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cirurgias eletivas

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GDF lança programa OperaDF para acelerar cirurgias eletivas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) contratou sete hospitais e três empresas de anestesia para executar milhares de cirurgias eletivas de diversas especialidades na rede pública e complementar. É o programa OperaDF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente aguardam procedimentos cirúrgicos em urologia, cirurgia geral, cirurgia vascular e cirurgia de cabeça e pescoço. Já foram contratados nove mil procedimentos e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias. “Com apoio do governador Ibaneis Rocha, criamos o programa OperaDF com o objetivo de reduzir a espera por cirurgias eletivas em duas perspectivas: externa e interna. Do ângulo externo, por meio de instituições privadas, focamos em procedimentos de pequena e média complexidade, voltados a pacientes com perfil clínico estável, ampliando a oferta assistencial e contribuindo para a efetividade do acesso”, afirma o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda.  “Já do ponto de vista interno, por meio da contratação de anestesistas e da reorganização dos serviços cirúrgicos na nossa rede, o programa OperaDF também agiliza os procedimentos cirúrgicos complexos nos hospitais públicos”, completou o secretário. Por meio do OperaDF, nove mil procedimentos já foram contratados e a meta é ultrapassar mais de 15 mil cirurgias | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Os hospitais contratados devem fazer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória, caso necessário. “Incluímos novos procedimentos de forma a garantir que as cirurgias não deixem de ocorrer por conta de um único exame”, explicou a coordenadora de Atenção Especializada à Saúde da SES-DF, Julliana Macêdo. Os editais são elaborados conforme a nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela pasta em contratações anteriores. A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal e as empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público. “Vamos garantir um acesso mais oportuno e eficiente aos procedimentos necessários, para evitar que o paciente evolua com complicações”, completou Macêdo. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais” Juracy Lacerda, secretário de Saúde do Distrito Federal Fluxo de pacientes Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão encaminhados para cirurgia conforme critérios técnicos do Complexo Regulador do Distrito Federal. Até o momento, participam do OperaDF os hospitais Anchieta Ceilândia, Home, Jardim Botânico, São Mateus, Maria Auxiliadora, Daher e Hospital de Clínicas. “Os pacientes são encaminhados de acordo com o ritmo de atendimentos, o quantitativo contratado por cada unidade e a especialidade disponível, sempre respeitando a ordem de solicitações dos procedimentos pela SES-DF. Se possível, o atendimento ocorre o mais próximo possível da residência do paciente”, explica o diretor de Serviços de Urgências, Apoio Diagnóstico e Cirurgias da SES-DF, Carlos de Barros Correia Júnior.  Avanços O OperaDF já publicou cinco editais e outros três estão avançando, englobando as áreas de coloproctologia, otorrinolaringologia e ginecologia e obstetrícia. A Secretaria de Saúde também contratou serviços de anestesiologia. Com 5.400 horas de plantões contratados, será possível viabilizar o funcionamento das salas cirúrgicas de dez hospitais da própria Secretaria nos três turnos, atendendo pacientes adultos e pediátricos. De acordo com o secretário de Saúde do DF, a medida visa reforçar a capacidade da rede pública e oferecer o cuidado necessário. “Nosso compromisso é garantir que os pacientes recebam o cuidado que merecem, com dignidade e segurança. Essa medida é estratégica, dando mais agilidade ao fluxo hospitalar, ajudando a desafogar filas e ampliando o acesso da população a serviços essenciais”, afirma Lacerda.   *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base

Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de  sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.

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GDF contrata serviço de anestesias para ampliar cirurgias eletivas

Visando ampliar o acesso às cirurgias eletivas, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) aprovou, por consenso, o credenciamento de serviços de anestesiologia na rede complementar. A medida está formalizada no credenciamento nº 09/2025, publicado no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (19). Com investimento de R$ 14.192.658,00, a contratação prevê a execução de 10.800 turnos de seis horas, ao longo de 12 meses, com objetivo de reduzir a fila de cirurgias eletivas e garantir assistência adequada e em tempo oportuno aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) do Distrito Federal. Dez hospitais da rede SES-DF serão contemplados com a prestação de serviço em anestesiologia. Objetivo é reduzir a fila de cirurgias eletivas. Foto: Ualisson Noronha/ Arquivo Agência Saúde-DF A prestação dos serviços será realizada por meio de cinco lotes, distribuídos entre dez hospitais regionais da rede pública da SES-DF: Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e os hospitais regionais do Gama (HRG), de Taguatinga (HRT), de Samambaia (HRSam), de Ceilândia (HRC), de Brazlândia (HRBZ), da Região Leste (HRL), de Sobradinho (HRS), de Planaltina (HRPL) e da Asa Norte (Hran). A anestesiologia é essencial para a realização de procedimentos cirúrgicos com segurança, controle da dor e estabilidade clínica. A ampliação desse serviço representa um avanço importante na resolutividade da rede pública de saúde e reflete o compromisso da SES-DF em assegurar o cuidado integral à população. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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GDF divulga editais de cirurgias eletivas

Foram publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) destas quinta (3) e sexta-feiras (4), os editais de credenciamento para contratação de procedimentos de cabeça e pescoço, oftalmologia, coloproctologia e operações vasculares.  Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes, além dos que precisam retirar a tireoide ou as amígdalas. Os pacientes já são acompanhados pela rede pública e serão atendidos conforme os critérios do Complexo Regulador do DF. Serão beneficiados, por exemplo, pacientes que atualmente sofrem com catarata, hemorróidas e varizes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde A iniciativa recebeu a aprovação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF), formado por representantes de entidades e movimentos de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), de trabalhadores da área, do governo e de prestadores de serviço.  Os editais irão contratar as empresas de saúde complementar, seguindo normas da nova lei de compras públicas, a 14.133/2021, e se beneficiam da experiência obtida pela Secretaria de Saúde (SES-DF) em contratações anteriores de cirurgias eletivas. [LEIA_TAMBEM]Requisitos Os hospitais a serem contratados devem oferecer consultas antes e após as cirurgias, realizar a avaliação prévia com cardiologista, oferecer o acompanhamento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e eventuais biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas.  As empresas passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica antes da assinatura do contrato com o poder público.  Os editais completos podem ser acessados na página da SES-DF. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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DF atinge marca de 39 mil cirurgias eletivas realizadas em 2024

O Distrito Federal ultrapassou a marca de 39 mil cirurgias eletivas (não urgentes ou emergenciais) realizadas até novembro de 2024. Dados do Centro de Inteligência Estratégia para a Gestão (Cieges-DF) do Sistema Único de Saúde (SUS) apontam um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 36,4 mil procedimentos. O crescimento das cirurgias eletivas se deve a diversos fatores, entre eles a adesão do DF ao Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), do Ministério da Saúde. Ao integrar o programa, as unidades da Federação recebem recursos públicos para o cumprimento de metas de cirurgias eletivas. Em 2024, as cirurgias eletivas no DF cresceram 7,11%, em comparação ao ano anterior | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) se destacou no PNRF ao transpor mais de 100% da meta em 2023 e em 2024, resultando em recursos de mais de R$ 9 milhões e R$ 17 milhões, respectivamente. Em 2023, por meio do programa, foram realizadas 1,2 mil cirurgias ambulatoriais e 4,8 mil de internação hospitalar; já no ano passado, os números atingiram 2,3 mil operações ambulatoriais e 6,3 mil internações hospitalares. “Esse crescimento é fruto de um trabalho conjunto e contínuo da Secretaria de Saúde, que tem se dedicado a reduzir as filas e melhorar a qualidade do atendimento. A adesão ao PNRF, junto aos investimentos em profissionais e infraestrutura, tem sido crucial para conseguirmos atender ainda mais pacientes com eficiência e agilidade. Seguiremos empenhados em oferecer um serviço cada vez melhor à população do Distrito Federal”, avalia a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Cirurgias em números A Secretaria de Saúde do Distrito Federal ultrapassou 100% das metas estipuladas pelo PNRF De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o DF também alcançou a marca de 130 mil cirurgias, incluídas as de emergência e urgência. De 2022 a 2023, foi registrado um aumento de 3,9%, quando esses procedimentos passaram de 126 mil para mais de 130 mil. Até novembro de 2024, o quantitativo chegava a 134 mil operações. Os dados de dezembro ainda estão sendo finalizados pelo MS. Para o subsecretário de Planejamento em Saúde da SES-DF, Rodrigo Vidal, os resultados demonstram uma gestão eficiente e centrada nas necessidades da população: “Esse avanço provém de um planejamento estratégico sólido, aliado a investimentos e parcerias que garantem maior acesso e qualidade na assistência. Continuaremos avançando para oferecer um atendimento ainda mais ágil”, declara. Melhorias A SES-DF vem tomando diversas medidas para oferecer o melhor atendimento à população. Em 2024, por exemplo, a pasta contratou anestesistas por meio de edital de credenciamento. Desde o início da vigência do contrato em junho do ano anterior, foram realizadas cerca de 1,4 mil cirurgias com a participação desses profissionais, até setembro. Em adição, a SES-DF realizou ainda credenciamentos e contratos com a rede complementar para quase 3,5 mil cirurgias eletivas. Todos os contratos incluíam consultas antes e após os procedimentos, assistência pré-anestésica e internação pós-operatória de 48 horas.

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Hospital da Região Leste tem força-tarefa de cirurgias eletivas

Com o objetivo de agilizar a realização de cirurgias eletivas, o Hospital da Região Leste (HRL), localizado no Paranoá, iniciou uma força-tarefa de procedimentos cirúrgicos nesta semana. O foco inicial foi dado às cirurgias ginecológicas, ortopédicas e de mastologia. A expectativa é realizar cinco procedimentos por dia. Maria do Carmo Pereira, 49, foi uma das pacientes convocadas. Diagnosticada com um nódulo benigno na mama esquerda desde setembro do ano passado, a empreendedora relatou que sentiu alívio ao ser chamada para retirá-lo na última terça-feira (28). “Claro que fico um pouco nervosa por conta de todo o procedimento, mas a minha maior sensação é de alívio, porque não é algo muito sério, como um câncer de mama”, contou. Maria do Carmo Pereira foi convocada para uma cirurgia de retirada de um nódulo benigno na mama | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde O alívio veio após momentos de ansiedade, em que Maria do Carmo precisou realizar duas biópsias. Ao constatar que o nódulo era benigno, aguardou a chamada para o procedimento, trabalhando e viajando na virada do ano. “Quando a médica me falou, vamos tentar outra biópsia, eu peguei a minha fé e acreditei que não seria nada grave. Ainda bem que não foi”, relatou. Ampliação de atendimentos A ação no HRL foi possível por meio do contrato da Secretaria de Saúde (SES-DF) para procedimentos de anestesiologia em cirurgias eletivas. Com o serviço contratado, a equipe do hospital pode organizar um planejamento sem haver preocupação, por exemplo, com as cirurgias de urgência e emergência. “Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a integração entre as equipes para otimizar recursos e garantir o melhor atendimento em tempo hábil. “Alinhar as estratégias entre os profissionais é uma peça-chave para promover a saúde pública, realizar ações como essa e, consequentemente, agilizar a realização dos procedimentos. Juntos, podemos transformar desafios em soluções eficazes, salvando vidas e promovendo um sistema de saúde mais justo”, afirma. O HRL realiza cirurgias gerais, obstétricas, ginecológicas, de mãos, mamas, ortopédicas e outras, destacando-se nos procedimentos na coluna, que chegam a ter sete horas de duração. Para a força-tarefa, a equipe do HRL organizou as cirurgias por meio da avaliação e convocação dos pacientes, considerando os instrumentos e profissionais disponíveis. A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia “Delegamos as tarefas entre diversos profissionais e residentes e montamos o mapa cirúrgico”, explicou a gerente de assistência cirúrgica do HRL, Carolina Marchesi Blaz. O trabalho também envolveu a convocação de pacientes e a realização prévia de exames da fase pré-operatória para assegurar que todos os procedimentos pudessem ser realizados. Investimento A SES-DF investiu R$ 20 milhões na contratação de cerca de 26 mil procedimentos de anestesiologia. A medida foi tomada como uma forma de atender à demanda de cirurgias após baixa adesão nas convocações para novos servidores públicos da área. Os pagamentos ocorrem de acordo com o número de anestesias realizadas, de forma a impedir desperdício de recursos. A secretaria também adquiriu novos equipamentos. Em 2023 e 2024, foram recebidos 75 novos aparelhos de anestesia, totalizando um investimento superior a R$ 21,2 milhões. Todas as salas de cirurgia passaram a contar com os equipamentos de nova geração. *Com informações da SES-DF  

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Fila das cirurgias eletivas anda graças a investimentos de ponta a ponta na Saúde

Uma série de ações do Governo do Distrito Federal (GDF) que permitiram a contratação de médicos anestesistas, por meio da Secretaria de Saúde, tornou possível a implantação do programa e a realização das cirurgias eletivas. Esse processo já está em andamento e, em sua primeira semana, já foram operadas 70 pessoas em três hospitais da rede pública de saúde (Hospital Materno Infantil de Brasília/Hmib, Hospital Regional de Asa Norte/Hran e Hospital Regional de Gama/HRG), além da realização de consultas pré-anestésicas. E, nesta segunda-feira, dia 1º de julho, outros hospitais também começam a realizar cirurgias eletivas. O programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Com o processo, 70 pessoas foram operadas na primeira semana em três hospitais da rede pública: Hmib, Hran e HRG | Foto: Davidyson Damasceno/Ascom IgesDF É importante destacar que houve mudança na legislação para que pudesse ocorrer a oferta desse serviço de saúde, como a união de esforços entre o GDF e o Poder Judiciário. Foi preciso adequar a lei nesse âmbito para permitir a contratação de médicos anestesistas. A partir dessa mudança, houve chamamento público com total transparência e lisura e abriu-se a possibilidade da participação de médicos de todas as unidades da federação, o que já foi concluído e já está acontecendo. Foi preciso adequar a lei para permitir a contratação de médicos anestesistas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF Esse programa, que integra um conjunto de ações, teve início há um ano e meio para que as cirurgias pudessem acontecer e atender a população que está na fila do complexo regulador. Para o bom andamento desse importante trabalho, houve investimento efetivo nos hospitais, como o aumento da força de trabalho com a nomeação de médicos em diversas especialidades. Também foram nomeados enfermeiros, técnicos em enfermagem e especialistas, como farmacêuticos e fisioterapeutas, tudo para assegurar a continuidade das cirurgias. As reformas dos centros cirúrgicos permitiram ampla revitalização desses ambientes, sendo esse processo aliado à aquisição de equipamentos e com ampla recuperação e manutenção predial, das redes elétrica e hidráulica. A Secretaria de Saúde também adquiriu computadores, o que levou reforço ao seu parque tecnológico. Todas essas ações permitem gerar grande fluxo de pacientes que aguardam há anos para fazer cirurgia. Todo esse trabalho da equipe envolve a qualificação das filas pelo complexo regulador para que os hospitais regionais confeccionem diariamente os mapas das cirurgias eletivas. A estimativa desse contrato vigente com as três empresas que foram aprovadas no certame é a realização em torno de 26 mil cirurgias eletivas programadas para acontecer em 12 meses. *Com informações da SES-DF

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Saúde aprimora fluxos para reduzir espera por cirurgias eletivas

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) atualizou os processos de regulação de cirurgias. O objetivo é qualificar e acelerar os procedimentos eletivos e reduzir o tempo de espera. Além disso, os novos fluxos trarão um retrato mais fiel sobre a quantidade e o perfil dos usuários que aguardam nas listas. Protocolos de atendimento receberão modificações já neste mês; meta é aperfeiçoar a qualidade dos relatórios | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação” Thalita Epstein, diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES Ainda neste mês, serão implementadas modificações nos protocolos de atendimento, documentação e atribuição para a consolidar as informações de cada paciente. Essas mudanças incluem redução de fluxos manuais e aperfeiçoamento da qualidade dos relatórios de produtividade de cada unidade de saúde apta a executar cirurgias eletivas. Tais ações vão refletir, inclusive, nas listas de espera dos pacientes, possibilitando maior qualificação de todas as solicitações, evidenciando números e informações mais reais. Nesse processo devem ser ampliadas as informações que constam no Mapa Social do DF, ferramenta disponibilizada pelo Ministério Público do Distrito Federal para fortalecer a prática da transparência e da equidade no atendimento ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS). “À medida que evoluímos nossos processos de trabalho, criamos oportunidades para cada setor da Secretaria de Saúde envolvido na otimização de seus recursos humanos e melhora do desempenho profissional na sua área de atuação”, resume a diretora de Regulação da Atenção Ambulatorial e Hospitalar da SES, Thalita Epstein. Ela reforça que os usuários devem manter seus contatos telefônicos atualizados para serem encontrados quando forem convocados para suas cirurgias. Reforço A SES trabalha constantemente para reduzir o tempo de espera de cirurgias eletivas e prestar atendimento de excelência à população. Por isso, investiu R$ 14,1 milhões na contratação de cerca de 48 mil procedimentos de anestesiologia (pessoa jurídica) que deverão ser realizados por 12 meses. Devido à baixa adesão de anestesistas nas últimas nomeações na rede pública de saúde, o déficit chega a 150 profissionais. A solução para não deixar a população desassistida foi essa modalidade de contrato, em que os pagamentos ocorrerão por anestesias aplicadas, ou seja, por produção. Somado a isso, a SES adquiriu equipamentos de anestesia de última geração em julho de 2023. Foram investidos R$ 18 milhões na aquisição de 64 aparelhos para otimizar o atendimento em dez unidades hospitalares do DF. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Mais de R$ 48,4 bilhões destinados à saúde pública do DF em cinco anos

Cuidar da saúde dos cidadãos é prioridade para o Governo do Distrito Federal (GDF). Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Artes: Agência Brasília Recursos que têm acompanhado o aumento da população e o desenvolvimento das cidades. Entre 2010 e 2022, o DF teve a segunda maior média de crescimento da população do país, chegando a 2,8 milhões de habitantes – uma evolução de 9,6%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento” Ney Ferraz, secretário de Economia O crescimento no subsídio para a saúde não foi diferente e evoluiu a cada ano da atual gestão. Em 2019, foram empenhados R$ 7,66 bilhões, enquanto em 2023 o valor subiu para R$ 12,45 bilhões, um aumento de 62,5%. “Todas essas ações vêm ao encontro de uma situação que é um aumento da população e, consequentemente, das demandas. Então, é preciso aumentar profissionais, investir em equipamentos e reforçar a estrutura. Precisamos desse olhar e desse aporte, ter a saúde como um fronte de atuação institucional, ou seja, como prioridade de governo”, defende a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Nessa mesma linha, o secretário de Economia, Ney Ferraz, defende os aportes destinados à Saúde: “A determinação do governador Ibaneis Rocha é investir o necessário para melhorar a qualidade dos serviços, seja com a inauguração de unidades de atendimento, seja com a contratação de mão de obra. Não economizamos nada com saúde. Trata-se de uma pasta prioritária quando se fala em orçamento”. Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população e melhorar a qualidade dos serviços públicos. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais e unidades de pronto atendimento (UPAs) e básicas de saúde (UBSs), aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19 | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Os valores direcionados para a área incluem recursos provenientes do GDF, do governo federal e do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Uma soma de esforços importantes para atender quem está na ponta e que demanda uma organização na gestão dos investimentos. “Nos últimos anos temos conseguido nos organizar para utilizar melhor esses recursos. Com apoio da Secretaria de Economia, conseguimos gerar melhor essas três fontes de recurso e beneficiar a população”, afirma a subsecretária de Administração Geral da Secretaria de Saúde (SES-DF), Gláucia Silveira. “Temos feito de tudo um pouco: abertura de novas unidades, investimentos em hospitais, reposição de pessoal e compras de equipamentos”, acrescenta. Ampliação da estrutura Só para construir novas unidades de saúde e hospitalares no período foram empenhados R$ 164,4 milhões. Destes, R$ 39,6 milhões foram usados para erguer 12 unidades básicas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Mais de R$ 50,4 milhões foram utilizados para ampliar o número de UPAs. Sete delas foram entregues em Brazlândia, Paranoá, Gama, Ceilândia, Vicente Pires, Riacho Fundo II e Planaltina, expandindo de seis para 13. Todas oferecem atendimento 24 horas com estrutura com raios-X, eletrocardiograma, laboratório de exames e leitos de observação. Para os próximos anos, o GDF vai erguer as seguintes unidades: Guará, Estrutural, Sol Nascente, Arapoanga, Águas Claras, Água Quente e Taguatinga Sul. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Sônia Rosa Gomes, que passou a ser atendida na UBS 7 do Gama: “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar” | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Se durante a pandemia o GDF deixou um legado com as estruturas mencionadas, agora se trabalha na construção de mais hospitais. Para tanto, o governo vai investir R$ 406 milhões no Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF; no Regional do Recanto das Emas (HRE) e no Clínico Ortopédico do Guará (HCO). Há ainda a previsão de construção do Hospital Regional de São Sebastião, que servirá como retaguarda das UPAs. Benefício na ponta A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado. Desde 2023, a confeiteira Sônia Rosa Gomes, 48 anos, passou a ser atendida na UBS 7 do Gama, a maior unidade do Distrito Federal, que conta com uma área total de 1,8 mil metros quadrados e capacidade para atender 30 mil pessoas. “Antigamente, a gente se consultava numa salinha em uma igreja; depois viemos para o posto que ficava no ginásio e, graças a Deus, viemos para cá, porque lá era um local pequeno até para os profissionais. Aqui no posto não tem do que reclamar”, comenta. O maior investimento em estruturas foi na Atenção Terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, e dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs | Foto Geovana Albuquerque (2) Antes, ela chegava a pegar dois ônibus para conseguir marcar consulta, fazer exames e garantir o remédio para hipertensão. Agora, faz tudo em um único local. “Aqui tem tudo ao nosso alcance. Dá para fazer exame preventivo, medir a pressão e a glicemia, tomar vacina e pegar os remédios. Como é centralizado, fica bem mais fácil”, completa. Equipamentos e novos servidores Além do investimento em espaços físicos, a saúde pública ganhou mais equipamentos, reforçou o número de servidores e expandiu o número de procedimentos, como as cirurgias. Desde 2021 foram mais de R$ 111 milhões investidos em aquisição de aparelhos com o propósito tanto de substituição quanto de expansão da rede de saúde. Entre os dispositivos de raios-X e de anestesia, máquinas de fototerapia e laserterapia, microscópios e termômetros. A criação de novas unidades reflete diretamente no atendimento da população. Com as novas opções de acolhimento, a rede pública registrou mais de oito milhões de atendimentos só no ano passado | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “A compra de equipamentos teve um resultado efetivo na ponta, melhorando as nossas cirurgias, por exemplo. Com mais equipamentos, tivemos como aumentar a quantidade de cirurgias”, afirma a subsecretária de Administração-Geral da SES-DF, Gláucia Silveira. De 2019 até 2023 foram feitos mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos em cinco anos. Deste total, 401.632 procedimentos de maior complexidade, com média de 80 mil cirurgias nos últimos dois anos, quando houve um aumento no número de operações. Além disso, foram realizadas outras 155 mil cirurgias ambulatoriais de menor complexidade, quando não há a necessidade de internação. A ampliação dos procedimentos também ocorreu em função dos contratos com hospitais da rede particular para a realização de mutirões de cirurgias eletivas. Foram mais de 20 milhões em custeio para os procedimentos contratados. “Um dos maiores impactos da pandemia de covid-19 foi nas cirurgias eletivas. Em 2022, a SES lançou o programa para a realização de mutirões e ações para atender a fila represada pela necessidade emergencial da época. Fizemos essas contratações com investimentos do governo do DF, de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas do governo federal”, complementa a gestora. A operadora de caixa Joelma Souza, 42, foi uma das beneficiadas com os editais de cirurgias eletivas. No ano passado, ela fez a retirada da vesícula biliar no mutirão. “Passei mal, fiz uma consulta particular e o exame deu que eu estava com pedras na vesícula. Como eu não tinha condições de pagar o procedimento, fui atrás do SUS”, lembra. A mulher foi até uma UBS e depois encaminhada ao Hospital de Base de Brasília (HBB), onde fez a solicitação e conseguiu a vaga na força-tarefa. “Em pouco tempo fui chamada para o Hospital das Clínicas de Ceilândia para fazer a cirurgia. Não posso reclamar de nada. Foram todos muito receptivos comigo”, comenta. “Espero que o governo continue fazendo esse tipo de mutirão, porque ajudam não só pessoas como eu, mas outras também que estão aguardando”. A contratação de profissionais também resultou no aumento do recurso para a saúde e na maior oferta de atendimentos, com empenho de R$ 30 milhões. Até abril deste ano, o DF chegou à marca de mais de 27 mil profissionais contratados para compor o quadro da SES-DF entre esses, mais de sete mil médicos, somando Secretaria de Saúde, IgesDF e Hospital da Criança de Brasília (HCB).

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Rede pública tem tratamento especializado para casos de deficiência visual

Nesta quarta-feira (13), o Brasil celebra o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, uma data estabelecida desde 1961 com o objetivo de combater o preconceito, a discriminação e promover a inclusão dessas pessoas na sociedade. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2022 apontam que o Brasil tem 18,6 milhões de pessoas com deficiência (PcDs), cerca de 8,9% da população a partir de dois anos de idade. Desse quantitativo, 3,1% têm dificuldade para enxergar, mesmo usando óculos ou lentes de contato. ”Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade”, argumenta o assessor da SEPD, Igor Carvalho | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O assessor da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), Igor Carvalho, 27, tem cegueira total desde recém-nascido. Para ele, a data é importante também para ampliar a compreensão daqueles que não enxergam, promovendo a consciência de que ver vai além dos olhos. “Enxergar não é somente ver com os olhos humanos, mas também com os olhos da dignidade, da percepção e da sensibilidade. A partir do momento que conseguirmos isso, estaremos construindo uma sociedade mais justa, pluralista e mais atenta à necessidade das pessoas com deficiência visual”, afirma. A deficiência visual, caracterizada pela perda total ou parcial da visão mesmo com correção óptica, pode ser ocasionada por doenças, acidentes ou má formação. No Brasil e no mundo, as principais causas de cegueira, especialmente entre os idosos, são a catarata, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o glaucoma. Esta última, por exemplo, pode causar cegueira irreversível se não tratada. “É uma doença que causa aumento da pressão ocular e comprometimento do nervo óptico. Por ser silenciosa, o paciente não realiza as consultas de rotina e o diagnóstico pode vir tardiamente, com perda da visão definitiva”, explica a referência técnica administrativa (RTD) de oftalmologia Larissa Friggi. Segundo o relatório do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), estima-se que mais de 1,5 milhão de pessoas sejam cegas no país. Atendimento Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF A Secretaria de Saúde (SES-DF) oferece assistência especializada na área de oftalmologia em diversos hospitais regionais da capital, como o da Asa Norte, do Gama (HRG), do Guará (HRGu), de Ceilândia (HRC), de Taguatinga (HRT), além do Hospital Materno-Infantil (Hmib), do Hospital de Base (HBDF) e do Hospital Universitário de Brasília (HUB) – ligado à administração federal, mas que atende pacientes da SES-DF. O Hran é a unidade de saúde referência no atendimento a crianças que precisam de cirurgias oftalmológicas. Já o HRT é o que mais faz procedimentos de catarata; e o HBDF é o que mais realiza atendimentos de emergência no setor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para avaliação de grau de óculos, laudos médicos ou encaminhamentos, a orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) como porta de entrada. O mesmo vale a pessoas com deficiência visual que desejam solicitar a bengala longa para a identificação de sua condição. Elas são avaliadas por uma equipe multiprofissional e encaminhadas à Oficina Ortopédica da SES-DF para receber o dispositivo. Especialistas ressaltam que a prevenção é essencial, visto que muitas doenças, se não tratadas, podem resultar na cegueira total. “Precisamos conscientizar a população a realizar exames oftalmológicos de rotina precocemente, para que as doenças sejam diagnosticadas nos estágios iniciais, e solucionadas conforme a indicação, com melhora da qualidade de vida do paciente evitando assim danos visuais irreversíveis”, alerta Friggi. Balanço Neste ano, a SES-DF lançou editais de credenciamento para intervenções oftalmológicas e estabeleceu contratos com a rede complementar visando a realização de cirurgias eletivas. Três instituições de saúde dessa rede, devidamente credenciadas, conduziram um total de 1.106 procedimentos oftalmológicos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os contratos, divulgados em agosto deste ano, representaram um investimento total superior a R$ 2,8 milhões, abrangendo 350 cirurgias de catarata, 104 de estrabismo, 649 vitrectomias e três retinopexias. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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