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concurso Sabor de Escola

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Concurso Sabor de Escola chega ao Núcleo Bandeirante e define mais duas semifinalistas

No Dia do Merendeiro Escolar, comemorado em 30 de outubro, os olhares se voltam para a merenda escolar, hoje reconhecida por educadores e nutricionistas como peça-chave na aprendizagem. pode melhorar significativamente o desempenho acadêmico, reduzir a evasão e fortalecer hábitos saudáveis que se estendem além da sala de aula. As merendeiras da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante capricharam nos pratos e apresentaram, na terça-feira (28), suas receitas no Centro de Ensino Médio (CEM) Júlia Kubitschek, a escola mais antiga de Brasília, durante mais uma etapa do concurso Sabor de Escola.  As vencedoras do concurso foram Andreia Medeiros, do CEF Metropolitana, que preparou arroz carreteiro cremoso com lombo suíno e legumes salteados; e Letícia Chaves, do CEM 1 do Riacho Fundo, que apresentou macarronada ao molho bolhonhesa suíno | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Ao longo do dia, 12 participantes exibiram seus pratos para avaliação dos jurados. A mesa avaliadora foi composta por estudantes, nutricionistas, servidores da Educação e pelo renomado chef Vinícius Rossignoli, além da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e do secretário-executivo de Educação, Isaías Aparecido. Hélvia Paranaguá elogiou o nível do concurso: “De ano em ano, o Sabor de Escola só vai melhorando. Eu fico impressionada com o nível e com o quantitativo de alimentos que nós temos. Quando assumi como secretária, em 2021, tínhamos 28 itens. Hoje é o contrário: temos 82, contando com esses dois novos itens que estamos adquirindo — peito de frango e isca de patinho”. Pratos vencedores Os pratos vencedores da regional do Núcleo Bandeirante foram a macarronada ao molho bolonhesa suíno, da merendeira Letícia Chaves, do CEM 1 do Riacho Fundo, e o arroz carreteiro cremoso com lombo suíno e legumes salteados, da merendeira Andreia Medeiros, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana. [LEIA_TAMBEM]Letícia, que trabalha como merendeira há quatro anos, falou sobre o macarrão com toque especial: “O diferencial é o molho. Não uso molho industrial. Eu mesma faço com tomate, pimentão, cheiro-verde e cebolinha, além da carne suína moída”. Na receita, Letícia usou macarrão do tipo parafuso e finalizou com manjericão, muçarela e tomate-cereja. A diretora do CEM 1 do Riacho Fundo I, Ilma Maria Filizola, prestigiou o evento e elogiou a dedicação das merendeiras na rotina escolar. “Nossos merendeiros fazem a diferença”, disse. “Um dos pontos que posso destacar é que os alunos evitam a evasão justamente por causa da merenda. Quando um estudante chega à escola, a primeira coisa que pergunta é qual é a merenda. E ele não vive só de aprendizado na sala de aula, mas precisa estar com a barriga cheia, ter uma alimentação de qualidade”. Homenageadas do dia “Antes de entrar nessa profissão, eu não gostava de cozinhar. Depois que entrei, aprendi a gostar muito” Anastácia Barbosa, merendeira Para homenagear as verdadeiras estrelas do concurso Sabor de Escola, a regional do Núcleo Bandeirante preparou diversas surpresas apresentadas ao longo do evento. Algumas músicas embalaram a tarde com a banda do Colégio Cívico-Militar CEF 1 do Núcleo Bandeirante. A regional de ensino fez questão de chamar as 136 merendeiras de todas as 37 escolas da CRE para participar do evento. Também preparou um vídeo comemorativo, homenageando as competidoras da regional, e entregou uma lembrança às tão amadas merendeiras escolares. Com 12 anos de profissão, a merendeira do CEF 1 do Riacho Fundo II, Anastácia Barbosa, de 50 anos, relatou: “Antes de entrar nessa profissão, eu não gostava de cozinhar. Depois que entrei, aprendi a gostar muito. A trajetória é muito grande, mas é bom demais estar cozinhando para os alunos, pois cozinho com amor. Quando a gente faz galinhada, então… é o prato preferido deles”. O coordenador regional de ensino do Núcleo Bandeirante, Mauro Rocha, foi homenageado por diversas autoridades. “O Dia do Merendeiro Escolar é 30 de outubro, então vamos retribuir o carinho que elas [as merendeiras] têm com nossos alunos”, declarou. “Eu vejo que nossos merendeiros escolares não nutrem somente o corpo, mas também uma trajetória de aprendizado nos nossos alunos”. Veja abaixo o cronograma das próximas seletivas. ⇒ Sexta (31) – CRE Guará (CEM 1) ⇒ 4/11 – CRE Recanto das Emas (CEF 801) ⇒ 6/11 – CRE Samambaia (EC 425) ⇒ 10 e 11/11 – CRE Taguatinga (ETB) ⇒ 13 e 14/11 – CRE Ceilândia (Escola Parque) ⇒ 17/11 – CRE Brazlândia (Escola Técnica).   *Com informações da Secretaria de Educação    

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Criatividade marca etapa regional do concurso Sabor de Escola no Gama

Com receitas cheias de criatividade, as merendeiras da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Gama mostraram que a alimentação escolar vai muito além do prato. Nesta quarta-feira (15), o Centro de Ensino Médio (CEM) 02 sediou a etapa regional do concurso gastronômico Sabor de Escola, iniciativa da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) que valoriza o trabalho dos profissionais responsáveis por nutrir milhares de estudantes todos os dias. A corrida por mais duas vagas na semifinal da competição continua. Desta vez, mais dois pratos conquistaram os jurados. A cozinheira Rivani Gomes Lucena, da Escola Classe (EC) 18, venceu com o tutu tropical. “Quando preparo a comida com amor, ela fica gostosa”, comemorou a merendeira, que já havia participado da edição anterior. A Coordenação Regional de Ensino do Gama é a sétima região administrativa a participar da Caravana Sabor de Escola. Foto: Felipe de Noronha/SEEDF O segundo prato vencedor foi o especial de legumes e frango com geleia de abacaxi e maçã, criado por Manoelisa Oliveira, da EC 12. A combinação de sabores e a criatividade impressionaram os jurados.  Mais do que uma competição, o Sabor de Escola é um momento de celebração. “Queremos dar visibilidade a quem muitas vezes não é visto nas escolas: as nossas merendeiras”, destacou o coordenador da CRE Gama, Dalvani Zimmermann. Na regional, mais de 140 profissionais preparam cerca de 30 mil refeições diárias em 48 unidades escolares. A subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais da SEEDF, Fernanda Mateus, comemorou mais uma etapa do programa. “Estamos na sétima regional, na metade da seletiva. A Caravana Sabor de Escola tem sido um sucesso em todas as regionais. Os pratos estão maravilhosos e celebram esses mestres da cozinha”, afirmou.  As merendeiras Manoelisa e Rivani foram as grandes vencedoras dessa etapa do Sabor de Escola CRE do Gama [LEIA_TAMBEM]O Sabor de Escola A terceira edição do Sabor de Escola reúne participantes de todas as 14 CREs do DF. O evento é uma iniciativa da SEEDF, em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e mão de obra que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Os vencedores vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. Veja o cronograma das seletivas 28/10: CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30 e 31/10: CRE Guará (CEM 01) 4/11: CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11: CRE Samambaia (EC 425) 10 e 11/11: CRE Taguatinga (ETB) 13 e 14/11: CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11: CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal  

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Merendeiras de Santa Maria participam de seletiva regional do Sabor de Escola

Temperos e sabores foram o centro das atenções na Escola Técnica de Santa Maria, na manhã desta sexta-feira (10), durante a seletiva regional da terceira edição do concurso gastronômico Sabor de Escola. Pratos variados, criativos e coloridos desfilaram pelos corredores do local, despertando o paladar do público, que esperava ansioso para descobrir quais seriam as receitas selecionadas para a semifinal da competição. Entre os 95 merendeiros de escolas pertencentes à Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Santa Maria, seis participaram da seletiva e capricharam nos pratos para seguir para a próxima etapa da disputa: Cristiane Nogueira, da Escola Classe (EC) 201; Elaine Cristina Sousa, da EC 116; Rosângela da Silva, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 316; Sheldon William, do Centro Educacional (CED) 416; Francilene Ferreira e José Ramos, ambos da EC 1 do Porto Rico. Participantes da seletiva de Santa Maria do concurso Sabor de Escola celebram as vencedoras da etapa | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Uma das vencedoras da etapa regional, Cristiane Nogueira, preparou um filé de tilápia selado com purê de inhame e tomate selado. É a segunda vez que ela participa do concurso, chegando à semifinal na edição de 2024. Ela acredita que o projeto proporciona o aprendizado sobre novos temperos e o desenvolvimento da criatividade dos profissionais, que buscam maneiras de cozinhar de forma que atraia o paladar dos estudantes. Após a classificação para seguir na disputa, ela comemorou: “Estou muito feliz porque vou para a semifinal. Eu dei o meu melhor e agora vou vencer!” A outra selecionada, Rosângela da Silva, apresentou uma elogiada cestinha de batata com ragu de carne moída. Ela é merendeira há três anos e cursa o 2º semestre da faculdade de nutrição. Feliz com a vitória, comentou sobre a expectativa para as próximas fases da competição. “É muito bom, porque eu já estive em uma semifinal em outra edição. Mas nas próximas etapas, acho que vou ficar nervosa, mas vou seguir o mesmo ritmo”, concluiu. Plateia cheia Cristiane Nogueira venceu a seletiva regional com um filé de tilápia selado e um purê de inhame Além dos concorrentes, prestigiaram o evento o secretário-executivo da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), Isaias Aparecido da Silva; a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus Costa Melo; a subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar; a deputada distrital Jaqueline Silva; o titular da Coordenação Regional de Santa Maria, Claudiney Formiga Cabral; o presidente da G&E Serviços, Guilherme Castelo Branco, e o coordenador da G&E Serviços, Saulo Freitas. Entre os convidados para o evento, a nutricionista da Coordenação Regional de Santa Maria, Cristiane Souza da Silva, afirmou que o concurso Sabor de Escola gera um impacto muito positivo para os merendeiros, ao evidenciar o trabalho deles, trazendo visibilidade a esses profissionais. “Eu acho que os coloca em um lugar de destaque, já que eles têm um papel muito importante. Os nossos estudantes são muito gratos por ter a oportunidade de ter um lanche de tão boa qualidade servido por nossas merendeiras”.  Ela ressalta ainda que o concurso possibilita que elas mostrem o trabalho que executam diariamente nas escolas em outros espaços. Rosângela da Silva apresentou uma cestinha de batata com ragu de carne moída Avaliação rigorosa O júri foi criterioso ao avaliar alguns aspectos relacionados aos preparos, como o total aproveitamento dos alimentos, criatividade na escolha dos itens, propriedades nutricionais, textura, cores, sabores e também a possibilidade de replicabilidade do prato nas escolas. As iguarias foram avaliadas pelo júri formado pela chef Sonia Rodrigues de Sousa; pela nutricionista da Coordenação Regional de Santa Maria, Paula Francine dos Santos; pela nutricionista da G&E, Jaiane Santos; pela aluna da Escola Técnica de Santa Maria, Angélica Francisco de Almeida, e pelo aluno da Escola Classe 215 de Santa Maria, Miguel Rodrigues Lopes. Fairplay Mesmo sem seguir na disputa, a merendeira Francilene Ferreira comentou sobre os aspectos positivos de participar do Sabor de Escola. “Ainda que você não chegue à final, vale a pena participar porque você aprende, disputa, trabalha com amor.” A próxima região administrativa a receber o Sabor de Escola é o Gama, no dia 15 de outubro.  *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Merendeira de Taguatinga vence Sabor de Escola 2023

MasterChef das escolas públicas do Distrito Federal (DF), o Sabor de Escola 2023 elegeu, nesta sexta-feira (1º), a merendeira mais criativa da rede de ensino. Cerca de 460 mil alunos serão os grandes vencedores, com as iguarias preparadas pelas oito finalistas inseridas no cardápio escolar. A competição contou com 305 merendeiras inscritas e a vencedora foi Rosana Leite Pacheco, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 19 de Taguatinga. Ela levou para casa um prêmio de R$ 9 mil e mais motivação para continuar criando e aprimorando novas receitas. O prato campeão foi escondidinho de carne suína. [Olho texto=”“As merendeiras geram uma memória afetiva nas crianças e adolescentes”” assinatura=”Celina Leão, vice-governadora do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “As merendeiras geram uma memória afetiva nas crianças e adolescentes. Estudei em escola pública e recebi todo esse carinho delas. Até hoje eu me lembro do macarrão que era feito pela dona Tereza. Então, esse é o momento de mostrarmos o trabalho delas e de reforçar o comprometimento do GDF com a qualidade da comida preparada nas escolas”, afirmou a vice-governadora Celina Leão durante o evento. Rosana Leite Pacheco criou um escondidinho para que as crianças aceitem melhor a carne de porco | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Foram mais de dois meses e diversas etapas que classificaram oito finalistas das regiões de Taguatinga, Recanto das Emas, Brazlândia, Samambaia, Candangolândia, Núcleo Bandeirante, Sobradinho e Planaltina. As participantes foram incentivadas a criar pratos saudáveis e balanceados, levando em conta critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, contaram com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). “Esse é um concurso para destacar as mulheres merendeiras. O Sabor de Escola surgiu com dois objetivos. O primeiro é o de valorizar o trabalho dessas mulheres em prol dos nossos estudantes, e o segundo é o de nos auxiliar quais ingredientes podem ser inseridos no cardápio ao longo dos dias”, pontuou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Com o prato Escondidinho a Cara do Cerrado, feito com carne suína e mandioca-amarela — tubérculo típico do Cerrado —, a merendeira Rosana Leite Pacheco garantiu o primeiro lugar na competição. “Fiz esse prato com carne suína desfiada para ver se as crianças comem mais carne de porco, porque tem pouca aceitação pelos jovens. Com o escondidinho, eu espero que eles comam mais”, revelou. Questionada sobre os planos com a premiação, ela garantiu que não vai gastar: “Vou guardar por enquanto e pensar direito para não comprar besteira”. Hélvia Paranaguá: “O primeiro objetivo do concurso é o de valorizar o trabalho dessas mulheres em prol dos nossos estudantes, e o segundo é o de nos auxiliar quais ingredientes podem ser inseridos no cardápio ao longo dos dias” A segunda colocada, Ivanilda Geralda De Jesus, do Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia, criou o prato Feijoada Escolar e garantiu o prêmio no valor de R$ 5,3 mil. A terceira colocada, Sebastiana Félix de Oliveira, fez um peixe ao molho branco com creme de maracujá e também recebeu um cheque no valor de R$ 4,2 mil. Todas as demais finalistas levaram para casa a premiação de R$ 2,7 mil. Cada vez melhor Graças aos dotes culinários das merendeiras da rede pública de ensino, a alimentação ofertada aos alunos é de qualidade. O Governo do Distrito Federal tem trabalhado para melhorar ainda mais a experiência gastronômica nas escolas. Nesta gestão, o GDF investiu R$ 23,3 milhões para comprar insumos produzidos pela agricultura local e incrementar as 578 mil refeições ofertadas aos estudantes da rede de ensino do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, o governo passou a incluir muçarela e manteiga no cardápio das escolas. São 84 produtores rurais familiares do DF e Entorno que fornecem os alimentos à Secretaria de Educação. Ao todo, as escolas recebem 30 mil kg de queijo e 3.500 kg de manteiga por mês para as preparações dos alimentos. E ainda há outra novidade para 2024: a inclusão de gêneros alimentícios orgânicos produzidos pela agricultura familiar. Por enquanto, os produtos passam por um projeto-piloto em 53 escolas públicas no Guará (28) e em São Sebastião (25). Se houver aceitação, os alimentos serão definitivamente implementados no cardápio no ano que vem. Nesta ação, são investidos aproximadamente R$ 3 milhões.

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Dona Jô, vencedora do Sabor de Escola de 2022, dá dicas aos finalistas

Para os estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 209 de Santa Maria, uma coisa é certa: a comida da Dona Jô é boa demais. Josilene Páscoa Santos é uma das responsáveis pelas refeições de cerca de 900 alunos da instituição e foi a vencedora da 1ª edição do concurso Sabor de Escola: Melhor Receita da Alimentação Escolar do Distrito Federal, realizado em 2022. O prato consagrado foi arroz carreteiro com creme de abóbora – que, antes de passar pela avaliação rigorosa dos jurados da competição, foi aprovado pelos alunos. Uma das responsáveis pela alimentação escolar do CEF 209 de Santa Maria, Josilene Páscoa Santos, a dona Jô, foi a vencedora da primeira edição do concurso Sabor de Escola, no ano passado | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília ?Com mais de uma década de experiência na cozinha escolar, Dona Jô considera que, independentemente da receita, dois ingredientes não podem faltar: amor e carinho. [Olho texto=”“É muito bom! Eu acho que o amor e o carinho que ela tem para fazer deixa tudo mais gostoso”” assinatura=”Geovana Maria da Silva, estudante do CEF 209 de Santa Maria” esquerda_direita_centro=”direita”] “Tudo que eu faço aqui na cantina é com dedicação. Trato eles (os estudantes) como trato meus filhos”, afirma. Este, inclusive, é o recado que ela manda para as competidoras deste ano. “Para as finalistas, o que indico é que tenham muito amor e carinho na hora de preparar o alimento. E tenham fé de que vai dar certo também”, afirma. O prêmio do concurso de 2022 foi R$ 8,5 mil e uma bolsa integral de estudos para cursar gastronomia na Universidade Católica de Brasília (UCB). “Estou aproveitando muito o curso e indo todos os dias com garra e força. Quando fiquei sabendo da competição, quis participar só porque ganharia a bolsa”, conta Josilene. “O dinheiro está guardadinho, porque quero ir para o Piauí, em 2025, para fazer a formatura com minha família”, revela. ?Formada, ela pretende trabalhar com a criação de fichas técnicas, método de gestão no setor gastronômico, para restaurantes e outros empreendimentos alimentícios – sem sair da cozinha escolar. “Eu amo ser merendeira, gosto da minha profissão, então vou continuar aqui”, pontua. Josilene nasceu no interior do Piauí, chegou ao DF em 1989 e, em 2017, começou a trabalhar na cantina do CEF 209, onde divide as tarefas com mais quatro merendeiras. Antes, atuou em outras duas escolas públicas. “Tudo que eu faço aqui na cantina é com dedicação. Trato eles (os estudantes) como trato meus filhos”, diz Dona Jô ?Sabor que conquista As estudantes Geovana Maria da Silva, 12 anos, Thaylla Ranyelle da Silva, 13, e Marina Rodrigues, 13, não economizam elogios sobre as refeições preparadas pela merendeira. Geovana, por exemplo, se apaixonou pelo creme de abóbora, alimento que não tem o hábito de comer em casa. “É muito bom! Eu acho que o amor e o carinho que ela tem para fazer deixa tudo mais gostoso”, diz a menina, que manda um recado: “Tia Jô, eu te amo, muito obrigada pelo carinho, pela comida, por tudo. Você alegra essa escola”. ?Thaylla, por sua vez, gosta de pratos mais condimentados e elege seu favorito. “A galinhada da tia Jô é única, muito temperada. A comida dela sempre foi gostosa, mas depois do prêmio que ela ganhou, caramba, ficou muito mais deliciosa, e eu adoro”, comenta ela, que considera o momento da merenda a melhor parte de ir para a escola. “Se eu pudesse, levava uma marmita para casa”, completa. Já para Marina, além da galinhada, o macarrão e o arroz com carne de porco são os melhores pratos da chef. “Gosto do jeito que ela faz o arroz, é muito gostoso. Geralmente sou uma das primeiras da fila para receber o prato”, revela a menina. O CEF 209 de Santa Maria atende cerca de 900 alunos no Ensino Fundamental II, que abrange do 6º ao 9° ano, e no Ensino para Jovens e Adultos (EJA). O vice-diretor da unidade, Fabrício Rossimberg, afirma que a dedicação das cinco merendeiras, incluindo Josilene, são de extrema relevância para o desempenho dos alunos. “Percebemos o esforço delas em fazer sempre o melhor possível. Os alunos ficam mais motivados a virem para a escola e muitos têm essa alimentação daqui como a principal refeição do dia. Por isso, é importante que a comida seja boa, de qualidade”, avalia. ?O concurso [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Promover a alimentação saudável nas escolas e incentivar a criatividade das merendeiras da rede pública são os principais objetivos do Sabor da Escola. A competição anual encoraja os participantes a explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). ?A grande final da edição deste ano ocorre nesta sexta-feira (1º), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 9h às 12h. Participam oito profissionais de Taguatinga, Brazlândia, Recanto das Emas, Samambaia, Candangolândia (pela CRE do Núcleo Bandeirante), Sobradinho e Planaltina. Veja aqui quem são as finalistas. O primeiro colocado ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. As competições começaram em setembro e reuniram 305 merendeiras das 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF.

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2ª edição do concurso Sabor de Escola elege vencedora nesta sexta-feira

Após meses de competição em todo o Distrito Federal, o concurso Sabor de Escola chega à etapa final e vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. A grande final do concurso está marcada para esta sexta-feira (1º/12), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, das 9h às 12h. Oito finalistas vão disputar o título de melhor receita da alimentação escolar do DF | Foto: Jotta Casttro/SEEDF As competições do Sabor de Escola começaram dia 12 setembro e a disputa passou pelas 14 coordenações regionais de ensino (CREs) do DF. Ao todo, 305 merendeiras e merendeiras se inscreveram na edição de 2023, quase o dobro do ano passado, quando concorreram 160 profissionais responsáveis por preparar a merenda dos alunos da rede pública. Na etapa regional, duas merendeiras de cada CRE foram selecionadas para a semifinal, de onde saíram as oito finalistas que vão concorrer ao título de melhor receita do DF. Veja quem são as oito finalistas: ? Rosana Leite Pacheco Prato: Escondidinho A cara do Cerrado Escola: Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ? Angélica Alves Rabelo Prato: Musse de maracujá com geleia de morango Escola: Escola Classe Almécegas de Brazlândia ? Maiara Ferreira Mesquita Prato: Bobó de peito de frango com arroz Escola: Centro Educacional 104 do Recanto das Emas ? Ivanilda Geralda De Jesus Prato: Feijoada escolar Escola: Escola Classe 501 de Samambaia ? Sebastiana Félix de Oliveira Prato: Peixe ao molho branco com creme de maracujá Escola: Centro de Ensino Médio Júlia Kubitscheck (CRE Núcleo Bandeirante) ? Ivone Lemos Cordeiro de Souza Prato: Feijoada serrana Escola: Escola Classe 16 de Sobradinho ? Mar-Lucy Pereira da Silva Prato: Paleta suína à savana brasileira Escola: Escola Técnica de Planaltina ? Ana Paula Cardoso Silva Prato: Rocambole de carne com purê de mandioca Escola: Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina O Sabor de Escola é uma competição anual que visa promover a importância da alimentação saudável nas escolas, incentivando os merendeiros da rede pública de ensino do DF a desenvolverem suas habilidades culinárias, explorarem novos sabores e apresentarem receitas únicas e deliciosas. Escondidinho A cara do Cerrado, com carne seca suína, mandioca-amarela, manteiga, queijo, alho e cebola, é um dos pratos finalistas do concurso Sabor de Escola Os participantes são encorajados a criar pratos saudáveis e balanceados, considerando critérios como valor nutricional, apresentação, sabor e originalidade. As receitas, obrigatoriamente, devem contar com os ingredientes e produtos exclusivamente presentes no Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Este ano, o Sabor de Escola traz uma novidade: receitas preparadas com frutos do Cerrado ou ingredientes produzidos a partir deles receberão três pontos a mais. O edital do concurso lista cinco frutos que, caso utilizados, colocará os competidores na frente dos demais: jatobá, buriti, caju, maracujá e mandioca-amarela. O intuito é apresentar aos estudantes alimentos nativos cultivados no Centro-Oeste, já que a Secretaria de Educação pretende incluir frutos do Cerrado na alimentação escolar. Premiação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF, os jurados devem se questionar se todas as escolas possuem os ingredientes, equipamentos e utensílios necessários para preparar a receita; se ela exige um método de preparo muito difícil e leva um longo tempo para ser preparada; e se seria possível preparar essa receita para centenas ou milhares de estudantes. O primeiro colocado ganha um prêmio no valor de R$ 9 mil, o 2º colocado, prêmio no valor de R$ 5,3 mil, o 3º colocado recebe um prêmio no valor de R$ 4,2 mil e os demais finalistas recebem um prêmio no valor de R$ 2,7 mil. Serviço Final da 2ª edição do concurso Sabor de Escola Data: sexta-feira (1º/12) Horário: 9h às 12h Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães. *Com informações da SEEDF  

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Mais quatro participantes estão na final de concurso de receita de merenda

Feijoada com frango, filé de tilápia ao molho branco, rocambole de carne com purê de mandioca e paleta suína foram escolhidos como os melhores pratos da merenda escolar no último dia da semifinal do Sabor de Escola, realizado nesta quinta-feira (23). Pelo menos 14 cozinheiros participaram da disputa pelas últimas quatro vagas da final do concurso, que se realiza em dezembro. A competição foi no Clube Cota Mil, no Lago Sul. Sebastiana Félix de Oliveira e Ivone Lemos Cordeiro conquistaram os jurados e ganharam uma vaga na final do concurso | Fotos: Jotta Casttro/SEE No último dia de competição, merendeiras das regionais de ensino do Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sobradinho, Paranoá, Planaltina e São Sebastião tiveram que mostrar suas habilidades com criatividade. A cozinheira Sebastiana Félix de Oliveira, 54 anos, foi a primeira classificada com uma receita especial com preparo de filé de tilápia ao molho branco. “No meu prato vai o peixe com creme de batata, arroz branco e molho de maracujá. Não usei nada que já não tenha na merenda da escola”, explicou Sebastiana, que trabalha no Centro de Ensino Médio (CEM) Julia Kubitschek, da Candangolândia, há 11 anos. “Estou feliz com essa vitória porque foram os meus alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que escolheram a receita”, finaliza. A cozinheira Ivone Lemos Cordeiro, da Escola Classe (EC) 16 de Sobradinho, foi a segunda colocada da manhã com a deliciosa feijoada com frango e mandioca. A cozinheira já sabe o que vai fazer com o prêmio: “Se eu ganhar, é certeza que vou investir em educação. Quero estudar gastronomia ou pedagogia”. Período da tarde No último dia da semifinal, merendeiras das regionais de ensino do Guará, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sobradinho, Paranoá, Planaltina e São Sebastião tiveram que mostrar suas habilidades Durante a tarde de competição, mais duas talentosas merendeiras, ambas de Planaltina, conquistaram seu lugar na tão disputada final do concurso Sabor de Escola. Mar Lucy Pereira, representando a Escola Técnica da cidade, impressionou os jurados com seu prato, paleta suína à savana brasileira. Ana Paula Cardoso, do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, cativou com a receita de rocambole de carne com purê de mandioca. Mar Lucy Pereira disse entusiasmada: “É uma honra representar nossa escola e a riqueza culinária de Planaltina. Minha paleta suína é um tributo à diversidade de sabores brasileiros”, afirma. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ana Paula Cardoso expressou sua alegria em conseguir a classificação diante de mais de 300 merendeiras inscritas no concurso. “Estou emocionada por poder representar Planaltina na final. Meu rocambole de carne é uma mistura de tradição e inovação.” As merendeiras selecionadas prometem entregar o melhor na final do concurso Sabor de Escola, que acontece no dia 1º de dezembro. Confira a lista de todas as finalistas ? Rosana Leite Prato: Escondidinho a cara do Cerrado Escola: Centro de Ensino Fundamental 19 de Taguatinga ? Angélica Alves Prato: Mousse de maracujá com geleia de morango Escola: Escola Classe Almécegas de Brazlândia ? Mayara Ferreira Prato: Bobó de frango com arroz Escola: Centro Educacional 104 do Recanto das Emas ? Ivanilda Geralda de Jesus Prato: Feijoada escolar Escola: Escola Classe 501 de Samambaia ? Sebastiana Félix Prato: Filé de tilápia ao molho branco Escola: Centro de Ensino Médio Julia Kubitscheck ? Ivone Lemos Prato: Feijoada com frango e mandioca Escola: Escola Classe 16 de Sobradinho ? Mar Lucy Pereira Prato: Paleta suína à savana brasileira Escola: Escola Técnica de Planaltina ? Ana Paula Cardoso Prato: Rocambole de carne com purê de mandioca Escola: Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina. *Com informações da Secretaria de Educação do DF  

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Merendeiros garantem a qualidade das refeições nas escolas do DF

Diariamente, 590 mil refeições são servidas aos estudantes da rede pública de ensino do DF. São receitas preparadas pelos 2.523 merendeiros e merendeiras contratados pela Secretaria de Educação (SEE) para trabalhar nas cozinhas das escolas da rede. Nesta segunda-feira (30) é comemorado o Dia do Merendeiro Escolar, profissional com atuação importante na formação educacional. Mônica Gonçalves de Almeida (C), com as colegas merendeiras do CEDF 306 da Asa Norte: “Com o tempo, fui aprendendo o básico, depois trabalhei em restaurantes e quando percebi já estava completamente envolvida com a culinária” | Foto: Waléria Costa/SEE “Os merendeiros desempenham um papel fundamental  ao garantir a qualidade e a segurança alimentar a milhares de estudantes”, afirma a diretora de Alimentação Escolar da SEE, Juliene Moura. “Sua contribuição é essencial para promover uma alimentação saudável e adequada, além de criar um ambiente propício para o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos.”  A alimentação escolar do DF é composta por itens em sua maioria in natura ou minimamente processados, como arroz, feijão, queijo, manteiga, carnes, ovos, peixe, canjica e leite, além de frutas e verduras frescas que chegam todas as segundas-feiras diretamente das propriedades dos agricultores familiares fornecedores do Programa de Alimentação Escolar do DF (PAE-DF). Trabalho em equipe Mônica Gonçalves de Almeida, 27, é merendeira do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 da Asa Norte. Nascida em Serra das Araras (MG), sua relação com a cozinheira começou cedo, aos 13 anos de idade. A inspiração e talento vieram da mãe, Anilça Gonçalves dos Santos, 66, que também era merendeira de escola pública. [Olho texto=”“Aqui no CEF 306, somos três na cozinha; e, antes de todo amor pela culinária, existe também parceria e companheirismo, uma ajudando a outra” ” assinatura=”Denaide da Silva Batista, merendeira” esquerda_direita_centro=”direita”] “Minha história na cozinha começa na infância. Eu amava a galinhada que minha mãe fazia e sempre tive vontade de fazer”, conta. “Com o tempo, fui aprendendo o básico, depois trabalhei em restaurantes e, quando percebi, já estava completamente envolvida com a culinária”. A família de Mônica, aliás, tem marca registrada no segmento: suas cinco irmãs mais velhas atuam como cozinheiras da SEE.  Felipe estuda na unidade em que sua mãe, Denaide, é merendeira: “É muito bom comer a comida dela em casa, e ainda melhor quando ela cozinha na escola” | Foto: Waléria Costa/SEE Para a merendeira Denaide da Silva Batista, 39, o trabalho em equipe faz toda a diferença. “A escola é a minha segunda casa, pois é onde passo a maior parte do tempo”, diz. “Aqui no CEF 306, somos três na cozinha; e, antes de todo amor pela culinária, existe também parceria e companheirismo, uma ajudando a outra”. Na escola, Denaide também cozinha para o próprio filho, Felipe de Souza Batista, 12, que estuda na unidade de ensino. “É gratificante cozinhar para ele, que já está acostumado com meu tempero; sinto que trabalho mais feliz estando próxima”, acrescenta. Aluno do sétimo ano, Felipe confirma: “É muito bom comer a comida dela em casa, e ainda melhor quando ela cozinha na escola”. Sabor de Escola Para celebrar o talento dos merendeiros do DF, a SEE promove, pelo segundo ano consecutivo, o concurso Sabor de Escola, que vai eleger a melhor receita da alimentação escolar do DF. Ao todo, 305 merendeiras e merendeiros se inscreveram na competição, quase o dobro de participantes do ano passado. A etapa regional já passou pelas 14 coordenações regionais de ensino (CREs), tendo sido selecionados 28 profissionais para as semifinais do concurso, em novembro. [Numeralha titulo_grande=”R$ 9 mil ” texto=”Prêmio destinado ao trabalho vencedor do concurso Sabor de Escola” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É muito gratificante chegar a essa fase do concurso levando 28 competidoras para a semifinal”, comemora a coordenadora da Regional de Ensino do Guará, Fernanda Matheus, que também atua na organização do concurso. “A gente não acreditava que seria um sucesso, mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas.” O concurso também incentiva o desenvolvimento profissional das merendeiras que atuam na rede pública de ensino. O trabalho vencedor ganhará um prêmio no valor de R$ 9 mil,  cabendo à segunda colocação R$ 5,3 mil e, ao terceiro colocado, R$ 4,2 mil. Os demais finalistas recebem, cada um, R$ 2,7 mil. Conquistar o paladar Rosimeire Aparecida da Silva, 53, trabalha na Escola Classe (EC) 03 de Brazlândia e, com 15 anos de experiência na área, sabe da importância de garantir refeições saudáveis: “A alimentação precisa ser rica e nutritiva, principalmente na escola, onde as crianças passam boa parte do dia. Procuro sempre inovar, usar verduras de uma forma criativa e que conquiste o paladar de quem vai se alimentar”.  Para o concurso Sabor de Escola, a cozinheira preparou um cachorro-quente alternativo: no lugar da salsicha, usa cenoura triturada, acrescentando à receita muçarela, cebola, salsinha e molho de tomate. “Filha de mineira, sempre gostei de cozinhar em casa para a família, e na escola não é diferente”, explica. “O que muda é que a gente precisa sempre inovar para as crianças comerem. O tempero na medida certa faz toda a diferença, mas a criatividade e o trabalho em equipe são fundamentais”. Merendeiros não apenas se preocupam com a preparação das refeições, mas também com a higiene e a limpeza da cozinha, garantindo a segurança e a prevenção de doenças alimentares.  Bons hábitos [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A profissão não é limitada pelo gênero: homens e mulheres têm igual habilidade e paixão pela arte de cozinhar para os estudantes. É o caso do merendeiro Gabriel Gonçalves, 27, que atua no Centro de Ensino Médio (CEM) 04 de Sobradinho. “Eu trabalho com merenda escolar há seis anos e me sinto orgulhoso em atuar na escola onde me formei”, relata.  Gabriel participou, como ajudante de cozinha, da etapa regional do Sabor de Escola, na regional de ensino de Sobradinho. Sua receita – coxa de frango recheada com purê gratinado e acompanhada de salada tropical – não chegou a ser classificada para a semifinal, mas o prêmio maior foi a aprovação dos alunos. “Eles adoraram, e me sinto muito honrado”, garante.  Graças aos merendeiros, muitos estudantes têm acesso a refeições de qualidade durante o período escolar. “Para muitos deles, a merenda escolar é a principal refeição do dia, o que torna ainda mais importante o trabalho desses profissionais”, pontua Juliene Moura. “Eles estão constantemente empenhados em proporcionar uma alimentação saudável e saborosa, que estimule o consumo de frutas, verduras, legumes e alimentos integrais, contribuindo para a formação de bons hábitos alimentares desde a infância”. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

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Sabor de Escola classifica mais dois pratos em etapa de Brazlândia

A etapa regional do concurso Sabor de Escola chegou ao fim nesta quinta-feira (26) com a seleção de mais duas merendeiras que vão disputar a semifinal, que será realizada na segunda semana de novembro. Desta vez, a disputa foi na Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Brazlândia, na Escola Classe (EC) 09 da cidade, e teve 15 merendeiras inscritas. A merendeira Leudilene Lima Rocha contou com a torcida dos filhos Arthur e Miguel | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Ao todo, 28 merendeiras de todo o DF (duas por CRE) foram escolhidas para disputar a semifinal do concurso. Nas semifinais, os profissionais disputarão as oito vagas da grande final do concurso, que vai selecionar a melhor receita da alimentação escolar do DF e será promovida em 25 de novembro. Nos dois meses da primeira fase da competição, que vem ocorrendo desde setembro, sabores e receitas conquistaram os corações e paladares dos jurados. Nesta quinta (26), foi a vez de as merendeiras Angélica Alves Rabelo, 32 anos, e Maria Madalena Lima da Silva, 59 anos, garantirem as duas últimas vagas na semifinal. Entre a criatividade e originalidade das receitas, a alimentação saudável ganhou destaque na disputa mais uma vez. Angélica optou por fazer uma sobremesa e adicionou o morango, fruta típica de Brazlândia, em forma de geleia, em uma deliciosa mousse de maracujá. O doce fez sucesso na escola. “As crianças amaram”, conta. Já Maria Madalena, 59 anos, está confiante porque acredita que o prato, à base de feijão, farinha e carne suína, é fácil de ser reproduzido em outras escolas. Pratos como o da merendeira Maria Madalena, à base de feijão, farinha e carne suína, são fáceis de serem reproduzidos em outras escolas Emoção durante a manhã Muita emoção na manhã de disputa em Brazlândia. A cozinheira Leudilene Lima Rocha, de 40 anos, do Centro Educacional (CED) 04, preparou uma “galinhada nutritiva”, nome escolhido por ela para enriquecer ainda mais o valor nutricional da proposta. A receita tradicional preferida dos estudantes ganhou um toque especial com brócolis, couve, cenoura, milho verde, salada de beterraba, tomate e cebolinha para acompanhar. Todos gostaram da novidade, mas quem elogiou mesmo foi o filho caçula Arthur Guimarães Rocha, 5 anos, que aproveitou a ocasião para prestar uma homenagem para a mãe. “Eu amo minha mãe, ela faz as melhores comidas, gosto da carne de hambúrguer, do purê e de tudo que ela faz em casa”, discursou Arthur, que é estudante do Centro de Educação Infantil (CEI) de Brazlândia. O filho mais velho, Miguel Guimarães, de 9 anos, também marcou presença na disputa. “Minha mãe faz a melhor comida de todas”, elogiou. Emocionada com o gesto dos filhos, ela compartilhou a alegria de poder servir os estudantes. “Fico feliz porque antes de agradar os alunos, preciso agradar meus filhos em casa. Uma boa alimentação, comida saudável e nutritiva, tudo isso começa em casa e sempre compartilho na escola”, finalizou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapa regional A etapa regional do concurso começou em setembro na CRE do Plano Piloto. O sucesso por trás da competição foi devido ao apoio dos representantes das 14 Coordenações Regionais de Ensino do DF, além da equipe de nutricionistas da SEE-DF, ajudantes de cozinha, fotógrafos, técnicos e servidores da Secretaria de Educação. Os jurados também tiveram um papel fundamental nessa fase. “É muito gratificante poder chegar nessa fase do concurso depois de dois meses, sete semanas e, agora, levando 28 competidoras para a semifinal do concurso. A gente não acreditava que seria um sucesso mesmo com um número recorde de inscritos na segunda edição. A meta agora é nos surpreender ainda mais com as semifinalistas”, conta Fernanda Matheus, coordenadora da Regional de Ensino do Guará e também organizadora do concurso. *Com informações da SEEDF

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Ceilândia tem 30 inscritos em concurso de melhor merenda escolar

Mais um dia emocionante no concurso Sabor de Escola ocorreu na etapa regional de Ceilândia. Na manhã desta segunda-feira (23), foi a vez de os cozinheiros inscritos no concurso pela maior Coordenação Regional de Ensino (CRE) do DF mostrarem seus dons culinários. A disputa contou com uma jurada especial: a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. Na última semana da etapa regional do Sabor de Escola, Hélvia Paranaguá abriu um espaço na agenda para ver e saborear os pratos do concurso | Fotos: Jotta Casttro/SEEDF Na última semana da etapa regional do Sabor de Escola, a secretária abriu um espaço na agenda para ver e saborear os pratos do que tem sido o maior concurso da alimentação escolar do Centro-Oeste. “Estou muito feliz por conseguir vir e aproveito para agradecer a todas as merendeiras do Distrito Federal pela disposição em aceitar participar do concurso. Essa proposta nasceu em fevereiro do ano passado quando nosso secretário executivo, Isaías Aparecido, pediu um projeto que pudesse exaltar o trabalho desses profissionais que tanto de se dedicam por nossos alunos. E aqui estamos na segunda edição desse evento, que vem para despertar o verdadeiro chef de cozinha que existe dentro de cada um desses participantes”, disse a secretária. “Parabéns a todos pela criatividade das receitas e por servir com tanto amor os nossos alunos”, finalizou. A Regional de Ensino de Ceilândia tem 30 merendeiros e merendeiras inscritos na competição, que será realizada na segunda e terça-feira (23 e 24) na Escola Parque Anisio Teixeira. A disputa está dividida em quatro etapas, com 15 participantes em cada dia, sete pela manhã e mais oito competidores à tarde. Sete merendeiras apresentaram suas receitas nesta segunda-feira; nesta terça, duas merendeiras da região serão classificadas para a semifinal Na abertura do evento desta segunda, foram apresentados sete deliciosos pratos: feijão tropeiro com purê de mandioca; angu com peito de frango ao molho; filé de tilápia com purê de mandioca e arroz; peixe ao molho; rocambole; cuscuz com caju e frango ao molho; e bolo de mandioca com toque de limão e cobertura de leite condensado de maracujá. Culinária nordestina O cuscuz com caju e frango ao molho da merendeira Claudia Magalhães de Souza, 55 anos, ganhou os jurados pela originalidade. Na receita tradicional desse prato aclamado pelos nordestinos, o saboroso cuscuz não poderia ficar de fora e, para ficar ainda mais especial, porque não ousar e acrescentar um delicioso caju? Quem conta é a dona da receita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “É um prato simples, porém muito saboroso e inovador na escola. Eu faço o cuscuz normal, desfio o caju junto aos outros temperos e o frango e, o resultado não poderia ser outro: um mix de sabores que fez sucesso com os alunos”, conta a merendeira. Cozinheira de escola pública há pelo menos 14 anos, atualmente Cláudia está trabalhando no Centro Educacional (CED) 01 do Setor P Sul. “Amo o que faço, adoro servir os alunos e sempre procuro inovar na alimentação só para ver o rostinho deles feliz”, finaliza. Nesta terça-feira (24), mais duas merendeiras serão classificadas para a semifinal, em novembro. O último dia da etapa regional do concurso acontece ainda nesta semana em uma escola de Brazlândia. *Com informações da SEEDF

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