Resultados da pesquisa

capivaras

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Pesquisadores acompanham a população de capivaras em vários pontos do DF

As capivaras, vistas pelos brasilienses em parques e áreas próximas ao Lago Paranoá, serão acompanhadas de perto, entre 2025 e 2027, por pesquisadores e estudantes do grupo Capivaras DF. A equipe do projeto tem estudado as capivaras moradoras do Distrito Federal, em busca de conhecimentos sobre o comportamento da espécie e os impactos na saúde pública e na conservação da fauna. Coordenado pela bióloga e professora Morgana Bruno, o Capivaras DF pretende acompanhar as populações de capivaras em áreas estratégicas, como a orla do Lago Paranoá, o Parque Ecológico de Águas Claras e o Zoológico de Brasília. O monitoramento mensal das capivaras inclui atividades como a contagem de indivíduos e o registro do perfil populacional para avaliar a dinâmica desses grupos ao longo do tempo. O grupo Capivaras do DF vai acompanhar a população de capivaras em pontos como a orla do Lago Paranoá e o Zoológico de Brasília | Fotos: Bethânia Cristina/Zoológico de Brasília O estudo foi solicitado pelo Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e com a Universidade Católica de Brasília, diante da necessidade de entender melhor a presença das capivaras em áreas urbanas e os conflitos decorrentes da convivência com os seres humanos. “Queremos saber se as populações de capivaras estão crescendo ou diminuindo, se migram entre diferentes áreas e se representam risco de transmissão de doenças, como a febre maculosa. Essa resposta é fundamental para orientar ações de prevenção, saúde pública e cuidado com a fauna”, explica a pesquisadora. Animais de vida livre As capivaras exercem um importante papel no ecossistema Para o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto, essa pesquisa reforça o compromisso da instituição em unir conservação, ciência e educação. “Ao compreender melhor o comportamento e a saúde desses animais, conseguimos não apenas cuidar dos animais, mas também contribuir para estratégias de preservação de animais de vida livre”, comentou. [LEIA_TAMBEM]Além da dimensão científica, a equipe do projeto promove ações de educação ambiental, aproximando a população do conhecimento sobre a espécie. “Esses animais vivem na região há muito tempo. Queremos mostrar à sociedade o importante papel que eles desempenham nos ecossistemas”, destaca a professora. Para Morgana, os resultados do projeto terão impacto direto no bem-estar coletivo e na proteção do meio ambiente. “Acompanhar de perto um animal silvestre que vive tão próximo do ser humano é uma forma de medir a saúde do ambiente e como isso pode refletir no bem-estar coletivo”, pontua. *Com informações do Jardim Zoológico de Brasília

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Capivara atropelada no Lago Sul recebe alta do Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do DF

A única sobrevivente entre as 14 capivaras vítimas de um atropelamento em 10 de julho no Lago Sul recebeu alta nesta sexta-feira (1º). O filhote foi tratado no Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) e encaminhado ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), onde será avaliado se apresenta condições de ser reintroduzido à natureza. Capivaras estão entre os animais silvestres encaminhados ao Cetas para tratamento após acidentes | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na ocasião do resgate, outro animal ferido e assustado foi socorrido nas imediações e levado ao hospital. Após um mês de tratamento, a capivara que sobreviveu apresentou bons instintos de sobrevivência, além das condições clínicas favoráveis para a liberação. O biólogo Thiago Marques, responsável pelo Hfaus, informa que o animal chegou à unidade com escoriações no corpo, desidratação, pressão baixa e sinais de traumatismo cranioencefálico (TCE). “Para evitar qualquer risco de derrame, já entramos com a hidratação e os medicamentos específicos”, explica Thiago. “Com a observação constante e os cuidados da equipe, ela conseguiu se recuperar.” A  capivara também foi vermifugada para retornar saudável ao habitat natural. [LEIA_TAMBEM]A equipe multidisciplinar do hospital acompanhou de perto o processo de recuperação do filhote, que chegou também com um sangramento na orelha. Com a reposição de sangue, fluidoterapia, antibióticos, analgésicos e outros cuidados, o quadro melhorou. “Nos primeiros dias, ela nem conseguia se manter em pé, mas, com o tratamento, passou a se alimentar sozinha e hoje já está estável”, relata a veterinária residente do Hfaus, Gabrielle Moura. No Cetas, o animal vai passar por uma avaliação para aferir se possui boas habilidades locomotoras e se está se alimentando corretamente. No caso das capivaras, que são animais gregários - vivem em grupos ou bandos -, também será avaliado se o indivíduo tratado apresenta condições de viver em grupo. Convivência em tempos de seca Animal é transportado para tratamento: hospital dispõe de equipe multidisciplinar  “Ao encontrar um animal silvestre ferido ou em casa, não tente expulsá-lo: acione os órgãos ambientais. Essa postura pode salvar vidas” Thiago Marques, biólogo do Hfaus Outros animais também receberam alta do Hfaus nesta sexta-feira (1º). Entre os encaminhados ao Cetas para a reintrodução na natureza, estavam um saruê, uma jiboia, alguns jabutis e diversas espécies de aves - entre elas, araras, papagaios, uma curicaca e um tucano. O período de estiagem aumenta o risco de atropelamentos, já que os animais deixam áreas afetadas pelas queimadas em fuga ou, ainda, em busca de alimento e água, muitas vezes chegando ao meio urbano. “Entrando na cidade, que não é um ambiente para eles, pode ter uma série de possibilidades de se machucarem em conflitos com os humanos ou animais domésticos”, reforça Thiago Marques. “Durante esse período, o que a gente pede é carinho, atenção e cuidado, porque a empatia pelos animais é o que faz diminuir esses acidentes. Ao encontrar um animal silvestre ferido ou em casa, não tente expulsá-lo: acione os órgãos ambientais. Essa postura pode salvar vidas.” O biólogo lembra ainda que as capivaras estão associadas às áreas úmidas, e os locais de travessia normalmente são sinalizados com placas, próximo a pontes ou cursos d'água onde gostam de ficar. O horário de movimentação da espécie varia entre o final da tarde e o começo da manhã, momentos em que é crucial o aumento da atenção, em especial, dos motoristas. Lei do socorro obrigatório Cerca de quatro capivaras deram entrada no Hfaus recentemente, vítimas de outros atropelamentos - uma ainda está em recuperação na unidade. No DF, atropelar um animal silvestre e não prestar socorro, como foi o caso que envolveu as capivaras, é crime. A ação é considerada omissão e pode trazer graves consequências, tanto para o animal quanto para quem não age corretamente. De acordo com a Lei nº 7.283, que dispõe sobre a obrigatoriedade da prestação de socorro aos animais atropelados no DF, sancionada pelo executivo em julho de 2023, todo motorista, motociclista ou ciclista que atropelar qualquer animal, nas vias públicas do Distrito Federal está obrigado a prestar socorro imediatamente. Em caso de acidente, a recomendação é parar em local seguro, sinalizar a via e acionar imediatamente os órgãos competentes: Polícia Militar (190), Corpo de Bombeiros (193), Brasília Ambiental (3214-5637) e Linha Verde do Ibama (0800 61 8080). Trabalho contínuo 2,5 mil Número de animais que passaram por tratamento no Hfaus desde que o centro foi criado, em 2024 O Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre funciona 24 horas por dia, com equipe especializada no tratamento de animais vítimas de atropelamentos, queimadas, tráfico, colisão em vidraças e outros acidentes. Desde a inauguração da unidade, em março de 2024, até maio deste ano, o Hfaus já recebeu e tratou mais de 2,5 mil animais silvestres. A unidade, vinculada ao Instituto Brasília Ambiental e gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é a primeira do país a oferecer um atendimento integrado com equipe multidisciplinar e foco na reabilitação com o objetivo de devolver os bichos à natureza após o tratamento. A equipe formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais. Mais de 65% dos animais silvestres recebidos nas unidades especializadas do Distrito Federal foram devolvidos à natureza no primeiro semestre deste ano. De janeiro a junho, dos 3.806 animais acolhidos pelo Cetas e pelo Ibama, 2.493 foram reabilitados e soltos em seus habitats.  

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Capivaras que sobreviveram a atropelamento de manada no Lago Sul são tratadas no Hfaus

Os dois filhotes de capivara que sobreviveram ao atropelamento coletivo de 14 espécimes seguem em tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus). A cena do carro atropelando a manada no Lago Sul, na quinta-feira (10), chocou o Distrito Federal. Doze capivaras morreram. O autor do atropelamento, que foi embora sem prestar socorro, já foi identificado. Segundo o coordenador do Hfaus, o biólogo Thiago Marques, as duas capivaras chegaram em estado grave, uma delas com sintomas de traumatismo cranioencefálico, desidratação e baixa temperatura, além de baixa de pressão. “A gente está em ponto de atendimento, e ela está com medicação para dor, medicação para as lesões, passou por exame de ultrassom. A gente ainda está tentando estabilizar o quadro dela”, conta. O biólogo explica que, após o tratamento e em caso de alta, os animais serão encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), vinculado ao Ibama. “Lá elas passam por uma nova avaliação para aferir se cada uma delas tem condições locomotoras, se está se alimentando corretamente. No caso delas, que são animais gregários [que vivem em grupos ou bandos] também será avaliado se estão em condições de viver em grupo”, enumera. “Caso esses animais não tenham condições de sobreviver na natureza, o Ibama os encaminha". Dois filhotes de capivara que sobreviveram ao atropelamento coletivo de 14 espécimes seguem em tratamento no Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre do Distrito Federal (Hfaus) | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Atropelamento e omissão Atropelar um animal silvestre e não prestar socorro é considerado omissão e pode trazer consequências. A Lei nº 7.283, sancionada em julho de 2023 pela então governadora em exercício Celina Leão dispõe sobre a obrigatoriedade da prestação de socorro aos animais atropelados no DF. Segundo a lei, todo motorista, motociclista ou ciclista que atropelar qualquer animal, nas vias públicas do Distrito Federal, está obrigado a prestar socorro imediatamente. O descumprimento da lei pode resultar no pagamento de multa de R$ 1 mil. De acordo com a porta-voz do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal, tenente Thays Gonçalves, a população precisa ter consciência de que é preciso avisar às autoridades quando acontecem casos de atropelamento. “Caso a pessoa se depare com um acidente ou a própria pessoa o tenha causado ferindo um animal, silvestre ou não, ela deve ligar no 190 que é o número da Polícia Militar. Esse número está disponível 24 horas, 7 dias por semana, todos os dias, sem exceção. A pessoa também pode ligar no 193, que é o Corpo de Bombeiros”, explica. A tenente ainda destaca que o chamado pode mudar o destino dos animais ou evitar sofrimento. “No caso dessas capivaras, a gente acredita que se o motorista tivesse acionado socorro antes, a gente teria conseguido salvar mais animais”, disse. Segundo o coordenador do Hfaus, o biólogo Thiago Marques, as duas capivaras chegaram em estado grave Se alguém atropelar ou encontrar um animal silvestre ferido na estrada deve parar em local seguro, sinalizar a via para evitar outros acidentes e acionar imediatamente os órgãos competentes: 190 (Polícia Militar); 193 (Corpo de Bombeiros); Brasília Ambiental: (61) 3214-5637; e Linha Verde do IBAMA: 0800-61-8080. Centro de Reabilitação O Hospital e Centro de Reabilitação de Fauna Silvestre funciona 24 horas por dia e conta com equipe especializada no tratamento e reabilitação de animais silvestres. O local recebe animais resgatados por órgãos ambientais, como a Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA), que chegam vítimas de atropelamentos, queimadas, tráfico e outros acidentes. Desde a inauguração, em março de 2024 e até maio deste ano, o Hfaus já acolheu e tratou 2.511 animais silvestres. A unidade, vinculada ao Instituto Brasília Ambiental e gerida pela Sociedade Paulista de Medicina Veterinária (SPMV), é a primeira do país a oferecer um atendimento integrado com equipe multidisciplinar e foco na reabilitação com objetivo de devolver os bichos à natureza após o tratamento. A equipe multidisciplinar, formada por veterinários, biólogos e outros profissionais, cuida da saúde física, nutricional, comportamental e psicológica dos animais. De acordo com a porta-voz do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do Distrito Federal, tenente Thays Gonçalves, a população precisa ter consciência de que é preciso avisar às autoridades quando acontecem casos de atropelamento A estrutura do Hfaus é pensada para respeitar o comportamento natural das espécies. O espaço é dividido por grupos (mamíferos, répteis e aves) e conta com alas que evitam o estresse causado pela proximidade entre presas e predadores. O Hfaus é resultado de uma parceria entre o setor público e a iniciativa privada, com atuação conjunta de órgãos como o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), o Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA) e o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).

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Projeto vai estudar população de capivaras do Distrito Federal ao longo de três anos

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), iniciará um estudo inovador para monitorar e propor manejos das populações de capivaras e carrapatos na orla do Lago Paranoá e em outras regiões do Distrito Federal. Com duração prevista de três anos, o projeto inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública, unindo ciência e gestão integrada. A iniciativa busca atender à crescente preocupação da população em relação à convivência com esses animais, especialmente devido ao receio de transmissão de doenças. Projeto, que terá três anos de duração, inclui ações de monitoramento, educação ambiental e saúde pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a parceria representa um marco importante. “Esse projeto reafirma o compromisso do GDF em equilibrar a conservação do meio ambiente com os anseios da população. Queremos trazer respostas claras sobre as capivaras e os carrapatos, atendendo à preocupação recorrente dos moradores e garantindo a preservação da saúde coletiva”, declarou. O estudo utilizará métodos avançados para análise populacional das capivaras, identificação genética e mapeamento das áreas de maior risco de transmissão de doenças. Além disso, investigará a presença de bactérias do gênero Rickettsia nos carrapatos encontrados na região. Embora estudos anteriores tenham sugerido que o risco de febre maculosa seja baixo, a convivência harmoniosa com a fauna local ainda depende de ações educativas e manejo adequado. Thiago Silvestre, servidor da Gerência de Fauna do Instituto, destacou a importância do projeto. “Trata-se de uma pesquisa inovadora, cujo principal objetivo é garantir a segurança sanitária das populações humanas e promover a coexistência harmônica entre seres humanos e animais. Ao desmistificar a ideia de que as capivaras representam um problema, contribuímos para a construção de um futuro mais sustentável e respeitoso com a natureza”, afirmou. A iniciativa também inclui ações de educação ambiental, com o objetivo de conscientizar moradores e frequentadores da região sobre práticas seguras e sustentáveis para a convivência com a fauna local. Com essa iniciativa, o GDF dá mais um passo na promoção do desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade, assegurando que o equilíbrio entre natureza e cidade continue a ser um diferencial do Distrito Federal. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Livro infantil de educação ambiental repercute situação das capivaras no DF

Com o financiamento do Fundo do Meio Ambiente do Distrito Federal (Funam-DF), gerido pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF), a Universidade Católica de Brasília (UCB) desenvolveu uma aventura ilustrada de forma dinâmica e divertida na obra O novo lar de Orfeu, dentro do Projeto de Monitoramento das Capivaras da Orla do Lago Paranoá. Idealizado pelas professoras Melina Guimarães e Morgana Bruno (pesquisadoras da UCB), com ilustrações de Cris Eich, a obra encontra-se disponível. Para ter acesso, clique aqui. História de Orfeu Com apelo lúdico e ilustrações, o livro contém, ao final, importantes informações sobre o modo de vida das capivaras e como se proteger dos incômodos carrapatos. A história contada é simples e possui um conteúdo importante sobre a distribuição daquela fauna silvestre, os impactos que afetam suas populações, levando-as a colonizar novas áreas, além de problematizar a questão das queimadas no Cerrado e alguns de seus graves impactos. Com apelo lúdico e belíssimas ilustrações, o livro contém, ao final, importantes informações sobre o modo de vida das capivaras e como se proteger dos incômodos carrapatos | Foto: Divulgação/Sema-DF A obra faz parte de uma das metas do Projeto de Identificação e Monitoramento da População de Capivaras da Orla do Lago Paranoá, uma iniciativa voltada à pesquisa sobre a fauna e à educação ambiental visando a transmissão de conhecimento sobre as capivaras para a população. De acordo com a professora doutora Morgana Bruno, a ideia do lançamento é dar visibilidade ao projeto realizado com as capivaras na Orla do Lago Paranoá. “No livro, também estão presentes informações importantes, frutos da pesquisa. A ideia é promover a sensibilização das pessoas para uma convivência harmoniosa com a fauna urbana”, explica. A presença de capivaras na Orla do Lago Paranoá é um indicador de qualidade ambiental, mas também apresenta desafios, especialmente por ser aquela uma área urbana densamente povoada. O projeto contribui para o conhecimento científico sobre a espécie e permite a tomada de decisões do poder público em relação à fauna silvestre. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal (Sema-DF)

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Lançado edital para segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras

O Instituto Brasília Ambiental publicou, na edição desta quinta (18) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), um edital de chamamento público para a execução da segunda etapa do Projeto de Monitoramento das Capivaras no Distrito Federal.  Uma das etapas do estudo prevê proposição de alternativas para impedir que as capivaras acessem algumas vias urbanas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A iniciativa visa à aquisição de conhecimento, adquirido por meio de trabalho em campo, para as tomadas de decisões baseadas em políticas públicas de proteção da biodiversidade e de prevenção, junto às populações humanas, do surgimento de possíveis zoonoses. Etapas A primeira etapa do projeto ocorreu na orla do Lago Paranoá. A continuação do estudo vai incluir esse local e avançar para outras áreas onde as capivaras também aparecem no DF. Essa segunda etapa está sendo realizada por meio de um chamamento público regido pelo Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (Mrosc). A segunda etapa envolve estudos de controle dos carrapatos, de alternativas de manejo para capivaras na região, estudo para proposição de alternativas que impeçam que as capivaras acessem determinadas vias dos lagos Sul e Norte e ainda um estudo de predominância dos mamíferos que habitam a orla do Lago Paranoá. “Com essa inferência será possível avaliar se as populações são, geneticamente, diferenciadas, com fluxo gênico limitado entre as microbacias hidrográficas da região, se é possível realizar o manejo dessas populações da orla do Lago Paranoá, ou seja, se retirar esses indivíduos do local é uma estratégia viável ”,  esclarece o gerente de Fauna do Brasília Ambiental, Rodrigo Santos. O presidente do instituto, Rôney Nemer, lembra que esse estudo traz esclarecimentos para a população sobre a real situação da nossa fauna no Distrito Federal. “Nosso objetivo é encontrar a melhor forma de coexistência de todos os seres vivos para garantirmos um futuro”, resume o gestor. Educação ambiental  A educação ambiental também está inserida no projeto. As ações desse eixo terão como foco a conservação da fauna silvestre, a convivência pacífica com capivaras, zoonoses, medidas de controle de carrapatos, manejo ambiental e medidas preventivas individuais, calcadas nos termos da abordagem integrativa que envolve a conexão entre a saúde humana, animal e do meio ambiente. Além do Brasília Ambiental, a ação envolve as secretarias de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Saúde (SES).  *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Projeto de monitoramento das capivaras é tema de consulta pública

Uma consulta pública presencial marcada para o dia 17, às 14h, no auditório do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), abordará um tema de interesse geral: o monitoramento das capivaras na orla do Lago Paranoá. A participação é aberta. O encontro apresenta uma oportunidade para os interessados debaterem com a autarquia questões relevantes relacionadas ao projeto de manejo e controle de capivaras e carrapatos a ser elaborado pelo Instituto Brasília Ambiental, abordando os aspectos técnicos envolvidos e possíveis temáticas a serem abordadas.  O Brasília Ambiental, por sua vez, convida pesquisadores e representantes de organizações da sociedade civil (OSCs) a participar do processo de construção de um edital de chamamento público sobre o tema. As sugestões podem ser encaminhadas ao e-mail fauna@ibram.df.gov.br até o dia 30 deste mês.  *Com informações do Brasília Ambiental

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GDF cria comissão para investigação e monitoramento de capivaras

Parceria entre o  Instituto Brasília Ambiental, a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) criou uma comissão específica para dar continuidade ao estudo sobre a população de capivaras no Distrito Federal. A Portaria Conjunta n° 7, de 8 de dezembro de 2023, foi publicada na quarta-feira (14), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Quantitativo de capivaras do Lago Paranoá, segundo estudos, não configura uma superpopulação | Foto: Arquivo/Agência Brasília Segundo a Gerência de Fauna (Gefau) do Brasília Ambiental, mesmo com os avanços sobre o tema com um estudo recente coordenado pela Sema, há uma necessidade contínua de investigação e de monitoramento do fluxo dos animais no ambiente, da presença da bactéria da febre maculosa em outras espécies e das populações, para averiguar se há aumento desses casos. Desta forma, a comissão vai elaborar um edital de chamamento público para que organizações da sociedade civil (OSCs) possam dar continuidade ao estudo com esse novo enfoque. Ocupação da orla [Olho texto=”“Estamos comprometidos em garantir o equilíbrio entre a preservação da fauna local e a segurança da população” ” assinatura=”Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo dados divulgados no último estudo, não há uma superpopulação de capivaras na orla do Lago Paranoá. O número de pontos com a presença delas variou ao longo das campanhas, mas demonstrou que a ocupação está, na maioria dos meses, restrita a cerca de 25% dos pontos da orla do lago. As análises realizadas no estudo mostraram uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e o local frequentado pelas capivaras na orla do Lago Paranoá. Nas análises moleculares em amostras de carrapatos coletadas ao longo da orla, não foram detectadas bactérias transmissoras da febre maculosa brasileira (Rickettsia rickettsii). No entanto, foram identificadas bactérias não patogênicas, das espécies  Rickettsia bellii e Rickettsia parkeri. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, o estudo de monitoramento na orla do Lago Paranoá foi uma etapa crucial para entender as dinâmicas ecológicas e a interação entre as capivaras, carrapatos-estrela e o ambiente. “A participação de diferentes órgãos nesse processo fortalece o enfoque integrado que buscamos executar, visando à preservação da biodiversidade e a promoção de ações sustentáveis”, afirma o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Estamos comprometidos em garantir o equilíbrio entre a preservação da fauna local e a segurança da população. A criação dessa comissão reflete nosso empenho em adotar medidas eficazes para o manejo responsável das capivaras na orla do Lago Paranoá.” Convivência pacífica O gerente de Fauna em exercício do Brasília Ambiental, Thiago Silvestre, acredita que as capivaras podem estar funcionando como uma barreira à entrada da febre maculosa brasileira no DF, principalmente na orla. “Nesse contexto, a continuidade do estudo capitaneado pela Sema é fundamental para testar essa hipótese e desmistificar o papel de vilão por vezes atribuído a esses animais”, defende. “Podemos estar diante de um ecossistema equilibrado no qual o manejo [retirada] não seja a melhor opção, mas sim uma convivência pacífica e de respeito a esses animais que funcionam como reguladores e protetores do ambiente”. Confira o estudo da Sema sobre as capivaras na orla do Lago Paranoá. Veja a publicação sobre a recém-criada parceria ambiental. *Com informações do Brasília Ambiental

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Estudo aponta que capivaras ocupam 25% da orla do Lago Paranoá

A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB), concluiu o estudo de identificação e monitoramento da população de capivaras da orla do Lago Paranoá. Os resultados obtidos depois de 15 meses de pesquisa geraram dados suficientes para estimar o número de capivaras presentes na orla, identificar os pontos de maior concentração dos animais, entender os mecanismos de reação com aproximação dos seres humanos e diagnosticar as espécies de carrapatos. [Olho texto=”“As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”” assinatura=”Suzzie Valladares, chefe da Assessoria Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] As capivaras ocupam, em média, 25% da orla, onde podem encontrar abrigo e alimentação. A desocupação das Áreas de Preservação Permanente (APP) na orla do lago, além de intensificar o uso desses locais para lazer da população, aumentou a movimentação da fauna nativa. A maior ocorrência de capivaras na orla é durante o período de seca. Confira a pesquisa na íntegra.  “As capivaras são migratórias. Elas ocupam a orla, mas têm um espaço no lago de conectividade com outros lagos e corrégos. Por isso que não adianta tirá-las de lá, outras voltarão. Elas não ficam no mesmo lugar, elas migram pelo lago. Por isso, na época da seca, elas ocupam o lago, porque outras áreas alagadas são reduzidas”, explicou a chefe da Assessoria Estratégica da Sema, Suzzie Valladares. Na seca, há maior ocorrência de capivaras na orla, com 1,43 indivíduo por hectare no mês de setembro | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante o período de pesquisa, também foi realizado um estudo com relação aos carrapatos presentes nas capivaras. De acordo com os dados obtidos, há uma relação fraca entre a abundância de carrapatos e o local onde ocorrem as capivaras na orla. Esta conclusão indica que os carrapatos provavelmente utilizam outros hospedeiros, que lhes permitem ocorrer de forma mais abrangente nesta área. “O que merece mais destaque é a questão de que não foi encontrada a bactéria da febre maculosa no DF. Apesar disso, é necessário que a população tome os cuidados necessários: não se aproxime de animais silvestres e tome os cuidados para não pegar carrapato, como o uso de roupas adequadas”, defendeu. Os pesquisadores também mantiveram contato com a comunidade para identificar a percepção dos moradores da região e de frequentadores do Lago Paranoá sobre as capivaras. Foram feitos questionários e mais de 30 ações de educação ambiental para conscientizar sobre a boa convivência com a fauna silvestre. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A expectativa é que este estudo norteie as políticas públicas e produza as informações necessárias para a população. Na segunda fase do projeto, serão estudadas possibilidades para reduzir a circulação das capivaras em áreas urbanas. “Considero importante dar continuidade aos estudos para garantir a convivência pacífica entre as pessoas e a fauna silvestre. É especialmente relevante desenvolver técnicas que reduzam o acesso das capivaras às vias públicas prevenindo acidentes”, afirmou  o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Sobre a espécie A capivara é o maior roedor do mundo. Chega a 1,35 m de comprimento, cerca de 60 cm de altura e aproximadamente 70 kg. Alimenta-se de capim, principalmente aqueles de áreas alagadas – eventualmente comem cascas e folhas de arbustos. Vive em bandos de cinco a 40 indivíduos.

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Projeto Capivaras entrevista moradores da orla do Lago

[Olho texto=”Com duração prevista de 12 meses, trabalho avaliará as condições de saúde e locais de maior incidência dos animais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O que você acha que deveria ser feito às capivaras desta área? Você já encontrou capivaras? A partir desta semana, moradores das orlas Norte e Sul do Lago Paranoá estão sendo convidados a responder um questionário com perguntas como essas para mostrar seus conhecimentos sobre o mamífero, conhecido como o maior roedor vivo do mundo e muito comum no Distrito Federal. As entrevistas tiveram início no Lago Norte, em uma etapa-piloto para a identificação de necessidade de ajustes nas perguntas, que também poderão ser respondidas por um formulário na internet. Exemplares que habitam as margens do Lago Paranoá serão monitorados para ter garantida sua segurança | Foto: Divulgação/Sema A ação faz parte de um projeto de identificação e monitoramento da população de capivaras na orla do Lago Paranoá – Projeto Capivara, executado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) em parceria com a Universidade Católica de Brasília (UCB) e recursos do Fundo Único de Meio Ambiente do DF (Funam). O objetivo é mensurar a população desses animais, além de fazer um levantamento sobre as condições de saúde e identificar os locais de maior incidência da espécie. O trabalho tem duração de 12 meses, com prorrogação por até 60 dias. Professora do curso de ciências biológicas na UCB, a coordenadora do estudo, Morgana Bruno, explica que os pesquisadores, neste momento, querem se apresentar aos moradores da Orla Norte, avisando que vão visitar suas casas. “Isso para que possamos ter uma receptividade melhor e mais segura”, diz. Os entrevistadores estarão devidamente uniformizados, trajando camisetas que mostram a logomarca do projeto, informa ela. Monitoramento As atividades estão agrupadas em monitoramentos de capivaras e de carrapatos e educação ambiental. A etapa atual é a última da aplicação de questionários para três públicos selecionados: pessoas que frequentam os parques e áreas de lazer, atletas e moradores. Saber a opinião de cada grupo é necessário para que sejam criadas estratégias de atuação específicas a cada um. “Vamos saber se os moradores têm queixas ou alguma demanda que a gente possa atender”, explica Morgana Bruno. “Esta é a hora de falar, de entrar em contato, dizer qual é o posicionamento deles. Ou seja, é um momento em que a população tem voz, o que é fundamental, porque a partir dessa percepção poderemos atuar e fazer uma campanha ambiental efetiva para essas pessoas.” Durante a Semana do Meio Ambiente de 2021, o analista Thiago Silvestre, do Brasília Ambiental, orientou a população a manter distância, respeitar e compreender que as capivaras são animais silvestres. Caso a pessoa vá se banhar nas águas do Lago, explicou, deve primeiro observar se há capivaras ou vestígios do animal nas proximidades. “Esses cuidados são muito importantes”, advertiu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Acompanhe, abaixo, os lugares por onde os entrevistadores vão passar. Lago Norte * SHIN QI 16 Conjunto 6, próximo ao Parque das Garças * SHIN QI 14 Conjunto 3 * SHIN QI 14 Conjunto 2 * SHIN QI 9 Conjunto 8 * SHIN QI 6 Entrequadra 4/6 Conjunto 1, próximo ao Viveiro Comunitário do Lago Norte * SHIN QI 2 Conjunto 6 * SML, MI 11, Conjunto 1 – EPPR – Núcleo Rural Tamanduá * SML, MI 9, Conjuntos 5 e 25 * SML, MI 7, Conjunto 23, MI 8, Conjunto 135 * SML, MI 3, Conjuntos 2 e 36 * Condomínio Privê 1, Quadra 3 Conjunto 30 * Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação * SHIN QI 13, Conjuntos 2-3 Lago Sul * SHIS QL 8 Conjunto 8 * SHIS QL 10 Conjunto 1 * Parque Ecológico Península Sul (entrada) * SHIS QL 12 Conjunto 16/18 * SHIS QL 14 Conjunto 2 * SHIS QL 14 Conjunto 3 * SHIS QL 20 Conjunto 5 * SHIS QL 22 Conjunto 1 * SHIS QL 24 Conjunto 2 * SHIS QL 24 Conjunto 5 * SHIS QL 24 Conjunto 6 * SHIS QL 26 Conjunto 6 * SHIS QL 26 Conjunto 7 * SHIS QL 28 Conjuntos 4-5 * SHIS QL 28 Conjuntos 5-6 * SHIS QL 28 Conjunto 9 * SHIS QL 28 Conjunto 9 * SH Dom Bosco, Q 19 Avistou capivara sozinha ou em grupo? Envie um registro para o WhatsApp (61) 99654-2593. Acompanhe o projeto pelo Instagram. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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