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Em celebração, Hospital da Criança de Brasília homenageia equipes pedagógicas

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) promoveu uma palestra para falar sobre a importância da pedagogia hospitalar como forma de celebrar o Dia do Pedagogo, comemorado nesta segunda-feira (20). “Esse é um atendimento crucial para as crianças enfermas que precisam ser hospitalizadas, porque o processo de aprendizagem é interrompido, elas deixam de frequentar escolas e perdem a oportunidade de dar seguimento aos estudos por conta da enfermidade” Amaralina de Souza, psicóloga e professora O evento contou com a presença da psicóloga e professora Amaralina Miranda de Souza, que abordou, entre outros temas, o papel da área pedagógica no desenvolvimento da criança que atravessa um período prolongado de hospitalização e a importância da existência de classes hospitalares. Diretora Executiva do HCB, Valdenize Tiziani, foi responsável pela abertura do evento e ressaltou a importância dos profissionais de pedagogia para o sucesso dos tratamentos realizados na instituição. A palestra, ministrada por Amaralina de Souza, abordou reflexões pouco comentadas acerca da atuação pedagógica, como, por exemplo, o auxílio oferecido às crianças que passam por internações prolongadas no âmbito educacional. “Esse é um atendimento crucial para as crianças enfermas que precisam ser hospitalizadas, porque o processo de aprendizagem é interrompido, elas deixam de frequentar escolas e perdem a oportunidade de dar seguimento aos estudos por conta da enfermidade”, explica Souza. Segundo a docente, a interrupção da aprendizagem acarreta, muitas vezes, no abandono dos estudos por conta das dificuldades enfrentadas pela criança ao retornar à escola após o tratamento. A palestra da psicóloga e professora Amaralina de Souza abordou reflexões pouco comentadas acerca da atuação pedagógica, como, por exemplo, o auxílio oferecido às crianças que passam por internações prolongadas no âmbito educacional | Foto: Felipe Domingues/HCB “Se há, dentro do hospital, um acompanhamento pedagógico voltado para a recuperação dessa criança, garantem-se o direito e as condições para ela voltar aos estudos sem maiores prejuízos”, ressalta a educadora. A fim de minimizar os impactos na vida escolar dos pacientes, o HCB conta com duas professoras da rede pública de ensino que atendem estudantes de Jardim de Infância e Ensino Fundamental I dentro da classe hospitalar. “O hospital possui um público muito diverso; além das crianças do DF, atendemos pacientes de vários estados”, disse Suely Nascimento, supervisora de Pedagogia Hospitalar e Atividades Lúdicas do HCB. Segundo Nascimento, o trabalho desenvolvido pelas equipes de pedagogia faz com que a criança, mesmo passando pelo tratamento de uma doença grave, sinta-se inserida em um ambiente lúdico e pedagógico. “Temos uma equipe formada por psicopedagogos que dão esse suporte, tanto lúdico – nas brinquedotecas, por exemplo – como o atendimento pedagógico, nos espaços apropriados, como a classe hospitalar”, ressalta a supervisora. Para Bruna Gomes, estagiária em pedagogia do HCB, a oportunidade de atuar no hospital tem servido como um grande aprendizado, uma vez que a prática dentro do ambiente hospitalar não é abordada com a devida frequência dentro do curso. “Tem sido muito interessante porque não temos experiência com a pedagogia hospitalar na faculdade, pouco se fala sobre dentro do curso; aqui no hospital, tive a chance de conhecer outros lados da pedagogia que normalmente não vemos dentro da sala de aula”, conta a estudante. “Enquanto, dentro da sala de aula, aprendemos como lidar com os pacientes de forma mais geral, aqui vemos abordagens muito mais individualizadas e adequadas às necessidades de cada criança”, complementa a futura pedagoga. As equipes de pedagogia do HCB exercem um papel crucial na humanização do atendimento oferecido pelo hospital. Seja em um momento de descontração e brincadeira ou em uma sala de aula, a pedagogia oferece todos os caminhos para o pleno desenvolvimento da criança, nos mais variados âmbitos. *Com informações do HCB

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Rede pública garante aulas para crianças hospitalizadas

[Olho texto=”“Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”” assinatura=” – Carmen Belmar Rocha, supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”direita”] Educação humanizada para garantir o estudo em dia e dar mais leveza à difícil rotina das crianças em hospitais da rede pública. Assim são as classes hospitalares, parceria da Secretaria de Saúde com a de Educação que disponibiliza professores aos hospitais para acompanhar os estudantes internados. Atualmente, sete docentes são cedidos para as classes hospitalares: uma professora no Hospital da Região Leste (HRL, antigo Hospital do Paranoá), três no Materno Infantil de Brasília (Hmib). Os hospitais de Base (HBDF) e os regionais de Ceilândia (HRC) e de Sobradinho (HRS) terão uma professora cada. As secretarias de Saúde e de Educação atuaram juntas durante muitos anos por convênio para manter as Classes Hospitalares. No ano passado, foi assinada a Portaria Conjunta nº 9, que prevê o atendimento educacional hospitalar e a destinação de até 15 professores para atuar onde exista pediatria. “Queremos alcançar outros hospitais além dos que já têm atendimento, principalmente o Hospital da Criança de Brasília José de Alencar (HCB). A parceria prevê o envio de professores pedagogos, pois é voltada para crianças matriculadas na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental”, destaca a chefe da Unidade de Gestão Articuladora da Educação Básica da Secretaria de Educação, Iêdes Braga. A portaria prevê atendimento das Classes Hospitalares nos hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Taguatinga (HRT), de Ceilândia (HRC), do Gama (HRG), de Planaltina (HRPl), de Sobradinho (HRS), de Brazlândia (HRBz), de Samambaia (HRSam), além do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), Hospital da Região Leste (HRL) e Hospital da Criança de Brasília (HCB). O envio de professores é feito de acordo com a demanda à Secretaria de Educação. No Hospital Materno Infantil de Brasília, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde Recuperação mais rápida A supervisora de Enfermagem da Pediatria do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), Carmen Belmar Rocha, destaca que as aulas para as crianças internadas fazem toda a diferença. “Elas ficam animadas, mudam o foco por fazer atividades do cotidiano delas. Além disso, reagem melhor ao tratamento, a recuperação é mais rápida”, observa. A profissional relata que a professora passa atividades de acordo com a idade e a série, bem como faz contato com a escola da criança para que envie os conteúdos pendentes. Além da atividade escolar, há os momentos de atividades pedagógicas com brincadeiras, fantoches, o que torna a rotina no hospital mais leve e humanizada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “As crianças amam a hora da aula, conversam entre elas, mesmo que de longe. Algumas passam tanto tempo internadas que, quando recebem alta hospitalar, pedem pra comemorar o aniversário aqui dentro com a equipe, a professora e os coleguinhas que seguem internados”, conta Carmen. Letícia Gontijo é mãe de Pablo Eduardo, 6 anos. Ele ficou internado no Hospital Regional de Ceilândia por um mês e teve todo o acompanhamento escolar feito pela professora da Classe Hospitalar da unidade. “Eu nem sabia que havia esse atendimento para as crianças. Achei ótima a iniciativa, já que ele não ficou prejudicado nas atividades da escola porque era acompanhado de perto. Amava a hora da aula e de brincar”, conta. Humanização no Hmib No Hmib, a Classe Hospitalar funciona há mais de quatro décadas. Antes da pandemia, as aulas eram oferecidas em uma sala de aula, repleta de material didático e pedagógico, para deixar as crianças bem à vontade. [Olho texto=”“Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”” assinatura=” – Amanda Cruz, pedagoga que atua no Hospital da Região Leste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Passar por um tratamento de saúde durante a infância não é nada fácil. Além de o hospital ser um ambiente hostil para a criança, muitas vezes, o diagnóstico requer uma internação mais prolongada, podendo causar prejuízo na vida escolar”, explica Caren Queiroz, uma das professoras da Classe Hospitalar do Hmib. Com o início da pandemia, as aulas foram suspensas por três meses. Quando foram retomadas, o acompanhamento passou a ser nos leitos, de maneira individual, tendo em vista que o Hmib também atende crianças com covid-19. Em um primeiro momento, as três professoras que atuam ali conversam com a criança e com a família para identificar qual é a série do estudante, onde estuda, e planejar a rotina junto à família, respeitando o quadro clínico. A professora Érika Gomides, também da Classe Hospitalar do Hmib, destaca que o atendimento contribui para o retorno à rede regular de ensino. “O tempo de internação, às vezes, pode ser muito longo. Também há crianças com doenças crônicas, que voltam para internação com frequência. Fazemos um trabalho com a família e a escola para que essa criança não perca o ano e não desista de aprender, mesmo passando por um momento de dificuldade”, diz a educadora. Maria de Jesus Souza é mãe do Cristian, 8 anos. Ela se surpreendeu com a rapidez das professoras em dar suporte ao filho, internado há uma semana no Hmib. “Achei maravilhoso, pois assim ele não ficará atrasado nem acumulará atividades para fazer quando receber alta”. Brinquedoteca No Hospital da Região Leste, a pedagoga Amanda Cruz é quem comanda a Classe Hospitalar. Ela passa nas enfermarias pediátricas e conversa com as famílias para pegar contato das escolas e receber atividades. “Trabalhamos não só o ensino pedagógico, mas também o lúdico e isso faz com que a criança fique feliz, tirando o foco da dor e do tratamento. As crianças ficam mais contentes, animadas e têm até alta precoce em alguns casos”, observa a professora. As aulas voltarão a ocorrer de maneira coletiva a partir da próxima semana na brinquedoteca do hospital, como era antes da pandemia. Na beira do leito, serão atendidos somente os estudantes com alguma dificuldade de locomoção. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Participe da seleção de professores para classes hospitalares

[Olho texto=”Estão aptos a participar professores de educação básica da carreira magistério do DF com carga horária de 40 horas semanais e efetivo exercício na rede pública de ensino há, no mínimo, três anos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com novos hospitais incluídos, o processo seletivo de professor da educação básica da carreira magistério, para atuar nas classes hospitalares, foi publicado nesta segunda-feira (31), no Diário Oficial do DF (DODF). Agora são 11 as unidades que contam com o programa; antes eram cinco. São 15 vagas e cadastro reserva. A portaria da Secretaria de Educação, em conjunto com a Secretaria de Saúde, garante atendimento educacional às crianças da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental, matriculadas na rede pública de ensino, impossibilitadas de frequentar as escolas em razão de tratamento médico. As inscrições serão realizadas entre os dias 7 e 10 de fevereiro, neste link (a página estará disponível no período informado das inscrições). Serão três etapas: inscrição, análise curricular documental e entrevista individual, conforme critérios definidos no edital. A seleção de professores visa assegurar aulas, em hospitais, para crianças da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental | Foto: Divulgação/Secretaria de Educação Requisitos necessários Estão aptos a participar professores de educação básica da carreira magistério do DF com carga horária de 40 horas semanais e efetivo exercício na rede pública de ensino há, no mínimo, três anos. É preciso possuir certificado de pós-graduação ou cursos de 180 horas, na área de atendimento educacional especializado, aptidão em atendimento educacional especializado e cursos na área de educação hospitalar. [Olho texto=”“É o Estado abraçando e acolhendo até nos momentos mais vulneráveis”” assinatura=”Caren Queiroz, pedagoga” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O programa de classes hospitalares, além de assegurar o ensino das crianças hospitalizadas, evita a evasão escolar e a repetência do estudante. Há 24 anos na Secretaria de Educação e 18 anos trabalhando dentro dos hospitais, a pedagoga Caren Queiroz é só elogios ao comentar sobre o projeto. “Grande ganho para nossos alunos”, destaca. “É o Estado abraçando e acolhendo até nos momentos mais vulneráveis”, comenta Caren, ao explicar que várias dessas crianças possuem doenças crônicas e precisam ser internadas para tratamento várias vezes durante o ano. “Mais uma oportunidade para crianças e adolescentes continuarem o atendimento escolar enquanto estão internadas, sem precisar interromper o processo de escolarização”, completa. Locais de atuação: . Hospital Materno Infantil (Hmib) . Hospital Regional da Asa Norte (Hran) . Hospital Regional de Taguatinga (HRT) . Hospital Regional de Ceilândia (HRC) . Hospital Regional do Gama (HRG) . Hospital Regional de Sobradinho (HRS) . Hospital Regional de Planaltina (HRP) . Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) . Hospital Regional do Paranoá (HRPa) . Hospital Regional de Samambaia (HRSa) . Hospital da Criança de Brasília José Alencar *Com informações da Secretaria de Educação

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Classe hospitalar oferece ensino individualizado

[Olho texto=”Professores são um elo com profissionais de saúde, pois também contribuem para o tratamento e a recuperação do aluno” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] As classes hospitalares são oportunidades para crianças e adolescentes continuarem o atendimento escolar enquanto estão internados. Para garantir o andamento dessas atividades, foram divulgadas no Diário Oficial do DF duas portarias conjuntas entre as secretarias de Educação e de Saúde. A última delas institui o Comitê Gestor do Atendimento Educacional Hospitalar – Classes Hospitalares. A outra orienta sobre a cooperação mútua entre os órgãos para a garantia da ação. Atualmente, há classes com essa destinação em funcionamento nos hospitais Materno Infantil, de Base, da Região Leste, Regional de Sobradinho e Regional de Ceilândia. Uma equipe de sete professores atua nessas unidades, que, só no primeiro semestre deste ano, atenderam 446 estudantes. Esses jovens internados em tratamento hospitalar recebem atendimento individualizado pelo professor que os acompanha, de acordo com a série e faixa etária. A escola de origem do estudante também é acionada para um trabalho conjunto a partir do que foi feito anteriormente e para a continuidade após a alta hospitalar. Recuperação O processo de hospitalização da criança e do adolescente gera impacto com a nova rotina médica e a interrupção do processo escolar formal. As classes hospitalares oferecem a esses estudantes um espaço pedagógico alegre e acolhedor, o que reflete positivamente nos aspectos emocionais, mentais e físicos dos jovens. A pedagoga Caren Queiroz Lara, da Secretaria de Educação, trabalha nas classes hospitalares há 17 anos. Ela conta que os docentes são um elo com os profissionais da saúde porque ajudam no tratamento e recuperação do aluno, contribuindo emocionalmente em um momento de vida em que a pessoa está fragilizada. “Sabe o que é você acordar e ressignificar sua vida todos os dias?”, comenta. “Você percebe que as coisas materiais são pequenas quando se depara com uma realidade hospitalar. O reconhecimento, o ‘obrigado’ e o carinho dos alunos são muito preciosos. Não há dinheiro que pague o que eu vivo ali. Eu consigo entender que estamos no mundo para algo melhor.” A equipe pedagógica atua para minimizar os efeitos da internação, de modo que o processo de aprendizagem siga, mesmo diante de uma nova realidade que exige a adaptação das atividades. Os professores fazem toda a adequação dos conteúdos do currículo escolar ao momento de vida pelo qual o estudante está passando, desenvolvendo atividades de acordo com a situação. Durante o início da pandemia da covid-19, as classes hospitalares continuaram a funcionar presencialmente. Professores e estudantes seguiram os protocolos de segurança, utilizando equipamentos de proteção individuais necessários ao ambiente hospitalar. Os docentes levam os materiais impressos das atividades da aula do dia para que os jovens exerçam as atividades propostas. Após fotografado, esse material é descartado diariamente. *Com informações da Secretaria de Educação

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