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dia do agricultor

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GDF impulsiona produção rural com qualificação e linhas de crédito 

O Governo do Distrito Federal (GDF) trabalha para apoiar e desenvolver a agricultura, que está em pleno crescimento. De hortaliças a grãos, passando por mel e diversas culturas, o fomento à produção é diária e está literalmente dando frutos. Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural. São inúmeras iniciativas para apoiar esse ofício vital para toda a população, que passam por apoio e qualificação profissional ofertadas por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) e pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento de Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Celebrado em 28 de julho, o Dia do Agricultor é uma data a ser comemorada pelos profissionais, incentivados com assistência técnica, cursos e linhas de crédito rural | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Para se ter ideia, o agronegócio movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no DF no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares, de acordo com o relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) da Emater. Destaque para a produção de grãos com DNA brasiliense. Entre as variedades que brotam no Quadradinho, o trigo foi um dos produtos que apresentaram um grande salto na produção durante os últimos cinco anos. Entre 2019 e 2023, a safra da triticultura cresceu 272%, e passou de 6 mil toneladas para 22 mil toneladas, ainda de acordo com a Emater. Estão à disposição dos agricultores linhas de crédito rural, cursos, oficinas, incentivos na produção e comercialização de produtos, além da assistência técnica. Atualmente, a Emater possui 22.950 produtores cadastrados na empresa. Desses, 9.386 são produtores familiares – 5.384 homens e 4.002 mulheres. O produtor rural Miguel Simões de Oliveira, do Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama, cultiva hortaliças em sua propriedade desde 1994. São cerca de 6 hectares dedicados ao plantio de alface, cheiro-verde, acelga, cebolinha, pimenta, jiló e quiabo, além da criação de galinhas, porcos, pavões e gansos. Maria José Cassimiro começou produzindo morangos, há três anos, e agora começou a se preparar para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares Ele relata que conta com o total apoio da Emater para tudo o que precisa para desenvolver o cultivo. A assistência técnica constante resulta em melhorias de processos e aplicações de novas tecnologias, como o cultivo com túneis altos e irrigação por gotejamento. Os túneis altos são estruturas que protegem as plantas da chuva e do sol. O gotejamento permite um controle eficaz da quantidade de água utilizada na irrigação. Ao mesmo tempo que proporciona a quantidade de água ideal para as plantas, evita o desperdício. A combinação das duas técnicas aumenta a produção e reduz os custos. Também por meio da Emater, ele conseguiu financiamento para energia fotovoltaica, que será instalada nos próximos dias. Miguel também aproveita os cursos oferecidos pela empresa pública, entre eles manejo de irrigações e caldas alternativas. “Quando a gente usa a tecnologia, trabalha menos e produz mais. Sem a Emater, a gente não consegue. Tudo o que a gente precisa, falamos com o Kleiton [Rodrigues Aquiles, técnico da Emater do Gama].” O produtor agora se organiza para iniciar o plantio hidropônico que, entre as vantagens propicia redução da mão de obra e maior controle nutricional das plantas. Kleiton Rodrigues Aquiles, técnico da Emater: “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando o aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade” Técnico da região, Kleiton explica que auxiliar os produtores é justamente o papel da Emater. “A assistência também leva aos produtores tecnologias visando ao aumento da produção de alimentos em quantidade e qualidade”, ressalta. Ele também atende as produtoras Maria José Cassimiro, de 70 anos, e a filha dela, Juliana Cassimiro, 42. Após viverem nove anos na Inglaterra, decidiram voltar ao Brasil e escolheram o Núcleo Rural Córrego Crispim, no Gama, para se dedicarem à agricultura familiar. Elas começaram produzindo morangos, há três anos, e agora se preparam para plantar mirtilos, em aproximadamente 2,5 hectares. Também se dedicam ao cultivo de ervas medicinais e até açaí. E estão desenvolvendo turismo rural na propriedade. “Como a propriedade é pequena, temos que desenvolver diversas culturas. Tudo o que a gente sabe, aprendemos com a Emater”, afirma Juliana. A mãe dela, Maria, fez diversos cursos por meio da empresa, como o de flores comestíveis, caldas alternativas e orgânicos. E reforça que, embora tenha trabalhado na roça na juventude, elas não teriam conseguido fazer tantas coisas sem a Emater: “A Emater nos ajuda com tudo. Sem isso, não teríamos conseguido”.

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Programas do GDF beneficiam mais de 20 mil produtores rurais

Nesta sexta-feira (28) é comemorado o Dia do Agricultor. Só no Distrito Federal, há mais de 20 mil agricultores produzindo uma diversidade de insumos como mel, soja, algodão, leite, trigo, uva, goiaba e morango. Fernandes Vieira da Silva ressalta a importância do trabalho da Emater, que oferece orientações contra pragas e fungos, por exemplo | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É um dia extremamente importante a ser comemorado. Em todas as refeições que fazemos, há uma família que providenciou tudo por trás. Hoje o agricultor possui uma importância estratégica, sendo o principal ator da segurança alimentar do país”, afirmou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. A agricultora Valdenice Senna da Silva veio do Pará para Brasília inicialmente a passeio. No quinto dia na casa de um conhecido, quando ela desceu na roça e viu a plantação de morangos, disse: “É isso que eu quero”. E assim o fez. “O cultivo é trabalhoso, mas prazeroso”, diz Valdenice Senna, que saiu do Pará para morar em Brasília, onde produz vários alimentos Atualmente, ela mora com o marido, o também agricultor Fernandes Vieira da Silva, na região do Rodeador, em Brazlândia. O casal trabalha com hortaliças, vagem, abobrinha e principalmente o morango, fornecendo para feirantes, Ceasa e a Feira do Produtor. Amor à terra Para Valdenice, a agricultura é o melhor empreendedorismo da vida dela. “Você amanhecer e ir na sua roça, pegar sua abóbora, seu morango, vender, voltar… É a paz que eu queria. O cultivo é trabalhoso, mas prazeroso. E nós somos responsáveis pelo que sai daqui e vai pro mercado”, declarou. Fernandes e Valdenice dizem que os representantes da Emater sempre estiveram presentes, orientando, por exemplo, como lidar no caso de pragas e fungos. “Lembro, desde pequeno, eles acompanhando meu pai”, lembrou Fernandes. [Olho texto=”“O agricultor é a nossa missão, além de ser o grande guardião das terras e do meio ambiente no DF. É o grande elo para trabalhar na preservação de espaços rurais e produtor da nossa comida e água”” assinatura=”Rafael Bueno, secretário-executivo da Seagri” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A esposa complementou: “Antes de conhecer esses programas do governo, não tinha muita noção do que era esse acompanhamento. Atualmente, já cadastrada, tenho muito mais conhecimento sobre como cuidar do meu pedacinho de terra, que investi alto para ter”. Para incentivar o desenvolvimento rural, os profissionais têm acesso a sementes, adubos, calcário, assistência técnica e social, além de equipamentos ofertados gratuitamente pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Emater-DF Dos cerca de 18 mil produtores cadastrados na Emater-DF, 9.798 são agricultores familiares, sendo 5.787 homens e 4.011 mulheres. Até junho deste ano, cerca de 60 mil atendimentos foram realizados no DF. A Emater tem uma unidade em cada estado do país, promovendo assistência técnica e rural gratuita para todos os agricultores, sejam de porte pequeno, sejam médio ou grande. GDF capacita e orienta agricultores do DF sobre temas como plantio de mudas, conservação do solo e proteção de recursos hídricos O órgão é um articulador de outras pastas que envolvem saúde, meio ambiente, família e atividades econômicas para trazer mais equipamentos públicos, além de assistência técnica e social para as famílias dos produtores rurais. Na área do meio ambiente há programas que apoiam a conservação do solo e da água. Entre eles, existe o Pagamento pelos Serviços Ambientais (PSA), onde a área é protegida e recebe plantios de mudas através de convênios. Outra iniciativa é o Programa Reflorestar, que fornece mudas nativas do cerrado para recuperação e proteção dos recursos hídricos e a conservação do solo de áreas de preservação permanente, bem como para recomposição de reserva legal. Além dos cursos de capacitação profissional dos produtores rurais e visitas individuais e diárias às propriedades por extensionistas rurais. As orientações vão da produção à comercialização, passando até pela agroindustrialização, com o intuito do produtor agregar valor ao produto e ter uma renda maior. A Emater também oferece apoio sobre questões como aposentadoria, licença-maternidade, cadastro e benefícios sociais relacionados ao produtor rural. Articulações no campo [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Seagri trabalha em parceria com o Instituto Brasília Ambiental e as secretarias do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema) e de Planejamento e Administração do DF (Seplad), atuando na classificação dos empreendimentos rurais e trazendo um impacto na redução do valor das taxas, além da regularização das atividades rurais. O secretário-executivo da Seagri, Rafael Bueno, destacou alguns dos programas da secretaria que envolvem agricultura verde e a recuperação de solo, além de citar a inovação com uso de fertilizantes naturais, bioinsumos e biofertilizantes pelos produtores locais. Ações como o Porteira para Dentro, com foco em manter a estrada da porteira até a sede da propriedade em boas condições, além da recuperação de canais e ligações. Há também a Rota da Fruticultura, que fornece mudas de açaí e mirtilo focadas na exportação de insumos do DF, e o projeto Alevinar, voltado à piscicultura, que investe na melhoria genética da tilápia em Brasília. “O agricultor é a nossa missão, além de ser o grande guardião das terras e do meio ambiente no DF. É o grande elo para trabalhar na preservação de espaços rurais e produtor da nossa comida e água. O DF é o terceiro maior produtor de morango do Brasil, isso mostra que temos um produtor de excelência”, comentou Bueno. Outros programas de apoio ao agricultor do DF podem ser encontrados nas páginas da Emater, Seagri, Sema e Senar.

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No Dia do Agricultor, conheça os programas que beneficiam produtores

Brasília, 22 de julho de 2022 – Todo dia 28 de julho, o agricultor, um dos principais motores da economia brasileira, é celebrado. A data em homenagem ao profissional está prevista em decreto publicado em 1960 pelo presidente Juscelino Kubitschek, como forma de reconhecer os profissionais que cultivam os produtos da terra e os levam para a casa dos brasileiros. DF tem mais de 20 mil agricultores que atuam em produção diversificada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Hoje o agricultor tem uma importância ímpar, porque produz o alimento para satisfazer um terço da população do mundo; é um grande investidor, um apaixonado pela terra e pela preservação do meio ambiente”, comenta o secretário de Agricultura, Candido Teles. “O produtor rural exerce a agricultura por afinidade e amor, por gostar de cultivar, semear e colher. Aqui no DF, o produtor rural tem um atendimento muito especial.” Produção local Só no Distrito Federal, há mais de 20 mil agricultores produzindo uma diversidade de insumos, como mel, soja, algodão, leite, trigo, uva, goiaba e morango. Para incentivar o desenvolvimento rural, os profissionais têm acesso a sementes, adubos, calcário, assistência técnica e equipamentos ofertados gratuitamente pelo GDF, via Secretaria de Agricultura (Seagri) e Emater-DF. As sementes são retiradas na Granja Modelo do Ipê, no Park Way, onde está localizado o Banco de Sementes Comunitário. Cada produtor pode levar uma quantidade até o campo e depois devolver o dobro em sementes para que o banco continue renovado, com capacidade para atender um público ainda maior. Estão disponíveis sementes florestais, de espécies agrícolas, crioulas, de adubação verde e de plantas alimentícias não convencionais (Pancs). Ao todo, o banco conta com 40 espécies diferentes. Para ter acesso à programação do sistema de troca de sementes, o produtor deve se cadastrar na Granja Modelo do Ipê, da Seagri, pelo telefone 3380-3112 ou pelo e-mail getec@seagri.df.gov.br. Outra iniciativa é o Programa Reflorestar, que fornece mudas nativas do cerrado para recuperação e proteção dos recursos hídricos e a conservação do solo de áreas de preservação permanente (APPs), bem como para recomposição de reserva legal. O acesso pode ser feito por meio de solicitação de vistoria na propriedade diretamente na Seagri ou nos escritórios regionais da Emater.?  

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De cada 4 produtores rurais do DF, 3 são familiares

Os agricultores familiares do Distrito Federal representam 75% do total de produtores rurais instalados na capital do país, de acordo com dados da Companhia de Desenvolvimento e Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).  Dos 11 mil produtores do DF, 8,2 mil se enquadram na definição de agricultura familiar, cujo dia é celebrado nesta quinta-feira (25), e são atendidos pela Emater-DF. Segundo a legislação, o agricultor familiar é aquele que possui propriedade de até quatro módulos fiscais (medida que varia conforme o município; no Distrito Federal, equivale a 20 mil m²).  A maior parte da mão de obra usada é da própria família, com percentual mínimo da renda originado nas atividades agropecuárias. Também entram nessa classificação os silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária. De morango a repolho Antônio Enoíde, agricultor familiar atendido pela Emater-DF: plantação de morangos que rende 5 mil caixas por mês O agricultor Antônio Enoíde é um dos 8,2 mil agricultores familiares do DF. Ele planta morangos na região rural de Brazlândia desde 2012. Com apoio da mulher, Adriana, e dos quatro filhos, ele começou do zero e hoje possui 150 mil pés plantados, numa produção que rende mais de 5 mil caixas por mês.  Além do morango, Enoíde produz repolho, beterraba, pimentão, vagem, pimenta-de-cheiro, maxixe e tomate. Suas hortaliças são comercializadas na Ceasa-DF, mas ele também vende para fornecedores de Goiânia e Anápolis (GO) e Paracatu (MG). Atualmente, ele preside a Associação dos Produtores Rurais do Novo Horizonte (Aspronte) que, com 240 associados, fornece produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do GDF.  Com dois funcionários, Enoíde se enquadra na definição de agricultor familiar. “O pequeno produtor tem uma grande importância pra sociedade. A gente praticamente carrega o Brasil nas costas”, entende o cearense de 39 anos, que vive em Brasília desde os 17. “Plantando, consegui aumentar minha renda e melhorar minha vida e a da minha família. Quando cheguei aqui, não tinha nenhuma bicicleta; hoje tenho uma casa, carros e meu filho mais velho já está se preparando para cursar faculdade”, comemora.  O apoio da Emater-DF não é esquecido pelo agricultor. “Quando comecei, não tinha noção que precisava fazer correção do solo, não sabia como eram as técnicas de plantio. O pessoal do escritório de Brazlândia me orientou a participar dos cursos e oficinas da empresa, me mostrou o caminho. A Emater abriu as portas para mim”, conta Enoíde.  No Distrito Federal, a Emater-DF possui 16 escritórios locais para atendimento aos produtores. De acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), a agricultura familiar responde por 46% dos estabelecimentos rurais na capital do país. A área rural do DF possui cerca de 90 mil habitantes e representa cerca de 70% do território do Distrito Federal.   Classificação A agricultura familiar é a base de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Além disso, é responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa do país e por mais de 70% dos brasileiros ocupados nas áreas rurais. Os dados são do último Censo Agropecuário (2018). Ainda segundo o levantamento, a agricultura familiar produz 70% do feijão nacional, 34% do arroz, 87% da mandioca, 46% do milho, 38% do café e 21% do trigo. O setor também é responsável por 60% da produção de leite, 59% do rebanho suíno, 50% das aves e 30% dos bovinos. O Dia da Agricultura Familiar é celebrado desde 2014. A data foi criada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) para debater os desafios dos pequenos agricultores na missão de produzir alimentos seguros e de qualidade. * Com informações da Emater-DF

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