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Em cinco anos, usina de tratamento de lixo da Asa Sul amplia em 70% o processamento de resíduos 

A Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul tem desempenhado papel fundamental na destinação sustentável dos resíduos sólidos urbanos do Distrito Federal. Somente em 2024, mais de 109 mil toneladas de resíduos foram processadas pela unidade. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% passaram pela Usina de Tratamento Mecânico-Biológico (UTMB) da Asa Sul | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Ao longo dos anos, desde 2020, a UTBM da Asa Sul registra crescimento contínuo na quantidade de resíduos processados. Entre 2023 e 2024, houve aumento de 8%. Em relação a 2020, o crescimento chega a aproximadamente 70%. Os números refletem a política de valorização dos resíduos adotada pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), com foco na sustentabilidade e no reaproveitamento de materiais. "A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil", destaca o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça Esse volume expressivo reflete também a importância da usina como aliada na transformação do material orgânico em composto para uso na agricultura familiar. Das 51,5 mil toneladas de composto orgânico produzidas no DF no ano passado, cerca de 65% — o equivalente a 33,5 mil toneladas — passaram pela UTMB da Asa Sul. Desse total, mais de 18 mil toneladas foram doadas a produtores rurais da região, fortalecendo a agricultura familiar e promovendo a economia circular. “A unidade foi a primeira usina desse tipo construída no Brasil e nela, conseguimos tratar os resíduos que não são encaminhados para a coleta seletiva que veem da Asa Sul, Asa Norte, Sudoeste, Cruzeiro, São Sebastião, Varjão e Lago Norte. Esse apoio logístico contribui diretamente para o aumento da vida útil do aterro sanitário”, explica o subcoordenador da UTMB, Vinícius de Abreu Mendonça. Do resíduo ao composto [LEIA_TAMBEM]A UTMB da Asa Sul realiza a triagem dos resíduos sólidos e a separação dos recicláveis, com o apoio de cooperativas de catadores. Os resíduos passam por duas etapas de separação: a manual, para retirada de materiais recicláveis, e a mecânica, feita por uma peneira rotativa de 48 mm. As frações finas são então destinadas à compostagem. “Depois disso, o material segue em carretas e se soma aos resíduos processados no pátio da UTMB localizada no P Sul, onde permanece por 90 a 100 dias em leiras para o processo de maturação, com controle de temperatura e monitoramento técnico”, explica o subgerente da unidade. Ao final do processo, o composto passa por novo peneiramento, em malha de 10 mm, e é entregue em boas condições aos pequenos produtores do DF e da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (Ride). Além de reduzir o impacto ambiental e prolongar a vida útil do aterro, a ação contribui para o fortalecimento da economia circular. “Estamos promovendo sustentabilidade e uma gestão eficiente dos resíduos, diminuindo os impactos sociais e ambientais no DF”, reforça Vinícius. Fonte de renda “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos", afirma Adairan Feliciano Atualmente, duas cooperativas atuam no espaço: a Renove, que tem 98 catadores e a Cooperlimpo, que conta com 60 trabalhadores. Elas são responsáveis por separar os recicláveis do resíduo orgânico cru, como explica a diretora de logística da Cooperativa Renove, Eliomara Daniara, 36. “A gente separa as garrafas pets, as latinhas, os plásticos e os papelões em fardos, para depois vender aos compradores”. A atuação dos catadores, além de ajudar na renda da família, possibilita dar outro destino para o lixo, que iria ao aterro sanitário. “Com a separação do material, a gente tira esse lixo da natureza e ajuda com a renda para os nossos filhos e netos. É o bem para o futuro", descreve Adairan Feliciano, 32 anos, que atua há mais de seis anos na Cooperativa Renove.

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Crianças visitam Museu da Limpeza Urbana e unem aprendizado e diversão

Na tarde desta quarta-feira (13), crianças foram ao Museu da Limpeza Urbana (MLU) para uma visita educativa e cheia de descobertas. Com o objetivo de proporcionar experiências culturais para os pequenos, o grupo explorou objetos inusitados encontrados no lixo, cada um contando uma história sobre o passado. Fernanda Guimarães Rosa, mãe de dois filhos e uma das organizadoras do grupo, comentou sobre a importância da visita: “Nós sempre nos reunimos para atividades culturais com as crianças. Uma amiga conheceu o museu e nos sugeriu vir. Estou encantada”, afirmou. Educação ambiental Guiados pela servidora do SLU, Elizete Baltazar, e pelo colaborador Gabriel Chaib, o grupo conheceu a linha do tempo de objetos históricos, incluindo telefones antigos, televisores de tubo e até um orelhão com ficha telefônica. Elizete explicou como esses itens, tão comuns no passado, hoje despertam a curiosidade das crianças: “Antigamente, as pessoas faziam fila para usar o orelhão, que funcionava com ficha telefônica. Hoje, cada um tem seu celular e fala por mensagem”, disse. Crianças puderam brincar e aprender sobre coleta de lixo e sustentabilidade | Fotos: Vinícius Mendonça/SLU A visita também incluiu uma lição sobre a história do antigo lixão da Estrutural, abordando como o descarte inadequado de resíduos evoluiu para a atual destinação no Aterro Sanitário de Brasília, onde os catadores agora trabalham em galpões de triagem. “A separação de resíduos começa em casa. É um passo importante para um ambiente mais limpo e sustentável”, explicou Elizete, reforçando a importância da responsabilidade ambiental. As crianças também conheceram o minhocário do museu, que demonstra como funciona uma composteira caseira. Curiosas, elas aprenderam como resíduos orgânicos podem ser transformados em adubo natural. O Museu da Limpeza Urbana conta com o acervo de 600 peças Ao final da visita, as crianças receberam kits educativos e participaram de uma conversa com os pais. Fernanda Guimarães usou o momento para inspirar os pequenos: “Um dia, esse meu celular poderá estar ali, como um objeto obsoleto. As coisas mais importantes são as pessoas e os momentos que compartilhamos. Vamos dividir o que temos, isso é o que importa.” O Museu da Limpeza Urbana Fundado em 1996, o Museu da Limpeza Urbana conta com um acervo de mais de 600 peças encontradas no lixo e algumas doadas. Originalmente localizado na Usina de Tratamento Mecânico Biológico de Ceilândia, o MLU foi transferido em 2021 para o térreo do Venâncio Shopping e, desde então, já recebeu mais de 17 mil visitantes. O MLU se consolida como um importante espaço de educação ambiental e cultural, oferecendo aos visitantes uma experiência única sobre o valor da sustentabilidade e a história do descarte de resíduos no Distrito Federal. *Com informações do SLU

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Comercial da Asa Sul se torna quadra modelo na gestão de resíduos

Agora o Distrito Federal (DF) tem uma quadra comercial considerada lixo zero. Mais conhecida como Rua dos Restaurantes, a CLS 404/405 foi reconhecida como referência pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) na gestão de resíduos gerados no comércio local. A cerimônia de inauguração da primeira quadra comercial lixo zero ocorreu nesta quarta-feira (8) e contou com a participação da vice-governadora Celina Leão. A vice-governadora Celina Leão participou, nesta quarta (8), da inauguração da primeira quadra comercial lixo zero, a CLS 404/405, conhecida como Rua dos Restaurantes | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É uma iniciativa muito inovadora que nos mostra que estamos no caminho certo para a sustentabilidade e preservação do meio ambiente. É necessário que haja a destinação adequada dos resíduos. Com os novos papa-lixos, não terá mais aquele local sujo, causando infestação de rato; agora é um recipiente enterrado”, afirmou Celina Leão. Por meio do programa Quadra Lixo Zero, o SLU instalou seis papa-lixos na CLS 404/405, ao custo total de R$ 342 mil. Quatro deles receberão apenas materiais recicláveis e os outros dois serão locais de acondicionamento de rejeitos – materiais que não podem ser aproveitados pela reciclagem. Diariamente, equipes da autarquia vão coletar os resíduos acondicionados nos papa-lixos. Já os resíduos orgânicos, como restos de comida, serão coletados por empresas de compostagem contratadas pelos comerciantes. Dessa forma, não será necessário encaminhar esses rejeitos para o Aterro Sanitário. “É um programa fundamental que visa buscar o impacto zero. Qualquer iniciativa que minimize os resíduos descartados de forma aleatória é muito bem-vinda para desafogar o nosso aterro. O que o SLU coletar aqui será destinado para cooperativas”, explicou o secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Quadra Lixo Zero Por meio do programa Quadra Lixo Zero, o SLU instalou seis papa-lixos na CLS 404/405; quatro deles receberão apenas materiais recicláveis e os outros dois serão locais de acondicionamento de materiais que não podem ser aproveitados pela reciclagem O programa, idealizado e gerenciado pelo SLU, vai aprimorar a gestão de resíduos no Comércio Local Sul (CLS) da 404/405, e posteriormente será avaliado para implementação em outras quadras comerciais do DF. Os recursos para a execução do programa vieram de emenda parlamentar. Também estão previstas ações de capacitação e sensibilização dos funcionários e clientes dos restaurantes e lojas do CLS 404/405. “Nós estamos entre as três cidades mais limpas do país e nosso objetivo é alcançar a primeira colocação. Esse é um projeto-piloto para a quadra, sendo a primeira lixo zero, e o nosso objetivo é que toda Brasília faça essa adesão ao programa”, pontuou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Comércio consciente “Com certeza o programa vai fazer toda a diferença”, diz a empresária Maísa Porto, que tem uma loja na comercial Manoel Leônidas, 53, é comerciante há mais de 30 anos. Ele tem uma pizzaria na Rua dos Restaurantes desde 2008. Para ele, a quadra precisava de um programa como esse para melhor gerenciar os resíduos gerados pelas lojas. “Os comerciantes se uniram para pegar da comunidade as principais demandas. Uma delas era o problema de ratos, lixo e mau cheiro. Com esse programa do SLU, a demanda que tínhamos aqui começa a ser atendida. Agora, o trabalho é conscientizar a população e treinar os funcionários para fazerem a separação correta do resíduos”, disse o empresário. A empresária Maísa Porto, 60, também tem uma loja na quadra no ramo da moda. “A minha loja existe há 30 anos. Essa iniciativa é um pontapé inicial. A quadra agora é modelo para o mundo inteiro. Vai ficar mais bonita para os visitantes que passam por aqui. Com certeza o programa vai fazer toda a diferença”, concluiu.

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Compostagem é alternativa sustentável para tratar resíduos orgânicos

Dados divulgados pelo Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU)  apontam que os resíduos orgânicos, como sobras de alimentos, cascas de frutas e folhas, correspondem a aproximadamente metade do lixo produzido no Brasil. Apesar de serem considerados recicláveis para a produção de fertilizantes, a maior parte acaba encaminhada para aterros sanitários, reduzindo a vida útil desses locais. Uma solução sustentável para reutilizar esses materiais e reduzir o impacto negativo é a compostagem, prática que consiste em aproveitar os micro-organismos presentes na matéria orgânica para transformar os resíduos em fertilizantes. A compostagem aproveita os micro-organismos presentes na matéria orgânica para transformar os resíduos em fertilizantes | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A compostagem traz diversos benefícios para o meio ambiente e para a sociedade, como redução do volume de lixo enviado aos aterros sanitários e diminuição dos custos de transporte e disposição final. Além disso, evita a emissão de gases de efeito estufa e produz adubo rico em nutrientes e matéria orgânica. Composteira comunitária [Olho texto=”O Sudoeste foi a primeira região administrativa de Brasília a receber uma composteira pública urbana a partir do modelo elaborado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para auxiliar na adoção da compostagem de resíduos orgânicos, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) elaborou um manual para condomínios domiciliares. O documento ensina como montar e operar uma composteira utilizando materiais simples e acessíveis e explica os benefícios ambientais, sociais e econômicos da compostagem, além de orientar sobre a separação e destinação adequada dos demais tipos de resíduos gerados nas residências. O Sudoeste foi a primeira região administrativa de Brasília a receber uma composteira pública urbana a partir desse modelo. O equipamento foi construído pela administração regional em parceria com o SLU e inaugurado em junho do ano passado. A composteira é utilizada para transformar resíduos orgânicos em adubo e atende a produção da horta comunitária, próxima ao Parque Bosque do Sudoeste. O equipamento segue modelo construído na Usina de Tratamento Mecânico Biológico do SLU no P Sul, em Ceilândia. Processo da compostagem [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O tempo para o adubo ficar pronto depende de alguns fatores, como o tamanho da compostagem, a quantidade de água e o tipo de resíduos orgânicos. Normalmente, o processo completo leva 90 dias. Quanto menores forem os pedaços dos resíduos, mais rápida será a decomposição. Também é importante manter a umidade adequada, nem muito seca nem muito molhada, para facilitar a ação dos micro-organismos que transformam o material orgânico em adubo. Após esse período, a camada inferior do sistema estará pronta para ser retirada, gerando um adubo orgânico de alta qualidade que pode ser utilizado em áreas verdes de condomínios, hortas, vasos de plantas, entre outros. A compostagem não gera mau cheiro, desde que seja feita de forma correta. Na composteira, os resíduos orgânicos se decompõem na presença de oxigênio, evitando geração de odores desagradáveis. Para isso, é preciso fazer uma mistura equilibrada entre os resíduos úmidos (como cascas de frutas e verduras) e os secos (como folhas secas e serragem), que ajudam a arejar o sistema e evitar o excesso de umidade. Também é recomendável cobrir cada camada de resíduos com uma camada de terra ou composto pronto, para evitar o contato direto com o ar e atrair insetos indesejados. A compostagem também não gera chorume, mas um líquido que pode ser utilizado como fertilizante de solo e pesticida natural. Esse líquido contém nutrientes e enzimas que ajudam no crescimento e na proteção das plantas contra pragas e doenças. Para utilizá-lo como fertilizante nas plantas, é preciso dissolver cada parte do material em dez partes de água. O uso do composto orgânico não tem nenhuma contraindicação ou intolerância para as plantas. É recomendado para culturas em geral, como de hortaliças, viveiros de flores ou de mudas, jardins e vasos de plantas. O composto melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo, aumentando a fertilidade e a capacidade de reter água e nutrientes, além de reduzir o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Minhocário caseiro A compostagem domiciliar com minhocário caseiro também é uma forma simples e ecológica de transformar os resíduos orgânicos domiciliares em adubo para as plantas. O SLU disponibiliza também um material sobre a construção de um minhocário em casa para o aproveitamento dos resíduos orgânicos. Para fazer um minhocário caseiro, são necessários três baldes com tampa e minhocas. Os baldes devem ser empilhados de forma que o de cima receba os resíduos orgânicos e as minhocas, o balde do meio sirva como reserva quando o balde de cima encher, e o balde de baixo colete o líquido produzido pela decomposição dos resíduos. As minhocas são responsáveis por transformar os resíduos orgânicos em húmus, um adubo rico em nutrientes e benéfico para o solo. Compostagem obrigatória [Numeralha titulo_grande=”25 mil toneladas ” texto=”Quantidade aproximada de resíduos processada pelo SLU, de janeiro a junho deste ano, nas usinas de tratamento mecânico biológico da Asa Norte e do P Sul ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Distrito Federal, a Lei nº 6.518, de 12 de março de 2020, tornou obrigatória a compostagem dos resíduos orgânicos para entidades públicas, privadas e condomínios residenciais e comerciais. A lei estabeleceu um cronograma progressivo para que esses geradores destinem seus resíduos orgânicos para tratamento por processos biológicos, como a compostagem. A meta é que, até junho de 2024, 100% dos resíduos orgânicos sejam tratados dessa forma. Composto de lixo Nos primeiros seis meses de 2023, SLU processou uma média mensal de quase 25 mil toneladas de resíduos nas usinas de tratamento mecânico biológico (UTMBs) da Asa Sul e do P Sul. Nesses locais, os resíduos da coleta convencional passam por triagem para a retirada dos recicláveis e rejeitos, enquanto a parte orgânica é triturada para a produção do composto. O material produzido é doado para produtores rurais do Distrito Federal, em parceria com a Emater-DF. Apesar dessa iniciativa, o SLU ainda estima que a quantidade de resíduos orgânicos recebidos no Aterro Sanitário de Brasília pode chegar a 65% das cerca de 2 mil toneladas de resíduos aterradas diariamente. *Com informações do SLU

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Sudoeste tem a primeira composteira pública urbana de Brasília

[Olho texto=”“Isso dará a eles a chance de sair da condição de grandes geradores de lixo e, ao descartarem menos, poderem deixar de pagar taxa extra pela coleta”” assinatura=”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sudoeste é a primeira região administrativa de Brasília a ter uma composteira pública urbana. Construído pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da administração regional e do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), o equipamento vai transformar resíduos orgânicos em adubo e atender a produção da horta comunitária localizada na lateral do Parque Bosque do Sudoeste. A composteira segue modelo construído no mês passado na Usina de Tratamento Mecânico Biológico do SLU no P Sul, em Ceilândia. No primeiro trimestre deste ano, o espaço foi responsável por produzir e doar a pequenos e médios produtores rurais cerca de 832 toneladas mensais de resíduos orgânicos de outras origens. Anelise Pulschen e Ykuyo Nakamura comemoram o novo equipamento, que vai transformar resíduos orgânicos em adubo e atender a produção da horta comunitária construída na lateral do Parque Bosque do Sudoeste | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A proposta da composteira do Sudoeste é que, além da comunidade, restaurantes parceiros da região abasteçam a estrutura com resíduos orgânicos – como restos de alimentos não cozidos, casca de ovos e frutas, borra de café, saquinhos de chá. [Olho texto=”Os resíduos orgânicos são responsáveis pela produção de 50% do lixo recolhido no DF. O governo tem investido na expansão da coleta seletiva e estimulando a produção de composteiras em condomínios residenciais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Isso dará a eles a chance de sair da condição de grandes geradores de lixo [quem produz 120 litros por dia] e, ao descartarem menos, poderem deixar de pagar taxa extra pela coleta”, ressaltou o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira. Os resíduos orgânicos são responsáveis pela produção de 50% do lixo recolhido no DF. O governo tem investido na expansão da coleta seletiva – que gera renda para os catadores e já abrange quase 100% da área urbana –, estimulando a produção de composteiras em condomínios residenciais. Além de ensinar como fazer a coleta (veja aqui), o órgão disponibiliza técnicos para orientar na construção e montagem da estrutura. A composteira do Sudoeste foi planejada pela engenheira ambiental do SLU Mayara Menezes. “Ao definirmos estratégias, conseguimos reduzir bastante o que é aterrado no aterro sanitário e que pode poluir o meio ambiente”, disse ela. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao custo aproximado de R$ 4 mil, a estrutura é própria para depósito e compostagem de materiais orgânicos que, em vez de serem descartados na natureza, são transformados em húmus. O adubo do solo com esse material rico em matéria orgânica deixa a terra mais porosa, mantendo a água à disposição das plantas por mais tempo. Ao lado da composteira foi construída uma caixa para descarga do biofertilizante, líquido que, diferentemente do chorume, que não tem contato com o oxigênio e é poluente, é ainda mais rico em componentes orgânicos para adubação. [Olho texto=”“Já recebemos apoio do governo por meio da Emater, com ferramentas, e estávamos batalhando por adubo. Agora, com a composteira, nem vamos mais precisar”” assinatura=”Ykuio Nakamura, moradora do Sudoeste” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O administrador regional do Sudoeste, Júnior Vieira, garante que a proposta é seguir a orientação do governador Ibaneis Rocha de atender a população no que for preciso. “E a construção da composteira para a nossa horta comunitária, que produz alimentos, ervas medicinais e agora adubo, vai de encontro a isso”, ressalta. As moradoras Ykuio Nakamura, 78 anos, e Anelise Pulschen, 59, são duas das responsáveis pelo cultivo de hortaliças, frutas e plantas medicinais na horta comunitária do Bosque do Sudoeste. Até então fazendo a compostagem de orgânicos em menor escala por meio de um minhocário, elas agora se sentem animadas com o novo equipamento. “Já recebemos apoio do governo por meio da Emater, com ferramenta,s e estávamos batalhando por adubo. Agora, com a composteira, nem vamos mais precisar”, comemora Ykuio.

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Nova composteira permitirá a condomínios processar o próprio lixo

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) inaugurou, na quinta-feira (19), a composteira-piloto que servirá como modelo para a reciclagem de orgânicos em média escala. O projeto foi construído no terreno da Usina de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB) do P Sul, referência em compostagem no Brasil. A composteira-piloto foi construída na Usina de Tratamento Mecânico Biológico (UTMB): modelo para reciclagem de orgânicos em média escala | Fotos: Divulgação/SLU Composteira é um local adequado para o depósito e reaproveitamento dos resíduos orgânicos (restos de comida, folhas, borras de café, entre outros). O modelo inaugurado na usina foi idealizado por técnicos do SLU e construído para poder ser replicado em condomínios horizontais e verticais do Distrito Federal. [Olho texto=” “A gente tem uma lei distrital que obriga a compostagem dos orgânicos aqui no DF e estamos trabalhando para sua regulamentação e formas de disseminar essa prática”” assinatura=”Maria Fernanda Teixeira, gerente de implementação da Política de Resíduos Sólidos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] “Já fazemos o minhocário, que é uma proposta de pequena escala. Já fazemos há 36 anos a compostagem em larga escala, na usina. E essa aqui é uma proposta em média escala para conseguir tratar o resíduo residencial no mesmo local onde foi gerado. Fizemos um passo a passo para a construção dessa composteira que está disponível no site do SLU”, disse a idealizadora do projeto, assessora especial do SLU, Mayara Menezes. A gerente de implementação da Política de Resíduos Sólidos da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Maria Fernanda Teixeira, ressalta a importância dessa iniciativa: “A gente tem uma lei distrital que obriga a compostagem dos orgânicos aqui no DF e estamos trabalhando para sua regulamentação e formas de disseminar essa prática.” Segundo a gerente, “não adianta estar regulamentado e as pessoas não saberem como fazer, acharem que é muito complicado, que custa muito dinheiro, que demanda muito tempo e esforço”. “Então acho que uma iniciativa dessa, que já entrega isso pronto para a comunidade saber como montar uma composteira, como operar, mostra que isso é fácil e possível”, disse. O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, aponta vantagens ambientais, econômicas e legais na adoção do novo equipamento pelos condomínios Para o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, são três coisas importantes que o morador de condomínio vai poder fazer adotando o equipamento. A primeira é a questão ambiental. “Até porque a maior parte dos resíduos que vai para o aterro sanitário vai embalado em saquinhos plásticos, diminuindo sua vida útil e, obviamente, trazendo prejuízo para o meio ambiente”, explica. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A segunda coisa, ele afirma, é a questão econômica, “pois o cidadão vai economizar e ainda ter um adubo de boa qualidade”. E a terceira é com relação à Lei nº 6.518 de 2020, que torna obrigatória a compostagem. “Portanto, precisamos regularizar essa lei o mais rápido possível e, com esse projeto, o SLU vai poder exigir um pouco mais dos condomínios”, conclui Silvio Vieira. Quem também foi conhecer de perto a iniciativa foi o vice-presidente do Instituto Lixo Zero, Kadmo Côrtes. “A fração orgânica aqui do Distrito Federal representa em média 50% de tudo que a gente gera no nosso dia a dia, então quero parabenizar o SLU e sua equipe”, disse. “É muito bacana ver essa política pública sendo implementada através de um modelo que foi desenvolvido aqui por engenheiros ambientais de Brasília e mostrar para os síndicos e gestores de condomínios que isso não é muito difícil e que a gente precisa tratar dessa fração orgânica”, acrescentou Kadmo Côrtes. Confira um tutorial em vídeo para construção e implementação de unidade de compostagem a partir da unidade modelo de composteira de orgânicos para condomínios. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana

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Saiba mais sobre compostagem e benefícios da energia solar

Os benefícios do uso da energia fotovoltaica e a produção de composto orgânico estão entre os temas a serem apresentados pela Emater durante a AgroBrasília, atração do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. O evento começa na próxima terça-feira (17) e será realizado até o dia 21. “O sistema fotovoltaico está sendo muito útil e é um trabalho inovador no Distrito Federal”, afirma o gerente de Meio Ambiente da Emater, Marcos de Lara Maia. Uso do sistema fotovoltaico será detalhado no circuito Gestão Ambiental | Foto: Divulgação/Emater Com experiência bem-sucedida na implantação do sistema de captação de água por meio de energia solar, a empresa marcará presença na AgroBrasília com nove circuitos tecnológicos, um estande com plantão sobre crédito rural e um galpão com feira da agricultura familiar. O evento é considerado um dos maiores do agronegócio do Centro-Oeste. [Olho texto=”“Esse é o grande foco: o produtor reaproveitar bem o que tem em sua propriedade e se beneficiar disso” ” assinatura=”Marcos de Lara Maia, gerente de Meio Ambiente da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] No âmbito da compostagem, a Emater faz recomendação técnica para vários tipos de compostos, como o Composto Orgânico do Lixo (COL), lodo de esgoto e restos de podas da Novacap. O produtor rural, no entanto, não precisa depender de nenhum desses insumos, podendo aproveitar o que tem em sua propriedade e fazer seu próprio composto. Reaproveitamento de recursos O circuito Gestão Ambiental vai apresentar todas as etapas do processo de compostagem e o resultado final. Capina, podas, aceiros, restos de alimentos, tudo pode ser enriquecido e reutilizado pelo próprio agricultor. “Esse é o grande foco: o produtor reaproveitar bem o que tem em sua propriedade e se beneficiar disso”, explica Marcos Maia. Quem visitar o circuito Gestão Ambiental poderá obter informações práticas sobre a legislação ambiental por meio de uma maquete educativa que apresenta uma bacia hidrográfica e seus diferentes usos. “A maquete retrata questões ambientais que envolvem uma bacia hidrográfica, como o uso do solo, o uso dos recursos hídricos, empreendimentos que precisam de licenciamento ambiental e outras situações que possam ser exemplos para a aplicação da legislação ambiental”, explica a engenheira ambiental Iclea Almeida de Queiroz Silva, da equipe do circuito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nesse circuito também será possível tirar dúvidas sobre a elaboração do Cadastro Ambiental Rural (CAR), projetos ambientais como o Reflorestar e o Produtor de Água, além das questões gerais que buscam somar a economia com a preservação ambiental. “Em tempos de crise, é muito importante a gente buscar reduzir custos, tanto na questão dos insumos da produção agrícola quanto na questão da energia elétrica” aponta Iclea. “E são tecnologias que qualquer produtor pode adotar, especialmente os produtores familiares”. *Com informações da Emater

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Estudantes da rede pública aprendem sobre técnicas de compostagem

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) esteve, nesta terça-feira (5), no Centro Educacional (CED) Agrourbano Ipê, no Riacho Fundo, para ensinar aos estudantes um pouco mais sobre a compostagem, que é o processo biológico de decomposição e reaproveitamento dos resíduos orgânicos. A prática faz parte do projeto de educação ambiental do SLU com a Secretaria de Educação do Distrito Federal em parceria com Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) para tornar o CED Agrourbano Ipê um colégio lixo zero. Para os alunos foi uma oportunidade de ver na prática o que acontece dentro da composteira e os materiais que auxiliam no processo de decomposição | Foto: Divulgação/SLU A atividade prática foi ministrada pelo servidor Allyson Sullyvan Rodrigues, que atua na área técnica do SLU, e participaram professores e alunos do ensino fundamental e médio. Todos se reuniram perto da horta da escola para aprender sobre o processo. [Olho texto=” “O mais importante é saber que a gente pode gerar uma solução de reaproveitamento para os resíduos orgânicos. Eles retornam ao ciclo produtivo com uma nova utilidade e, quanto mais gente fizer a compostagem, melhor para o meio ambiente” – Allyson Sullyvan Rodrigues, instrutor” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Foram abordadas questões como o conceito de compostagem, como fazê-la e os benefícios que a prática traz ao meio ambiente. Para isso, o fenômeno foi demonstrado em uma composteira conhecida como minhocário, na qual os restos de alimentos e outros resíduos orgânicos transformam-se em adubo com o auxílio de minhocas. “Ao final do ciclo são gerados um composto orgânico sólido, que pode ser usado como adubo para hortas, por exemplo, e um biofertilizante líquido, que precisa ser diluído em água e serve para regar plantas”, explicou Allyson Sullyvan. “O mais importante é saber que a gente pode gerar uma solução de reaproveitamento para os resíduos orgânicos. Eles retornam ao ciclo produtivo com uma nova utilidade e quanto mais gente fizer a compostagem, melhor para o meio ambiente”, destacou. Para os alunos foi uma oportunidade de descobrir o que acontece dentro da composteira, os materiais que auxiliam no processo de decomposição, como serragem e folhas secas, além do que não é recomendado colocar no minhocário – como carne, cítricos e dejetos de animais. Isaque Lázaro, de 15 anos, cursa o 2º ano no CED Agrourbano Ipê e foi um dos mais interessados na atividade. “Minha família tem horta em casa, então eu já conhecia um pouco sobre a compostagem. A demonstração foi muito interessante porque pude aprofundar meus conhecimentos e aprender um método novo que não conhecia, o do minhocário”, destacou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Gabriel Batista, professor de Biologia, iniciativas como essa ajudam na fixação do conteúdo pelos estudantes. “Em sala, abordamos determinados assuntos e essas práticas casam muito bem com o que é estudado. É muito importante que os alunos possam visualizar a compostagem ocorrendo na prática, como aconteceu aqui”, disse. Para acessar conteúdo educativo e aprender mais sobre compostagem, acesse a biblioteca do SLU sobre o assunto. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana

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Projeto apresenta a estudantes do DF exemplo italiano em compostagem

Foi aberta nesta quarta-feira (30) a Semana Embaixada Verde, promovida pela Embaixada da Itália e pelo Instituto Lixo Zero Brasil. Durante a programação do evento, que está sendo acompanhado pelo Escritório de Assuntos Internacionais (EAI) do Governo do Distrito Federal (GDF), será lançado o programa Educação Lixo Zero. [Olho texto=”“É muito interessante quando vemos uma embaixada engajada na solução de problemas que trazem grande impacto social. Queremos ajudar a multiplicar essa iniciativa” – Renata Zuquim, chefe do EAI” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O objetivo do Educação Lixo Zero é levar estudantes de escolas das redes pública e privada de ensino do Distrito Federal à embaixada italiana para conhecer o processo de compostagem praticado na instituição e adaptá-lo à realidade dos alunos e suas famílias. A programação segue até sábado (2) com palestras, visitas a pontos de Lixo Zero, compartilhamento de boas práticas e o lançamento do livro Cidades Lixo Zero, escrito pelo presidente do instituto, Rodrigo Sabatini, e pela arquiteta e urbanista Tainá Wanderley. O intuito da Semana é influenciar outras embaixadas e órgãos a adotarem medidas sustentáveis. As atividades terão transmissão pelo canal da embaixada italiana no YouTube. Para a chefe do EAI, Renata Zuquim, a iniciativa é um exemplo de comprometimento socioambiental. “É muito interessante quando vemos uma embaixada engajada na solução de problemas que trazem grande impacto social”, afirma. A embaixada italiana foi a primeira em Brasília a adotar, ainda em 2011, o uso da energia fotovoltaica e o reúso das águas cinzas por meio da fitodepuração | Foto: Divulgação/Embaixada da Itália Segundo Zuquim, a Itália está se colocando como referência no que diz respeito a boas práticas em prol do meio ambiente e que beneficiam toda a sociedade: “Com certeza, como Escritório de Assuntos Internacionais do GDF, queremos ajudar a multiplicar essa iniciativa”. O embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello, destaca que a busca pela correta gestão dos resíduos sólidos urbanos tornou a Itália referência mundial no assunto. “Possuímos hoje 328 cidades Lixo Zero, mais que o dobro de todo o restante do continente europeu junto. Esperamos que esses dados sejam um bom exemplo e um estímulo para que outros países adotem o caminho da sustentabilidade ambiental”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A embaixada italiana foi a primeira em Brasília a adotar, ainda em 2011, o uso da energia fotovoltaica e o reúso das águas cinzas por meio da fitodepuração. “Somos a primeira embaixada no mundo a ser certificada como Lixo Zero. Em 2021 atingimos a taxa de 97% de desvio dos resíduos sólidos do aterro sanitário, abolimos totalmente o uso de plástico descartável e deixamos de comprar mais de 28 mil copos de uso único por ano”, relata o embaixador. *Com informações do Escritório de Assuntos Internacionais do GDF

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Retomada a capacitação em coleta seletiva no GDF

A Secretaria do Meio Ambiente (Sema) retomou, em novembro, a capacitação das comissões de Coleta Seletiva Solidária realizadas junto aos órgãos e entidades públicas do Governo do Distrito Federal (GDF). O foco é a conscientização de servidores públicos quanto à importância e os benefícios da redução da geração de resíduos e da separação adequada no ambiente de trabalho. “Com o retorno das atividades presenciais, a Sema mobilizou seus servidores no reforço da prática”, explica a gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema, Maria Fernanda Teixeira, instrutora do curso. A Sema é responsável pela coordenação geral, mobilização, sensibilização e orientação do programa. Neste mês, foram capacitados em coleta seletiva 85 servidores de 41 instituições do GDF; em 2022, serão abertas novas turmas | Foto: Divulgação/Sema “A Coleta Seletiva Solidária é um programa importantíssimo para promover a separação dos materiais recicláveis e a sua destinação para cooperativas de catadores no DF. Além de sensibilizar os próprios servidores, podemos, por meio do exemplo nas repartições públicas, fazer com que os cidadãos também participem da coleta seletiva”, observa Maria Fernanda. [Olho texto=”“Esse programa esteve suspenso em grande parte das instituições devido ao teletrabalho, mas agora vamos retomá-lo com força total, capacitando e apoiando as comissões de coleta seletiva de cada órgão para garantir sua efetiva implantação”” assinatura=”Maria Fernanda Teixeira, gerente de Implementação da Política de Resíduos da Sema” esquerda_direita_centro=”direita”] Duas capacitações já foram realizadas esse mês na Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) para membros das comissões de coleta seletiva de suas respectivas instituições e demais servidores que se interessaram pelo tema. Foram capacitados 85 servidores de 41 instituições do GDF, e em 2022 serão abertas novas turmas. “Esse programa esteve suspenso em grande parte das instituições devido ao teletrabalho, mas agora vamos retomá-lo com força total, capacitando e apoiando as comissões de coleta seletiva de cada órgão para garantir sua efetiva implantação”, reforça a técnica da Sema. Boas práticas Durante o curso, servidores relataram as experiências que vêm aplicando em suas repartições, a partir dos conhecimentos adquiridos na capacitação. O exemplo vem do Jardim Botânico de Brasília. Há seis meses o JBB produz seu próprio adubo, depois que passou a fazer a compostagem de todo o lixo orgânico recolhido no local. Os resíduos de plantas e de restos de comida coletados das lixeiras, dos restaurantes, da administração e demais áreas vão todos para a composteira. Uma prática que, de acordo com o representante da comissão de coleta seletiva do JBB, Menderson Machado Magalhães Jr, ainda gerou economia. “Hoje, com o reaproveitamento de 100% desses resíduos, produzimos nosso próprio adubo”, comemora o servidor. Já os resíduos recicláveis são recolhidos pelo serviço de coleta do SLU que destina todo o material para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis contratadas pelo GDF. “Essa capacitação mostra para os colaboradores que participam desse processo que o lixo que produzimos, em sua maior parte, é reaproveitável. Quando você toma a iniciativa de participar da capacitação, causa efeito no seu ambiente de trabalho, na sua casa, no seu convívio social. Cria uma consciência maior da importância de separar os resíduos”, avaliou Menderson. [Olho texto=”“Todas as unidades da PCDF possuem um ponto focal para a coleta seletiva. Foi a forma que encontramos para viabilizar a implementação da medida e envolver os servidores”” assinatura=”Margareth Ribeiro Assis, servidora da Diplane” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Delegacias aderem A Polícia Civil do DF também é outro exemplo de boas práticas no serviço público quando o tema é coleta seletiva solidária. Após instituir a política ambiental do órgão, com a publicação do Plano de Logística Sustentável, em 2020, e aderir à agenda ambiental na administração Pública-A3P, do Ministério do Meio Ambiente, a Divisão de Planejamento Estratégico (Diplane), setor responsável pelo acompanhamento do plano, procurou a Sema, em 2021, para instituir o serviço de coleta seletiva solidária. Atualmente todas as delegacias e as unidades administrativas vinculadas à PCDF fazem a separação de seus resíduos (recicláveis, orgânicos e rejeitos), com a coleta seletiva sendo realizada pelo SLU, à exceção das 16ª e 31ª DP (região de Planaltina) e da Comissão Permanente de Alienação (CPA), que se localiza no Cruzeiro, áreas ainda não cobertas pela coleta seletiva do SLU. “Todas as unidades da PCDF possuem um ponto focal para a coleta seletiva. Foi a forma que encontramos para viabilizar a implementação da medida e envolver os servidores. Repassamos as informações, disponibilizamos cartazes orientando e mostramos como deveria ser a organização das lixeiras”, explica a agente Margareth Ribeiro Assis, lotada na Diplane. “A PCDF adquiriu contêineres específicos para o material reciclável e lixeiras identificadas para as áreas de uso comum de suas unidades. O pessoal que trabalha na limpeza e manutenção também recebeu orientação. A coleta seletiva da PCDF está estabelecida e dando certo.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Margareth, uma capacitação que mostra a importância ambiental, econômica e social da separação e destinação adequada dos resíduos e apresenta com clareza o passo a passo de como implementar a coleta seletiva, desmistificando o processo. “O conhecimento e as informações obtidas durante a realização do curso vai nos ajudar a aprimorar a coleta seletiva na PCDF”, ressalta. Os temas abordados na capacitação foram “Sustentabilidade na administração pública”, “Histórico e panorama da gestão de resíduos no DF”, “Separação dos resíduos para a coleta seletiva”, “Logística reversa”, “Coleta seletiva solidária – fundamentos legais” e “Passo a passo de implantação. Legislação De acordo com a lei que cria o programa da Coleta Seletiva Solidária (nº 4.792/2012), as entidades da administração pública direta e indireta do DF devem implantar a separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, destinando-os para a coleta seletiva solidária e devendo adotar as medidas necessárias ao cumprimento da lei. O decreto n° 38.246/2017, que a regulamenta, também determina que todo resíduo reciclável seja entregue às cooperativas de catadores de materiais recicláveis. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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