Resultados da pesquisa

consciência ambiental

Thumbnail

Servidores transformam pedaços de troncos em peças únicas em marcenaria da Novacap

Três funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) vêm transformando madeira de árvores antigas em peças únicas, que decoram e organizam os espaços internos da companhia. O trio é composto pelo supervisor de setor e agente operacional Edmilson Vasconcelos, que lidera o núcleo artesanal ao lado de Osvaldo Ferreira, pelo operador de motosserra Rubens Correia, ajudante-geral. Diferentemente da marcenaria tradicional da Novacap, que utiliza MDF e móveis planejados, o grupo desenvolve um artesanato a partir de madeira bruta, unindo técnica, talento artístico e compromisso ambiental. A iniciativa surgiu durante a pandemia, quando Edmilson descobriu sua habilidade com a madeira e passou a reaproveitar toras que seriam descartadas. Diferentemente da marcenaria tradicional da Novacap, que trabalha com MDF e móveis planejados, o grupo desenvolve um artesanato a partir de madeira bruta, unindo técnica, talento artístico e compromisso ambiental | Fotos: Divulgação/Novacap Em 2024, o grupo ganhou destaque ao produzir esculturas e bancos para o Capital Moto Week, além de mesas, balcões, bancos e lembranças personalizadas para a sede da Novacap. “Hoje a gente está urbanizando a companhia com as próprias mãos, com o que a natureza nos deu”, afirma Edmilson. As árvores utilizadas, muitas com mais de 60 anos, vêm do viveiro da Novacap ou são retiradas por algum motivo de segurança. “Essa árvore foi plantada no início de Brasília. Cumpriu seu ciclo na natureza e ganhou nova vida em nossas mãos”, conta Edmilson. Entre as espécies mais usadas estão angico, amendoim, eucalipto, pau-rei e abacateiro. O reaproveitamento evita o descarte e reduz custos, reforçando o compromisso ambiental da Novacap, que planta 30 mudas para cada árvore suprimida no Distrito Federal. O trabalho da equipe envolve avaliação da madeira, corte, lixamento, modelagem e acabamento com verniz ou resina, utilizando ferramentas como motosserra, furadeira, lixadeira e plaina. Entre as criações recentes estão a imponente mesa da Diretoria das Cidades, feita com madeira da 415 Sul e transportada com ajuda de 18 homens e uma máquina, além de novos balcões, lembranças personalizadas, bancos e o trono produzido para o Capital Moto Week Peças maiores podem levar até uma semana para ficar prontas, e todo o processo é feito de forma colaborativa. “Cada peça é um desafio. Ver o resultado pronto, no lugar certo, dá uma satisfação que não tem preço”, afirma Osvaldo. Entre as criações recentes estão a imponente mesa da Diretoria das Cidades, feita com madeira da 415 Sul e transportada com ajuda de 18 homens e uma máquina, além de novos balcões, lembranças personalizadas, bancos e o trono produzido para o Capital Moto Week, reaproveitado em 2025. Cada peça é fruto de planejamento cuidadoso e dedicação. O trabalho da equipe da Novacap preserva o artesanato como valor cultural, estético e ambiental, trazendo vida nova a materiais que seriam descartados e reforçando a importância da sustentabilidade na Companhia. “A gente trabalha porque gosta; cada peça pronta é um orgulho, um pedacinho da cidade que continua vivo”, concluiu Edmilson. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

Ler mais...

Thumbnail

Caminhada consciente: atividade de plogging recolhe resíduos no Parque Salto do Tororó

Na manhã deste sábado (10), moradores do Jardim Botânico e de outras regiões do DF se reuniram em uma iniciativa especial que uniu saúde, bem-estar e consciência ambiental. A ação, promovida pelo projeto Escola de Sustentabilidade, uma iniciativa do Instituto Brasília Ambiental em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB), consistiu em uma atividade de plogging — prática que combina caminhada ou corrida com o recolhimento de resíduos pelo caminho. Consciência ambiental e saúde: grupo participou, neste sábado, de atividade de plogging, que combina caminhada ou corrida com o recolhimento de resíduos | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental A atividade aconteceu no Parque Distrital Salto do Tororó, mais conhecido como Cachoeira do Tororó, uma das unidades de conservação (UCs) mais visitadas do DF. Com sua queda de aproximadamente 20 metros e trilhas em meio ao Cerrado, o local foi escolhido não só pela beleza natural, mas também pela necessidade de maior atenção quanto à preservação. A palavra “Tororó”, de origem tupi-guarani, significa “jorro d’água” ou “pequena cachoeira”, um nome que reflete a força e a delicadeza da natureza que precisa ser cuidada. "Essa iniciativa reforça a importância de o poder público e a sociedade caminharem juntos, especialmente quando se trata de cuidar e proteger o meio ambiente. Nós aproveitamos para pedir a colaboração das pessoas para sempre descartaram os resíduos nos locais corretos. É uma atitude simples que faz a diferença", afirma a vice-governadora Celina Leão. Na trilha de 3 km, os participantes da ação recolheram mais de 10 kg de lixo “Sempre contamos com o apoio de iniciativas da população. Temos uma área vasta de 82 unidades de conservação aqui no DF e duas reservas particulares de propriedade privada, com a presença do nosso Cerrado vivo, e por mais que tentemos, não temos servidores o suficiente para cobrir todas as áreas. Além do mais, é muito bom estar tão perto da natureza assim”, comentou o presidente da autarquia, Rôney Nemer. Durante a trilha, os participantes caminharam em grupo por trechos do parque, recolhendo resíduos deixados por visitantes ao longo do trajeto. O objetivo foi duplo: proporcionar uma vivência de conexão com a natureza e, ao mesmo tempo, reforçar o compromisso da comunidade com a conservação ambiental. O resultado foi um trajeto mais limpo e muitos aprendizados levados para casa. “Queremos que mais pessoas se conectem com o Cerrado de forma respeitosa, entendendo que a preservação começa com atitudes simples, como não deixar lixo para trás”, afirmou Luana da Mata, instrutora que coordenou a atividade. [LEIA_TAMBEM]A prática do plogging, surgida na Suécia, é uma tendência global que une a preocupação ambiental com o hábito de se exercitar. O termo vem da junção das palavras “plocka upp” (pegar) e “jogging” (correr), e tem ganhado força entre grupos que buscam um estilo de vida mais sustentável. Além da trilha ecológica, os participantes receberam orientações sobre a importância da conservação ambiental e aprenderam mais sobre os impactos dos resíduos nos ecossistemas do Cerrado. Foram recolhidos mais de 10 kg de lixo deixado pelos usuários da trilha nos 3 km percorridos, até um “cooler” foi jogado fora na cachoeira. O Parque do Salto do Tororó, administrado pelo Brasília Ambiental, tem por objetivo manter e preservar áreas de relevância ecológica e garantir a biodiversidade típica do bioma. A atividade faz parte das ações do projeto Escola de Sustentabilidade, projeto do Instituto Brasília Ambiental em parceria com o MCJB. A iniciativa tem como pilares a educação ambiental, o fortalecimento da relação da comunidade com o Cerrado e a transformação do Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) em um centro de referência em práticas sustentáveis. *Com informações do Brasília Ambiental  

Ler mais...

Thumbnail

Computadores antigos da Saúde serão doados para reciclagem

A Secretaria de Saúde está investindo R$ 35,6 milhões na compra de 7.569 computadores para renovar todo o parque de informática da pasta | Foto: Sandro Araújo / Agência Saúde DF Até fevereiro, o parque de computadores de todas unidades da Secretaria de Saúde (SES-DF) será renovado com 7.569 equipamentos, num investimento de R$ 35,6 milhões. A iniciativa faz parte do programa Renova SES Computadores, que também vai garantir responsabilidade socioambiental. Ou seja, as máquinas antigas serão recondicionadas ou mesmo redirecionadas para o descarte ecologicamente correto de eletroeletrônicos. “Por meio do programa Reciclotech, estamos auxiliando com a formatação das máquinas antigas, instalação das novas e descarte”, explica o subsecretário de Projetos e Execuções da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Anderson Freire de Souza. A pasta é responsável pelas ações daquele programa de governo, criado em 2021 e hoje responsável pelo descarte adequado de quase 100% do lixo eletrônico produzido no Distrito Federal. A portaria conjunta das duas pastas foi publicada nesta segunda-feira (7) no Diário Oficial do DF (DODF) e terá validade por seis meses. [Olho texto=”“A parceria com o Reciclotech vai permitir a destinação correta dos inservíveis, elevando a Secretaria de Saúde a um novo patamar de consciência ambiental”” assinatura=”Thiago Martins, gerente do projeto Renova SES Computadores” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o gerente do projeto Renova SES Computadores, Thiago Martins, as máquinas retiradas de serviço serão formatadas, limpas e concentradas no Parque de Apoio da secretaria, onde vão ser oficialmente transferidas para a Secti. “A parceria com o Reciclotech vai permitir a destinação correta dos inservíveis, elevando a Secretaria de Saúde a um novo patamar de consciência ambiental”, afirma. O planejamento é de que o número de computadores descartados seja semelhante ao adquirido, com a substituição total dos modelos mais antigos. Recuperação e reciclagem Instituído pelo Decreto 41.859/2021, o Reciclotech tenta aproveitar os eletrônicos recebidos primeiro com a revitalização. Componentes ainda em bom estado de conservação são retirados de diferentes computadores para dar origem a máquinas ainda em condições de uso. Mais de 50 escolas do Distrito Federal e 35 telecentros já foram beneficiados com o recebimento de computadores recuperados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Nosso objetivo é devolver para a sociedade equipamentos aptos. Analisamos os que estão disponíveis e levamos para uma unidade para recondicionar. Deixamos limpo, trocamos HD, peças e memória para poder entregar como novo para a comunidade”, detalha Anderson Freire, da Secti. “Os que não prestam, fazemos o descarte consciente, desmontando e separando os itens (como plástico, alumínio e cobre), que são encaminhados para as indústrias”, completa. Doações O Reciclotech recebe equipamentos de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) e faz a coleta do material doado em mais de 100 pontos de entrega voluntária. Confira os locais dos pontos do programa. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

Ler mais...

Turma de 30 brigadistas florestais conclui curso de educação ambiental

Trinta brigadistas florestais do Instituto Brasília Ambiental participaram, nesta semana, de um curso sobre educação ambiental. Realizada pela Unidade de Educação Ambiental (Educ) da autarquia, a formação teve início na segunda-feira (24) e foi encerrada nesta quinta (27), na sede da autarquia. Também houve atividades desenvolvidas no entorno da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina. Brigadistas florestais participaram de aulas teóricas e atividades práticas, incluindo visita a escolas e distribuição de material educativo para conscientização sobre o meio ambiente | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Os brigadistas puderam conhecer mais sobre a criação e os desafios do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Ppcif), a importância das unidades de conservação e os desafios da gestão, a ecologia e o fogo no bioma cerrado, o programa Eu Amo Cerrado, além de receberem informações sobre bichos e plantas do cerrado, entre outros assuntos. A atividade prática não ficou fora. O grupo foi dividido em equipes de cinco brigadistas que visitaram escolas e chacareiros vizinhos à Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) e ao Parque Distrital dos Pequizeiros, ambos na Região Administrativa de Planaltina, onde foi distribuído material educativo para as crianças. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a brigadista Cláudia Oliveira Faria, o curso foi bem-organizado e produtivo e trouxe um aprofundamento teórico sobre o que esses profissionais veem e trabalham todos os dias em campo. “Essencial para nós, pois trabalhamos diretamente com pessoas e animais. Por isso, essa experiência de sala de aula é muito importante; precisamos conhecer não só a prática, mas também a teoria”, disse. Já para o chefe de brigada Eder Ademar, o evento deu a oportunidade de interação com colegas de outras brigadas, aumentando também o conhecimento da prática. “Bastante produtivo. Além do conteúdo, tivemos a oportunidade de trocar experiências com outras brigadas sobre o nosso trabalho”, comentou. “O curso de Educação Ambiental para Brigadistas Florestais teve sua importância para nossa brigada, pois, além da transmissão de conhecimentos sobre as questões ambientais, despertou em cada guerreiro do fogo o valor e a responsabilidade na missão de propagar novos hábitos que permitam uma convivência ambientalmente responsável e harmoniosa entre as unidades de conservação geridas por nosso Brasília Ambiental e as comunidades lindeiras a essas unidades”, comemorou o técnico de planejamento urbano e infraestrutura Érisom Vieira Cassimiro, lotado na Ppcif. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental  

Ler mais...

Thumbnail

Mutirão retira 12 toneladas de lixo e entulho em córrego de São Sebastião

O acúmulo de lixo e entulho às margens do córrego Mato Grosso oferecia riscos sanitários aos moradores da Vila do Boa – sem contar os danos ambientais à comunidade, que fica na região de São Sebastião. Foi por causa disso que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da administração regional, apoiou e ajudou um grupo de jovens a fazer um mutirão de limpeza que retirou 12 toneladas de sujeira e inservíveis que poluíam o meio ambiente. À Administração Regional de São Sebastião coube doar sacos para acomodar o lixo, os equipamentos de coleta e os caminhões de transporte até o aterro sanitário. A mão de obra veio do Pré-Jovens, projeto da comunidade Bahá’í que contou com a participação de pelo menos 15 meninos e meninas de 12 a 15 anos, moradores da região. A mão de obra para a limpeza do córrego veio do Pré-Jovens, projeto que contou com a participação de pelo menos 15 meninos e meninas de 12 a 15 anos, moradores da região | Foto: Divulgação O grupo também ficou responsável pela pintura de duas placas cedidas pelo governo que alertam sobre a proibição e a importância de não descartar lixo no local. Além de materiais orgânicos, foram retirados do córrego carcaças de eletrodomésticos e móveis, como sofás. “São Sebastião conta com um cinturão verde, com nascentes, que precisa do apoio da comunidade para ser preservado”, alerta a administradora regional em exercício, Kadija Guimarães. São Sebastião conta até agora com 23 papa-lixos, dois deles na Vila do Boa. O equipamento permite a organização dos materiais em caçambas subterrâneas, impedindo a exposição do descarte e a atração de animais, inclusive os peçonhentos. Consciência social Marlene Yoko Iwai, 54 anos, é coordenadora do que chama de programa de empoderamento espiritual de pré-jovens no Distrito Federal. Por meio de estudos, atos de serviços – como esse de limpeza na Vila do Boa – e atividades de lazer, ela atua na disseminação de valores como o amor e a generosidade, que moldam o caráter do ser humano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Suportes como esse do poder público são fundamentais nas nossas ações, que fazem desses jovens adultos mais preocupados com o bem coletivo e com o próximo”, diz. Aos 12 anos, o pequeno Arthur Gabriel mora na Vila do Boa e fez parte do mutirão da limpeza. A participação direta no processo de recolhimento do lixo despertou nele a consciência de que mais importante do que limpar é não sujar. “Aprendi que não devemos poluir o meio ambiente”, relatou.  

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador