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Coberturas vacinais e imunizantes infantis registram aumentos em 2023

Dados da Secretaria de Saúde mostram um avanço da imunização da população do Distrito Federal ao longo do ano de 2023. Em relação à covid-19, de janeiro a dezembro, foram aplicadas mais de 2,5 milhões de primeiras doses, mais de 2,4 milhões de segundas doses e mais de 1,5 milhão de doses de reforço. No caso da vacinação contra a influenza (gripe), aplicou-se cerca de um milhão de doses de março a dezembro, com destaque para a cobertura vacinal de professores (95,3%) e idosos (61,4%). Os dados sobre o avanço das imunizações foram divulgados pelo Ministério da Saúde na sede da OMS, em Brasília, com a presença da secretária da pasta do DF, Lucilene Florêncio | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Os números complementam as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde (MS) na terça-feira (19). De acordo com a pasta, as coberturas de oito vacinas recomendadas no calendário infantil tiveram aumento durante o período de janeiro a outubro de 2023 em comparação com todo o ano de 2022 e indicam uma reversão significativa, considerando a tendência de queda nas coberturas vacinais no Brasil desde 2016. Representando o governador, a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, esteve presente na coletiva de imprensa na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Brasília. De acordo com os dados preliminares apresentados pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, houve crescimento no índice de vacinação dos imunizantes contra hepatite A, poliomielite, pneumocócica, meningocócica, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) no público de até um ano. Além disso, aumentou a cobertura da vacina contra a febre amarela, indicada aos 9 meses de idade. “Todos nós alcançamos juntos o objetivo de reverter a tendência de perda nas coberturas vacinais no Brasil”, afirmou a ministra Nísia Trindade sobre os resultados positivos do Movimento Nacional pela Vacinação. A cobertura vacinal da hepatite A aumentou de 73% para 79,5% em nível nacional. O primeiro reforço da pneumocócica passou de 71,5% para 78% neste ano. A cobertura contra a poliomielite alcançou 74,6%, em comparação com os 67,1% do ano anterior. Entre as vacinas indicadas para crianças menores de um ano, a febre amarela apresentou o maior crescimento, passando de 60,6% em 2022 para 67,3% neste ano, com aumento registrado em todos os estados. Entre as vacinas indicadas a menores de 1 ano de idade, a que protege contra a febre amarela foi a que apresentou o maior crescimento Vacinação nas escolas Tem destaque também o crescimento de 30% no número de doses aplicadas da vacina contra o papilomavírus humano (HPV), que desde 2014 estava em queda. Esse sucesso é atribuído a estratégias como o microplanejamento e a vacinação nas escolas, que foram fundamentais para alcançar resultados positivos. Ao todo, 3.992 cidades brasileiras adotaram a estratégia de vacinação nas escolas. O DF adotou a iniciativa e mais de 562 instituições de ensino, entre rede pública e privada, receberam os imunizantes do calendário de vacinação de rotina com cerca de 95,3 mil aplicações desde junho. “A vacinação nos centros educacionais é uma estratégia essencial para preservar a qualidade de vida da comunidade escolar. A parceria com a Secretaria de Educação do DF desempenha um papel vital na mobilização das famílias”, ressalta a secretária de saúde, Lucilene Florêncio. O Ministério da Saúde atribui o resultado ainda ao planejamento multiestratégico adotado, com investimento de mais de R$ 151 milhões em ações regionais no DF, estados e municípios. A adoção de estratégias adaptadas às realidades locais, como imunização em ações externas, ampliação do horário das salas de imunização e busca ativa de não vacinados também desempenhou papel importante nesse progresso. Cenário no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Aproximadamente 130 mil doses de vacinas foram administradas em ações externas em 379 órgãos do DF, incluindo o Senado Federal, o Ministério da Educação (MEC), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre maio e dezembro. As equipes de saúde também levaram as vacinas para locais com grande circulação de pessoas, como shoppings, terminais de ônibus, parques, igrejas e supermercados, além do uso do Carro da Vacina. Durante as 224 ações realizadas de 16 de maio a 31 de outubro, um total de 76.065 doses de vacinas foram administradas, sendo 37.235 contra a gripe, 26.332 contra a covid-19 e 12.498 do calendário de imunização regular. Outra estratégia bem-sucedida de vacinação em ações externas foi o Monitoramento Rápido de Vacinação (MRV), que permitiu verificar o status vacinal de uma determinada população em um curto período de tempo. Por meio dessa iniciativa, foram administradas 2,5 mil doses em crianças e adultos. “Estamos comprometidos em levar a imunização até onde a comunidade se encontra. As campanhas são fundamentais para alcançar as metas de cobertura vacinal e assegurar a proteção necessária às pessoas”, destaca a gestora da pasta no DF. Ainda na coletiva, o Ministério da Saúde anunciou a criação do novo painel de vacinação. A reestruturação dos sistemas de informação permitirá que todos os dados vacinais sejam redirecionados para a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), com as doses aplicadas atreladas a um número de Cadastro de Pessoa Física (CPF). *Com informações da Secretária de Saúde

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Cobertura vacinal do calendário infantil segue baixa no DF

Nos meses de janeiro a agosto de 2021, no Distrito Federal, a única vacina do calendário infantil a atingir a meta proposta pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi a BCG, imunizante que previne formas graves da tuberculose. Para as vacinas BCG e Rotavírus, a meta é de 90%. Para as demais é de 95%. De acordo com o boletim mais recente da Secretaria de Saúde, a cobertura da BCG ficou em 97,2% no período avaliado. Só a vacinação adequada de todo o público-alvo pode evitar que doenças como sarampo, difteria, poliomielite e outras voltem a circular | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [Olho texto=”“Cobertura vacinal abaixo da meta significa que existem muitas crianças que não estão vacinadas ou que começaram o esquema vacinal, mas não concluíram. Isso expõe não só as crianças, mas toda a coletividade, a doenças para as quais já existe prevenção por meio de vacinas” – Fernanda Ledes, técnica de imunização da Secretaria de Saúde” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2021, o processo de implantação da BCG nas maternidades públicas e Institutos de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) foi concluído. Atualmente, o imunizante é oferecido nesses locais e na Casa de Parto de São Sebastião. “Por esse motivo, essa vacina atinge a meta de cobertura vacinal no DF, pois o acesso às crianças que nascem nesses serviços foi facilitado”, avalia a enfermeira da área de técnica de imunização da Secretaria de Saúde, Fernanda Ledes. Cenário de alerta A enfermeira define a situação atual como de alerta. “Cobertura vacinal abaixo da meta significa que existem muitas crianças que não estão vacinadas ou que começaram o esquema vacinal, mas não concluíram. Isso expõe não só as crianças, mas toda a coletividade, a doenças para as quais já existe prevenção por meio de vacinas”, ressalta. Só a vacinação adequada de todo o público-alvo pode evitar que doenças como sarampo, difteria, poliomielite e outras voltem a circular. “Essas enfermidades circulam pelo país e pelo mundo e podem causar complicações e óbitos”, reforça Fernanda. Apenas a BCG e a tríplice viral registraram aumento na cobertura. O cenário é de queda na imunização do público-alvo nas demais vacinas  | Reprodução: Agência Saúde Dados da cobertura vacinal no DF Em comparação com os meses de janeiro a agosto de 2020, só as vacinas BCG e tríplice viral registraram aumento na cobertura. Para as demais, o cenário é de queda na imunização do público-alvo. “A vacina tetra viral teve sua produção descontinuada pelo laboratório e a substituição é feita pela tríplice viral, o que explica o baixo índice registrado para a primeira e o aumento da cobertura pela segunda”, esclarece a enfermeira. Ela analisa que o cenário da pandemia que fez com que muitas pessoas não procurassem as salas de vacinação e até mesmo o próprio desconhecimento por parte da população sobre a importância da vacinação podem explicar o cenário de queda na cobertura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É importante que a população busque as salas de vacinação para verificar se as doses estão em dia, guarde a caderneta de vacinação e fique sempre atenta às campanhas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde”, indica Fernanda. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Confira aqui: https://www.saude.df.gov.br/locaisdevacinacao/ *Com informações da Secretaria de Saúde

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