Liberada mais uma faixa de pavimento rígido em concreto da Epig
O Governo do Distrito Federal (GDF) liberou, na manhã desta quinta-feira (2), mais uma faixa de rolamento em pavimento rígido em concreto da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). A medida beneficia motoristas que se deslocam do Plano Piloto para Taguatinga. Com as obras, quatro faixas de rolamento da via já estão liberadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essas liberações têm impacto direto na melhoria do fluxo para os motoristas” Carlos Magno, engenheiro da SODF Com a liberação, a faixa reversa foi desativada, beneficiando também os condutores que trafegam da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) em direção ao Eixo Monumental. “A reversa era necessária para garantir a segurança dos operários e dos veículos também; foi uma solução temporária, mas que agora, com mais uma faixa liberada, não faz mais sentido”, detalha o engenheiro Carlos Magno, da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), responsável pela execução do contrato. Até o momento, explica o gestor, as equipes já liberaram o tráfego de veículos em quatro das seis faixas de rolamento da via. São três faixas no sentido Taguatinga-Eixo Monumental e duas no sentido oposto. “Essas liberações têm impacto direto na melhoria do fluxo para os motoristas”, enfatiza. “Aqui é um trecho muito estreito, e as obras acabaram deixando o trânsito mais travado. Foi preciso jogar as linhas de ônibus para dentro da Octogonal, e alguns veículos pequenos também tiveram que acessar rotas alternativas.” A expectativa da pasta é liberar mais trechos à medida que as obras avançam. “Nossa previsão é de daqui a dez, 12 dias, liberar outra faixa para dar mais fluidez no trânsito”, antecipa. Mobilidade ampliada Em breve, toda a Epig será revestida com pavimento rígido de concreto, em substituição ao asfalto. O objetivo é garantir um deslocamento mais seguro, eficiente e confortável a quase 25 mil motoristas diários. Para isso, o GDF investe R$ 156 milhões na execução dos serviços, gerando 140 empregos. O comerciante José Augusto Maciel aprovou o trabalho: “Está muito bom, ficando 100%. Tem que ter paciência, porque do dia para a noite não se resolve nada” Duradouro, seguro e de rápida manutenção, o pavimento rígido será aplicado ao longo dos 12 km de extensão da pista, contemplando ambos os sentidos de deslocamento. Com a obra, a via passará a ser a segunda rodovia totalmente revestida em concreto. A primeira foi a Estrutural, cuja obra contou com aporte de R$ 80 milhões do GDF. O comerciante José Augusto Maciel, 64, aprovou a nova versão da Epig e elogiou as recentes alterações promovidas pelo GDF: “Já melhorou bastante o fluxo aí. Está muito bom, ficando 100%. Hoje, liberaram mais uma faixa e já está fluindo muito melhor. Tem que ter paciência, porque do dia para a noite não se resolve nada”. As mudanças também agradaram aos usuários de transporte público. “Hoje, cheguei muito mais cedo ao trabalho do que chegava antigamente”, relatou a diarista Rosileide Pereira, 38. “Está bem melhor o trânsito. Antigamente, o engarrafamento começava já na altura de Taguatinga e agora está muito melhor”. Corredor Eixo Oeste A reforma da Epig faz parte das obras do Corredor Eixo Oeste, que terá 38,7 km de extensão, ligando as principais vias do Sol Nascente/Pôr do Sol ao Plano Piloto. O objetivo é reduzir para 30 minutos o tempo de deslocamento entre as duas regiões. Para isso, o GDF está construindo uma faixa exclusiva destinada a ônibus do sistema BRT, além de nove viadutos, terminais, passagens para pedestres e ciclovias. Por questões de logística e segurança, os serviços são executados em seis trechos. O primeiro, entre a interseção da EPTG com a Epig, abrange a implantação de Corredor BRT, a construção de dois novos viadutos, instalação de ciclovias, obras de drenagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, calçadas e mobiliário urbano.
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Bicicletas compartilhadas caem no gosto da população do DF
[Olho texto=”“É importante pensar e implantar novos modelos de mobilidade urbana. Por isso incentivamos ações de ciclomobilidade, que são essenciais para o desenvolvimento de uma cidade limpa, com menos trânsito e mais acessível”” assinatura=” – Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”direita”] Liberdade para ir, vir e curtir com praticidade. O deslocamento por bicicleta tem ganhado cada vez mais adeptos em Brasília. Após dois mês da instalação, houve mais de 12 mil viagens realizadas. O sistema compartilhado da capital foi iniciado em outubro deste ano e, atualmente, contabiliza uma média de 42 minutos de uso por bike e cerca de 350 viagens por dia. Os usuários contam com 200 bicicletas espalhadas em 30 estações na área central de Brasília. A operação é feita pela empresa Tembici, que venceu licitação do Governo do Distrito Federal (GDF) e investiu R$ 10 milhões para viabilizar o serviço. As bicicletas compartilhadas estão disponíveis na região do Plano Piloto e o sistema não gera custos para o GDF. A utilização de bicicletas compartilhadas é simples, feito por meio de aplicativo no celular ou pelo site da empresa. Em apenas um mês de utilização, os usuários da capital fizeram mais 12 mil viagens, com uma média de 42 minutos por bike | Fotos: Lúcio Bernardo Jr De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Valter Casimiro, essa alta procura pelo serviço mostra o potencial que Brasília tem na utilização desse meio de transporte. “É importante pensar e implantar novos modelos de mobilidade urbana. Por isso incentivamos ações de ciclomobilidade, que são essenciais para o desenvolvimento de uma cidade limpa, com menos trânsito e mais acessível”, afirma. O funcionamento do sistema compartilhado em dezembro ainda é provisório, das 5h às 22h. Quando melhorias forem concluídas, as estações vão funcionar em tempo integral, todos os dias da semana Como usar Utilizar as bicicletas é fácil, basta instalar o aplicativo da empresa no celular ou acessar o site www.tembici.com.br. Por meio do app é possível encontrar estações com bicicletas disponíveis ou vagas livres, comprar o passe e alugar bicicleta. Outros serviços disponíveis permitem experiências pessoais ao usuário, como obter as estatísticas de tempo, distância, velocidade média, elevação, calorias e economia de CO2; criar um registro de histórico pessoal com esses dados; definir metas a serem atingidas dentro do seu próprio período e definir cronômetro ou contagem regressiva para gerenciar o tempo da viagem. O sistema disponibiliza, como modalidades de assinatura, os planos avulsos de 30 minutos (R$ 3,50), diário (R$ 15) e anual (R$ 180,00). Outras informações e a localização das estações estão disponíveis no site tembici.com.br. Horário de funcionamento Nesse mês de dezembro, as bicicletas começaram a funcionar, provisoriamente, das 5h às 22h, todos os dias da semana. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A medida é para que a empresa possa fazer melhorias tecnológicas no sistema das bicicletas. Quando o serviço for concluído, as estações voltarão a funcionar em tempo integral, todos os dias da semana, 24 horas por dia. Aumento de ciclovias O fato de Brasília ter a segunda maior malha cicloviária do país é um incentivo a mais para quem quer utilizar os serviços da Tembici. A capital conta com 616 km de ciclovias construídas e, para 2022, está prevista a construção de mais 130 km. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF
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Investimento em obras e ações para a mobilidade ativa
Estratégica para melhoria do trânsito, do meio ambiente e da saúde das pessoas, a mobilidade ativa tem crescido no mundo e reflete mudanças no planejamento das cidades e na forma das pessoas se deslocarem. No Distrito Federal (DF), o governo tem investido em obras e ações que incentivam o deslocamento a pé e de bicicleta. São ações que destacam a capital federal na data em que se comemora o Dia Mundial sem Carro, 22 de setembro. Governo aposta no incentivo às alternativas na forma de deslocamento das pessoas: é mais qualidade de vida | Foto: Divulgação/Semob A capital federal possui a segunda maior malha cicloviária do país, com 586,50 km disponíveis em 28 regiões administrativas. A previsão é expandir ainda mais, e para isso há planejamento de curto, médio e longo prazo no Plano de Mobilidade Ativa do DF – instrumento que visa orientar e coordenar as ações do governo voltadas à mobilidade a pé e à ciclomobilidade. De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, o GDF pretende licitar, ainda este ano, mais 130 km de novas rotas. “A secretaria elaborou uma série de projetos em ciclovias em todas as regiões administrativas”, informa. “Temos dado ênfase à mobilidade ativa, o que ajuda a melhorar o trânsito, beneficia o meio ambiente e traz comodidade para quem utiliza esse meio de transporte para os deslocamentos”. Além da ampliação de infraestrutura cicloviária, outras ações de incentivo ao uso de bicicletas estão em andamento, como a implantação do sistema de bikes compartilhadas, a melhoria nas conexões entre as ciclovias, a instalação de bicicletários nos terminais de ônibus e estações de metrô e de paraciclos em estações de metrô, do BRT e em diversos pontos do DF. Novas ciclovias [Numeralha titulo_grande=”60 km ” texto=”de ciclovias foram implantados em 2019, ano de início da gestão atual do GDF” esquerda_direita_centro=”direita”] Pistas para bicicletas estão sendo construídas em Arniqueira e no Itapoã. A primeira será integrada ao Parque Ecológico do Areal, com uma extensão de 2,4 km. A outra, próxima à Rota do Cavalo, terá 1,5 km. Também se encontram em execução os projetos de 9,3 km de ciclovias no trecho entre o Gama e a DF-003 (Epia), de 6,1 km entre o Eixo Monumental e a DF-085 (EPTG), de 14,8 km ao longo da DF-140, de 4 km na DF-001 (EPCT) e de 3 km na rodovia vicinal VC-361 (Gama). O Setor de Indústrias de Ceilândia, por sua vez, receberá em breve pistas para ciclistas. Recentemente, foram ainda inaugurados 4,8 km de pavimentação no Núcleo Rural Lamarão, no Paranoá, região que também recebeu a mesma extensão em ciclovias. Outras pistas para ciclistas foram finalizadas este ano, como a do Complexo Viário Governador Roriz, na Saída Norte, com 14 km de extensão. Ceilândia, Gama, Jardim Botânico, Lago Norte, Plano Piloto, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires também ganharam trechos de ciclovias em 2020. Já em 2019, primeiro ano da gestão Ibaneis Rocha, 11 regiões administrativas foram beneficiadas com 60 km de ciclovias. Mobilidade em foco [Olho texto=”“A cidade fica mais acessível, democrática e humana” ” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A mobilidade urbana é a grande contemplada pelas parcerias público-privadas (PPPs) que estão em andamento no Distrito Federal. Ao todo, são nove projetos dos mais variados tipos e complexidades. De estacionamento rotativo até a expansão do metrô, passando pelo VLT e pela implantação do BRT em outras regiões, os trabalhos concentrados na Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) estão a todo vapor. Já a mobilidade ativa é o foco das obras de requalificação feitas no Setor Hospitalar Sul e no Setor de Rádio e TV Sul, onde foi implantado o projeto Zona 30. Nesses locais, as vias têm velocidade máxima de 30 km/h, com o objetivo de priorizar quem anda a pé, de patins, de skate ou de bicicleta, em detrimento dos veículos motorizados. A iniciativa se estenderá a outras regiões, como Águas Claras, Guará e Taguatinga. O Distrito Federal possui vários outros projetos de incentivo à mobilidade a pé em execução por diversos órgãos do governo e contemplados no Plano de Mobilidade Ativa. É o caso da implantação de rotas acessíveis que estão sendo construídas junto aos hospitais e centros de ensino, bem como a reforma e recuperação das calçadas da W3 Sul. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O secretário Valter Casimiro destaca que o investimento em mobilidade ativa leva a uma cidade mais humana, uma mobilidade mais sustentável, com menos carros nas ruas e menos necessidade de investimentos em infraestruturas como faixas de rolamento e grandes bolsões de estacionamento em áreas centrais da cidade. “Além disso, há menos poluição, menos congestionamentos, menos acidentes e menos mortes; enfim, a cidade fica mais acessível, democrática e humana”, conclui. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade
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Avançam as obras do desvio de trânsito ao longo da ESPM
Arte: Secretaria de Obras Já estão em andamento as obras de construção do desvio de trânsito na altura do quartel do Corpo de Bombeiros, na Estrada Setor Policial Militar (ESPM). O desvio se faz necessário por causa da interdição da via no acesso ao Eixo W, para quem trafega em direção ao centro do Plano Piloto; e no acesso ao Eixão, para os motoristas que circulam no sentido Aeroporto. Durante as obras, previstas para durar 15 dias, o trânsito não sofrerá qualquer impacto. “Somente após a conclusão do desvio é que vamos interditar a via”, explica o subsecretário de acompanhamento e fiscalização de obras, Ricardo Terenzi. “Essa alteração no trânsito perdurará durante toda a obra de construção dos viadutos”. Os trabalhos A ESPM começa a ser revitalizada para compor o Corredor Eixo Oeste. Dividida em duas partes por questões de logística e segurança, a obra começa no trecho entre o Quartel do Comando Geral da Polícia Militar e o Terminal da Asa Sul (TAS). Serão feitos serviços de drenagem e pavimentação, além da construção de dois viadutos, ao custo de R$ 7.667.020. A previsão é que as obras sejam concluídas em um ano. Segundo o secretário de Obras, Luciano Carvalho, o material utilizado no pavimento para circulação dos ônibus será o concreto, que tem maior durabilidade. “Além disso, os novos viadutos vão desafogar o trânsito, minimizando os engarrafamentos e os transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas que trafegam pela região, especialmente nos horários de pico”, destaca. Os serviços da primeira etapa serão iniciados com a construção dos dois viadutos. Um deles, no projeto identificado como Viaduto 62, será erguido na alça de acesso da ESPM ao Eixo W – o “eixinho de cima”. Terá 8 metros de altura, 33 metros de comprimento e 19 metros de largura. Já o Viaduto 63, localizado na alça de acesso ao Eixo Rodoviário L (ERL, conhecido como “eixinho de baixo”), no sentido L4, terá 29 metros de comprimento, 15 metros de largura e altura aproximada de 8 metros. “Além disso, serão cerca de 2 km de pavimentação e 850 metros de drenagem”, esclarece o secretário. Corredor Eixo Oeste Com 38,7 quilômetros de extensão, esse corredor prevê o alargamento de pistas e a construção de faixas exclusivas nas principais vias de ligação do Sol Nascente/Pôr do Sol com o Plano Piloto, como a Avenida Hélio Prates, a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e a ESPM, que leva ao Terminal da Asa Sul. [Numeralha titulo_grande=”38,7 km” texto=”Extensão prevista para o Corredor Eixo Oeste” esquerda_direita_centro=”centro”] O objetivo é reduzir em meia hora o tempo de deslocamento até o Plano Piloto. As obras serão executadas por trechos, pois seria inviável fazer todas as intervenções de uma vez no trânsito. Além da revitalização da Avenida Hélio Prates, o corredor contempla diversas outras obras, tais como a construção de viadutos e do túnel de Taguatinga. * Com informações da Secretaria de Obras
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