Cine Brasília tem programação para o fim de semana e mostra infantil com curtas da América Latina
Para os brasilienses que vão passar o fim de semana de feriado no Distrito Federal, o Cine Brasília terá uma programação recheada de bons títulos para entreter os amantes da sétima arte. Sparkle | Divulgação Para a criançada a novidade é Harold e o Lápis Mágico, o primeiro live-action do diretor de Rio, Carlos Saldanha, que mostra o poder que a imaginação de uma criança ganha com seu lápis roxo. As sessões serão às 10h no sábado (7) e no domingo (8). Também no dia 7, às 14h, haverá sessão acessível com Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca. A sessão tem sala à meia luz, recursos de Libras e legendas descritivas na tela e audiodescrição no sistema do Cine Brasília. Combinando com o calor dos últimos dias, Motel Destino chega com sessões para todo mundo que estava desejando assistir o novo filme aclamadíssimo de Karim Aïnouz. As sessões serão às 15h30 e às 17h35 de sábado, e às 18h e às 20h30 de domingo. PiOinc | Divulgação No domingo, Tipos de Gentileza, Yorgos Lanthimos, segue em cartaz, com sessão às 15h. Mostra infantil A partir de terça-feira (10), o Cine Brasília recebe a segunda edição da mostra internacional “Meu Primeiro Cinema”, com 17 curtas-metragens em diferentes gêneros, com destaque para a produção latino-americana. O público da mostra são crianças da primeira infância, entre 0 e 11 anos, que, de forma gratuita, terão a oportunidade de entrar em contato com a realidade infantil de países como Brasil, Chile, México e Argentina. Inspira Fundo 1 | Divulgação “A ideia é que a gente possa oferecer para as crianças um encontro com outras realidades da América Latina, para que elas possam ver suas infâncias refletidas na tela e possam desfrutar de uma programação com linguagens diferentes das quais normalmente têm acesso”, explica a diretora artística da mostra, Clarice Cardell. Para criar uma atmosfera imersiva, o Cine Brasília estará equipado com cenografia idealizada para encantar o olhar dos pequenos. A experiência começa já na área externa, onde as crianças serão recepcionadas por uma encenação teatral, que a conduz ao cinema, criando uma ponte entre os mundos cotidiano e o extraordinário da sétima arte. Disque Quilombola | Divulgação Entre terça (10) e sexta (13), a mostra será dedicada às comunidades escolares e a creches do Plano Piloto e de outras regiões administrativas, como Riacho Fundo, Ceilândia, Samambaia, Santa Maria, Paranoá e Estrutural. Já as sessões de sábado (14) e domingo (15), serão abertas ao público. Entre as exibições estão: La Frontera; Disque Quilombola; Sparkle; Lulina e a Lua; PiOinc; Os Pelúcias; Tointoin; Inspira Fundo 2; Grão Jeté; Canções de Makuru; Inspira Fundo 1; A Menina e o Mar; T´ipaqkuna kullakitas (Hermanitas Tejedoras); La Vieja y el Cuervo; Ciranda Feiticeira; Diafragma; Enquadro; La Piedra Mágica; Quintal; e Meninos e Reis. Segundo a diretora do Cine Brasília, Sara Rocha, a iniciativa é uma ótima oportunidade para corroborar com a formação de um novo público da sétima arte, além de democratizar o espaço do cinema para alunos de regiões periféricas do DF. Grão Jeté | Divulgação “Levar o cinema para crianças pequenas é uma premissa fundamental para toda a cadeia do cinema. São por meio de iniciativas como essas que estamos formando os futuros espectadores do nosso cinema. Além disso, também promovemos a democratização dos espaços públicos, bens culturais e obras que precisam encontrar o seu público”, pontua. Uso de telas na primeira infância Dentro da programação da mostra internacional “Meu Primeiro Cinema”, o Cine Brasília também será palco do seminário “As Telas na Infância” entre os dias 12 e 14 de setembro. “O evento tem como proposta estimular reflexões e proposições para a construção de políticas públicas, que contemplem tanto a proteção das crianças, quanto a promoção da identidade cultural por meio do audiovisual desde os primeiros anos”, aponta Clarice Cardell. Na quinta (12), durante a mesa de abertura, às 17h30, será discutida a superexposição de crianças às telas e os impactos para a saúde nos seus primeiros anos. Na sexta (13), às 17h30, o debate será sobre a importância do audiovisual na construção da identidade das crianças. Já no sábado (14), a partir das 11h, as crianças poderão dizer o que querem ver na tela do cinema. Ainda no sábado, às 16h, a pauta será a aproximação do audiovisual na primeira infância.
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Festival de cinema para crianças é destaque neste domingo (10)
Neste fim de semana iniciou-se o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e, no domingo (10), a criançada já pôde se divertir com uma programação para lá de especial no Cine Brasília. O chamado “Festivalzinho” reuniu 10 curtas-metragens com classificação livre para sensibilizar o público infantil para o cinema nacional. A programação para as crianças se repete no dia 16 de dezembro, às 10h; e no Complexo Cultural de Planaltina nos dias 13, às 9h, e 14 de dezembro, às 14h. A entrada é gratuita. Dirigido à criançada, o “Festivalzinho” reuniu 10 curtas-metragens com classificação livre para sensibilizar o público infantil para o cinema nacional | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O “Festivalzinho” é como se fosse um programa no qual os filmes passam em sequência, podendo cada um ter entre um e 20 minutos. A duração total das exibições é de aproximadamente uma hora. Antes de iniciar com as mostras, a criança tem a oportunidade de assistir a um teatro ao vivo com duas apresentadoras que introduzem, de forma lúdica e educativa, temas sobre o cinema local. O ‘Festivalzinho’ conta com a participação de duas apresentadoras que introduzem, de forma lúdica e educativa, temas sobre o cinema local “É uma oportunidade única para as crianças conhecerem o cinema brasileiro. Não é uma exibição comum, são pessoas que não estão no meio comercial, mas estão fazendo arte tão boa quanto. São diversos curtas em formatos diferentes, como clipe e animação. Para as crianças, isso é ótimo porque é dinâmico e permite que elas tenham contato com várias linguagens em uma só ida ao Cine Brasília”, defendeu uma das apresentadoras, Paula Sallas. Para a apresentadora Elisa Carneiro, o mais importante é conscientizar as crianças sobre a qualidade das exibições que são produzidas no Brasil. “O ‘Festivalzinho’ também é uma formação de público. Hoje, as salas de filmes estão sempre dentro de shoppings. Aqui, fica em uma quadra. O nosso papel, antes de o filme começar, é de fazer essa mediação para embarcar no universo da arte”, afirmou. A funcionária pública Ada Cordeiro, 40 anos, é mãe do Joaquim, de dois anos. Eles participaram do Festivalzinho e elogiaram os filmes exibidos. “Foi ótimo e muito interessante. O Joaquim interagiu bastante no último, do Papai Noel. Foi a primeira vez dele no cinema e ele não tem hábito de assistir televisão, então foi uma experiência única”, avaliou. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A nutricionista Aline Figueiredo, 43 anos, também levou o filho Miguel, de oito anos, para assistir aos curtas. Para ela, é importante incentivar as criações nacionais. “É a primeira vez que a gente vem ao ‘Festivalzinho’. Achei superlegal. O mais divertido é a criançada vir e sair do cinema tradicional e incentivar a assistir aos filmes que são feitos aqui”, pontuou. A Aline também é uma frequentadora assídua do festival de cinema mais longevo do país. De acordo com ela, a participação no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro é de longa data, hábito estimulado pelo pai que, agora, é repassado por ela ao filho Miguel. “Eu lembro quando eu era criança, meu pai me buscava na Escola Classe e a gente vinha de uniforme assistir aos filmes. Era tradição. Esse ano não vou deixar de participar, tentarei vir na terça-feira”, compartilhou. Para conferir a programação completa do evento, acesse o site do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
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Livro reúne coletânea de 11 roteiros de filmes
O Festival de Cinema do Recanto das Emas termina neste domingo com uma atração especial. A partir das 16h, será lançado o livro Dos filmes que ainda não fizemos, que reúne 11 roteiros de curtas-metragens produzidos ao longo de oficinas sobre escrita de roteiro cinematográfico e diagramação editorial. O projeto, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC/DF), foi realizado em parceria com o Instituto Federal de Brasília (IFB) – Campus Recanto das Emas. O projeto recebeu R$ 48 mil do FAC, que foram utilizados na produção de 500 exemplares do livro, que será distribuído gratuitamente. Arthur Cavalcanti, organizador do projeto | Foto: Divulgação A programação da tarde deste domingo terá também a exibição de curtas-metragens ainda em produção, feitos com os roteiros que integram o livro. São eles: Clandestinas, de Gabi Rascovit; Quarto, de Adriel Higino; e Invisíveis (DF, 2022), de Hudson Peixoto. Após a exibição, debate com os autores do livro e a equipe do projeto Dos filmes que ainda não fizemos, focando desde as oficinas de escrita de roteiro audiovisual e diagramação até a publicação do livro impresso. O organizador do projeto, Arthur Cavalcanti, disse que a ideia de fazer um livro a partir de roteiros de filmes é mostrar que essas peças não são apenas receitas para produzir filmes, mas que elas também são produtos literários. Os 11 roteiros que compõem o livro foram criados a partir de uma disciplina disponibilizada pelo curso de Produção de Áudio e Vídeo do Instituto Federal de Brasília (IFB). “Os 11 alunos que participaram de todas as aulas têm seus roteiros integrando o livro. Estavam realmente muito bons”, explicou Arthur. Idealizado pelo cineasta Rober Corrêa, o projeto Dos filmes que ainda não fizemos já teve diversas edições em cidades como Salvador, Florianópolis, Curitiba e Pato Branco, e agora chega a Brasília. Os autores dos roteiros que integram o livro são Adriel Higino, Charles Rafael, Expedito Barbosa Macedo, Nanda Fer Pimenta, Gabi Rascovit, Hudson Peixoto, João Lucas Araujo, Karine Araújo, Marilia Gabriela Souza de Jesus, Rayane Rodrigues e Wendella Alves.
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Começa, em São Sebastião, o Festival Internacional de Cinema Kilombinho
[Olho texto=”“Esta primeira edição do Kilombinho nasce com o objetivo de criar mais espaços de diálogo e práticas que relacionem audiovisual negro e educação” ” assinatura=”Melina Bomfim, idealizadora do festival” esquerda_direita_centro=”direita”] Desta terça (18) até sábado (22), São Sebastião recebe o Festival Internacional de Cinema Kilombinho, mostra de audiovisual protagonizada por atores negros. Com abertura às 14h, entrada gratuita e classificação indicativa livre, o evento tem por objetivo reunir crianças, jovens, famílias e educadores em torno da temática. Animações também fazem parte do festival | Fotos: Divulgação As atividades serão desenvolvidas no Instituto Federal de Brasília (IFB), no Instituto Cultural Congo Nya, na Praça do Skatepark e em três escolas da cidade. O projeto contou com R$ 120 mil de recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). A idealizadora do Festival, Melina Bomfim, afirma que a ideia de realizar essa mostra surgiu da percepção da importância de ampliar a representatividade negra em obras de audiovisual. “Esta primeira edição do Kilombinho nasce com o objetivo de criar mais espaços de diálogo e práticas que relacionem audiovisual negro e educação, com foco nesses espectadores que estão nas fases de formação de suas autoimagens e no professorado que convive e troca diariamente com esse público nas escolas”, resume. Programação Há atrações para todas as idades A programação é composta por curtas-metragens nacionais e internacionais em formatos distintos, como documentários, ficções, filmes híbridos e capítulos de séries, além de animações produzidas por realizadores negros brasileiros e da Jamaica, Haiti e Estados Unidos. A mostra será aberta com o curta paraibano Tesouro Quilombola, que conta a história das crianças do Quilombo Gurugi-Ipiranga (PB). Após o filme, haverá a oficina “Experiência Semente: o audiovisual no chão da escola de forma divertida, criativa e humanizada”, mediada pelos realizadores e educadores Ana Bárbara e Felipe Barquete, da Escola Semente Audiovisual, da Paraíba. O encerramento do Festival Kilombinho será às 17h de sábado (22), na Praça do Skatepark, com os filmes Bia desenha, de Neco Pacheco (PE); 5 fitas, de Vilma Martins e Heraldo de Deus (BA); Kojo, de Michel Fequiere (EUA), e Mutirão, de Lincoln Péricles (SP). Professor de Artes do Centro Ensino de São Sebastião, o ator Victor Hugo Leite, que também dirige o festival, conta que os alunos estão bastante animados com as oficinas que serão realizadas. “Nossa escola já tem prática audiovisual, eles vão gostar muito”, antevê. “Espero que o festival sirva de possibilidade de reconhecimento para as pessoas”.
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