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combate ao mosquito Aedes aegypti

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Período de chuvas no DF exige atenção redobrada no combate ao Aedes aegypti

O Governo do Distrito Federal (GDF) segue inovando com a adoção de diversas ferramentas para o combate à dengue, como a utilização de novos inseticidas, adoção de estações disseminadoras de larvicida, instalação de biofábrica do mosquito wolbito — inoculados com a bactéria Wolbachia —, além das vistorias em residências e estabelecimentos. No entanto, com o início do período de chuvas, os cuidados diários por parte da população não podem parar. Durante essa época, pequenos objetos esquecidos ao ar livre podem se tornar criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya. O mosquito é pequeno, de cor escura e com listras brancas no corpo e nas pernas. Ele se reproduz em água parada, o que significa que qualquer recipiente, por menor que seja, pode se tornar um criadouro. Vasos de plantas, pneus, garrafas e até mesmo tampinhas podem servir de abrigo para os ovos do inseto. “Com a chegada das chuvas, o cuidado precisa ser redobrado. Qualquer recipiente que acumule água pode se transformar em um criadouro, por isso é essencial que cada morador reserve alguns minutos na semana para eliminar esses possíveis focos”, alerta o subsecretário de Vigilância à Saúde, Rodrigo Republicano. Eliminar possíveis criadouros é uma forma eficaz de reduzir o risco de proliferação do mosquito | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Como prevenir Simples atitudes podem reduzir o risco de proliferação. Dedicar cerca de dez minutos diários para verificar e eliminar possíveis criadouros é uma das maneiras mais eficazes de controle. Esvaziar garrafas PET, potes e vasos; guardar pneus em locais cobertos; limpar bem as calhas de casa; manter a caixa d’água, os tonéis e outros reservatórios de água fechados; colocar areia nos pratos de vasos de plantas são ações que fazem a diferença. Além de eliminar os focos de água parada, é importante adotar medidas de proteção individual, como usar repelentes e instalar telas em janelas e portas, assim como usar mosquiteiros sobre as camas. Visitas domiciliares Outra ação essencial para controle dos mosquitos é atender a campainha quando os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) realizarem as visitas domiciliares. Os profissionais são responsáveis por inspecionar os imóveis, buscando e eliminando os locais de água parada com focos de ovos do mosquito. Além disso, orientam a população sobre medidas preventivas e riscos à saúde. “O combate à dengue depende da ação conjunta entre o poder público e a população. As equipes de vigilância atuam de forma permanente, mas é dentro das casas que está a maior parte dos criadouros”, reforça o subsecretário. Visitas domiciliares dos agentes de Vigilância Ambiental (Avas) são essenciais no combate à dengue  Os agentes usam crachá com código para comprovar a identidade e garantir a segurança dos moradores. A orientação é que a população verifique os dados do agente por meio do QR Code.  Armadilhas contra o mosquito Para reforçar a ação de combate, a Secretaria de Saúde (SES-DF) instalou estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) em diversas residências. O trabalho é feito de maneira contínua.  O sistema é uma armadilha de mosquito composta de um pote plástico com tecido preto impregnado com larvicida em pó, além de um espaço para colocar água para atrair e matar o mosquito e suas larvas. A instalação é feita pelos agentes capacitados, que avaliam o ambiente e definem o melhor local, preferencialmente em áreas externas da residência como quintais, lavanderias, áreas de serviço, garagens e varandas.  Uma vez por mês, o agente retorna ao imóvel para verificar o nível de água e aplicar mais larvicida no tecido ou fazer a limpeza da tela impregnada, se necessário.   *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Redução de quase 60% em casos prováveis de dengue no DF

As ações do Governo do Distrito Federal (GDF) contra a o mosquito Aedes aegypti tiveram resultado positivo no primeiro trimestre de 2023. De acordo com o Boletim Epidemiológico nº 13, da Secretaria de Saúde (SES), houve uma redução de 58,8% no número de casos prováveis de dengue, de janeiro a 1º de abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022 – foram 14.539 casos prováveis nos três primeiros meses de 2023, contra 24.535 em igual período do ano passado. Somente no primeiro trimestre deste ano, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados e 418 mil estabelecimentos impactados pelo fumacê. O resultado positivo das ações é graças ao trabalho em conjunto de órgãos do GDF, que atuam insistentemente no combate ao mosquito. Somente no primeiro trimestre de 2023, foram mais de 585 mil imóveis inspecionados | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A queda no número de casos prováveis de dengue no DF é resultado de uma série de ações promovidas pela Vigilância Ambiental, como o controle químico, que é o famoso fumacê, a inspeção presencial realizada pelos agentes e o manejo ambiental, que inclui o recolhimento de material inservível, as podas de árvores e a limpeza de gramados. Trata-se de uma atuação intersetorial na promoção da saúde pública que resulta em um impacto positivo direto na população. “Cada região tem suas particularidades, então a gente vai nas administrações para entender a demanda daquele local e conseguir fazer um trabalho efetivo. É um trabalho em conjunto com as administrações regionais, a Vigilância Ambiental, o Corpo de Bombeiros e os órgãos de execução, como a Novacap”, explica o diretor da Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa. Neste ano, 418 mil estabelecimentos já foram impactados pelo fumacê | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília De janeiro a março de 2023, os agentes da Vigilância Ambiental inspecionaram mais de 585 mil imóveis. Desse total, cerca de quatro mil não autorizaram a entrada dos agentes para a inspeção de rotina, o que prejudica as ações preventivas contra a reprodução do mosquito e o combate à doença. Jadir Costa ressalta a importância de as pessoas autorizarem a atuação dos agentes nos domicílios. “É preciso que o dono ou responsável pelo imóvel confira se o agente está devidamente identificado, com colete e crachá, e o deixe entrar para fazer a inspeção. A gente atua com fumacê nas regiões, mas a inspeção interna por algum técnico é essencial para identificar possíveis focos”, defende. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, a Vigilância Ambiental inspecionou, neste ano, mais de 1 milhão e 400 mil de depósitos com eventuais focos do mosquito da dengue. Deste número, foram mais de 140 mil recipientes tratados com aplicação de larvicida ou com a atuação mecânica, ao identificar e descartar água parada nos recipientes. A atuação da população é fundamental para que os números de casos prováveis diminuam ainda mais. A inspeção feita pelo proprietário do imóvel leva cerca de dez minutos e basta que seja feita uma vez por semana. “É bem rápido. Os donos dos estabelecimentos fazem a própria inspeção em poucos minutos. Basta ficar atento nos gramados e no quintal se não tem nenhum acúmulo de água por lá”, ensina.

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Ação mobiliza Sobradinho contra a dengue neste sábado (19)

O Governo do Distrito Federal mobiliza diversas ações em combate ao mosquito Aedes aegypti neste sábado (19) em Sobradinho. Cerca de 200 agentes da Vigilância Ambiental vão vistoriar as residências em busca de possíveis criadouros. Ainda está nos planos fazer uma varredura nas ruas para retirada de entulhos. Para reforçar a educação contra a doença, a população também poderá assistir a um teatro educativo sobre a dengue no ginásio de esportes de Sobradinho, onde serão ofertados outros serviços. A ação é organizada pelas secretarias de Saúde e de Governo. No entanto, há envolvimento de outros órgãos, como a Administração Regional de Sobradinho, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, a Secretaria de Segurança Pública, o DF Legal, a Secretaria de Educação e o Serviço de Limpeza Urbana. Cerca de 200 agentes da Vigilância Ambiental vão vistoriar as residências em Sobradinho em busca de possíveis criadouros | Foto: Lúcio Bernardo Jr. / Agência Brasília Sobradinho é a região administrativa com a maior taxa de incidência registrada acumulada no ano, com cerca de 3,5% de pessoas contaminadas. “Tem sido a única região administrativa, nas últimas semanas, que continua com média incidência de casos de dengue, enquanto as demais têm diminuído”, explica Cristina Soares, chefe da Assessoria de Mobilização e Prevenção das Endemias. Segundo o último boletim epidemiológico, só neste ano, a cidade registrou 2.496 casos prováveis de dengue. [Numeralha titulo_grande=”65.868″ texto=”Número de casos prováveis de dengue no Distrito Federal em 2022, de acordo com o boletim da dengue divulgado nesta sexta-feira (18)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É a única que persiste o número de casos autóctones, ou seja, em que a doença é adquirida no local em que a pessoa contaminada vive”, acrescenta o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero Martins. “Queremos realizar uma grande mobilização principalmente para alertar que o perigo maior pode estar dentro da casa das pessoas”. Segundo ele, 97% dos focos do mosquito estão na área interna das residências. A mobilização faz parte do Dia D Nacional de Combate à Dengue, estabelecido pelo Ministério da Saúde no penúltimo sábado de novembro. A Secretaria de Saúde vai aproveitar o evento para oferecer vacinação antirrábica, contra covid-19 e influenza no local. Dengue no DF De acordo com o último boletim da dengue, divulgado nesta sexta-feira (18), foram registrados 65.868 casos prováveis de dengue no Distrito Federal em 2022. “Devemos lembrar que, durante a pandemia, não houve vistoria às residências e que ficamos 15 meses sem poder entrar nas casas”, acrescenta Divino Valero. Nesta semana, o reforço contra a dengue também contou com o serviço de borrifação ultra baixo volume (UBV), conhecido como fumacê | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília. Para combater o Aedes aegypti, o DF conta com 15 núcleos da Vigilância Ambiental e um total de 1,2 mil agentes. “Apenas em 2022, a Vigilância Ambiental já vistoriou quase 2,3 milhões de imóveis no Distrito Federal”, detalha o gerente de Vigilância Ambiental de Vetores, Animais Peçonhentos e Ações do Campo, Edi Xavier Faria. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante as vistorias, foram inspecionadas mais de 5,5 milhões de depósitos, sendo que mais de 490 mil foram tratados com larvicida e 114 mil eliminados. Nesta semana, o reforço contra a dengue também contou com o serviço de borrifação ultra baixo volume (UBV) – conhecido como fumacê – atuando em nove regiões administrativas: Ceilândia, Estrutural, Gama, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. Serviço – Dia D de Combate à Dengue 19 de novembro Às 9h Ginásio de Esportes Sobradinho – Quadra 2, Área Especial *Com informações da Secretaria de Saúde

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