SUS ou não se sentem à vontade em buscar atendimento presencial.” Teste de triagem O autoteste de HIV é disponibilizado gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) há três anos. O exame utiliza uma amostra de fluido oral para fornecer o diagnóstico, e o resultado é obtido em até 20 minutos. Trata-se, contudo, de um teste de triagem, e resultados positivos exigem confirmação em uma unidade de saúde. “O diagnóstico de HIV não é feito a partir de um único teste”, pontua Sérgio Dávila. “Em caso de resultado positivo, a orientação é o paciente procurar uma unidade básica de saúde para fazer exames confirmatórios. É uma alternativa que se soma às demais medidas de prevenção e diagnóstico já oferecidas no SUS, permitindo uma ampliação no alcance e na agilidade do diagnóstico precoce.”  Desde o final de 2023, as unidades básicas de saúde (UBSs) intensificaram as ações de combate ao HIV, oferecendo não apenas autotestes e preservativos, mas também serviços como profilaxia pós-exposição (PEP), profilaxia pré-exposição (PrEP) e tratamento antirretroviral (Tarv) para pessoas vivendo com HIV. Em 2024, foram distribuídos aproximadamente 20 mil autotestes no DF, refletindo a estratégia de ampliação do acesso a esse recurso.

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Autoteste de HIV, agora gratuito

O teste é rápido e simples, e o resultado sai em até 20 minutos | Foto: Divulgação/Agência Saúde Três unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal já estão fornecendo, gratuitamente, autotestes para detecção do vírus HIV. O produto, ofertado pela Secretaria de Saúde (SES), está disponível no Núcleo de Testagem e Aconselhamento (NTCA), que fica no mezanino da Rodoviária de Brasília; no Hospital Dia (EQS 508/509, Asa Sul) e no Hospital Universitário de Brasília (HUB), localizado na SGAN 605, na Universidade de Brasília (UnB). Não há restrições de uso, e qualquer pessoa maior de idade pode ter acesso ao teste para uso próprio ou para aplicá-lo em outro usuário. “É rápido e simples, semelhante a um teste de gravidez de farmácia”, esclarece o chefe do NTCA, Gilmar Decaria. “Além disso, a embalagem contém todas as orientações”. O autoteste é oferecido em uma caixinha que contém os produtos necessários para o exame. Basta dar uma leve picada no dedo, colher o sangue num tubo de vidro, colocá-lo numa plaquinha e aplicar o reagente. O resultado sai em 20 minutos. Se preferir, o usuário pode levar o material e fazer o teste em casa. O chefe do NTCA, porém, recomenda que o procedimento seja feito nas unidades de saúde, onde há equipes multidisciplinares preparadas para atender o paciente. “O ideal sempre é fazer o teste do lado de uma pessoa capacitada para orientar e aconselhar, principalmente nos casos em que o resultado é positivo, quando a pessoa vai precisar de aconselhamento”, ressalta. HIV em números Em 2019, segundo a SES, foram registrados 1.071 casos positivos de HIV. Em relação a 2018, houve aumento de 29% na faixa de 50 a 59 anos de idade, 13% entre pessoas de 40 a 49 anos e 10% na faixa de 20 a 29 anos. Os dados mostram que a doença predomina junto ao público masculino. Os registros de sífilis também aumentaram muito. Em 2019, foram 2.163 casos novos da doença, crescimento de 7,8% em relação ao ano anterior. As faixas etárias com maior número de casos são as de 20 a 29 anos (37,9%) e de 30 a 39 anos (23,8%). A SES tem procurado alertar a população com campanhas educativas, orientações nas unidades de saúde e distribuição de autotestes. A rede pública do DF também oferta vacina para prevenção da hepatite B. Por sua vez, o NTCA, o Hospital Dia e o HUB oferecem exames laboratoriais de hepatites B e C, HIV e sífilis. * Com informações da SES

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