Pagamento de passagens com dinheiro em espécie cai para 8% dos acessos no DF
O sistema de bilhetagem 100% eletrônico completou 90 dias, e os dados do programa apontam a preferência dos usuários pelos meios digitais de pagamento das passagens. O uso de dinheiro em espécie nos ônibus caiu para 8%, considerando os acessos totais em que são incluídos todos os meios de pagamento mais as gratuidades. Entre os acessos pagos, os meios digitais ultrapassam 87% das viagens. Pagamento digital tem crescido na preferência de quem utiliza ônibus para se locomover | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Foi uma evolução muito superior ao que esperávamos”, avalia o secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Zeno Gonçalves. “Estamos incluindo mais 171 linhas no sistema, e com isso chegamos a 433 linhas com pagamento digital, correspondendo a 46% do total de linhas do transporte coletivo da capital.” Desde 1º de julho, quando foram anunciadas as primeiras linhas do sistema, o pagamento com cartão de débito e crédito por aproximação saiu de zero para 8,2%, aproximando-se do nível de outras cidades onde o sistema foi implantado há bastante tempo. Aumento da procura 46,6% Porcentagem de usuários do Cartão Mobilidade no transporte coletivo De acordo com o BRB Mobilidade, um estudo recente da Visa Consulting & Analytics, braço de consultoria da marca, revelou que Brasília foi a quinta cidade com mais transações por aproximação feitas com credenciais de débito e crédito Visa, entre janeiro de 2022 e maio de 2024. O sistema de pagamento de passagens vai contribuir para ampliar essa marca. Outro meio de pagamento de passagens que obteve boa aceitação do público é o Cartão Mobilidade, que dá direito à integração com até três acessos no período de três horas, cobrando apenas uma tarifa. A emissão do cartão cresceu 11% desde junho, subindo para mais de 600 mil unidades. O uso desse meio de pagamento nos ônibus do DF corresponde a 46,6% dos acessos. O bilhete avulso (QR Code), uma variação do pagamento em espécie, tem sido pouco utilizado. Foram emitidos 3.065 bilhetes desde o lançamento, em 13/8 – uma média de 61 bilhetes por dia. O bilhete é impresso para acesso único, no valor exato da tarifa, e tem validade de 48 horas. Etapas do programa O sistema de pagamento de passagens 100% eletrônico teve início em 1º de julho, com 52 linhas (5,65% do total). Foram dez da Piracicabana, 15 da Pioneira, sete da Urbi, dez da Marechal e dez da BsBus. Em 15 de agosto, a Semob inseriu o segundo lote, com 99 linhas, subindo para 151 linhas (16% do total). Foram acrescidas 30 da Piracicabana, 19 da Pioneira, dez da Urbi, 24 da Marechal e 16 da BsBus. O terceiro lote, que começou a funcionar em 12 de setembro, inseriu no sistema 111 linhas , passando para 262 (28% do total), sendo 29 linhas da Piracicabana, 17 da Pioneira, 24 da Urbi, 16 da Marechal, 23 da BsBus e duas linhas da TCB. E, no próximo dia 14, serão acrescidas 171 linhas, passando para 433 linhas (46% do total). São 54 linhas da Piracicabana (total de 123), 30 da Pioneira (81), 46 da Urbi (87), 17 da Marechal (67) e outras 24 da BsBus (73). *Com informações da Semob
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Bilhete avulso é nova opção para usuários do transporte coletivo do Distrito Federal
Passageiros que utilizam o transporte público no Distrito Federal já podem contar com mais uma opção para o pagamento da passagem. Desde a última quinta-feira (15), é possível comprar o bilhete avulso, que vale por uma viagem. A alternativa soma-se às outras que já estavam em vigor: o pagamento com Cartão Mobilidade e com cartão de crédito/débito por aproximação. Dentro do ônibus, é só posicionar o bilhete com o QR Code abaixo do validador e passar pela roleta. É possível comprar mais de um bilhete por vez, mas as unidades têm validade de 48 horas, a fim de evitar fraudes e comércio ilegal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O bilhete com o código de acesso (QR Code) pode ser adquirido nos postos do BRB Mobilidade, nas estações do BRT, nas unidades do Na Hora, em 59 conveniências do BRB, em três correspondentes bancários e com 46 equipes de atendimento volante em pontos com grande circulação de passageiros. Confira a lista completa de endereços aqui. De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, “é a possibilidade do indivíduo que não tem Cartão Mobilidade, não tem débito e crédito (por aproximação) e quer ter um acesso por linha, pelo valor da tarifa. Ele vai ter que comprar esse bilhete avulso, porque, daqui até o final do ano, nós vamos tirar o dinheiro de dentro dos ônibus” Cada bilhete será emitido no valor exato de uma das tarifas de transporte público no DF: R$ 2,70, R$ 3,80 e R$ 5,50. Por isso, é importante o passageiro verificar qual o valor da passagem da linha que ele usará, já que não há possibilidade de voltar troco em caso de tarifas menores. Dentro do ônibus, é só posicionar o bilhete com o QR Code abaixo do validador e passar pela roleta. É possível comprar mais de um bilhete por vez, mas as unidades têm validade de 48 horas — a fim de evitar fraudes e comércio ilegal. “É a possibilidade do indivíduo que não tem Cartão Mobilidade, não tem débito e crédito (por aproximação) e quer ter um acesso por linha, pelo valor da tarifa. Ele vai ter que comprar esse bilhete avulso, porque, daqui até o final do ano, nós vamos tirar o dinheiro de dentro dos ônibus”, lembrou o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “A gente percebeu que o percentual desse público (sem os cartões) é muito pequeno, mas, mesmo assim, nesse processo de democratização e universalização do acesso ao transporte, nós temos que prever todos os meios. E o bilhete avulso, por meio do QR Code, era o que faltava”, acrescentou. “É bem rapidinho, em 10 minutos você consegue fazer. E tem a recarga pelo pix, que ajuda muito mais do que o físico, porque hoje em dia ninguém anda mais com dinheiro físico, só virtual”, elogiou a estudante Maria Clara Assis Cartão Mobilidade O secretário ressaltou ainda que o bilhete avulso não permite a integração — a possibilidade de fazer três viagens no mesmo sentido, em um intervalo de duas horas, pagando apenas uma tarifa. “Por isso, a grande vantagem para o usuário de transporte é que ele adquira o Cartão Mobilidade. A primeira emissão é gratuita, o cadastro é rápido, simplificado e dá direito à integração.” Além de gratuito — no caso da primeira via —, o Cartão Mobilidade também fica pronto na hora. É possível fazer o cadastro presencialmente nos postos de atendimento, levando apenas um documento oficial com foto e CPF. Uma outra opção é fazer o cadastro direto pelo aplicativo e apenas retirar o cartão nos postos de atendimento. Pelo aplicativo é possível, ainda, fazer a recarga por Pix ou por boleto. A estudante Maria Clara Assis é uma das muitas passageiras que utilizam o cartão e elogiou a praticidade: “É bem rapidinho, em 10 minutos você consegue fazer. E tem a recarga pelo pix, que ajuda muito mais do que o físico, porque hoje em dia ninguém anda mais com dinheiro físico, só virtual”. Hoje, 151 linhas de ônibus do sistema de transporte público do DF aceitam exclusivamente o pagamento em cartão. A medida, que será expandida gradualmente até alcançar todas as linhas, tem o intuito de trazer mais modernidade, segurança e praticidade aos passageiros. Como comprar o bilhete avulso: – Quem não possui o Cartão Mobilidade ou cartão de crédito/débito por aproximação, deve adquirir o bilhete avulso — um código de acesso (QR Code), válido por uma viagem, sem possibilidade de integração – Antes da compra, o usuário deve saber o valor da tarifa da linha que ele vai utilizar para comprar o bilhete no valor correspondente (R$ 2,70, R$ 3,80 ou R$ 5,50). Não há possibilidade de receber troco dentro do ônibus – A compra do bilhete avulso pode ser feita com cartão de débito ou dinheiro – Cada bilhete tem validade de 48 horas, a fim de evitar fraudes e comércio ilegal – O bilhete avulso é vendido nos postos do BRB Mobilidade na Rodoviária do Plano Piloto; nas estações do BRT; nas rodoviárias de Brazlândia, Gama, Park Way, Planaltina, Santa Maria, Sobradinho e Taguatinga; nas unidades do Na Hora de Brazlândia, Ceilândia, Gama, Riacho Fundo e Taguatinga; em 59 conveniências do BRB; em três correspondentes bancários; e com 46 equipes de atendimento volante em pontos de grande circulação de passageiros. Confira a lista completa de endereços aqui.
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GDF regulamenta uso de cartões de crédito e débito no transporte público
O decreto que regulamenta a implementação do uso de cartões de crédito e débito no sistema de transporte público coletivo, bem como a rede credenciada de venda e recarga, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (14). Cartões de mobilidade terão pontos de recarga em todas as regiões administrativas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Com esse decreto, consolidamos a ampliação dos meios de pagamento com mais facilidade para o usuário, para os turistas e para todos aqueles que querem meios alternativos que não seja o pagamento em espécie dentro do sistema” Zeno Gonçalves, secretário de Transporte e Mobilidade De acordo com a norma, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, são considerados cartões de crédito e débito EMV contactless aqueles com chip NFC (Near Field Communication) ou quaisquer dispositivos usados para pagamento por aproximação compatíveis com o protocolo EMV (Europay, Mastercard, Visa) – como smartphones, smartwatches e pulseiras inteligentes. O decreto também define que o protocolo EMV é o conjunto de especificações técnicas para cartões de pagamento e terminais de aceitação, que garantem a interoperabilidade e segurança das transações em nível global, utilizando chip e tecnologia por aproximação. “Com esse decreto, consolidamos a ampliação dos meios de pagamento com mais facilidade para o usuário, para os turistas e para todos aqueles que querem meios alternativos que não seja o pagamento em espécie dentro do sistema”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. “A partir de agora, são 15 dias para habilitar todos os validadores para essas novas funcionalidades.” Pontos de recarga A norma assegura, ainda, a existência de pontos de recarga de cartões de mobilidade em todas as regiões administrativas. Esses locais serão os guichês operados pelo Metrô, além dos postos de recarga do BRB, agente operador do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA), e os demais pontos terceirizados autorizados pela instituição. A rede credenciada de venda e recarga dos cartões de transporte poderá ser constituída por meio do credenciamento de estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviço. O BRB poderá habilitar os pontos de recarga para a comercialização e entrega de cartões de transporte, possibilitando o pagamento por meio de Pix ou cartão bancário. Além disso, os operadores do sistema de transporte público devem garantir que todos os veículos e instalações vinculadas estejam equipados com os dispositivos necessários para a aceitação de cartões EMV contactless, conforme os padrões estabelecidos pela Semob. Custos Os custos do processamento dos pagamentos e do registro e recuperação de transações em pendência deverão ser compensados com os ganhos de rendimentos de aplicação e com os valores expirados da conta de arrecadação do SBA, cuja titularidade é da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob). Sobre os valores autorizados no uso do protocolo EMV na função crédito e débito será retido no momento do repasse o percentual de até 3% para custeio das taxas de processamento da transação, que também vão para a conta do SBA. Os valores não autorizados no uso do protocolo EMV na função crédito e débito após o processamento de pendências não configuram arrecadação, portanto não serão objeto de repasse para a conta gerida pela Semob. Confira o decreto. *Com informações da Semob
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GDF permite o pagamento de impostos no cartão
O Governo do Distrito Federal (GDF) agora permite o pagamento de impostos e tributos com cartão de crédito ou débito. A medida foi tomada para facilitar a vida do contribuinte e passa a valer com a publicação do Decreto nº 39.972/2019 no Diário Oficial desta terça-feira (23). No decreto, o GDF autoriza o credenciamento de instituições financeiras e operadoras de meios eletrônicos para realizar os pagamentos. Dívidas de impostos – como IPVA, IPTU e multas de trânsito, entre outros – poderão ser pagas no cartão. O secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Clemente, destaca a iniciativa como mais uma forma de relacionamento entre o Estado e o cidadão. Com a novidade, o GDF põe à disposição do cidadão um meio de pagamento amplamente difundido no mercado. Ao mesmo tempo, ajuda a administração a superar as suas metas de arrecadação. O GDF não terá custos na prestação desse serviço, e receberá das empresas o valor integral e à vista dos débitos pagos no cartão. O cidadão, porém, poderá parcelar suas dívidas com as operadoras de cartão. Operação financeira O parcelamento poderá englobar um ou mais impostos, taxas, contribuições ou outras receitas, a critério da Secretaria de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão (SEFP). Nesses casos, deverão estar claros para o usuário informações como os custos totais da operação financeira, os valores de parcela aos quais estará sujeito e o montante do débito para pagamento. Para que o procedimento comece a ser adotado, as empresas de crédito deverão fazer o credenciamento junto à SEFP. Com isso, poderão disponibilizar o pagamento em estabelecimento próprio, internet ou onde o GDF indicar. Já há manifestações de três empresas interessadas em oferecer o serviço ao cidadão. O novo procedimento vai facilitar a vida de quem está em débito com os seus pagamentos. Há, hoje, R$ 306,1 milhões atrasados referentes a IPVA. Outros R$ 133, 7 milhões, o governo espera receber pelo IPTU e R$ 21,6 milhões, pela Taxa de Limpeza Pública (TLP). Há ainda débitos de parcelamentos, que somam cerca de R$ 3,5 milhões, e também poderão ser pagos pelo cartão, mesmo que estejam na dívida ativa. * Com informações da SEFP
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