Curso de prevenção de crimes por meio de design ambiental forma mais uma turma
Dezenove alunos, entre policiais militares, administradores regionais e membros dos conselhos comunitários de segurança, finalizaram mais uma edição do curso Prevenção de Crimes por meio do Design Ambiental (Cpted), desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). A apresentação dos trabalhos finais foi marcada por sessão solene no auditório da Escola de Governo (Egov), em Brasília. O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, participou da formatura e ressaltou a importância da ampliação do público-alvo no curso: “Não vejo como reduzir crimes e garantir a segurança pública sem o apoio dos Consegs” | Foto: Rodrigo de Castro/SSP-DF “O modelo de gestão do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral promove políticas transversais que consideram todos os fatores que afetam a segurança pública”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, durante a cerimônia. “Por isso, ampliamos o público-alvo para incluir outras instituições, especialmente os conselhos de segurança pública, que têm uma visão única sobre o ambiente. Não vejo como reduzir crimes e garantir a segurança pública sem o apoio dos Consegs. Como resultado, mais cidadãos estão se envolvendo no tema, há maior acesso ao conhecimento técnico, o senso de comunidade é fortalecido e o mapeamento dos locais que precisam de intervenção será mais eficiente”, explicou. Após um curso teórico intensivo, os alunos apresentaram trabalho final com as análises e alterações a serem implantadas na região da Estrutural, no DF. O levantamento das situações é baseado no recebimento de demandas das polícias, dos conselhos de segurança e da própria população. “Para a finalização do curso é obrigatória a aula presencial, que permite, após uma análise minuciosa das equipes, transformar todos os dados em um documento diagramado para implantação imediata por órgãos competentes a fim de solução de problemas e prevenção do crime”, finalizou o coordenador do curso e chefe do Núcleo de Monitoramento de Desordens, Luiz Carlos Bedendo. Com aulas iniciadas no dia 5 deste mês, a quarta turma do Cpted – sigla em inglês para Crime Prevention Through Environmental Design – desenvolve uma técnica preventiva de observação e intervenção integral em espaços que aumentam a sensação de medo entre os cidadãos, como locais escuros, sem podas de árvores e com pichações. Uma nova turma, com 29 alunos, iniciou as aulas nesta segunda-feira (19). Desta vez, as ações promovem análises e alterações na região do Guará. *Com informações da SSP-DF
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Design ambiental vira estratégia de prevenção a crimes no DF
Brasília é pioneira na utilização das estratégias de Prevenção de Crimes por meio do Design Ambiental (CPTED) — traduzido do inglês Crime Prevention Through Environmental Design. Trata-se de uma técnica preventiva adotada por órgãos da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de observação e intervenção integral em espaços que aumentem a sensação de medo entre os cidadãos, como locais escuros, sem podas de árvores e pichações. Participantes do curso sobre design de ambiente aprenderam a observar características que aumentam a percepção de insegurança em locais públicos | Foto: Divulgação/SSP A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) é uma das únicas no país que conta com a disciplina de CPTED na grade curricular do curso de formação. Na primeira edição do curso em CPTED deste ano, o público-alvo foi expandido e a capacitação ocorreu também para outras instituições vinculadas à SSP, servidores e cidadãos interessados no tema. “Nós entendemos que havia a necessidade de abranger os outros órgãos da SSP. Então, a nível da secretaria, temos o envolvimento não só da PMDF, mas do Corpo de Bombeiros e do Detran, por exemplo, que aplicam a técnica para que a gente possa mapear os locais que precisam de intervenção e, então, aumentar a percepção de segurança”, explicou o subsecretário de Políticas Públicas da SSP, Jasiel Fernandes. Para aplicar a CPTED, três parâmetros são levados em consideração pelos agentes: a territorialidade, que é observar espaços que estão abandonados e podem ser utilizados para comportamentos atípicos; a manutenção, que é para aqueles ambientes que acabam sendo atraídos pelo crime devido a sua condição física, como espaços com pichação, lixo e carcaça; e a vigilância natural, que é o conceito de ver e ser visto, como promover podas de árvore e melhorar a iluminação pública para aumentar a sensação de segurança. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a capacitação, realizada na semana passada, os participantes contaram com uma fase prática. “Nós fomos até o estacionamento sul da Universidade de Brasília, estacionamento entre Conjunto Nacional e Teatro Nacional, Parque Bosque, Parque da Cidade e áreas adjacentes do Cruzeiro Center”, detalhou o assessor especial da Subsecretaria de Gestão da Informação da SSP, Isângelo Senna. “Os participantes puderam colocar os conceitos e a teoria em prática nesses locais, que foram observados e avaliados. Além disso, os relatórios feitos pelos agentes irão subsidiar as ações do governo para melhorar a sensação de segurança nesses espaços”, complementou Senna. O subsecretário de Escolas de Gestão Compartilhada da SSP, Alexandre Lima Ferro, participou do curso e, segundo ele, as estratégias serão adotadas para promover a segurança na comunidade escolar: “Nós queremos levar mais segurança para as escolas públicas do DF. Essa ação foi muito bem-vinda e a SSP está de parabéns pelo curso”.
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