GDF inaugura biofábrica para produzir mosquitos que ajudam no combate a dengue e outras arboviroses
O Governo do Distrito Federal (GDF) inaugurou, nesta terça-feira (9), a primeira biofábrica do mosquito wolbito da capital, que fará criação e liberação controlada de mosquitos Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir o desenvolvimento dos vírus de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O Núcleo Regional de Produção Oswaldo Paulo Forattini – Método Wolbachia, no Guará, foi estruturado com investimento de R$ 400 mil e é mais uma iniciativa adotada por este GDF para reduzir as taxas de transmissão dessas doenças na população. “Já temos 22 equipes nas ruas que iniciaram as liberações dos primeiros mosquitos nesta manhã. Há uma metodologia específica para a implementação, o que representa uma nova medida de prevenção. Ampliamos a capacidade operacional, com a contratação de mais pessoal e a adoção de novas tecnologias, e hoje inauguramos uma fábrica do Governo do Distrito Federal. A população do DF será a principal beneficiada. O nosso objetivo é um Distrito Federal livre da dengue”, defendeu a governadora em exercício Celina Leão. Governadora em exercício, Celina Leão, esteve presente na inauguração da primeira biofábrica do wolbito na capital | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília As primeiras liberações do wolbito começaram, e a previsão é que, no início do período chuvoso, seja possível que os mosquitos com a Wolbachia comecem a reduzir a população de Aedes aegypti capazes de transmitir a dengue e outras doenças. Não há qualquer alteração genética ao longo de todo o processo. Além disso, a bactéria Wolbachia não é transmitida para seres humanos ou outros mamíferos, como gatos e cachorros. O projeto prevê a distribuição dos mosquitos em dez regiões administrativas do DF – Planaltina, Brazlândia, Sobradinho II, São Sebastião, Fercal, Estrutural, Varjão, Arapoanga, Paranoá e Itapoã – além dos municípios goianos de Luziânia e Valparaíso. Essas cidades foram selecionadas por apresentarem historicamente maior vulnerabilidade para ocorrência de casos de dengue. Segundo o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, a nova unidade fortalece a capacidade do DF de enfrentar epidemias recorrentes. “O procedimento é totalmente seguro. Trata-se de um processo autossustentável, que também evita o uso de produtos químicos, como venenos, no combate à dengue. É importante ressaltar que esta tecnologia já é empregada em alguns países e em diversos estados e cidades do Brasil, com estudos que demonstram uma redução de até 70% na incidência de dengue. Estamos equipando nossas equipes, inclusive com ferramentas de monitoramento de focos do mosquito. Essa é mais uma estratégia em que estamos usando a tecnologia em benefício da população”, explicou. O processo funciona de forma semelhante a uma linha de produção. Os ovos dos mosquitos chegam encapsulados e são colocados em potes com água e alimento, em ambiente controlado. Após atingirem a fase adulta, eles são transportados para soltura e, ao se reproduzirem, os wolbitos transmitem a bactéria Wolbachia para as próximas gerações, dificultando a circulação dos vírus entre humanos. A previsão é que sejam produzidos mais de 600 milhões de mosquitos com a bactéria somente em setembro. “A população do DF será a principal beneficiada. O nosso objetivo é um Distrito Federal livre da dengue” Celina Leão, governadora em exercício Presente na solenidade, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a iniciativa do DF integra uma estratégia nacional de combate às arboviroses. “Temos dados dos projetos pilotos anteriores com redução de 69% dos casos de dengue depois do uso dessa tecnologia. Vamos começar aqui no DF e no Entorno. A primeira leva de distribuição será em regiões específicas, impactando aproximadamente 700 mil pessoas. É muito importante que todas as ações já conhecidas continuem no cuidado em casa, na rua onde mora, nas igrejas e mobilizando as comunidades. Teremos ainda um Dia D nacional de mobilização para chamar a atenção da população para não abaixar a guarda no controle da dengue nesse momento”, acrescentou. Como funciona na prática Os ovos dos chamados “mosquitos amigos” (wolbitos) vêm de Curitiba (PR) e chegam ao DF já encapsulados. Na biofábrica da SES-DF, eles são colocados em potes com água e alimento. Um pedaço de tule, firmemente preso à boca do pote, permite ventilação e segurança dos mosquitos. Os potes ficam em um ambiente com temperatura controlada, por volta de 30ºC, para melhor evolução e reprodução. Em um período de sete a 14 dias, os mosquitos saem de larvas e pupas até se tornarem adultos. Os recipientes com os wolbitos são transportados em caixas para as regiões administrativas e soltos no meio ambiente. Ovos dos wolbitos vêm de Curitiba-PR e chegam ao Distrito Federal já encapsulados. "Mosquitos amigos" serão soltos em pontos estratégicos Após a soltura em pontos estratégicos definidos pela Secretaria de Saúde, os wolbitos se reproduzem com os mosquitos selvagens, transmitindo a bactéria para as próximas gerações. Há ainda outro efeito importante: quando um macho infectado com a Wolbachia cruza com uma fêmea selvagem, não nascem filhotes, contribuindo para substituir a população de insetos transmissores.
Ler mais...
SOS DF Saúde finaliza fumacê em Brazlândia e São Sebastião
Agente de fiscalização do GDF em ação de combate à dengue: trabalho é minucioso e foi intensificado / Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde do DF Para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya, o Governo do Distrito Federal, por meio da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde, concluiu esta semana o ciclo da pulverização espacial UBV pesado (fumacê) em São Sebastião e Brazlândia. A ação faz parte do programa SOS DF Saúde. Nesta quarta (13), a ação acontece em Planaltina. Na quinta-feira, o fumacê vai ao Paranoá e a Itapoã e, na sexta, a Santa Maria, Riacho Fundo I e II e Núcleo Bandeirante. A pulverização por esse sistema é realizada das 5h às 8h e das 17h às 21h. O titular da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde do DF, Petrônio da Silva Lopes, informa que as aplicações de fumacê são realizadas para controle das regiões onde há maior circulação viral, com casos suspeitos ou confirmados de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A pulverização, explica ele, elimina apenas mosquitos adultos, sendo ineficaz para matar as larvas do mosquito que estão em caixas d’água, baldes, pneus e outros receptáculos “A aplicação só alcançará o objetivo se os criadouros forem eliminados”, lembra Petrônio. “Por isso é importante que a comunidade continue tendo o cuidado de vistoriar suas residências e locais de trabalho, para não deixar água acumulada”. Ele também orienta os moradores a abrirem portas e janelas das casas durante a passagem do fumacê, para que o inseticida adentre o imóvel e atinja o mosquito. Ações intensificadas Com o período chuvoso e a possibilidade do aumento da incidência do mosquito Aedes aegypti, GDF intensificou as ações preventivas de combate à dengue. Além do fumacê, também são feitas inspeções nas residências, bem como o monitoramento das armadilhas que capturam os mosquitos. O trabalho envolve 360 agentes, além do reforço diário de 40 militares do Corpo de Bombeiros durante a semana e de 400 nos finis de semana. As ações educativas reforçam os trabalhos com palestras e distribuição de material educativo. Dados da Diretoria de Vigilância Ambiental confirmam que o Índice de Infestação Predial (IIP) atual do Aedes aegypti no Distrito Federal foi reduzido para 0.83, número considerado satisfatório. Em novembro de 2018, esse quantitativo era de 1.48, o que sinalizava um estado de alerta.
Ler mais...
Ministério da Saúde entrega mil veículos para combate à dengue em todo o País
Secretarias de Saúde das 27 unidades da Federação receberam, ao todo, mil veículos do Ministério da Saúde para serem usados no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Secretarias de Saúde das 27 unidades da Federação receberam mil veículos do Ministério da Saúde para serem usados no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Foto: Andre Borges/Agência Brasília A entrega ocorreu no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira (12), com a presença do presidente da República, Michel Temer. O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, destacou a criação de empregos para os fornecedores dessa compra e para os responsáveis pelo processo de adesivagem das caminhonetes para identificá-las. Do total distribuído em todo o País, foram destinadas 60 para o Distrito Federal. “Serão novos veículos que reforçarão a Secretaria de Saúde. Já diminuímos números de óbitos de 2017, quando tivemos 12 mortes, para um neste ano”, disse o governador Rodrigo Rollemberg, presente na cerimônia. Segundo a Saúde do DF, os automóveis auxiliarão equipes de vigilância em visitas domiciliares e em aplicação de fumacê em locais infestados pelo mosquito. A organização ficará a cargo da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o ministério, foram investidos R$ 109,4 milhões nessa aquisição para fortalecer o enfrentamento ao Aedes aegypti — há uma avaliação de riscos em 5.358 municípios do País (96,2% do total). O levantamento feito pela pasta serviu para selecionar as cidades que receberam os veículos. Os dados mostram, por exemplo, 12 capitais em estado de alerta — Brasília é uma delas. Na capital federal, a pesquisa apontou como as mais críticas as regiões administrativas do Lago Norte (com 8,73% de imóveis infestados pelo inseto), da Fercal (5,41%), do Lago Sul (4,78%) e de Sobradinho II (4,54%). No último boletim epidemiológico, a Secretaria de Saúde registrou 2.019 casos prováveis de dengue em moradores do DF. Além deles, houve três casos graves da doença e uma morte. Edição: Raquel Flores
Ler mais...
Planaltina tem força-tarefa de combate ao Aedes aegypti
Até sexta-feira (23), o governo de Brasília promove ação de manejo ambiental em Planaltina. Oito áreas integram o foco da operação de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. Coordenado pela Secretaria das Cidades, o trabalho tem o apoio da Diretoria de Vigilância Ambiental, ligada à Secretaria de Saúde, da administração regional, da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A ação conta com 59 trabalhadores, oito caminhões e uma retroescavadeira. As áreas mapeadas pela Diretoria de Vigilância Ambiental em Planaltina são: Arapoanga (Conjunto F, L e N) Buritis IV Estância – Itiquira e Parque Mônaco Estância III Setor Militar e Vila de Fátima Vale do Amanhecer A força-tarefa consiste em percorrer as casas das áreas mapeadas e mobilizar os moradores para retirarem materiais inservíveis, potenciais criadouros do Aedes aegypti. Na semana passada, o serviço ocorreu na Fercal, de onde foram retiradas 55 toneladas de inservíveis de 3.946 imóveis inspecionados, além de 84 toneladas de entulho das ruas.
Ler mais...
DF registra 46 suspeitas de dengue nas duas primeiras semanas de 2018
Brasília teve 46 suspeitas de dengue registradas até 13 de janeiro, último dia da segunda semana epidemiológica de 2018. São 41 moradores locais e cinco residentes em Goiás. No mesmo período, em 2017, foram 103 casos prováveis. O comparativo mostra queda de 55,34%. As ocorrências ficaram distribuídas por Águas Claras (1), Ceilândia (1), Gama (2), Guará (1), Itapoã (3), Lago Norte (1), Lago Sul (1), Paranoá (6), Planaltina (9), Riacho Fundo I (1), Riacho Fundo II (1), Samambaia (2), Santa Maria (1), São Sebastião (2), Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (2), Sobradinho (1) e Taguatinga (6). Assim como em 2017, não houve registro de morte por dengue na cidade nas duas primeiras semanas do ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A febre chikungunya e o zika vírus, doenças transmitidas pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, tiveram um e dois casos registrados, respectivamente. A chikungunya foi no Riacho Fundo II, assim como um dos casos de zika – o outro ocorreu no Paranoá. Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 3 de 2018, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (17). Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Ações contra mosquito da dengue são intensificadas no período de férias
A Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde começou o primeiro ciclo de visitas domiciliares de 2018 para orientar os moradores sobre os cuidados contra proliferação do mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir dengue, febre chikungunya e zika vírus. Visitas de agentes para orientação de moradores e combate a focos de dengue foram retomadas na última terça-feira (2). Equipes da Diretoria de Vigilância Ambeintal em Saúde estiveram nesta quinta-feira (4) em Ceilândia. As visitas, que começaram na terça-feira (2) e ocorrem durante todo o ano, são intensificadas na época de chuva, quando o número de depósitos de água aumenta. O cuidado aumenta mesmo quando a casa está vazia, como ocorre geralmente em dezembro e em janeiro, meses de férias. Nesses casos, os agentes costumam retornar mais de uma vez durante o dia. Caso realmente não encontrem ninguém em casa, voltam de novo durante a semana ou antes do fim do ciclo de visitas àquela região. O itinerário cumprido pelas equipes é separado por zonas, e cada ciclo demora em torno de 60 dias para ser concluído. Para garantir que não haja focos do mosquito na ausência de pessoas nas residências, a orientação a moradores que pretendem viajar é feita em novembro. “Sugerimos que entreguem a chave a alguém e não deixem nada exposto que possa juntar água”, ensina o agente de saúde do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia Joselito da Silva Rocha. [Olho texto=”“A população está tomando muito cuidado, já aprendeu como fazer e as pessoas se tornaram agentes de saúde da própria casa”” assinatura=”Joselito da Silva Rocha, agente de saúde do Núcleo de Vigilância Ambiental de Ceilândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Moradora de Ceilândia, a aposentada Antônia Araújo Pereira, de 66 anos, além de cuidar para que não haja água parada em casa, aproveita para ver se a rotina dos vizinhos está em ordem. “Eu vejo que eles sempre deixam tudo fechadinho. Gostam de sair, mas é tudo muito bem organizado.” Ela, assim como grande parte dos moradores da região, armazena água da chuva para auxiliar no racionamento. “Sempre mantenho os galões fechados e não ficam parados por muito tempo”, explica. O que guarda é usado para lavar o quintal e limpar o interior da casa. “A população está tomando muito cuidado, já aprendeu como fazer e as pessoas se tornaram agentes de saúde da própria casa”, avalia Joselito da Silva Rocha ao se referir à população de Ceilândia. A região administrativa teve uma queda de 72,97% nos casos prováveis de dengue em 2017, com relação ao ano anterior. Foram 529 registros, contra 1.975. Terrenos vazios também são cuidados pela Vigilância Somado às visitas aos domicílios, os agentes de saúde observam o armazenamento do lixo fora de casa e a condição de terrenos baldios. Além de registrar e acabar com possíveis focos, os profissionais solicitam a presença do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Caso seja encontrada uma larva, coletam uma amostra, que é levada para o laboratório para verificar o porcentual positivo para Aedes aegypti. Para impedir que o mosquito se reproduza, é utilizado um larvicida, que atrofia a larva. Rocha orienta que os cuidados devem ser diários, pois os mosquitos podem se desenvolver em duas horas. Por isso, é importante, além de secar ou tapar depósitos de água, verificar ralos, pneus e vasos de plantas. Em Ceilândia, esses são os principais locais notados pela Vigilância. DF teve queda de 76,22% em 2017 O DF registrou 4.213 casos prováveis de dengue em 2017. Em comparação com o ano anterior, que apresentou 17.718 registros, houve queda de 76,22%. As informações são do primeiro informativo epidemiológico de 2018, divulgado ontem pela Secretaria de Saúde. [Numeralha titulo_grande=”4.213″ texto=”Quantidade de casos prováveis de dengue no DF em 2017″ esquerda_direita_centro=”direita”] A maior parte dos casos prováveis é de pessoas com idade de 20 a 49 anos (51%), seguidos pelas faixas etárias entre 5 e 19 anos (23%) e de 50 a até maiores de 80 anos (17%). Crianças menores de 5 anos representam 9% dos registros. Foram identificados 21 casos graves e 12 óbitos por dengue em 2017, em residentes no DF. O boletim também mostra os casos suspeitos de febre chikungunya e zika vírus. O documento indica 160 casos prováveis da febre, dos quais 130 residem no Distrito Federal, e 30 em outras unidades da Federação. Em ambas as situações, houve queda em relação ao ano anterior. Quanto à doença aguda pelo zika vírus, foram 88 registros de casos prováveis — 65 residentes no DF, e 23 em outras unidades da Federação.
Ler mais...
DF teve 4.487 casos prováveis de dengue desde janeiro
A Secretaria de Saúde registrou 4.487 casos prováveis de dengue de janeiro até a 46ª semana epidemiológica, que terminou em 18 de novembro. O informativo com os dados está no site da pasta. Do total, 3.961 são moradores da capital brasileira, e 526 de outras unidades da Federação, mas que usaram os serviços públicos distritais para fazer o diagnóstico. As regiões administrativas que apresentaram mais ocorrências foram: Planaltina (507), Ceilândia (497), Samambaia (461), Gama (295), São Sebastião (277), Taguatinga (269), Santa Maria (264), Recanto das Emas (184), Estrutural (158) e Guará (134). Essas localidades correspondem a 77% do total de casos prováveis. Segundo o boletim, dos residentes do DF, 19 registros eram graves, e houve 12 mortes por dengue. No mesmo período em 2016, ocorreram 42 casos graves e 23 óbitos. Febre chikungunya e zika vírus O informativo também apresenta dados da febre chikungunya e do zika vírus, doenças que, como a dengue, são causadas pelo mosquito Aedes aegypti. A secretaria identificou 143 casos prováveis de chikungunya. Em 117 deles, trata-se de moradores de Brasília. Vinte e seis são de outras unidades federativas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] As maiores incidências da doença foram em Ceilândia (15), Taguatinga (15), São Sebastião (13) e Samambaia (11). No caso do zika vírus, 65 residentes do DF foram diagnosticados com casos prováveis da doença, e 23 de outras unidades — o que totaliza 88 pessoas com registro na capital federal. Samambaia (11), Taguatinga (7), Santa Maria (6), Planaltina (4), Gama (4) e Riacho Fundo (4) foram as regiões administrativas que mais registraram ocorrências. Edição: Marina Mercante
Ler mais...
Governo intensifica combate à dengue no período chuvoso
Com o início do período chuvoso e a possibilidade do aumento da incidência do mosquito Aedes aegypti no DF, o governo intensifica ações de combate à transmissão da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. Com o início das chuvas, governo reforça visitas domiciliares de agentes da Secretaria de Saúde no combate ao Aedes aegypti. Foto: Andre Borges/Agência Brasília De acordo com o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Denilson Magalhães, a pasta trabalhará com 501 agentes em todas as regiões administrativas. As visitas domiciliares ocorrem durante todo o ano, mas são flexibilizadas no período da seca. Trinta bombeiros militares também integram a equipe. Além disso, nas próximas semanas será lançada uma nova campanha publicitária em que o foco será o envolvimento da população no combate ao mosquito. “Como os criadouros são em sua maioria dentro dos domicílios, convidamos a sociedade a participar mais para acabar com esses focos. Essa é a melhor maneira de evitarmos a transmissão”, acredita. [Olho texto='”Como os criadouros são em sua maioria dentro dos domicílios, convidamos a sociedade a participar mais para acabar com os focos”‘ assinatura=”Denilson Magalhães, diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Secretaria de Saúde também se prepara com 36 veículos equipados com o aparelhos UBV, conhecidos como fumacê. Esses são usados em regiões onde há confirmação de casos, para quebrar a cadeia de transmissão. Com o avanço das medidas em 2016, o diretor reforça que neste ano a situação está mais favorável ao combate porque os índices das doenças foram reduzidos em 79%, no caso da dengue; 89%, da febre chikungunya; e em 79%, do zika vírus. Os números de manifestação predial do transmissor do vírus no DF estão em 0,13% — abaixo do índice recomendado pelo Ministério da Saúde, que é de 1%. A Saúde também retomará o trabalho integrado com a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e a Secretaria de Educação, por meio dos programas Mensageiros da Água e Escola sem Mosquito, que têm como objetivo conscientizar multiplicadores em 250 escolas da rede pública. Outra ação integrada é o programa Cidades Limpas, que neste mês ocorreu no Park Way, no Núcleo Bandeirante e na Candangolândia. A pasta também articula uma agenda com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para 14 de novembro. Será uma reunião para capacitar os chefes dos núcleos de agentes comunitários sobre a destinação do lixo. Edição: Paula Oliveira
Ler mais...
Professores da rede pública capacitam-se para combate à dengue nas escolas
Professores da rede pública de ensino receberam nesta quinta-feira (19) orientações para promover atividades de prevenção e combate à dengue, ao zika vírus e à febre chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Capacitação no Eape orienta professores para o enfrentamento ao Aedes aegypti. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília O encontro ocorreu no Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), na 907 Sul. A ideia foi dar subsídios aos educadores para que trabalhem o tema em sala de aula de 23 a 27 de outubro, por ocasião da Semana Nacional de Mobilização para Combate ao Aedes aegypti. A proposta é que os cerca de 400 educadores que atuam como agentes mobilizadores nas unidades escolares pensem projetos para serem desenvolvidos com estudantes e comunidade escolar nos próximos dias. “Os professores já receberam formação sobre o tema durante o ano e, agora, recebem orientações para abordar o assunto com os alunos em suas unidades de ensino”, explica a professora Paula Ribeiro, da Subsecretaria de Educação Básica, da pasta de Educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Entre as sugestões está a de fazer uma lista de verificação (checklist) de medidas adotadas nas escolas para prevenir focos de proliferação do mosquito, como cobertura de caixa d’água, recolhimento de entulho e lavagem de recipientes que acumulam água. Na ocasião, poderá também ser debatida a questão da crise hídrica e a necessidade de adoção do consumo consciente de água. A atividade no Eape contou com a participação de representantes da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa); da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb); das Secretarias de Educação e de Saúde; e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Ler mais...
Rollemberg assina decreto que cria oficialmente o Cidades Limpas
O governo de Brasília oficializou o Cidades Limpas. Na cerimônia de lançamento da 21ª edição, na manhã desta segunda-feira (14), em Águas Claras, o governador Rodrigo Rollemberg assinou o decreto que cria formalmente o programa. O governador Rodrigo Rollemberg assinou o decreto que cria formalmente o programa Cidades Limpas. Na cerimônia de lançamento da 21ª edição, na manhã desta segunda-feira (14), em Águas Claras. Foto: Tony Winston/Agência Brasília Coordenado pela Secretaria das Cidades, o Cidades Limpas consiste em esforços concentrados do governo de Brasília nas diversas regiões administrativas a fim de trazer melhorias urbanas imediatas. As ações se baseiam em demandas encaminhadas por moradores às administrações regionais. “Os resultados desse programa estão aí: a diminuição significativa dos casos de dengue, zika e chikungunya. A redução foi de 80% em relação ao ano passado”, disse Rollemberg, que classificou o programa como extremamente bem-sucedido, fruto de uma grande articulação do governo com a sociedade. O governador destacou ainda que esse é um cuidado que tem de ser permanente, pois o Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças, se adapta muito facilmente a condições diferentes. Para o secretário das Cidades, Marcos Dantas, a palavra-chave do programa é gestão. “A institucionalização do Cidades Limpas é o reconhecimento de um trabalho de grande simplicidade e com premissas básicas: planejamento, maior presença nas regiões e diminuição da burocracia.” [Olho texto=”“Os resultados desse programa estão aí: a diminuição significativa dos casos de dengue, zika e chikungunya. A redução foi de 80% em relação ao ano passado”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesta 21ª edição, lançada na Rua 13 Sul, serão 228 trabalhadores apoiados por 77 máquinas e equipamentos. Eles vão atuar em Águas Claras de hoje até 25 de agosto. As ações prioritárias envolvem retirada de entulho, limpeza de terrenos vazios e recolhimento de carcaças de automóveis. Também haverá poda de árvores, tapa buracos, instalação de quebra-molas, capina e roçagem, além de revitalização da iluminação pública. O governo identificou ainda cerca de cem carcaças de veículos abandonados pelas ruas da região. Os proprietários foram notificados, e, caso as estruturas permaneçam nas ruas, elas serão retiradas pelas esquipes do Cidades Limpas. Lançado em novembro do ano passado, o programa já passou por 19 localidades: Gama, Itapoã, Paranoá, Ceilândia, Brazlândia, Estrutural, Planaltina, São Sebastião, Fercal, Sobradinho II, Vila Planalto, Guará, Sobradinho, Samambaia, Taguatinga, Riacho Fundo I, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo II. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre o decreto que oficializa a criação do programa Cidades Limpas. Edição: Paula Oliveira
Ler mais...