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Externa Lab: oportunidade inédita para o cinema autoral de Brasília está com inscrições abertas

Uma imersão criativa com mentoria de profissionais renomados do audiovisual, práticas de yoga e trocas entre roteiristas: essa é a proposta do Externa Lab, iniciativa inédita para o cinema autoral de Brasília, que está com inscrições abertas até as 23h59 de quinta-feira (8), neste link. Idealizado pelos cineastas brasilienses Heloísa Schons (produtora) e Emanuel Lavor (roteirista), o projeto foi contemplado pelo único edital voltado ao audiovisual no Distrito Federal, com recursos de R$ 206 mil da Lei Paulo Gustavo. A iniciativa integra o maior investimento público em cultura da história do país, com R$ 3,86 bilhões destinados a projetos culturais em todo o Brasil. "A gente quer muito que o Centro-Oeste, que Brasília, seja gigante na produção de filmes e que a cultura, em geral, se eleve. Fomentar estudos e atrelar a parte acadêmica à criação é fundamental. Permitir-se um pouco de ócio nos projetos possibilita aos roteiristas alcançar lugares inimagináveis", afirma Heloísa. Emanuel Lavor, um dos idealizadores do projeto, no set de filmagens do filme 'As miçangas' | Foto: Divulgação/Thaís Mallon Os interessados devem inscrever um roteiro de ficção, podendo enviar até dois projetos (apenas um poderá ser selecionado) nas categorias de curta-metragem (para roteiristas do Distrito Federal) e longa-metragem (para roteiristas do Centro-Oeste: DF, GO, MT e MS). Serão selecionados quatro roteiros de curta e seis de longa. A consultoria coletiva será conduzida por profissionais indicados pelo Projeto Paradiso, parceiro do Externa Lab. Para os curtas, os consultores são Renata Diniz e Maíra Brito. Para os longas, a consultoria ficará a cargo de três profissionais nordestinos: Raul Damasceno, Camila Ribeiro e Wara. "Às vezes, o roteirista fica muito sozinho no processo de escrita. Nessa consultoria, ele poderá compartilhar seu roteiro, receber dicas e feedbacks do grupo. O objetivo é desenvolver os projetos para que ganhem mais recursos e fluidez na hora da filmagem", explica Heloísa. Heloísa Schons também participa da iniciativa | Foto: Divulgação/Luna Colazante Seleção Os roteiros devem ser enviados com uma capa contendo apenas o título e um nome fictício, que não permita a identificação da autoria. A seleção será feita por uma comissão formada por profissionais do setor audiovisual, com base em critérios como originalidade e potencial narrativo, diversidade temática, consistência dramatúrgica, viabilidade de produção e potencial de desenvolvimento durante o laboratório. O resultado será divulgado até 2 de junho. Os roteiristas selecionados devem ter disponibilidade para participar da imersão, que ocorrerá de 3 a 7 de julho, na Chácara Planeta Verde. A participação é gratuita para os selecionados. Os melhores roteiros receberão prêmios em dinheiro e troféus artesanais: o vencedor da categoria curta será premiado com R$ 1.000, e o de longa, com R$ 3.000, além de uma consultoria online oferecida pelo Projeto Paradiso. Serviço Inscrições: 16 de abril a 8 de maio Curadoria: 5 a 31 de maio Divulgação dos selecionados: até 2 de junho Consultoria de curtas: 3 de julho Consultoria de longas: 4 a 7 de julho Mais informações: Instagram

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Mostra Ocupação exibe produções locais na tela do Cine Brasília

As sessões regulares do Cine Brasília estão de volta. Com a reabertura do equipamento público nesta segunda-feira (22), as exibições diárias de filmes retornam à programação do local. De 23 de abril a 5 de maio, sempre às 20h, o espaço receberá a Mostra Ocupação. A proposta é exibir curtas, médias e longas-metragens de cineastas brasilienses de modo a fazer uma retrospectiva do cinema brasiliense. Imagens: Divulgação “Essa é uma parceria que fizemos com vários cineastas da cidade. Teremos uma espécie de ocupação diária com exibição de filmes de forma gratuita, porque estamos num momento de diálogo e de convergência para que a gente possa destacar a nossa cultura local”, afirma o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. As produções foram escolhidas a partir da curadoria do cineasta Pedro Lacerda. A primeira exibição será no dia 22 com o filme Mãe, da diretora Adriana Vasconcelos. Misturando realidade e ficção, a história acompanha diferentes mulheres de uma mesma família presas a eventos trágicos interligados. No dia 24 é a vez do documentário Hollywood no Cerrado, de Tânia Montoro, que traça uma perspectiva sobre a ocupação do Centro-Oeste do Brasil por meio de histórias pouco conhecidas, como de missionários, sírio-libaneses e norte-americanos. O próprio curador integra a mostra com o filme Vidas vazias e as horas mortas. Com sessões nos dias 25 de abril e 2 de maio, o longa-metragem acompanha o leito de morte de um pai que pede ao filho mais novo para reunir a família. Ele vai atrás dos irmãos que partiram do Ceará para trabalhar na construção de Brasília e se depara com um mundo completamente diferente do seu, habitado por policiais corruptos, traficantes de armas e assassinos. Na sexta-feira, dia 26, o cineasta Afonso Brazza apresenta Fuga sem destino, sobre o personagem Trovão, um perigoso pistoleiro aposentado que recebe a proposta de resgatar vários detentos numa prisão de segurança máxima. O filme será exibido novamente no último dia da mostra, 5 de maio. Outro filme com exibição dupla é Servidão, de Renato Barbieri, com sessões dia 27 de abril e 1º de maio. A produção traz depoimentos de abolicionistas modernos e trabalhadores rurais que foram vítimas de condições de trabalho análogas à escravidão. A produção é narrada pela cantora e atriz Negra Li. O filme Noctiluzes, de Jimi Figueiredo, terá sessão no dia 28. O longa-metragem integrou a seleção oficial do Festival Internacional de Zanzibar em 2022. A história acompanha um encontro entre um homem cego e dois desconhecidos em um píer. Sequência da programação Durante dois dias da segunda semana de mostra, o Cine Brasília terá exibições duplas. No dia 29 tem o média-metragem Carneiro de Ouro, de Dácia Ibiapina, sobre Dedé Rodrigues, um realizador que produz filmes com poucos recursos no sertão do Piauí, e o longa Maria Luiza, de Marcelo Diaz, sobre a primeira transexual das Forças Armadas brasileiras. No dia 30 é a vez das exibições do curta Mário Fontenelle – A oração silenciosa, de Pedro Jorge, sobre o fotógrafo de Juscelino Kubitschek, e do longa Pra ficar de boa, de Nubia Santana, que aborda o cotidiano de crianças e adolescentes marginalizados, em situação de rua e em conflitos com a lei em centros de internação. Na sexta-feira, dia 3 de maio, os filmes serão exibidos novamente. Outro filme de Renato Barbieri compõe a mostra. É Cora Coralina – Todas as vidas, que mistura realidade e ficção para retratar a história da escritora que publicou o primeiro livro aos 75 anos. Confira a programação da Mostra Ocupação – 23/4 (terça-feira), às 20h: Mãe, de Adriana Vasconcelos – 24/4 (quarta-feira), às 20h: Hollywood no Cerrado, de Tânia Montoro – 25/4 (quinta-feira), às 20h: Vidas vazias e as horas mortas, de Pedro Lacerda – 26/4 (sexta-feira), às 20h: Fuga em destino, de Afonso Brazza – 27/4 (sábado), às 20h: Servidão, de Renato Barbieri – 28/4 (domingo), às 20h: Noctiluzes, de Jimi Figueiredo – 29/4 (segunda-feira), às 20h: Carneiro de Ouro, de Dácia Ibiapina, e Maria Luiza, de Marcelo Diaz – 30/4 (terça-feira), às 20h: Mário Fontenelle – A oração silenciosa, de Pedro Jorge, e Pra ficar de boa, de Nubia Santana – 1º/5 (quarta-feira), às 20h: Servidão, de Renato Barbieri – 2/5 (quinta-feira), às 20h: Vidas vazias e as horas mortas, de Pedro Lacerda – 3/5 (sexta-feira), às 20h: Mário Fontenelle – A oração silenciosa, de Pedro Jorge, e Pra ficar de boa, de Nubia Santana – 4/5 (sábado), às 20h: Cora Coralina – Todas as vidas, de Renato Barbieri – 5/5 (domingo), às 20h: Fuga em destino, de Afonso Brazza

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