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crianças e jovens

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Participantes do Programa Acolher Eles e Elas visitam a Embaixada dos Estados Unidos

A Secretaria da Mulher (SMDF) realizou, na manhã desta sexta-feira (17), uma visita especial à Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, reunindo 27 crianças e jovens do programa Acolher Eles e Elas. A iniciativa marca o início de uma colaboração inédita com a representação diplomática americana, que visa proporcionar uma experiência cultural enriquecedora e fortalecer os laços entre as instituições. Um grupo de jovens que perderam suas mães em decorrência do feminicídio e recebem um benefício mensal do GDF foi recebido na Embaixada dos Estados Unidos com crachás e brindes especiais | Foto: Vinicius de Melo/SMDF As crianças foram recebidas com crachás e brindes especiais, tornando o dia ainda mais memorável. Elas fazem parte de um grupo de 153 órfãos que perderam suas mães em decorrência do feminicídio e recebem um benefício mensal do Governo do Distrito Federal (GDF). Acompanhadas de seus responsáveis legais, as crianças e jovens tiveram a oportunidade de conhecer a atuação da embaixada, em um evento que buscou oferecer acolhimento e novas oportunidades. Funcionários brasileiros compartilharam suas experiências e trajetórias, destacando os desafios enfrentados e como o conhecimento da língua inglesa lhes abriu portas para oportunidades antes inimagináveis A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, destacou o impacto positivo do programa na vida das crianças. “Hoje, estamos aqui para mostrar a essas crianças que o mundo é cheio de oportunidades. Queremos que elas se sintam valorizadas e saibam que podem sonhar alto. Conhecer a embaixada é um passo importante para despertar o interesse pelo intercâmbio cultural e pela língua inglesa,” afirmou Giselle. Funcionários brasileiros compartilharam suas experiências e trajetórias, destacando os desafios enfrentados e como o conhecimento da língua inglesa lhes abriu portas para oportunidades antes inimagináveis. Inspirados por essas histórias, os jovens atendidos aproveitaram para perguntar como poderiam aprender inglês de forma mais rápida, demonstrando grande interesse em desenvolver essa habilidade para alcançar novas metas no futuro. Ingrid Souza, irmã e responsável por um dos beneficiários, também expressou sua satisfação com a iniciativa. “É muito interessante para mostrar que há caminhos possíveis na vida. A vivência que estamos tendo aqui hoje reforça minha vontade de incentivar ele a aprender inglês, pois eu gostaria de ter aprendido na idade em que ele está” Entre os jovens presentes, Mariana Soares, de 14 anos, expressou sua empolgação com a experiência. “Foi incrível conhecer a embaixada e ouvir as histórias das pessoas que trabalham aqui. Eu achei uma iniciativa muito boa, eu já passei por muita coisa, e ter essa experiência traz conhecimento e tira o foco da nossa mente do que aconteceu e pelo que passei. Foi muito divertido, pude conhecer bem melhor a cultura dos Estados Unidos. Me tirou da tristeza da situação,” disse Mariana. Enquanto as crianças faziam um tour pela embaixada, explorando a cultura e a história dos Estados Unidos, a equipe técnica da Secretaria da Mulher organizou um bate-papo e dinâmicas de acolhimento para os responsáveis legais. Esse momento proporcionou um espaço de diálogo e troca de experiências, oferecendo apoio emocional e reforçando o cuidado com as famílias atendidas pelo programa. Ingrid Souza, irmã e responsável por um dos beneficiários, também expressou sua satisfação com a iniciativa. “É muito interessante para mostrar que há caminhos possíveis na vida. A vivência que estamos tendo aqui hoje reforça minha vontade de incentivar ele a aprender inglês, pois eu gostaria de ter aprendido na idade em que ele está. E também é uma oportunidade de abrir novas portas, tanto para nós que cuidamos quanto para ele, que ainda tem uma vida longa pela frente”, disse Ingrid. Após a parte interna do evento, as crianças participaram de atividades ao ar livre, explorando estações culturais americanas e aprendendo sobre a história e tradições dos Estados Unidos, enquanto desfrutavam de um lanche com itens típicos do país. *Com informações da SMDF

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Especialistas orientam cuidados para a prevenção de afogamentos

Afogamentos estão entre as dez principais causas mundiais de morte de crianças e jovens de 1 a 24 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos. Apenas em 2019, mais de 235 mil pessoas no mundo morreram desta forma. De acordo com o diretor Samu do Distrito Federal, Victor Arimatea, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, Victor Arimatea ressalta que, apesar de toda tecnologia implementada nas centrais de regulação, com viaturas avançadas e operações de resgate aeromédico, as estatísticas de salvamento envolvendo afogamentos causam preocupação e é preciso responsabilidade por parte da população. “É um apelo nosso pela prevenção. Hoje temos números menores em relação ao passado, mas claro que o nosso objetivo é que seja zero, que qualquer tipo de situação de afogamento seja evitada”. Lago Paranoá Com o calor e a seca enfrentados na capital, o Lago Paranoá, um dos pontos turísticos de Brasília mais requisitados para os que desejam se refrescar, também é um local onde os casos de afogamento e acidentes são frequentes. Arte: Agência Saúde-DF No último dia 28 de julho, um idoso de 60 anos morreu afogado ao tentar atravessar um ponto do lago. Uma semana antes, um homem, de 27 anos, também faleceu após cair de uma embarcação, próximo à Ponte JK. Desde o começo deste ano até junho, o Samu registrou 27.241 atuações em intervenções móveis de urgência e emergência por unidades móveis, dos quais sete foram casos de afogamento, todos do sexo masculino. Em 2023, foram 64 mil registros de atendimento, dos quais 15 foram casos de afogamentos. Dez das vítimas eram homens. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente, nos últimos 10 anos, quase 250 mil pessoas perderam a vida por afogamento, sendo quase 82 mil delas crianças de 1 a 14 anos | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde  Além de mortes, os acidentes constituem importante causa de sequelas neurológicas. Para ajudar a evitar mortes e aumentar a conscientização, o dia 25 de julho foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção do Afogamento. Em agosto de 2017, Alice, então com um ano de idade, se afogou em um balde com água enquanto a mãe, Luana Agatha, 34 anos, preparava o almoço. A criança foi atendida pela equipe do Samu de Taguatinga e reanimada após duas paradas cardiorrespiratórias. Diagnosticada com paralisia cerebral, hoje Alice tem 8 anos e faz acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga. A chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu-DF, Carolina Azevedo, reforça a necessidade de atenção redobrada com os bebês e crianças próximas à água, e alerta adultos para fatores de risco como o uso de bebida alcoólica em ambientes aquáticos, que causa o comprometimento do equilíbrio, da coordenação e da velocidade de reação do indivíduo, até mesmo para quem sabe nadar, aumentando as chances de acidentes. “O afogamento ocorre quando menos se espera. Qualquer reservatório de líquidos precisa ser esvaziado após o uso. É preciso manter cisternas, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção. Os tripulantes de embarcações devem utilizar colete salva-vidas. E se fizer ingestão de álcool, não entre na água”, aponta. Como ajudar Caso o indivíduo esteja em uma piscina ou em profundidade que seja possível alcançar, é preciso retirá-lo da água o mais rápido possível. Se não, é preciso pedir ajuda para resgatá-lo com segurança ligando para o Samu pelo 192 ou Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) pelo 193. “A pessoa pode jogar algo flutuante como uma boia, uma garrafa pet vazia tampada ou uma tampa de isopor, para apoio da vítima e ligar para o Samu ou Bombeiros. Ao retirá-la da água, verifique se está respirando. Caso esteja, deite-a de lado à direita. Se a vítima não responder e não respirar, inicie as compressões conforme orientação da regulação médica a ser repassada pelo Samu pelo telefone”, ensina Azevedo. *Com informações da SES-DF

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Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, um olhar para o futuro

Ao olhar a fachada do Centro de Convivência do Riacho Fundo, ainda marcada pela inscrição Cose (antiga nomenclatura dada a essas unidades), a estudante de história Thaivone Sousa dos Santos, 22 anos, se emociona ao visualizar o espaço onde, durante cinco anos, participou de diversas atividades educativas. “Eu vejo esse local como uma oportunidade”, diz. “Foi onde aprendi a ter foco, interagir socialmente, evoluir pessoalmente e traçar um planejamento para minha vida”. Thaivone Sousa dos Santos frequentou o Centro de Convivência do Riacho Fundo por cinco anos e elogia a atuação da equipe: “Foi onde aprendi a ter foco” | Foto: Divulgação/Sedes Ela é exemplo de cerca de 80% das pessoas que passaram pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e, atualmente, alcançaram o protagonismo. Esse dado faz parte de pesquisa interna realizada pela Casa Azul Felipe Augusto, instituição parceira do Governo do Distrito Federal (GDF) na prestação desse tipo de serviço. Assim como Thaivone, que pretende alcançar o pós-doutorado em sua área, Jéssica Rodrigues, 25 anos, também adquiriu o controle da própria vida. A auxiliar administrativa da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) participou do serviço por cerca de cinco anos. Ela chegou à unidade na infância, logo após a perda da mãe. “Quando eu entrei no Cose, estava bem vulnerável psicologicamente”, conta. “Aquele lugar, naquele momento, era o meu de refúgio. Graças às pessoas que trabalhavam lá, eu consegui enxergar outros horizontes. Entre outras coisas, aprendi que temos que ter amor pelo que fazemos. Assim, conseguimos ser os melhores.” Ação abrangente [Olho texto=”“Agora, é contar com o avanço da imunização das equipes para retomarmos a atuação presencial”” assinatura=”Ana Paula Marra, secretária substituta de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Sedes desenvolve esse trabalho em 17 centros de convivência, seis unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e 18 organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras de execução indireta, totalizando cerca de 4 mil participantes inscritos. Tendo o Cras como porta de entrada, o público frequentador é composto por crianças a partir de 6 anos, jovens, adultos e idosos, inseridos em atividades embasadas em estratégias voltadas ao fortalecimento de vínculos afetivos, conquista da autonomia, empoderamento do cidadão e convívio social. “Convivência é estar junto, mas como nos juntar em meio à pandemia?”, indaga a secretária de Desenvolvimento Social substituta, Ana Paula Marra. “Tivemos de nos reinventar para garantir a continuidade desse trabalho. Os educadores promoveram atividades remotas, teleatividades e eventos virtuais. Somente assim foi possível dar continuidade ao trabalho. Agora, é contar com o avanço da imunização das equipes para retomarmos a atuação presencial.” De acordo com Ana Paula Marra, os frutos do trabalho realizado ao longo dos anos nos centros de convivência são colhidos constantemente. “Chegamos até as Olimpíadas”, enfatiza a secretária substituta, ao citar o atleta dos saltos ornamentais Kawan Figueiredo, medalhista Pan-Americano e representante do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio, descoberto por um educador no antigo Cose do Gama. Convivência vital Presidente da Casa Azul e uma das responsáveis pela pesquisa, Daise Lourenço Moisés, atualmente, atende cerca de duas mil crianças em sua instituição. No local, entre as atividades socioeducativas, promove-se inserção no mercado de trabalho e acompanhamento familiar. “A convivência desenvolve e consolida valores, sentimento de pertença e identidade regional, cria situações desafiadoras e estimulantes que permitem a construção e reconstrução de histórias de vida”, pontua. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mãe de dois educandos com passagem pela Casa Azul, Glória Maria, de 34 anos, conta que os filhos participam de atividades no local há mais de dez anos. “Para mim, especialmente, foi importante, pois eu podia trabalhar sem ter de me preocupar com as crianças, pois sabia que elas estariam bem”, relara empreendedora. “Sem a Casa Azul, eles não teriam conquistado o nível de educação, profissionalismo e desenvolvimento que alcançaram””.   *Com informações da Sedes

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