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Equipes do Consultório na Rua superam 10 mil atendimentos em 2024

Desde o início do ano, as equipes de Consultório na Rua da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) já realizaram cerca de 10 mil atendimentos a pessoas em situação de vulnerabilidade social. O número reflete uma ampliação dos serviços – em 2021, eram três equipes atuando e, agora, são sete, com cerca de 70 profissionais dedicados à assistência. As equipes ficam concentradas nas unidades básicas de saúde (UBSs) localizadas nas asas Sul e Norte, Núcleo Bandeirante, Taguatinga, Ceilândia, Paranoá e Gama, podendo atuar em outras regiões, conforme a necessidade. Com cerca de 70 profissionais, as equipes do Consultório na Rua levam informações e oferecem serviços da Atenção Primária à Saúde | Foto: Divulgação/ Agência Saúde-DF A rotina das equipes envolve identificar pessoas em situação de rua e levar informações e serviços da Atenção Primária à Saúde (APS), como acompanhamento de doenças crônicas, troca de curativos, oferta de medicamentos e, se necessário, encaminhamento às UBSs. As equipes multiprofissionais são formadas por assistente social, enfermeiro, médico, psicólogo, cirurgião dentista, técnico em saúde bucal e técnicos de enfermagem. “A Secretaria de Saúde busca incessantemente o cuidado integral à população dentro dos seus territórios. E esta busca vem ao encontro da necessidade da população em situação de vulnerabilidade”, afirma a titular da pasta, Lucilene Florêncio. Para a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Sandra França, as equipes do Consultório na Rua atuam como porta de entrada para a rede de atendimento. Cabe a esses profissionais orientar sobre como cada pessoa em situação de vulnerabilidade pode buscar atendimentos e serviços sociais ofertados pelo Governo do Distrito Federal. A falta de um comprovante de residência, por exemplo, não impede a assistência às pessoas em situação de rua. “Não há qualquer tipo de restrição. O profissional de saúde vai recepcionar e realizar os atendimentos conforme a necessidade do cidadão”, explica Sandra. “Atendemos pessoas que realmente necessitam de todo o amparo. Para isso, temos todo o suporte”, relata o técnico de enfermagem Gilvan dos Santos, da equipe do Consultório na Rua de Ceilândia. Os servidores do grupo trabalham diariamente de manhã e à tarde. Uma vez por semana, a jornada se estende até as 22h. As equipes do Consultório na Rua receberam kits de uniforme, com camisas, bonés, camisas de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes | Foto: Alexandre Álvares/ Agência Saúde-DF Os atendimentos reservados são feitos em um veículo específico do Consultório na Rua. No ano passado, outras duas vans foram adaptadas para apoiar as ações em todo o DF. Todos os automóveis são adaptados como um consultório, sendo possível, a realização de procedimentos como aferição de pressão arterial e vacinação. Também foram entregues aos servidores kits de uniforme, com camisas, bonés, camisas de proteção solar, bolsas, capas de chuva e coletes. A Política Distrital de Saúde também prevê expandir o número de equipes para doze até 2027. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Por meio de mutirão, GDF oferece apoio à população em situação de rua

Atendimento socioassistencial, emissão da Carteira do Idoso, de taxa de isenção de RG, de declaração de hipossuficiência, inscrição e atualização do Cadastro Único foram alguns dos serviços realizados nesta quinta-feira (7) pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) na sexta edição do Mutirão de Atendimento às Pessoas em Situação de Rua (PopRuaJud). O evento foi realizado no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade. Representantes das equipes do GDF (ao centro, a vice-governadora Celina Leão) estiveram no mutirão PopRuaJud, que reuniu no mesmo local estandes de atendimento para oferta de serviços públicos gratuitos à população | Foto: Renato Raphael/Sedes O mutirão PopRuaJud reuniu estandes de atendimento de diversos órgãos para oferta de serviços públicos gratuitos, como emissão de documentos – registro civil, CPF, título de eleitor, Nada Consta, Carteira de Trabalho digital -, consulta processual e redução a termo de demandas e conciliações, cadastros nos sistemas de assistência e benefícios do governo federal, atendimentos relacionados a benefícios sociais e FGTS e serviços médicos, odontológicos e de beleza, entre outros. Além das orientações sobre direitos, que já são oferecidas diariamente pelas equipes de duas unidades do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), a Sedes registrou 120 atendimentos relacionados a Cadastro Único, 73 declarações de endereço e encaminhamentos para acolhimento institucional, para Defensoria Pública e para atendimento de saúde pelo Consultório na Rua. Trabalho conjunto [Olho texto=”“É uma ação grandiosa que garante a cidadania para a população em situação de rua” ” assinatura=”Renata Marinho, secretária adjunta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A secretaria também forneceu dois mil almoços e lanches, além de dar suporte para divulgar e ser ponto de apoio para as famílias em situação de rua terem acesso ao transporte que as levou até o mutirão. Os ônibus que saíram dos centros Pop foram fornecidos pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob).  A iniciativa é um trabalho conjunto que, além da Sedes, envolveu o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) e a Justiça Federal (Seção Judiciária do DF), com apoio das defensorias públicas da União e do Distrito Federal, da Secretaria de Saúde (SES-DF), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e vários órgãos do Judiciário e Executivo do Governo do Distrito Federal (GDF). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “É uma ação grandiosa que garante a cidadania para a população em situação de rua”, declarou a secretária adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho. “Nós estamos aqui mais uma vez em parceria com o Poder Judiciário, para realizar esse evento, onde conseguimos trazer de forma facilitada para esse público vários serviços gratuitos, evitando a necessidade de eles se deslocarem para cada um desses órgãos para receberem atendimento”. PopRuaJud Nesta sexta edição, o diferencial foi a oferta de atendimento para animais e espaço para as crianças. “Trouxemos alguns serviços extras em razão da demanda deles”, disse a juíza do TJDFT Luciana Yuki, que participou da organização do movimento. “À medida que vamos realizando mutirões, nós recebemos retorno dos usuários para agregar mais serviços”, reforçou a juíza. “Nós temos essas percepções deles do que deve ser trazido ou não e das dificuldades do dia a dia, como a de ir até a Justiça Eleitoral, ou de ir até a Polícia Civil tirar Carteira de Identidade, conseguir Certidão de Nascimento, conciliação previdenciária.” *Com informações da Sedes

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Por que os alojamentos da Sedes têm baixa taxa de evasão? 

O psicólogo sanitarista Marcelo Pedra, do Núcleo de Pesquisa sobre População em Situação de Rua da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), crava: oferecer uma estadia mais acolhedora, sem julgamentos, ao morador em situação de rua, muda a forma como essa população enxerga o abrigo – e isso é decisivo para o sucesso de qualquer estratégia.  Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Pedra cita como exemplo os dois alojamentos provisórios instalados em Ceilândia e no Autódromo Nelson Piquet, implementados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para abrigar os moradores em situação de rua durante os meses da pandemia da Covid-19. “Há uma taxa de evasão baixíssima nos alojamentos, porque as pessoas são extremamente bem cuidadas, acolhidas. São cinco refeições por dia. O espaço é provisório, feito em contêiner, mas com distanciamento adequado”, lembra o psicólogo.  As pessoas, ressalta ele, são sistematicamente testadas, têm biblioteca, espaço para pintura, conversar, ver TV… “Isso tem sido um relato muito interessante”, destacou. Para o pesquisador, essa mudança na forma de acolhimento do morador em situação de rua, com um serviço mais adaptado à necessidade específica dessa população, pode ser se tornar um legado positivo dessa crise gerada pelo novo coronavírus.  “Os espaços de abrigamento que têm sido, neste momento, mais acolhedores, produzem  um bom efeito. Mostra que, quanto mais próximo estiver das necessidades da população, ela fica”, ressaltou Pedra, em entrevista ao programa Boletim Corona, do Canal Saúde Oficial. [Olho texto=”Os espaços mais acolhedores mostram que, quanto mais próximo estiver das necessidades da população, ela fica” assinatura=”Marcelo Pedra, pesquisador da Fiocruz” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com capacidade máxima de 200 vagas cada um, os alojamentos provisórios instalados no estacionamento do Abadião, em Ceilândia, e no Autódromo Nelson Piquet, na Asa Norte, foram montados em contêineres que funcionam com uma espécie de casa para os abrigados.  O local tem camas, armários, banheiros, refeitórios, espaços de lazer e de oficinas de profissionalização, além do acompanhamento de saúde e orientação socioassistencial. Gerente do Serviço Especializado de Abordagem Social, André Santoro admite que a rotatividade faz parte do serviço de acolhimento, já que os moradores em situação de rua não são obrigados a permanecer no local. Por isso, uma taxa de ocupação de que varia de 160 a 180 pessoas em cada alojamento, como é atualmente, é considerada alta. “A partir do momento que você explica que não é só um local para dormir fora, é um lugar para ter um acompanhamento especializado, um plano de acompanhamento individual, com algumas metas a serem alcançadas junto com a equipe técnica, o indivíduo colabora”, conta Santoro. Além dessas 400 vagas disponíveis nos dois alojamentos temporários, como medida para prevenir a disseminação da Covid-19 entre os moradores em situação de rua, a Sedes ampliou a capacidade do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Granja das Oliveiras, no Recanto das Emas, com mais 105 vagas. Parceria com a Fiocruz O pesquisador Marcelo Pedra também destacou o Plano de Ação Interinstitucional para a População em Situação de Rua, uma parceria da Fiocruz Brasília com as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes) e de Saúde. O plano conta com a participação de cerca de 30 residentes da Fiocruz Brasília nas áreas de Medicina de Família e Comunidade; Multiprofissional e Atenção Primária; e de Gestão em Saúde. E prevê atuação dos residentes nos abrigos e junto às equipes de Consultório na Rua. Os residentes passaram por uma formação específica e estão colaborando com 10 abrigos prioritários indicados pela Sedes – entre eles, os dois alojamentos temporários. Eles atuam na prevenção da Covid-19 e de outras doenças e nos atendimentos médicos dentro das unidades. Para a diretora de Serviços de Acolhimento da Sedes, Daura Meneses, essa parceria é um exemplo de como as políticas públicas, juntas e integradas, podem, de fato, melhorar a vida da população. “Esperamos com isso qualificar o atendimento, em especial os procedimentos de biossegurança dentro das instituições, sem a necessidade de deslocar pessoas até às unidades básicas de saúde”, conta ela.  Canal Saúde Oficial O programa Boletim Corona é transmitido de segunda a sexta-feira, às 15h, pelo Youtube do Canal Saúde Oficial, emissora de televisão do Sistema Único de Saúde (SUS), criada e gerida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O canal está no ar diariamente, em âmbito nacional, das 7h à meia-noite, com produções próprias e de parceiros. * Com informações da Sedes/DF

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