Curso Tático Operacional tem aula inaugural
No auditório do Colégio Militar Tiradentes (CMT), foi proferida nesta segunda-feira (20) a aula inaugural da 19ª edição do Curso Tático Operacional (Ctop) de nível misto da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). A cerimônia marcou o início de um ciclo de capacitação voltado a policiais militares de diversas unidades operacionais. Alunos tiveram acesso a uma apresentação sobre o material do curso, objetivos e programação | Foto: Divulgação/PMDF Durante a abertura, foram apresentados aos participantes os objetivos do curso, a metodologia adotada e o cronograma de atividades que envolvem teoria e prática para atuação em patrulhamento tático-operacional. As aulas, coordenadas pela Diretoria de Especialização e Aperfeiçoamento (DEA) da PMDF, visam ao aprimoramento técnico e profissional com excelência no atendimento à comunidade do Distrito Federal. A capacitação prepara o policial para atuar nos grupos táticos operacionais (Gtops) das mais diversas unidades da PMDF, ampliando a capacidade de resposta institucional. O evento contou com palestra ministrada pelo tenente-coronel Luiz Gustavo Danzmann, atual subsecretário de conselhos comunitários de segurança (Consegs) da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). Sobre a missão a ser desempenhada, ele enfatizou: “É assumir, com honra, um legado construído por coragem, técnica e dedicação”. O curso conta com 60 alunos, todos aprovados em processo seletivo prévio. O curso tem previsão de encerramento em 12 de dezembro deste ano, e aqueles que forem aprovados estarão aptos a atuar nos Gtops das unidades da corporação. *Com informações da Polícia Militar do DF
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Ciclo de palestras dos Consegs começa na Estrutural para discutir proteção à mulher
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio dos conselhos comunitários de segurança (Consegs), deu início nesta quinta-feira (7) ao I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, com foco na proteção à mulher. A abertura da formação ocorreu na Cidade Estrutural, no mesmo dia em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos, e marca o início das ações do Agosto Lilás, campanha nacional de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A Estrutural recebeu nesta quinta (7), dia em que a Lei Maria da Penha completou 19 anos, o primeiro evento do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública | Fotos: Divulgação/SSP-DF Com participação de 120 moradores, o evento foi realizado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e reuniu moradores da área urbana e rural, lideranças comunitárias, especialistas das forças de segurança, representantes do sistema de justiça, de órgãos governamentais e da sociedade civil. As palestras abordaram temas como prevenção à violência doméstica, empoderamento feminino, acesso a serviços públicos e fortalecimento das redes de proteção. “Amigos, vizinhos, colegas de trabalho podem — e devem — ser vozes por aquelas que estão em situação de risco. Quando a sociedade se envolve, vidas são salvas” Alexandre Patury, secretário-executivo de Segurança Pública “Iniciar essa formação exatamente no aniversário da Lei Maria da Penha reforça nosso compromisso com a proteção das mulheres. A violência doméstica é um problema estrutural, e enfrentá-la exige engajamento coletivo”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Durante o evento, também foi destacada a importância da denúncia, mesmo quando a vítima não consegue pedir ajuda sozinha. “Muitas vezes a mulher não tem coragem ou condições de denunciar. Por isso, o olhar atento da comunidade é essencial. Amigos, vizinhos, colegas de trabalho podem — e devem — ser vozes por aquelas que estão em situação de risco. Quando a sociedade se envolve, vidas são salvas”, ressaltou o secretário-executivo de Segurança Pública, Alexandre Patury. A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e tem como objetivo descentralizar o debate sobre a proteção à mulher, levando informação acessível e prática às comunidades do DF. A próxima edição será realizada no dia 28 deste mês, pelas equipes dos Consegs de Águas Claras e Vicente Pires. A formação seguirá até outubro, com encontros em outras quatro regiões administrativas. “Levar conhecimento às comunidades, especialmente às mais vulneráveis, é uma das principais missões dos Consegs. Informações e serviços sobre violência contra a mulher precisam estar acessíveis para que as políticas de segurança sejam efetivas. Este ciclo foi pensado de forma simples e objetiva, com foco em impactos reais na vida da população”, destacou o subsecretário dos Consegs, Paulo André Vieira Monteiro. [LEIA_TAMBEM]Para a subsecretária de Prevenção à Criminalidade da SSP-DF, Regilene Sequeira, segurança pública se constrói com diálogo, escuta ativa e responsabilidade compartilhada. “E, no que diz respeito ao enfrentamento à violência contra meninas e mulheres, os Consegs assumem um papel estratégico, porque são espaços legítimos de escuta e articulação territorial, que conectam a realidade vivida pelas comunidades com as ações das forças de segurança. Falar de enfrentamento à violência contra a mulher nesses espaços é ampliar capilaridade, é fazer com que a informação chegue a quem mais precisa”, pontua. Para Rosana Brito, moradora do assentamento Nova Jerusalém, em Samambaia, as informações compartilhadas no evento são de grande importância para todas as mulheres, independentemente de terem sofrido violência: “Achei muito interessante descobrir que existem outras formas de violência que, muitas vezes, aceitamos sem perceber. O relato pessoal da última palestrante me impactou bastante”. Próximos encontros As inscrições serão abertas 15 dias antes de cada ciclo de palestras. Os detalhes serão divulgados no site da SSP-DF. Confira abaixo o cronograma: → dia 28 deste mês: Águas Claras/Vicente Pires → 9 de setembro: Ceilândia/Sol Nascente → 25 de setembro: Guará → 9 de outubro: Gama → 23 de outubro: São Sebastião Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 3441-8703 ou pelo e-mail conseg@ssp.df.gov.br. *Com informações da SSP-DF
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Novos conselheiros comunitários de segurança do DF são empossados
Responsáveis por atuar de forma integrada com os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), os 200 conselheiros comunitários de segurança escolhidos pela população tomaram posse nesta terça-feira (5). Os eleitos ficarão no mandato por quatro anos (2023-2027) e serão responsáveis por colher as demandas da comunidade e levá-las às autoridades para providências. De forma inédita, mais de 1.600 eleitores puderam escolher por meio do voto direto e eletrônico em urnas disponibilizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF). A vice-governadora Celina Leão participou da posse dos 200 integrantes dos conselhos comunitários de segurança nesta terça-feira (5) | Fotos: Paulo Henrique Carvalho/Agência Brasília “Pela primeira vez utilizamos as urnas eletrônicas. O TRE nos ajudou, dando maior transparência e visibilidade nessas eleições, que tiveram recorde no número de participantes. Os eleitos nos ajudam a combater a criminalidade porque são eles que estão na ponta e sofrem qualquer tipo de agressão de violência”, afirmou a vice-governadora do DF, Celina Leão, durante a cerimônia de posse. Os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) também compõem as diretrizes do programa DF Mais Seguro, recém-lançado pelo governador Ibaneis Rocha, para integrar ainda mais as forças de segurança. O trabalho, totalmente voluntário e sem vínculo com o GDF, consiste em aproximar os pedidos e anseios da comunidade com as autoridades policiais, cooperando com as ações e estratégias integradas de segurança pública. Um dos resultados das ações de integralidade adotadas pelo GDF é o menor índice de homicídios, registrado em 2022, nos últimos 46 anos. Para garantir que as taxas sejam decrescentes a cada ano, o governo trabalha para incluir órgãos para além da segurança pública, como o Instituto Brasília Ambiental e a CEB Ipes. “A vice-governadora Celina Leão determinou a participação do Brasília Ambiental nas reuniões dos conselhos de segurança. Há muitas situações em que são eles que fazem a fiscalização. Isso só reforça o nosso conceito de integralidade, de somar esforços para que a gente tenha um DF acessível ao cidadão”, pontuou o secretário de Segurança Pública (SSP-DF), Sandro Avelar. Conselheiros que tomaram posse vão se reunir periodicamente com a comunidade para reunir as demandas da região, que serão repassadas aos órgãos competentes Os eleitores escolheram 14 chapas nas regiões de Águas Claras, Brazlândia, Ceilândia, Fercal, Gama, Itapoã, Park Way, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho II, Taguatinga e Plano Piloto. Ao todo foram 2.426 eleitores e 59 chapas cadastradas. Como funciona Na prática, os conselheiros se reúnem com a comunidade periodicamente, a cada 15 ou 30 dias, com o objetivo de acolher as demandas da região. Depois, os membros dos Consegs são responsáveis por repassar as questões discutidas aos órgãos competentes. Em 20 regiões administrativas, não houve votação, pois apenas uma chapa foi cadastrada. O resultado pode ser consultado no site da SSP. O economista José Antônio de Souza, 65 anos, foi um dos conselheiros empossados: “É importante termos resposta para a demanda, se foi atendida ou não e por qual motivo” “Eles trazem as demandas para nós e a gente faz a tramitação para os órgãos. De maneira geral, as demandas podem ser com relação a podas de árvore, acúmulo de lixo e iluminação pública. Às vezes são questões que não envolvem diretamente a Polícia Militar, mas afetam a sensação de segurança do cidadão”, defendeu o tenente-coronel e comandante de Policiamento de Missões Especiais, Rômulo Palhares. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com ele, a comunicação direta com a comunidade auxilia na prevenção de crimes. “A medida que a gente consegue estabelecer essa relação contínua e permanente, a população passa a ser um fator importante e indispensável na segurança pública. Muitos dos crimes são evitados não só pela operação da PM, mas também pela participação da sociedade e a gente consegue atuar preventivamente.” Segundo o conselheiro recém-empossado José Antônio de Souza, 65 anos, a principal atribuição dos Consegs é cobrar por respostas dos órgãos competentes. “A comunidade nos repassa quais são as dificuldades, medos e anseios e nós encaminhamos diretamente para as autoridades. A gente cobra devolutivas. É importante termos resposta para a demanda, se foi atendida ou não e por qual motivo.”
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Prazo de cadastro nas eleições dos conselhos de segurança vai até o dia 26
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) prorrogou o prazo para cadastro de eleitores no processo eleitoral dos conselhos comunitários de segurança (Consegs). Agora, quem quiser participar das eleições terá até o dia 26 para se cadastrar. Entre outras atribuições, Consegs podem sugerir programas para estimular maior produtividade dos agentes de segurança pública| Foto: SSP/Divulgação Publicada nesta segunda-feira (4) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), a medida traz também a possibilidade de uso de cédulas de papel nos casos em que não seja possível o uso das urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE/DF). A data de votação e apuração das urnas permanece inalterada, estando prevista para 29 de outubro. Os Consegs são canais de participação popular de caráter consultivo e deliberativo pelos quais a população pode auxiliar os órgãos de segurança pública do DF, encaminhando as demandas de cada região às autoridades governamentais. São órgãos de participação voluntária e sem fins lucrativos, que têm como finalidade estimular a participação da comunidade no processo político que impacta diretamente a segurança da região do conselho. Além disso, entre outras atribuições, os conselheiros sugerem programas para estimular maior produtividade dos agentes de segurança pública, incentivando a integração e a interação da comunidade com as lideranças comunitárias e com as forças de segurança pública do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como participar O processo para se cadastrar é simples e rápido. No cadastro, o interessado deve anexar o Título de Eleitor, um documento oficial com foto e o comprovante de residência. O eleitor deve ter domicílio eleitoral no DF na área de abrangência do Conseg para o qual pretende votar. O voto é facultativo, sigiloso e voluntário. Para acessar o sistema de cadastro, é preciso ter uma conta no serviço de autenticação do Governo Federal (GovBr). Mais informações estão disponíveis no site da SSP. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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População e governo lado a lado em prol da segurança
Na gestão da segurança pública, a população tem voz ativa na discussão e tomada de decisões relativas ao assunto. Os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) são os canais oficiais de participação popular para este objetivo, nos quais moradores auxiliam os órgãos de segurança pública a tornar o DF um local cada vez mais seguro. [Olho texto=”“Toda a população que mora ou trabalha no DF faz parte do Conseg. Nas nossas reuniões, a gente procura a melhor qualidade em segurança para a cidade onde moramos”” assinatura=”Maria Celeste Bezerra da Silva, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Brasília” esquerda_direita_centro=”direita”] Por aqui, os Consegs existem legalmente há duas décadas e passaram a ser vinculados à Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) desde 2003. Atualmente, o DF possui 36 Consegs, e algumas regiões administrativas contam com mais de um comitê do tipo, principalmente em função da extensão territorial ampla, como o Paranoá. Mensalmente, os Consegs fazem reuniões ordinárias onde a comunidade contribui com críticas, sugestões e observações de situações que envolvam a segurança pública direta. Representantes da administração regional, Polícia Militar (PMDF), Polícia Civil (PCDF) e SSP-DF também participam dos encontros, recebendo as demandas e dando respostas sobre assuntos tratados anteriormente. Hoje presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Brasília desde março de 2021, Maria Celeste Bezerra da Silva participa das atividades do comitê há 12 anos, antes como cidadã interessada em contribuir com o trabalho, e ressalta que qualquer pessoa pode cooperar. “Toda a população que mora ou trabalha no DF faz parte do Conseg. Nas nossas reuniões, a gente procura a melhor qualidade em segurança para a cidade onde moramos”, afirma. Para ela, a relação dos Consegs com os órgãos de segurança pública do DF parte de duas premissas: parceria e diálogo. Além de auxiliar com demandas de proteção, os conselhos também podem atuar como intermediários em questões de ordem pública e com outros órgãos do governo que não necessariamente estejam ligados à área da segurança pública. [Olho texto=”“O Conseg abre as portas e faz a gestão junto aos órgãos para que tragam os resultados para as demandas de cada quadra, de cada comunidade. Sempre agradecemos ao Conseg pelo trabalho que tem sido feito”” assinatura=”Valquíria de Andrade, prefeita comunitária da SQS 213″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Recentemente, fizemos uma reunião com o proprietário de um bar na Asa Norte que estava recebendo muitas reclamações de moradores, em função do barulho. Participaram os comandantes dos dois batalhões da Polícia Militar do Plano Piloto, o presidente do sindicato da categoria e representantes do DF Legal. Após esse encontro, fizemos uma reunião com os moradores da quadra, formamos um grupo com o dono do bar e, a partir daí, estamos construindo soluções em conjunto para o problema da poluição sonora”, conta Celeste. Para a parte de recebimento de demandas, o Conseg do Plano Piloto se utiliza de um grupo de conversa em aplicativos de mensagens e de e-mails e, a partir daí, é feita uma interface com os órgãos do governo responsáveis por responder a cada pedido. A prefeita comunitária da SQS 213, Valquíria de Andrade, ressalta a importância dessa interação para a resolução das questões. “O Conseg abre as portas e faz a gestão junto aos órgãos para que tragam os resultados para as demandas de cada quadra, de cada comunidade. Sempre agradecemos ao Conseg pelo trabalho que tem sido feito”, enfatiza. “A participação da comunidade, por meio dos Consegs, é essencial para o desenvolvimento de políticas públicas mais próximas da realidade da população”, destaca o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. “Essa aproximação impacta diretamente na eficiência do nosso trabalho e, como consequência, na melhoria da segurança das regiões administrativas e do DF”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Celeste também corrobora a importância do trabalho de integração entre comunidade e governo realizado pelos Consegs. “É uma interação muito boa, de parceria, a gente não fica sem respostas. Sabemos que tudo tem suas limitações, mas o importante é existir essa parceria. Perceber que o GDF está com vontade de fazer, dar o retorno”, finaliza.
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