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desenvolvimento urbano do DF

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Obras na Epig têm plantio de mais de 12,5 mil árvores como compensação ambiental

As obras na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) como parte da implementação do Corredor Eixo-Oeste representam um novo marco na mobilidade do Sol Nascente/Pôr do Sol até a região central do Distrito Federal. Mais do que um moderno corredor viário, o projeto também alia desenvolvimento urbano e conservação ambiental, por meio de medidas de controle, monitoramento e compensação implementadas por este Governo do Distrito Federal (GDF) para reduzir os impactos ao meio ambiente e à população. Entre as medidas adotadas estão o monitoramento da fauna, controle de ruídos e da emissão de poluentes, aspersão de água para reduzir a poeira e reaproveitamento de solo em outras frentes de serviço. “Trabalhamos em toda a execução da obra obedecendo às condicionantes, que exigem medidas de controle em busca de minimizar os efeitos na população, nos animais e nos transeuntes”, detalha o chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), Aldo Fernandes. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para implementar o moderno Corredor Eixo Oeste, projeto com 38,7 km de extensão que vai reduzir o tempo de deslocamento entre o Sol Nascente e o Plano Piloto, foi necessário suprimir algumas árvores ao longo do trajeto. Essa supressão, feita pelos profissionais especializados contratados pela SODF, seguiu critérios rigorosos dos órgãos ambientais. Como compensação, para cada árvore retirada, cinco novas devem ser plantadas. Dependendo da viabilidade técnica, algumas com valores simbólicos mais representativos serão transplantadas para outro local. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas. A compensação total prevê 12,5 mil árvores plantadas ao longo do trecho ou em pontos indicados pelos órgãos ambientais. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido à obra da Epig seja reposto em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio. O projeto paisagístico que engloba esse plantio das espécies retiradas ficará à cargo da Novacap, que vai definir as espécies e a densidade de plantio, buscando sempre a melhor composição para a área”, pontua Aldo Fernandes. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes A expectativa é que todas as mudas plantadas no corredor sejam de espécies do Cerrado. “As árvores nativas fortalecem o solo porque ela consegue fazer com que a fertilização da terra ocorra de forma natural. Quando chove, as raízes dão mais sustentabilidade. Tem também a questão das folhas, que conseguem absorver mais calor. Então, nos possibilita manter o equilíbrio maior do meio ambiente, mesmo depois da obra”, defende a bióloga e assessora ambiental da SODF, Natália Teixeira. “Antes tínhamos no canteiro central da Epig uma grande quantidade de uma espécie apenas, as Acácias, e agora, após as obras, teremos uma variedade muito maior, com diversas espécies do Cerrado”, detalha Aldo.    De acordo com a engenheira ambiental da SODF Jéssica dos Reis, a obra contempla dois tipos de compensação: “A ambiental, em que os valores arrecadados são destinados ao Fundo Único de Meio Ambiente para programas de conservação e recuperação, e a florestal, que prevê o plantio de cinco mudas para cada árvore suprimida”. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido a obra da Epig sejam repostos em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio" Aldo Fernandes, chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura  Para garantir que essa fosse considerada uma obra sustentável, foi necessário que o setor de engenharia e projetos dialogasse diretamente com a equipe ambiental. “Toda a concepção e alteração passam por análise ambiental para garantir o menor impacto possível. A parte de engenharia civil caminha junto da de engenharia ambiental desde a elaboração até a execução do projeto. Não existe obra sem impacto, mas buscamos sempre mitigá-lo ao máximo”, acrescenta o engenheiro civil da SODF, Leonardo Miranda. Segundo a superintendente de licenciamento ambiental do Instituto Brasília Ambiental, Nathalia Almeida, a execução está dentro das normas previstas. “Há visitas e relatórios periódicos para verificar se as condicionantes estão sendo cumpridas. Até o momento, não há indício de irregularidade na obra da Epig”, afirma. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes. Mais área verde Embora os termos sejam próximos, há distinções importantes entre a compensação ambiental e a florestal. A primeira está associada a grandes empreendimentos com impacto significativo, como hidrelétricas ou obras de mineração, e envolve medidas mais amplas, como investimentos em unidades de conservação. Já a compensação florestal é específica para casos de supressão de árvores em áreas urbanas ou rurais, determinando o replantio de mudas em número maior do que as retiradas e, muitas vezes, de espécies mais adaptadas e benéficas para o ecossistema local, como será no caso da Epig. Esse modelo adotado no DF assegura que, apesar da necessidade de remover árvores em áreas de obras, o resultado final seja positivo para o meio ambiente e para a população. Ao mesmo tempo em que viabiliza melhorias para a mobilidade urbana e a infraestrutura, o governo garante a reposição da flora de forma planejada e sustentável. “De acordo com o impacto ambiental de determinada intervenção, é feito um cálculo relacionado ao valor da obra, que é destinado aos órgãos ambientais para reutilizar em outras atividades voltadas à educação ambiental, à recuperação de áreas degradadas, plantio de árvores, né, nessa questão ambiental. Então, é um retorno que a população vê não só aqui no corredor, mas em outros pontos do DF, como unidades de conservação”, esclarece a engenheira ambiental da SODF, Jessica dos Reis.  

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Oficina do Pdot discute mulheres e igualdade de gênero

Mulheres vivem uma luta diária para conquistar espaços sociais e físicos. Nesse contexto, a ocupação da cidade também reflete o progresso delas. Na 13ª oficina participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), lei que guiará o desenvolvimento urbano do DF nos próximos 10 anos, a população será ouvida a respeito do planejamento da cidade com relação às mulheres e à igualdade de gênero. [Olho texto=”“É um esforço da Seduh de trazer todas as demandas, das mais diferentes áreas, para o momento da revisão do Pdot”” assinatura=”Mário Pacheco, coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A oficina ocorrerá na próxima terça-feira (18), às 19h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), localizada no Edifício Number One, no Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar. O coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco, explica que o objetivo das oficinas é colocar no cenário de discussão do Plano Diretor os temas mais recorrentes pautados pela população, assim como outros que também devem ser considerados, por serem muito caros à sociedade civil. “É um esforço da Seduh de trazer todas as demandas, das mais diferentes áreas, para o momento da revisão do Pdot”, ressalta. Para a coordenadora do grupo de acolhimento Mulheres Poderosas DF, Nathália Vieira, a participação no debate proposto pela oficina é de extrema importância. Na sua avaliação, as principais demandas do público feminino envolvem transporte, segurança e saúde. “Há uma necessidade de mais centros de saúde da mulher, além de locais de busca de informação para as mulheres”, comenta Vieira, que é assistente social. Arte: Divulgação/Seduh-DF Quem concorda sobre a relevância do evento é a profissional do grafite e produtora cultural Gabriela Maria da Silva, que já realizou mutirões de grafite feminino no DF com objetivo de dar autonomia e poder criativo às participantes. “As mulheres também são parte da sociedade”, enfatiza Silva, que destaca a necessidade de ter locais mais bem iluminados para melhorar a sensação de segurança nas cidades. Para discutir esses e vários outros temas, a sua participação no evento é fundamental. Se não for possível estar presente, a reunião também será transmitida no canal da secretaria no YouTube, chamado Conexão Seduh. Quem pode participar? Podem participar das oficinas todos os moradores do Distrito Federal, de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos, interessados em discutir o planejamento urbano e o futuro da cidade. Para isso, basta comparecer nas datas e locais marcados. Haverá o registro de falas e percepções, debates, mapas para os participantes identificarem suas localidades e demandas, exposição dos principais temas discutidos e a construção de um relatório final da reunião, que será divulgado posteriormente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, serão 53 oficinas organizadas pela Seduh ao longo deste ano. Enquanto 18 desses eventos públicos serão voltados a segmentos da sociedade, outros 35 serão sobre cada uma das regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Confira o calendário completo. Mais informações podem ser acessadas no site www.pdot.seduh.df.gov.br. Serviço Mulheres e igualdade de gênero ? Data: 18 (terça-feira) ? Horário: às 19h ? Local: Edifício Number One, Setor Comercial Norte (SCN) Quadra 1, 18º andar ? Acesso virtual: pelo YouTube no canal Conexão Seduh Próximas oficinas de julho ? Dia 22, às 9h, para a Região Administrativa de Santa Maria ? Dia 25, às 19h, para a Região Administrativa de Sobradinho ? Dia 27, às 19h, para o segmento Região Metropolitana ? Dia 29, às 9h, para a Região Administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol. *Com informações da Seduh

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