Aulão de defesa pessoal reúne mais de 200 mulheres e reforça 21 dias de ativismo
A campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher ganhou força nesta quinta-feira (27) com um grande aulão de defesa pessoal voltado ao público feminino. A atividade, realizada pela Secretaria da Mulher (SMDF) em parceria com a Federação Sul-Americana de Krav Maga Mestre Kobi e com a Embaixada de Israel no Brasil, com apoio da Vice-Governadoria e da Secretaria de Relações Internacionais do DF (Serinter-DF), reuniu mais de 200 mulheres na Torre de TV, em uma manhã de aprendizado, prevenção e fortalecimento da segurança pessoal. O treinamento foi conduzido por instrutores certificados da Federação Sul-Americana de Krav Maga, que apresentaram técnicas de defesa aplicáveis a situações reais, incluindo golpes rápidos, movimentos de fuga, noções de autoproteção e estratégias comportamentais para identificar e evitar riscos, todos elementos centrais do método israelense reconhecido mundialmente. Segundo a vice-governadora Celina Leão, esse ensinamento na prática sobre autodefesa é fundamental para a saúde integral da mulher, abrangendo benefícios físicos, mentais e sociais. “As mulheres aprenderam a utilizar uma ferramenta poderosa para o empoderamento e a autodefesa. Essa atividade faz parte da nossa luta todos os dias pelo fim da violência contra a mulher”. A mobilização dos 21 Dias de Ativismo, que ocorre de 20 de novembro a 10 de dezembro, busca conscientizar sobre a violência de gênero e fortalecer o desenvolvimento de políticas públicas de igualdade. No DF, a campanha se soma às ações permanentes do governo para proteger e empoderar mulheres, como programas de acolhimento, qualificação profissional, ampliação da rede de proteção e fortalecimento dos canais de denúncia, entre eles o Ligue 180, central de atendimento à mulher, e o 190, canal de emergência. O treinamento foi conduzido por instrutores certificados da Federação Sul-Americana de Krav Maga, que apresentaram técnicas de defesa aplicáveis a situações reais | Foto: Samuel Marques/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, iniciativas como o aulão ampliam a rede de acolhimento e prevenção. “Acreditamos que é fundamental que as mulheres conheçam a técnica de autodefesa praticada em Israel. Além de ensiná-las a reagir em situações de risco, o Krav Maga traz benefícios para o corpo e para a mente. Foi um encontro acolhedor e acessível”, destacou. O secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, ressaltou a importância das parcerias internacionais no GDF. “Hoje, vemos o resultado do trabalho contínuo da Serinter com as embaixadas para divulgar culturas e compartilhar conhecimento com nossa população”, afirmou. “O Krav Maga pode contribuir muito para a autodefesa das nossas cidadãs e fortalecer a luta contra a violência”, completou. A representante da Embaixada de Israel no Brasil, Rasha Athamni, reforçou que Israel continua enfrentando desafios significativos relacionados à violência de gênero e que iniciativas como o aulão de defesa pessoal têm impacto real na proteção e no fortalecimento das mulheres. “É uma honra, como representante israelense e como mulher, estar com vocês. Israel ainda carrega traumas profundos da violência. Toda pessoa tem o direito de viver sem medo”, contou Rasha. Ao dominar técnicas básicas de proteção, as mulheres ampliam sua capacidade de identificar ameaças, tomar decisões rápidas e buscar rotas seguras de fuga. Esse conhecimento reduz a vulnerabilidade e aumenta a percepção de controle sobre o próprio corpo. Para a moradora de Ceilândia, Andrea da Silva, 43 anos, a prática trouxe segurança e confiança. “Eu não sabia me defender e aprendi hoje as técnicas do Krav Maga. Esse aulão é muito importante para as mulheres! Foi maravilhoso participar e aprender mais sobre defesa pessoal. Agradeço ao GDF e à Embaixada de Israel pela iniciativa”, concluiu. *Com informações da Secretaria da Mulher do Distrito Federal (SMDF)
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Projeto Lago Forte oferece aulas gratuitas de defesa pessoal e jiu-jítsu para a comunidade
“É se sentindo forte que você vai ficando forte.” A frase é do sargento e o instrutor do projeto Lago Forte, Guilherme Castro. O programa oferece aulas gratuitas de jiu-jítsu e defesa pessoal e foi criado pelo 24º Batalhão da Polícia Militar (BPM) há sete anos para atender policiais e a comunidade da região do Lago Norte, Varjão, Taquari e Granja do Torto, em uma iniciativa que combina desenvolvimento físico e mental. “Acho que todas as lutas contribuem para a saúde, e o jiu-jítsu trabalha muito essa parte psicológica. Às vezes a pessoa é tímida e, internamente, se acha fraca. Fazendo os exercícios, os movimentos, desenvolvendo a técnica e interagindo com as outras pessoas, ela vê que dá para se sentir forte; sentindo-se forte, você vai ficando confiante. Os alunos que praticam a arte marcial se sentem capazes de fazer outras coisas ー desde sair, com técnica, de debaixo de uma pessoa mais forte até resolver os problemas pessoais”, observou o professor. O instrutor Guilherme Castro ressalta que os benefícios do jiu-jítsu saem do tatame e chegam à saúde e à vida pessoal dos alunos | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O policial destaca que, além da preocupação com o treinamento dos policiais, na parte técnica e psicológica para o trabalho na rua, o programa cria um elo entre a polícia e a comunidade, levando integração e reconhecimento do trabalho feito no batalhão. Por meio do esporte, os militares buscam construir pontes com a comunidade, promovendo saúde, cidadania e segurança. Superação A aposentada Zilda Guimarães, de 72 anos, soube do projeto por uma amiga e pratica defesa pessoal no batalhão há cerca de três anos. Para ela, vai além de uma forma de manter a saúde física e mental, sendo um meio de preparo para qualquer situação que precise enfrentar. Zilda Guimarães se sente mais forte física e emocionalmente após entrar para o programa Lago Forte “Eu percebi que me dava mais condicionamento físico, e o ambiente é muito divertido. O mestre é excelente, e os colegas também. É também uma forma de ter mais segurança quando caminho na rua e de contar com um bom condicionamento para, se acontecer alguma coisa, estar apta a me desenvolver fisicamente e até emocionalmente, sem aquele impacto de não saber o que fazer”, pontuou. Já para a dona de casa Maria Nensinha, 54, o projeto a ajudou em pontos ainda mais sensíveis, devido a um trauma que ela carregava e que lhe gerava até uma aversão aos policiais. Após começar a frequentar o projeto, o cenário se transformou: hoje, faixa azul no jiu-jítsu pelo Lago Forte, ela ressalta a diferença que o espaço trouxe para a superação. O modo que Maria Nensinha vê os policiais mudou depois do início das aulas: "A luta me salvou" [LEIA_TAMBEM] “Eu via os policiais como inimigos, tinha trauma. Quando cheguei aqui, fui muito bem-acolhida pelos professores e colegas. Hoje vejo eles de outra maneira, completamente diferente. Fiz amigos e me libertei. Na verdade, a luta me salvou. Tive um desenvolvimento geral, vejo as coisas mais tranquila e sou menos agressiva. Aprendo muito aqui, mesmo ainda tendo muito a evoluir. Tem muitas mulheres que também têm medo; convido sempre a vir para cá para perder o medo, que nem eu perdi o meu”, declara. As aulas de jiu-jítsu são mistas, às 14h e às 18h, de segunda a quinta-feira. Na sexta-feira, ocorrem as aulas de defesa pessoal feminina (às 9h), e de jiu-jítsu (às 10h30). As inscrições no projeto podem ser feitas no próprio batalhão da polícia. É preciso ter, pelo menos, 14 anos de idade e preencher um formulário para participar. Atualmente as turmas do 24º BPM contam com 60 alunos.
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Conheça o BSBJJ, projeto social que transforma vidas por meio do jiu-jítsu
No tatame do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Dra. Zilda Arns, diversos jovens encontram, por meio da luta, transformação social e desenvolvimento pessoal. Funcionando há oito anos em parceria com a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o Projeto BSBJJ oferece aulas gratuitas de jiu-jítsu, promovendo a inclusão a partir de treinos que combinam técnicas de defesa pessoal e atividades educativas, reforçando o aprendizado escolar e desenvolvendo habilidades emocionais por meio do esporte. Além do Itapoã, o projeto está presente em mais duas unidades no Distrito Federal, localizadas em Samambaia e no Paranoá, onde a comunidade tem acesso a treinos na administração regional e nos batalhões da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Com um termo de fomento de aproximadamente R$ 300 mil da SEL, o apoio contempla a disponibilização de materiais esportivos, um educador especializado e serviços para o projeto, que já alcança uma média de 200 alunos impactados na comunidade. Projetos como o BSBJJ incentivam valores como respeito, superação e trabalho em equipe | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, projetos como o BSBJJ são fundamentais para transformar a realidade de muitos jovens, incentivando não apenas a prática esportiva, mas também valores como respeito, superação e trabalho em equipe. “Apoiar iniciativas assim é essencial e um compromisso com a formação de cidadãos e com o fortalecimento do esporte como um agente de mudança social. Acreditamos no esporte como uma ferramenta poderosa para promover inclusão social, disciplina e novas oportunidades para os jovens do DF”, destaca o gestor. Os alunos matriculados na rede pública de ensino que apresentam boas notas recebem um quimono e faixas personalizadas com as marcas dos apoiadores para usar em competições e treinos. De acordo com o coordenador do projeto, Israel Costa, 23 anos, é feito um acompanhamento com os jovens dentro e fora do tatame, incentivando o bom desempenho na escola em casa. “ [O projeto] Tem mudado a realidade deles. O Itapoã é uma comunidade carente e esse é o papel mais importante do projeto e das artes marciais: pegar aquele que está na rua, trazer para o tatame, dar um quimono e uma oportunidade para transformar não só a vida dele como a da família”, ressalta. Israel Costa: “O Itapoã é uma comunidade carente e esse é o papel mais importante do projeto e das artes marciais: pegar aquele que está na rua, trazer para o tatame, dar um quimono e uma oportunidade para transformar não só a vida dele como a da família” O instrutor frisa a mudança visível nos jovens por meio do retorno de quem os acompanha. “Muitas vezes os pais chegam falando que o comportamento do filho mudou, está ajudando dentro de casa e mais disposto a mudar de vida, procurando uma melhoria para a família. É gratificante ver essa transformação. Na minha vida mesmo faz toda diferença: treino em projetos sociais desde os 8 anos e sempre notei várias iniciativas sem apoio, mas em Brasília tem sido diferente. Com o apoio deste GDF e da SEL, temos conseguido fazer a diferença e ajudar essa meninada a tomar outro rumo”. Menos rua e mais tatame Mestre Gessé Pereira dos Santos descreve o projeto como “uma ponte que mostra que eles são capazes” Indo para o terceiro ano de atuação, a unidade do Itapoã atende cerca de 50 alunos e conta com os ensinamentos do mestre Gessé Pereira dos Santos, 42. Ele descreve o BSBJJ como uma uma boia salva-vidas em meio ao caos. “Conseguimos tirar esses jovens de uma vida ociosa na frente das telas e ser uma ponte que mostra que eles são capazes, transformando-os em verdadeiros campeões não só no tatame, mas na vida. Tudo isso gera o grande lema do projeto, que é: menos rua, mais tatame”. O professor de jiu-jítsu aponta que, fora a ética comportamental que a arte marcial ensina, os alunos se tornam mais otimistas com a vida. “Para treinar uma arte marcial, você precisa respirar, se conhecer e dominar a força. Vejo a mudança na história dessas crianças e jovens. Eles conseguem ir além das diversidades, não desistir fácil, ter resiliência e respeitar o próximo – tudo por meio do que é ensinado na luta”, pontua Gessé. Asafe Ferreira Reis: “Temos amizade no tatame que nos deixam longe de coisas ruins” O jovem de 14 anos Asafe Ferreira Reis integra o projeto há um ano e reforça a importância do acesso ao esporte independente da idade, além da melhora no porte físico e a rede de apoio formada pela rotina de treinos. “Temos amizade no tatame que nos deixam longe de coisas ruins. Antes de começar a treinar, eu tinha facilidade para pegar doenças, ficava gripado com frequência e qualquer coisa vinha muito forte. Hoje em dia não sinto tanto isso e também não canso como antes”. Ana Beatriz Prata Cruz, de 12 anos, também treina há cerca de um ano no Itapoã e já ganhou dois campeonatos de jiu-jítsu no DF. A atleta ressalta que, depois que começou a praticar o esporte, passou de uma adolescente parada e desanimada para uma que ama as atividades. “O tatame me transforma. Não sei como explicar, porque é um sentimento muito grande. Quando entrei, pensei que ia ser muito difícil, mas não é. É um esporte realmente para todos”, declara. Pertencimento A instrutora Nayara Alves dos Santos reforça a importância de o projeto ajudar no empoderamento de meninas Um grande diferencial do projeto é a turma feminina de jiu-jítsu que funciona desde 2023 no Dra Zilda Arns e atende todas as idades. Responsável pelo grupo, a faixa-preta Nayara Alves do Santos, 35, é vista como um exemplo para as meninas que se espelham na luta feminina. A instrutora destaca a importância da autodefesa para as mulheres e explica que sempre viu a necessidade de existir uma turma feminina, ao perceber que muitas se sentiam mais confortáveis com a possibilidade ー ou, ainda, tinham pais ou parceiros que não aceitavam a prática delas na modalidade por não entenderem como funciona o esporte. “Trabalhamos justamente as questões da mulher na sociedade, sobre se proteger de assédios e saber que em várias situações você pode ter uma postura diferenciada. Além de trabalhar a ansiedade e autoestima, essa turma é para empoderar as mulheres e mostrar que elas conseguem sair de qualquer situação. Se defender, se impor e falar que não é não. Elas gostam de estar aqui. Mais que jiu-jítsu, é um ambiente de troca de experiências e transformação de vidas”, acentua a professora. Eduarda Almeida ressalta que, no tatame, consegue pertencimento e acolhimento Entre as alunas de Nayara, está a estudante de 18 anos Eduarda Almeida, que participou de outros projetos sociais e reforça o acolhimento e pertencimento que a turma específica trouxe ao projeto. “Muda o cenário que geralmente é mais composto por homens. É um diferencial porque a gente não vê isso em muitos lugares, então as mulheres se sentem acolhidas e com um lugar para chamar de seu. Eu raramente via uma mulher faixa preta e a Nayara faz um grande diferencial nesse caminho que o jiu-jítsu feminino está trilhando, em que a gente tem mais visibilidade em tudo”. A jovem acentua, ainda, a diferença que as aulas gratuitas fazem na vida dela, de Pessoas Com Deficiência (PCDs) e diversas pessoas da comunidade que participam do BSBJJ: “Normalmente as academias de luta são pagas e não são todos que têm dinheiro. Esse projeto acolhe todo mundo e fico muito grata por ele existir. Quando eu venho para cá, posso esquecer um pouco de tudo que acontece lá fora e só treinar e interagir com os amigos”.
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Pequenos atletas dos COPs vivem dia inesquecível com lutadores do Jungle Fight
Alunos dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs) do Setor O e do Parque da Vaquejada tiveram uma experiência inesquecível nesta sexta-feira (18). Eles visitaram a estrutura do Jungle Fight, o maior evento de artes marciais mistas (MMA) da América Latina. Na ocasião, os pequenos atletas aprenderam técnicas de defesa pessoal e receberam orientações sobre como agir diante de situações de bullying. Alunos puderam participar do treinamento ao mesmo tempo que receberam reforço na orientação de que luta não significa violência | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O esporte aumenta a autoestima, melhora a disciplina e o foco e fortalece corpo e mente, entre tantos benefícios ” Celina Leão, vice-governadora A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da vivência para que as crianças aprendam a lidar com conflitos de forma não violenta: “O esporte aumenta a autoestima, melhora a disciplina e o foco e fortalece corpo e mente, entre tantos benefícios. Somado a isso, os alunos dos COPs tiveram a oportunidade de conhecer uma nova modalidade e treinar em espaços diferentes do habitual. É uma oportunidade única em muitos sentidos”. “Nós levamos nossos alunos dos centros olímpicos para que eles possam ter uma vivência e possam um dia se enxergar, talvez, dentro daquela modalidade” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer O passeio foi promovido como contrapartida social pelo apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) ao evento e reuniu 60 crianças e adolescentes, com idades entre 9 e 15 anos, para uma vivência completa de um profissional de MMA. Na Arena BRB Nilson Nelson, os pequenos passaram até por simulações de pesagem e de entrada no octógono – etapas tradicionais da luta profissional. “A gente faz questão dessas contrapartidas sociais”, afirmou o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira. “Nós levamos nossos alunos dos centros olímpicos para que eles possam ter uma vivência e uma clínica em que eles possam um dia se enxergar, talvez, dentro daquela modalidade. O objetivo é diminuir essa distância que muitos têm entre o querer e o realizar; é para dizer que eles podem um dia chegar lá.” Esporte e disciplina “A luta não é briga, mas uma atividade em que o lutador, neste caso a criança, precisa ter o domínio psicológico primeiro” Douglas Ayres, produtor do Jungle Fight O produtor do Jungle Fight, Douglas Ayres, lembrou que a atividade busca fomentar a autoconfiança e habilidades práticas dos pequenos atletas, com técnicas e valores transformadores. “A luta não é briga, mas uma atividade em que o lutador, neste caso a criança, precisa ter o domínio psicológico primeiro”, pontuou. “Ela não foi feita para agredir ninguém, mas para lidar com as adversidades da vida”. Aluno do COP do Setor O, José Felipe Sena comemorou a visita: “Nunca tinha tido contato com MMA, muito menos entrado no Nilson Nelson” Esporte, frisou o produtor, não é compatível com indisciplina: “Queremos ensinar a essas crianças que a violência nunca vai ser uma opção. Nosso objetivo é fazer com que elas aprendam a lidar com a injusta agressão. A defesa não é uma violência, mas uma justa preservação”. Entre os participantes, o sentimento era de entusiasmo. “Nunca tinha tido contato com MMA, muito menos entrado no Nilson Nelson”, disse José Felipe Sena 13, do Setor O. “É uma sensação de felicidade poder estar em um ringue de luta, treinando com o mestre e aprendendo uma coisa nova”. Mirella Sophia Ferreira, 9, moradora do Setor O e praticante de defesa pessoal e karatê, também ressaltou a importância de vivenciar novas experiências: “Achei muito legal sair do centro olímpico para descontrair um pouco e aprender coisas novas”.
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Inscrições abertas para mais de 20 cursos da Escola de Governo
[Olho texto=”“Nossa seleção contemplou os cursos mais procurados pelos servidores, mas também aqueles que formam servidores para melhorar o atendimento à população”” assinatura=”Juliana Tolentino, diretora-executiva da Egov” esquerda_direita_centro=”direita”] A Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) está com inscrições abertas para diversos cursos presenciais que serão ministrados no mês de março. Na programação, há mais de 20 temas, entre eles Língua Brasileira de Sinais (Libras), inglês, sistemas, administração pública e até de defesa pessoal para servidoras aprenderem a se comportar em situações de violência e agressão. Todos os cursos têm turmas com até uma semana de duração e os interessados podem se matricular online. A diretora-executiva da Egov, Juliana Tolentino, destaca a variedade de cursos no mês de março. “Nossa seleção contemplou os cursos mais procurados pelos servidores, mas também aqueles que formam servidores para melhorar o atendimento à população”, explica. “A capacitação dos servidores também é uma missão para nós. Por isso, estamos sempre em busca de identificar temas importantes e de impacto na vida do servidor-cidadão e também do servidor que trabalha para o cidadão”, completa a secretária executiva de Gestão Administrativa, Ana Paula Cardoso. Além dos cursos, está agendado um Aulão Egov com o tema Boas Práticas no SEI, das 8h às 12h | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Uma das capacitações mais procuradas pelos servidores é para a melhorar a rotina de utilização do Sistema Eletrônico de Informações (SEI). A Egov oferece quatro turmas do módulo “SEI! Usar” durante o mês de março, com duração de uma semana, no período matutino ou vespertino. Além disso, em 7 de março, está agendado um aulão Egov com o tema Boas Práticas no SEI, das 8h às 12h. A Egov também vai oferecer cursos da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e de Língua Inglesa. Os cursos de inglês são oferecidos em três níveis básicos. O nível Básico I será realizado nos dias 7 a 9 de março. O Básico II será nos dias 6 a 10 de março. Já o Básico III ocorre de 7 a 9 de março. As aulas de inglês têm 1h30 de duração. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos presenciais da Egov incluem ainda outros temas administrativos, como gestão e fiscalização de contratos, elaboração de projeto básico e termo de referência e gestão de riscos. Também passou a ser oferecido, neste mês, o curso de defesa pessoal para mulheres. Além dos cursos presenciais, a Egov disponibiliza diversas oportunidades de capacitação em cursos a distância. As inscrições para os cursos presenciais vão até o dia 7 de março, mas a maioria das turmas encerra a oferta de vagas já na próxima terça-feira (28). Confira a disponibilidade e inscreva-se no site da Egov. Veja os cursos disponíveis: ? Curso – Relações autênticas, com base na Comunicação Não Violenta (CNV) – ? Programa Virando a chave com a Comunicação Não Violenta ? Curso – Metodologias ativas em videoconferências e reuniões ? Curso – Inglês básico I ? Curso – Inglês básico II ? Curso – Inglês Básico III ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referência ? Curso – Gestão e fiscalização de contratos ? Curso – Gestão de riscos na Administração Pública ? Curso – Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC) – Módulo: Manual MROSC ? Curso – Tratamento de acervos arquivísticos ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Aulão Egov: Boas práticas do SEI ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – SIGGO Essencial do Zero ao Avançado: Teoria e Prática ? Curso – Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico I ? Curso – Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico I ? Curso – Língua Brasileira de Sinais (Libras) – Módulo básico II ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – Tratamento de acervos arquivísticos ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Curso – Programa de Ambientação e Integração (PAI) ? Curso – Sistema Eletrônico de Informações (SEI) – Módulo: Usar ? Curso – Defesa pessoal para mulheres ? Curso – Lei de Licitações e Contratos – Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021 ? Curso – Gestão e fiscalização de contratos ? Curso – Elaboração de Projeto Básico e Termo de Referência *Com informações da Escola de Governo
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Servidoras da SSP-DF recebem aulas de defesa pessoal
A Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF) promove nesta quarta (20) e quinta-feira (21) aulas de defesa pessoal exclusiva para servidoras da pasta, com objetivo de capacitá-las e prepará-las emocional e fisicamente para eventuais situações ameaçadoras e/ou perigosas. As aulas são focadas em técnicas de autodefesa rápidas com movimentos simples e curtos, baseadas na arte marcial japonesa jiu-jitsu. | Foto: Divulgação SSP-DF A realização das aulas também busca a valorização profissional das participantes no contexto de prevenção à violência doméstica. As aulas ocorrem na Escola de Governo, seguindo as medidas de segurança sanitária, como uso de máscara e álcool em gel. “O assunto é sério, mas a aula é dinâmica e descontraída. Com técnicas simples e rápidas de autodefesa, as mulheres aprendem a reagir com eficiência a eventuais ataques e violências, tudo devidamente contextualizado pelos instrutores”, define a diretora de valorização profissional SSP/DF, Larissa de Jesus. As aulas são ministradas pelo 2º sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Sérgio Eduardo Pereira de Araújo e pelo instrutor auxiliar 3º sargento da PMDF Caio Taveiros. São focadas em técnicas de autodefesa rápidas com movimentos simples e curtos com o uso do próprio corpo, baseadas na arte marcial japonesa jiu-jitsu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ao final das aulas, as mulheres também são conscientizadas para a campanha Outubro Rosa, por meio da distribuição de materiais informativos sobre câncer de mama, além de laços rosa, símbolo do combate à doença. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Academia Buriti completa um ano de atividades físicas
Nesta sexta-feira (13), a Academia Buriti completa um ano de atividades. O projeto, gerido pela Secretaria Executiva de Qualidade de Vida (Sequali), da Secretaria de Economia, tem como meta disponibilizar aulas on-line, presenciais e gratuitas de diversas modalidades para os servidores do GDF e incentivá-los a buscar mais qualidade de vida, por meio de atividades pela saúde física e mental. A Academia Buriti oferece oito modalidades de atividades físicas para que o servidor se exercite | Foto: Divulgação/Seec “A Academia Buriti é uma das principais realizações da Sequali. Com o objetivo de tirar os servidores do sedentarismo, a ação ganhou ainda mais importância no contexto da pandemia. As atividades ajudam a melhorar não apenas o condicionamento físico, mas o estado emocional e a autoestima dos alunos”, detalha Adriana Faria, secretária executiva da Sequali. “Nosso objetivo é trazer melhores condições de vida para as pessoas. A academia é uma iniciativa inovadora que reúne grandes profissionais, como instrutores e mestres, o que ganha ainda mais importância em momentos como o que estamos vivendo, de isolamento social imposto pela pandemia, e que já ajudou tantos servidores e tirou tantas pessoas do sedentarismo”, acrescenta o secretário de Economia, André Clemente. [Olho texto=”“Temos vários inimigos na vida: o estresse, a doença e o sedentarismo, por exemplo”” assinatura=”Mestre Dada, mentor de defesa pessoal” esquerda_direita_centro=”direita”] Inicialmente, o projeto englobava apenas três modalidades: defesa pessoal, taekwondo e kickboxing. “Defesa pessoal é algo muito amplo, não é só sobre luta. É sobre defender a vida! Temos vários inimigos na vida: o estresse, a doença e o sedentarismo, por exemplo. Então precisamos nos conhecer para combatê-los. A melhor pessoa para cuidar de você é você mesmo. Por isso, esse projeto é muito importante”, completa Mestre Dada, mentor de defesa pessoal. Com o passar do tempo, a Academia Buriti recebeu mais mentores e, junto com eles, novas modalidades. A grade completa atual inclui defesa pessoal, arnis kali, kickboxing, taekwondo, jiu-jitsu, karatê, boxe e treino funcional. “Para mim é uma grande oportunidade de crescimento participar de um projeto que busca a qualidade de vida para alunos e professores. A troca de experiências sempre é mútua”, conta Sueli Moraes, professora de treino funcional e servidora da Sequali. No início do mês de junho, as aulas da academia passaram a ser também presenciais. O espaço, ao lado da passarela do anexo do Palácio do Buriti, segue todas as regras de segurança e de saúde. As aulas continuam sendo transmitidas de forma gratuita pelo canal da Secretaria de Economia no YouTube. Os alunos Durante seu primeiro ano de existência, a Academia Buriti recebeu diversos alunos em todas as modalidades. Os professores confirmam que não apenas a saúde, mas a disposição, o humor e a autoestima dos alunos melhoraram muito após a retomada ou o início da prática de exercícios físicos. “É incrível a iniciativa de aulas gratuitas para os servidores. Todos os professores são de excelência. Além de humanos e carinhosos, o que fez do ambiente mais que uma academia, é um espaço de acolhida, de cuidado do corpo e da mente dos alunos. Sou muito grata por essa iniciativa”, diz Mônica Carneiro, aluna da Academia Buriti e servidora do Metrô/DF. [Olho texto=”Já foram transmitidas mais de 480 aulas da Academia Buriti e com mais de 36 mil visualizações” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Esse projeto é fantástico! Ele tem um alcance muito grande. Está mudando a vida de muitas pessoas. É um compromisso acompanhar as aulas. Eu acompanho as aulas gratuitamente de Goiânia, no conforto da minha casa, melhorando minha saúde”, conta Márcia de Almeida, que não é servidora do DF, mas acompanha as aulas virtuais no YouTube da Secretaria de Economia, já que ele é aberto e gratuito. Já foram transmitidas mais de 480 aulas da Academia Buriti e com mais de 36 mil visualizações. Academia fora da academia A academia também oferece aulões abertos aos servidores do GDF e familiares em diferentes locais de Brasília. Na Praça do Buriti já teve taekwondo. E no último Dia dos Pais foram reunidas quatro modalidades de luta no Parque da Cidade. A academia realizou neste ano eventos especiais de troca de faixa, uma aula especial de alongamento, aulas em comemoração ao mês da mulher e também recebeu o Projeto Taekwondo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Família Para envolver a família dos servidores, a Sequali vai iniciar a ação Manhãs Divertidas. A proposta é realizar aulas especiais para crianças de 6 a 12 anos na Academia Buriti. A estreia será no próximo dia 21 , das 9h às 11h. *Com informações da Secretaria de Economia
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Aula on-line ensina defesa pessoal para mulheres
Em comemoração ao mês da mulher, o Governo do Distrito Federal (GDF) – por meio da Casa Militar e outros órgãos – , promove um ciclo de palestras on-line a partir desta segunda-feira (29) até quarta (31), sempre às 16h30. Intitulado “Você +”, os encontros virtuais terão temas voltados à segurança feminina. O evento integra o calendário da Secretaria da Mulher em seu projeto “Março Mais Mulher”. Entre os temas está a defesa pessoal com técnicas de artes marciais de fácil aplicação, além de uma exposição que aborda os relacionamentos abusivos, preservação da vida e prevenção ao feminicídio. As mulheres também terão dicas de como se cuidar no ambiente de trabalho e de educação financeira, organização e planejamento pessoal. A secretária da Mulher, Erika Filippelli, ressalta a importância da informação no combate a qualquer tipo de violência contra o público feminino. “Quando mais conhecimento as mulheres tiverem, mais preparadas elas estarão para enfrentar qualquer tipo de violência. Também é necessário olhar para si mesma para identificar esses casos e procurar ajuda”, reforça. Para participar, basta se inscrever no site . A palestra dará direito a um certificado e poderá concorrer a brindes ao longo da semana. As regras do sorteio estão disponíveis no perfil do Instagram da Casa Militar. Os prêmios serão mentorias on-line dos palestrantes, além de presentes ofertados por mulheres empreendedoras. Confira a programação: 29/3 – Você Mais Segura – Aula de defesa pessoal abrangendo técnicas de artes marciais de fácil aplicação e uma exposição que aborda os relacionamentos abusivos, preservação da vida e prevenção ao feminicídio. As apresentações serão ministradas pelo campeão mundial master de jiu-jitsu Kiko Santoro (@kikosantorobjj), pela major policial militar Daniele Alcântara do Ministério da Justiça, a sargento policial militar Rosineide da Secretaria de Segurança Pública e a cabo policial militar Adriana Fonseca. 30/3 – Você Mais Bonita – A palestra vai abordar aspectos, dicas e cuidados femininos no ambiente profissional e será ministrada pela influencer Endyli Rodrigues (@endylirodrigues) e pela doutora em farmacologia e especialista na área de cosméticos Auriana Vasconcelos (@aurianavasconcelos). 31/3 – Você Mais Rica – A apresentação trará assuntos acerca da educação financeira, organização e planejamento pessoal com criatividade tutoreada por Isléia Bastos(@isléia_bastos_riqueza), servidora da vice-governadoria e Monyane de Faria (@monyane), influencer na área de organização criativa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] O ciclo de palestras foi idealizado por mulheres empreendedoras e contou com a colaboração de Nauana Machado, do @ateliedascanetasdf; Geisa Verdan do @costuracriativageisaverdan e Adriana Lima do @atelieadrianalima. * Com informações da Casa Militar
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Exame de faixa de taekwondo da Academia Buriti
Foto: Divulgação Em mais uma iniciativa do GDF em prol da qualidade de vida do servidor, a Academia Buriti promove, neste sábado (5), às 9h, seu primeiro exame de faixa de taekwondo. O evento será transmitido virtualmente pelo canal da Secretaria de Economia no YouTube, com a condução do grão-mestre André de Oliveira. Inaugurada em 23 de agosto deste ano, a Academia Buriti é um projeto da Secretaria de Economia capitaneado pelo titular da pasta, André Clemente, e pela secretária de Valorização e Qualidade de Vida, Adriana Faria, com o apoio das secretarias da Mulher e de Esporte e Lazer. Além do taekwondo, a iniciativa envolve também outras artes marciais, bem como aulas de defesa pessoal e funcional. Experiência Com 45 anos de experiência e amplo currículo, o 8º Dan Faixa Preta do taekwondo grão-mestre André Oliveira estudou em Denver, no Colorado (USA). Ele é mestre, instrutor, examinador e árbitro internacional. Foi cinco vezes campeão brasileiro, participou de três campeonatos mundiais, foi técnico da Seleção Brasileira de Taekwondo e presidente da Federação de Taekwondo do Estado do Colorado (USA). André também é membro da Federação Pan Americana de Taekwondo e da Federação Mundial de Taekwondo. “Nosso primeiro exame de faixa virtual é um momento de celebração desta iniciativa magnífica de disponibilizar aos servidores do GDF e à população em geral a oportunidade de praticar as artes marciais e atividades físicas, melhorando assim a qualidade de vida e também do serviço público”, afirma André. “Estamos passando por uma pandemia e precisamos nos reinventar. Nesse sentido, a criação da Academia Buriti tem ajudado muita gente a lidar com ansiedade e depressão. Também ajuda a renovar o espírito, mente e o corpo, trazendo o equilíbrio emocional que é muito essencial para a nossa vida.” [Olho texto=”“Estamos passando por uma pandemia e precisamos nos reinventar. A criação da Academia Buriti tem ajudado muita gente a lidar com ansiedade e depressão” ” assinatura=”André Oliveira, grão-mestre em taekwondoe Economia” esquerda_direita_centro=”centro”] O secretário de Economia, André Clemente, reforça: “Arte marcial é estratégia, é inteligência, é uma prática para se levar para a vida. Esse projeto da Academia Buriti é um investimento na qualidade de vida do servidor e no desenvolvimento pessoal, uma técnica que você vai aprendendo passo a passo e evoluindo”. [Olho texto=”“Esse projeto da Academia Buriti é um investimento na qualidade de vida do servidor e no desenvolvimento pessoal, uma técnica que você vai aprendendo passo a passo e evoluindo” ” assinatura=”André Clemente, secretário de Economia” esquerda_direita_centro=”centro”] Troca de faixa Quem vai trocar de faixa no sábado, passando da branca para a amarela, é a secretária da Mulher, Ericka Filippelli. “É um momento de muita honra para mim, já que a Secretaria da Mulher sempre foi parceira, desde o princípio, do projeto da Academia Buriti”, conta. A secretária de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia conclui: “A realização de nosso primeiro exame de faixa consolida o projeto da Academia Buriti e revela os resultados que podemos alcançar no desenvolvimento dos servidores”. As aulas de taekwondo com o mestre André são transmitidas pelo canal da Secretaria de Economia no YouTube, às terças e quintas, sempre às 7h. * Com informações da Secretaria de Economia
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Polícia Militar oferece curso de defesa pessoal para mulheres
Curso é parte do projeto 14º.com, em Planaltina | Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação Além das aulas de karatê, judô, jiu-jitsu, boxe chinês, muay-thai, futebol e ginástica oferecida a cerca de 1,4 mil crianças, jovens e adultos, o 14º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) incluiu nos serviços prestados à comunidade, em setembro, um curso prático de defesa pessoal voltado ao público feminino. A ideia surgiu após casos de violência contra mulheres na cidade, principalmente o da advogada Letícia Curado, no fim de agosto. “Percebemos que, além do interesse das mulheres pelas artes marciais do projeto, seria um momento interessante para criar uma turma com foco na autodefesa. Bem mais do que ensinar a se defender, a ideia é trabalhar a sensação de segurança e a autoconfiança nas alunas”, afirmou o comandante da unidade, major Genilson Duarte. A primeira turma se formou na última quinta-feira (7). Outras 180 mulheres aguardam na fila de espera pela formação de novos grupos. Na avaliação do instrutor e subtenente da reserva da PMDF, Jobson dos Santos, antes de aprender a se defender é importante que a mulher evite situações de risco. “A primeira aula do curso é uma palestra com dicas preventivas de segurança. É importante saber como se portar quando estiver sozinha em casa, na rua, ou quando sair de um restaurante ou bar à noite. É necessário, também, alguns cuidados ao usar serviços de aplicativos e ao pegar caronas”, ensinou. | Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação As aulas práticas, de acordo com o subtenente, são importantes nos casos de confrontos de “mãos livres”, ou seja, quando o agressor não está armado. “Se defender de um enforcamento simples pode, em muitos casos, salvar vidas. Esse é o método mais utilizado pelos criminosos. Ensino também técnicas para se livrar de puxões de braço, o que é muito comum em abordagens na rua, e também técnicas de ataque para casos extremos”, acrescentou Jobson, praticante de jiu-jitsu há 25 anos e faixa preta de terceiro grau na modalidade. A advogada Angelita Soares se surpreendeu com o resultado final e recomenda a prática a todas as mulheres. “As guerreiras que começaram esse curso não são as mesmas que terminaram. Com as lições que aprendemos, saímos muito mais confiantes e seguras do que antes.” Já a professora Vilma de Souza iniciou as aulas com o objetivo de ajudar outras mulheres a se defender. “Além das técnicas de luta, aprendemos que evitar os primeiros sinais de uma agressão pode fazer toda a diferença”, declarou. O projeto O 14º.com (“.com” de comunidade) foi criado em 2008 com objetivo de atender a jovens vulneráveis, seja pela ausência dos pais, por mau desempenho ou problemas de comportamento. O objetivo é integrá-los à metodologia do projeto, que é de prevenir a violência por meio da disciplina e da aproximação com os policiais. Outra característica importante do projeto é o fortalecimento dos laços com a comunidade local, um dos pilares da prevenção primária e do policiamento comunitário. De acordo com o coordenador do projeto, sargento Luiz Rodrigues Neirão, além de receber pedidos da comunidade em geral o projeto atende às demandas de escolas da região, do Conselho Tutelar e da Vara da Infância e da Juventude. “O aluno tem que respeitar os colegas durante as atividades e, principalmente, os pais em casa. Os próprios pais dos alunos, que acabam frequentando o batalhão, nos dão retorno de como o filho se comporta em casa. Essa é a nossa proposta e tem dado muito certo”, enfatiza o policial militar. | Foto: Secretaria de Segurança Pública / Divulgação Além de oferecer esporte e lazer, há também a escola de línguas na unidade, que oferece aulas de Francês, Inglês e Libras. Os professores são militares ou voluntários, sendo a maioria com formação em educação física. Para fazer parte do projeto os jovens em idade escolar precisam estar frequentando a rede pública ou particular de ensino, e seguir as regras do batalhão. Como as aulas acontecem nos três turnos, a unidade policial é frequentada pela comunidade durante todo o dia. Ginástica nos bairros A ginástica atende a cerca de 225 alunos por dia, em seis pontos da cidade. “Desde o início do projeto, a comunidade vem ao batalhão para lutar ou jogar. Percebemos que muitas pessoas, de áreas mais carentes, tinham dificuldades para vir até o quartel. Então, resolvemos ir até eles, para inclui-los às atividades”, destaca o comandante do 14º Batalhão, major Genilson Duarte. A partir disso, a ginástica comunitária passou a ser oferecida nos bairros Vila Nossa Senhora de Fátima, Arapoangas, Vilas Buritis e Vicentina e Vale do Amanhecer. Há ainda um núcleo que funciona em parceria com a Secretaria de Saúde, no Hospital Regional de Planaltina, com o programa Medida Certa. Inscrições Ainda de acordo com o coordenador, todas as modalidades do 14º.com, exceto a escolinha de futebol, estão abertas para pessoas acima de seis anos. No caso do futebol, só podem se inscrever jovens de seis a 17 anos. As solicitações podem ser feitas na sala da coordenação do projeto, que funciona no 14º batalhão da Polícia Militar (Setor de Áreas Especiais Norte), próximo ao Cemitério de Planaltina. Menores de idade devem estar acompanhados dos pais. Para garantir a vaga é preciso entregar cópias do RG ou da certidão de nascimento e do comprovante de residência, além de declaração escolar e duas fotos 3X4. Mais informações pelo telefone (61) 3190-1452 ou na própria unidade. * Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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