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Exposição no CEF 410 Norte revela transformações pela arte e ancestralidade

A exposição Entre Olhares da Arte, Detalhes que Encantam e Histórias que Inspiram, no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte, apresenta trabalhos que transformaram a forma como os estudantes do 9º ano relacionam-se com a arte, integrando literatura, história e artes visuais. Eles criaram obras que dialogam com a ancestralidade, a diversidade e as práticas antirracistas, ampliando o seu olhar sobre o mundo. A coordenadora pedagógica, Andréia Modtkowski, explica que a mostra marcou uma mudança importante na postura dos alunos ao longo do ano. Para ela, o principal avanço é que os estudantes reconheceram o valor da criação: “Eles entenderam que a arte transforma e mostra que todos são capazes de produzir. Não se trata de ser excelente, mas de perceber que conseguem fazer coisas incríveis. A exposição mostra que esse reconhecimento é construído aos poucos.” O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte apresenta trabalhos dos alunos, integrando literatura, história e artes visuais. | Fotos: Mary Leal/SEEDF Os trabalhos expostos dialogam com eixos transversais definidos pelos docentes de literatura, história e artes, com ênfase na leitura de autoras negras e na investigação de temas relacionados às ancestralidades. Referências de criadores negros e pesquisas sobre símbolos culturais, como o Baobá, aprofundado pelo professor e pesquisador André Lúcio Bento, ampliaram o repertório desenvolvido em sala de aula. Para a professora de português, Luane Almeida, essa integração entre áreas é fundamental para expandir a leitura de mundo dos estudantes. “Quando você fala de eixos transversais, fala da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e do Currículo em Movimento, que cobram eixos da educação inclusiva. Trabalhamos com múltiplas linguagens, pintura, visual, gestual, icônico, porque não há como desenvolver uma perspectiva artística integrada sem considerar essas semióticas, como vemos nas telas expostas”, explica. Oliver Ciro Teixeira Silva destaca que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira  Aprendizagem e identidade A produção dos estudantes evidencia diversidade, inclusão e práticas antirracistas, temas presentes no cotidiano escolar. A docente destaca ainda que o projeto segue rigorosamente as orientações pedagógicas do componente curricular. “O Currículo em Movimento pede que os alunos saiam do 9º ano com um repertório crítico fundamentado. Nada mais interessante do que trazer projetos que tornem isso visível na prática. Seguimos o currículo e cruzamos esses eixos com a legislação que torna obrigatório o ensino das matrizes africanas e afro-brasileiras. Esse compromisso ficou muito evidente no desenvolvimento da mostra”, afirma. [LEIA_TAMBEM]Estudante do 9º ano, Oliver Ciro Teixeira Silva, de 14 anos, relata que o projeto ajuda a aprofundar o entendimento sobre temáticas fundamentais da cultura brasileira. “Eu acho que é muito importante a gente estudar bastante sobre isso, saber e aprender sobre essa cultura, que é muito importante tanto para o Brasil quanto para muitos acontecimentos históricos. Acho que dessa forma a gente está resgatando e valorizando as origens da cultura brasileira”, afirma. O aluno participou de diferentes etapas da mostra e desenvolveu diversas obras ao longo do ano. “Eu fiz o cartaz do afro, como se fosse uma árvore, e também trabalhei com realismo, pintando flores e plantas de forma mais detalhada. Teve ainda um trabalho de nome artístico, em que a gente desenhava o nosso nome com letras artísticas, grafite, várias expressões diferentes”, conta. O processo criativo da mostra envolveu estudo teórico, análise de contos e criação de interpretações visuais sobre as temáticas propostas. As obras reforçam o papel da linguagem visual como forma de expressão e reflexão, especialmente em um contexto social marcado pela força das imagens. A exposição permanece aberta ao público escolar até 17 de janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação  

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Feira Cultural do CEL exalta diversidade e protagonismo estudantil

Em evento aberto à comunidade, o Centro Educacional do Lago (CEL) promoveu, na terça-feira passada (18), a Feira Cultural Raízes do Saber, com projetos desenvolvidos ao longo deste ano por estudantes e professores. A programação reuniu produções autorais, apresentações artísticas, práticas pedagógicas e atividades que valorizam a diversidade cultural, o protagonismo estudantil e as múltiplas linguagens presentes no cotidiano escolar. Entre as atividades desenvolvidas durante a feira, a maior parte teve como foco a conscientização sobre a importância do combate ao racismo | Fotos: Bruno Grossi/SEEDF O diretor do CEL, Vitor Rios, lembrou que a feira marca a consolidação de um trabalho contínuo composto por diferentes projetos. Para ele, a formação dos estudantes precisa dialogar com as raízes culturais do povo brasileiro. “A escola tem o papel de educar no sentido contrário às práticas de racismo que se disseminam nas redes”, disse. “Nosso trabalho valoriza a diversidade cultural e étnica, reconhecendo que a história do Brasil é indissociável das culturas indígenas, africanas e europeias.” “Nosso objetivo é que cada estudante compreenda o valor de ser uma pessoa antirracista, por isso reunimos exposições, palestras e apresentações que dialogam com a lei, com a cultura e com a vida da população negra” Deise Souza, supervisora pedagógica Famílias, parceiros e visitantes aproveitaram um grande espaço de convivência, com troca de saberes e celebração das identidades que compõem a comunidade escolar. A iniciativa foi planejada como oportunidade de socialização dos trabalhos e de integração entre escola e território, reforçando o compromisso do CEL com uma educação inclusiva e antirracista. Antirracismo como prática pedagógica A supervisora pedagógica da escola, Deise Souza, reforçou que a feira é resultado de um trabalho estruturado para fortalecer, durante todo o ano letivo, práticas educativas alinhadas ao combate ao racismo: “Nosso objetivo é que cada estudante compreenda o valor de ser uma pessoa antirracista, por isso reunimos exposições, palestras e apresentações que dialogam com a lei, com a cultura e com a vida da população negra”. A programação levou à escola convidados de religiões de matriz africana, com bate-papos sobre saúde mental da população negra e empreendedorismo. Também houve apresentações culturais, como a do grupo de percussão Congoná. “Não poderia faltar a capoeira, que é uma expressão viva da resistência e da ancestralidade presentes na formação do nosso país”, ressaltou a supervisora.  “Trabalhamos para desmistificar práticas racistas que muitos consideram normais. A educação é o nosso caminho para combater essas ideias e reafirmar a dignidade das culturas negras e indígenas” Janete Silva, professora de sociologia Para a professora de sociologia Janete Silva, a valorização da cultura afro-brasileira nas escolas públicas do DF precisa ocorrer como prática contínua, integrada ao currículo e ao cotidiano pedagógico. “A culminância que vivemos hoje celebra um trabalho que acontece desde o início do ano, honrando Zumbi dos Palmares e permitindo que os estudantes exponham suas produções, aprendam uns com os outros e construam uma consciência antirracista”, lembrou. “Trabalhamos para desmistificar práticas racistas que muitos consideram normais. A educação é o nosso caminho para combater essas ideias e reafirmar a dignidade das culturas negras e indígenas.” Protagonismo e identidade  A aluna Sara Reis representou o projeto Meninas.com, da UnB: “Hoje estamos aqui para dar voz a mulheres que fizeram muito pelo país” Aluna da 2ª série, Sara Reis, 17 anos, participou da feira representando o projeto Meninas.com, grupo da Universidade de Brasília (UnB) que incentiva a presença de mulheres nas áreas de tecnologia e ciência da computação. O objetivo da apresentação foi destacar a contribuição de mulheres negras e brasileiras que tiveram papel fundamental nessas áreas, mas que ainda recebem pouca visibilidade.  “Mesmo com avanços, a tecnologia e a ciência ainda são majoritariamente ocupadas por homens brancos, então hoje estamos aqui para dar voz a mulheres que fizeram muito pelo país, como a pesquisadora Jaqueline Góes, responsável com sua equipe pela identificação de um novo genoma da covid”, declarou. Para ela, o contato com outras mulheres da área ampliou perspectivas profissionais e acadêmicas, fortalecendo seu desejo de seguir carreira na engenharia mecatrônica. “Esse espaço foi essencial para conhecer o mercado, ouvir experiências de quem já está na universidade e sentir que nós também podemos ocupar esses lugares; isso me inspira e incentiva muitas outras meninas da escola”, observou. Ash Lima apresentou um trabalho de preservação ambiental desenvolvido pelas comunidades quilombolas  Também aluno da 2ª série, Ash Lima, 16, apresentou as maquetes produzidas na sala de recursos, que retratam diferentes quilombos e sua relação histórica e territorial com o Cerrado. O trabalho mostra como as áreas de preservação ambiental são mantidas por comunidades quilombolas. “Os quilombos surgiram como espaços de sobrevivência para negros fugidos da escravidão, e mesmo depois da Lei Áurea eles não receberam apoio do Estado, por isso muitos permaneceram nesses territórios, como a comunidade Calunga no Cerrado, preservando o ambiente e a própria história”, ilustrou. Atividades constantes A coordenadora pedagógica Tessia Goulart lembrou que a feira consolida estudos, leituras e atividades que o CEL promove de forma frequente, e não apenas no mês da Consciência Negra. Ela citou iniciativas como o clube de leitura antirracista e ações de diferentes áreas do conhecimento. “A feira é um momento de conquista”, apontou. “Nada aqui foi feito por obrigação: todos estão participando porque esse trabalho faz sentido, seja nas exposições, nas falas, no plantio das sementes crioulas ou nas trocas de saberes”. Outro projeto apresentado foi o Máscaras Africanas, fruto de parceria com o Museu Baobá, acervo digital de culturas africanas, por meio de modelagens em 3D. As peças expostas foram produzidas a partir de visitas da equipe da UnB a embaixadas de países africanos, onde digitalizaram máscaras tradicionais. A iniciativa envolve estudantes de diversas áreas, como psicologia e engenharia, e é coordenada pelo projeto Homo Ludens, que desenvolve ações educacionais de impressão 3D. Tessia também chamou atenção para a participação de grupos externos, como psicólogas convidadas e estudantes da UnB que discutiram o antirracismo no campo da psicologia. Também participaram representantes do templo Rosa de Oxalá, que compartilharam experiências sobre o enfrentamento ao preconceito religioso. “Hoje é um dia de celebrar a vida da escola, de ocupar nossos espaços e reafirmar que educação e antirracismo caminham juntos”, concluiu a coordenadora. *Com informações da Secretaria de Educação

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Ceilândia recebe, no próximo sábado (22), o 1° Festival Desportivo Inclusivo 

A Praça dos Direitos da QNN 13, em Ceilândia, estará movimentada neste sábado (22), das 8h às 13h, com o 1° Festival Desportivo Inclusivo, que reunirá esporte, serviços gratuitos e ações de promoção da cidadania. A iniciativa é da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com o Instituto Procip e o Bravus Esporte Clube, e contempla um público numeroso, com atenção especial à comunidade LGBT+, mulheres, crianças, adolescentes, pessoas idosas e com deficiência (PcD). O Beribazu é uma das atrações confirmadas para o festival | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “Quando governo e sociedade se unem em ações como esta, construímos uma cidade mais humana, mais justa e mais inclusiva para todos” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A programação inclui torneio de futebol de campo e de quadra, vôlei de areia, bem como apresentações artísticas e culturais que fortalecem o sentimento de pertencimento e diversidade. Entre as atrações, estão previstas as apresentações do Grupo de Capoeira Beribazu e a dança das Vovós do Carimbó. Também serão oferecidos diversos serviços de saúde, bem-estar e orientação — um ambiente pensado para fortalecer o respeito, a convivência comunitária e a inclusão dentro e fora das quatro linhas. Serviços gratuitos Durante toda a manhã, o público terá acesso a assistência jurídica e psicológica, aulas de defesa pessoal, corte de cabelos, equipe de enfermagem, atendimento oftalmológico, massagem, ventosa, auriculoterapia, avaliação física, bioimpedância e spa dos pés. “Quando governo e sociedade se unem em ações como esta, construímos uma cidade mais humana, mais justa e mais inclusiva para todos”, enfatiza a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. [LEIA_TAMBEM]“Esta iniciativa mostra que o esporte também é um espaço de acolhimento e de garantia de direitos”, avalia Eduardo Fonseca, da Coordenação LGBT da Sejus-DF. “Criamos um ambiente onde todas as pessoas podem participar, se expressar e se sentir seguras. É um movimento de fortalecimento da cidadania, do respeito e da convivência com diversidade.” Parcerias  O festival conta com o apoio de instituições e parceiros da sociedade civil, fundamentais para ampliar os serviços oferecidos. Estão entre os apoiadores estão Caesb, Riex-DF, Grupo Cirandinha, Alerta Saúde, Academia NewHit, Mulheres em Ação, Associação Jurídica e Social (Ajus), Uneforense, Fashion Campus, Suyanne Lorena Nutricionista, Oftalmed, Drogasil, Beyond Comunicação, De Paula – Gestão de Atendimento, Printcor DF – Comunicação Visual, Arthur Gabriel – Medicina Chinesa, Celi - Spa dos Pés e A.M. Terapia. 1º Festival Desportivo Inclusivo ⇔ Sábado (22), das 8h às 13h, na Praça dos Direitos da QNN 13 – Ceilândia. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Especialistas debatem inclusão, diversidade e saúde integral na UnDF

Promover um ambiente universitário que consolide uma cultura acadêmica baseada no respeito, na diversidade e na humanização. Esse e outros desafios presentes no ensino superior serão discutidos durante a 2ª Semana da Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, entre segunda (22) e sexta-feira (26), no Campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). O evento é gratuito e aberto à população. A programação contará com a presença de especialistas no painel de discussão Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, além de ter o lançamento do projeto de extensão Saúde em Foco: Reflexões e Ações, que oferecerá oficinas e atividades práticas voltadas à promoção da saúde integral, também na perspectiva interseccional.  Abordagem crítica “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais" Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF Refletir sobre inclusão, diversidade e saúde mental a partir de uma perspectiva crítica e interseccional é fundamental para ir além das soluções superficiais e combater as raízes dos problemas. “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais. Simultaneamente, a lente interseccional reconhece que as identidades das pessoas se sobrepõem (como gênero, raça ou deficiência), gerando experiências únicas e combinadas de discriminação e vulnerabilidade, que são mais complexas do que a soma de suas partes”, explica Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF. Raquel lembra que a semana tem como meta fortalecer uma abordagem crítica, coletiva e sistêmica, entendendo a universidade como um todo. “Isso significa engajar todas as esferas da comunidade — estudantes, professores e demais servidores — na promoção de um espaço que assegure a acessibilidade e a permanência dos estudantes, integrando a diversidade em sua essência”, conclui. Acolhimento estudantil Cerca de 200 alunos da UnDF são atendidos em projetos da instituições voltados ao acolhimento da comunidade | Foto: Divulgação/UnDF [LEIA_TAMBEM]A GAHE desempenha um papel central e estratégico no suporte à trajetória acadêmica dos estudantes da UnDF, é um ponto de apoio e referência, oferecendo acolhimento, escuta, orientação e encaminhamento, conforme as situações que impactam a vida dos estudantes. Isso, com o objetivo de contribuir para que todos que necessitam tenham condições de desenvolver melhor seu potencial acadêmico e humano dentro da instituição. O público assistido atualmente pela gerência, seja por meio dos projetos, seja do apoio individualizado, se aproxima de 200 estudantes, sendo eles com necessidades educacionais específicas; ou com transtornos psicológicos/psiquiátricos; ou em condições temporárias decorrentes de questões pedagógicas ou de saúde; além dos que enfrentam dificuldades de adaptação à vida universitária; ou que lidam com barreiras de inclusão relacionadas a questões étnico-raciais, gênero, idade, localização geográfica ou vulnerabilidade socioeconômica. *Com informações da UnDF

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Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial promove acesso ao mercado de trabalho

Com o objetivo de viabilizar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, foi lançado, nesta terça-feira (19), o Projeto Empregabilidade Inclusiva e Especial. Destinada a ex-alunos da rede pública do Distrito Federal, a iniciativa foi desenvolvida pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac-DF) e com o apoio da Universidade de Brasília (UnB). O projeto é mais uma porta que se abre à inclusão, uma vez que oferece curso de formação e contrato de trabalho a pessoas com deficiência que preencham outros dois pré-requisitos: ter mais de 18 anos e ter concluído o ensino médio em alguma unidade da rede de ensino público do Distrito Federal. Iniciativa visa à inserção profissional de ex-estudantes da rede pública de ensino | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Vera Lúcia Barros, descreveu a parceria como uma oportunidade de promover uma verdadeira cultura de inclusão. “Estamos num momento muito especial, no início de um processo extremamente importante de inclusão. A partir de agora, os nossos estudantes podem apresentar os seus talentos, as suas vocações. Estamos reafirmando um compromisso de garantir que cada pessoa com deficiência seja vista pelo que pode fazer, que seu valor seja medido pelo talento e dedicação, e não por preconceitos ou estereótipos." [LEIA_TAMBEM]Parceria O programa tem uma metodologia, que envolve a triagem inicial dos candidatos e a elaboração dos currículos, atividades desenvolvidas em conjunto pela Subin e pelo Senac. Na fase seguinte, ocorre o encaminhamento para as empresas, que avaliam o perfil dos candidatos e a viabilidade de acessibilidade no ambiente laboral. Os aprovados passam para a última fase, iniciando a formação já contratados, com todos os direitos trabalhistas assegurados. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a relevância da união entre os diferentes agentes sociais para promover a inclusão no mercado de trabalho: “A educação se faz com parcerias. E quando se trata de um aluno com deficiência, é preciso sensibilizar as empresas para recebê-los. Não basta formar os estudantes, é preciso garantir oportunidades de emprego também”. Mudança de vida Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que o projeto é uma oportunidade de mudar de vida: “Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades” A primeira turma é composta por 13 participantes que terão aulas híbridas para o cargo de assistente administrativo, e já estão em processo admissional com carteira assinada em empresas como Hospital Daher, Comper, Fort Atacadista e Confederal. O curso tem carga horária de 160 horas e duração aproximada de dois meses. Segundo os representantes da SEEDF e do Senac, há previsão de novas turmas ainda este ano, e a expectativa é de que seja uma ação de longo prazo. O estudante Carlos Alberto Lopes Magalhães acredita que está diante de uma possibilidade única de mudar sua vida. “Começaremos trabalhando e, ao mesmo tempo, faremos o curso. Eu não esperava ter acesso a essas oportunidades. De repente, as coisas foram se concretizando. Eu me inscrevi pelo site e meu currículo foi selecionado. Sou muito grato por estar ingressando nesta empresa. Estou muito feliz, muito feliz mesmo e ansioso para começar as aulas”, celebrou. *Com informações da Secretaria de Educação

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FAPDF apoia publicação científica e participação internacional em congresso sobre diversidade e políticas públicas

O pesquisador João Vitor Rodrigues Gonçalves, doutorando em Administração Pública e Governo pela FGV e em Direitos Humanos e Cidadania pela Universidade de Brasília (UnB), teve recentemente um artigo publicado na revista internacional Development Policy Review. O trabalho foi viabilizado com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, por meio do Edital FAPDF Publica (2023), voltado à divulgação de iniciativas científicas. Professor João Vitor Rodrigues Gonçalves apresenta estudo sobre inclusão social de pessoas trans no Congresso em Portugal, com apoio da FAPDF à mobilidade científica | Foto: Divulgação/FAPDF O artigo de João Vitor, que atua como professor voluntário em cursos de graduação na UnB e como professor assistente no mestrado da FGV-Brasília, analisa o Programa Transcidadania, da Prefeitura de São Paulo, como modelo de reintegração social voltado à população trans em situação de vulnerabilidade. Baseado em entrevistas e análises institucionais, o estudo propõe a replicação do modelo em outros contextos urbanos do Sul Global - conceito que abrange os países que enfrentaram, historicamente, maior desigualdade econômica, colonização ou marginalização geopolítica -, contribuindo para o desenvolvimento de políticas públicas mais inclusivas e eficazes. [LEIA_TAMBEM]O pesquisador destaca a importância de políticas públicas estruturadas para a população trans. “A sociedade brasileira tem uma dívida histórica com essa comunidade. O programa, em atividade há mais de uma década, representa um ponto de partida possível para políticas de reinserção social com base na educação e na independência socioeconômica.” João Vitor também participou, com apoio da FAPDF, do congresso internacional realizado em Lisboa, Portugal, onde apresentou um novo estudo com temática semelhante, ainda inédito, voltado à diversidade e às políticas públicas de inclusão. A viagem foi fomentada por meio da 3ª Chamada do Edital 2024 – FAPDF Participa (Difusão Científica), que incentiva a mobilidade científica e a inserção internacional de pesquisadores do Distrito Federal. Desde a graduação, João Vitor já percebia a ausência de iniciativas voltadas à diversidade sexual e de gênero nas universidades. “Minha indignação acadêmica se transformou em uma agenda de pesquisa que busca reverberar os dilemas da população LGBTQIA+ por meio de instrumentos capazes de promover mudança e alguma equidade social”, afirma. João Vitor também destaca o papel da Fundação na valorização de projetos científicos com impacto social. “A FAPDF tem sido protagonista ao investir em pesquisas de alto impacto e ao apoiar jovens pesquisadores. Sem esse suporte, projetos como o Transcidadania dificilmente teriam a visibilidade e o alcance que alcançaram.” *Com informações da FAPDF

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III Seminário de Direitos Humanos e Diversidade será realizado na quinta (29)

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), promove o III Seminário de Direitos Humanos e Diversidade: Pluralidade e Inclusão na Educação na quinta-feira (29). O evento ocorrerá no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), das 9h às 17h, e tem como objetivo promover a formação continuada de profissionais da rede pública de ensino do DF, aprofundando debates sobre práticas pedagógicas que promovam a equidade, o respeito à diversidade e o combate a todas as formas de discriminação. Com foco na implementação de políticas públicas de inclusão, o seminário está alinhado às ações da SEEDF voltadas à promoção da educação antirracista, à valorização da cultura indígena, à inclusão de estudantes migrantes e ao fortalecimento de uma gestão democrática nas escolas. A iniciativa também dialoga com estratégias como a elaboração do Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista. 1º Seminário, realizado em novembro de 2023, abordou a importância da pluralidade | Foto: André Luiz Amendoeira/SEEDF Vera Barros, subsecretária da Subin, destaca a importância do evento para a formação dos profissionais atuantes na Educação: "O nosso evento tem um objetivo exatamente voltado para a formação, é dirigido a todos os professores, servidores da rede pública de ensino no Distrito Federal. Serão discutidas pautas como o conhecimento das tradições, da educação, das culturas indígenas, além da pauta étnico-racial e da política da SEEDF de acolhimento dos nossos migrantes internacionais", indica. A programação do evento inclui duas mesas temáticas com especialistas convidados. A primeira, das 9h às 12h, abordará a valorização de meninas, mulheres e conhecimentos indígenas, com participação de Liz Elainne de Silvério e Oliveira Mendes e Davi de Oliveira. Já a segunda, das 14h às 17h, tratará de educação para as relações étnico-raciais e infâncias migrantes, com as professoras Renísia Cristina Garcia Filice e Jennifer Jacomini de Jesus.  Para participar, os interessados podem realizar a inscrição por meio de um formulário online. As inscrições podem ser feitas para o período matutino, vespertino ou ambos, e o evento oferecerá certificação aos participantes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Blocos para todos os gostos arrastam multidão na região central de Brasília

Carnaval é na rua, e a rua é de todos. Proporcionar uma folia na qual todo mundo se sinta confortável e seguro é uma das missões do DF Folia 2025. Na última segunda-feira (3), a região central de Brasília ferveu de tanta gente com os blocos Divinas Tetas e do Amor. Mais de 50 mil foliões vibraram com o Bloco Divinas Tetas, na última segunda-feira (3) | Fotos: Maria de Aquino/Secec-DF Quem passou por lá, viu que as palavras de ordem eram respeito e diversidade: pessoas de todas as cores, idades, gêneros e orientação sexual compartilharam o mesmo espaço para celebrar a maior festa de rua do mundo. A festa foi completada pela participação do convidado Alexandre Carlo, vocalista do Natiruts, que cantou vários sucessos do grupo, botando a multidão para cantar em uníssono o reggae que nasceu na capital. No Museu Nacional da República, o Bloco Divinas Tetas comandou a folia em meio à comemoração dos 10 anos de existência do grupo com mais de 50 mil foliões. No repertório, clássicos da MPB com a levada percussiva que o público já conhece e ama. “Sempre venho, porque gosto da música. Acho tranquilo e seguro”, diz a advogada Rosana Gonçalves, 61 anos. A amiga, Vivian Piveta, 63, estava no Divinas pela primeira vez. “Muito legal e democrático. E tocam muitas músicas que eu gosto. Estou me divertindo muito. É a primeira vez que curto o Carnaval de rua de Brasília”, revela a aposentada. Rosana Gonçalves levou a amiga Vivian Piveta para conhecer o Carnaval de rua de Brasília Neste ano, o bloco contou com uma estrutura grandiosa, com um palco geodésico e um sistema de som ainda mais potente que nos anos anteriores, incluindo torres de delay para ampliar o alcance do áudio. Também foi criada uma área PcD elevada e coberta, garantindo mais conforto e acessibilidade. Além disso, estavam de prontidão uma equipe médica equipada, UTIs, mais de 300 banheiros e uma tenda dedicada ao atendimento e acolhimento do público. “O público viveu uma experiência única, curtindo o repertório tradicional do bloco, repleto de clássicos da Tropicália, e vibrando com as canções do Natiruts, que trouxeram ainda mais energia e alegria para a festa. A recepção foi incrível, e essa edição reforçou o compromisso do Divinas Tetas com a diversidade, a acessibilidade e a celebração coletiva”, comemora a produtora Paula Rios. Para todos Diversidade talvez seja a palavra que melhor descreve o Bloco do Amor, também há 10 anos no Carnaval da capital. Cerca de 70 mil pessoas lotaram a Via S2 – ao lado de onde o Divinas Tetas estava acontecendo – e curtiram axé, pop, sertanejo, eletrônico e muito mais por meio de dois trios elétricos. Bloco do Amor anima o Carnaval de Brasília há 10 anos “Gosto muito, esse é um dos blocos um dos que mais animam. Me sinto confortável e acolhido e gosto da música”, analisa Morango Araújo, 23, estudante de artes visuais. O namorado, Cris, 22, ia pela primeira vez ao bloco. “Superacessível por ser perto da rodoviária, por isso vem uma maior diversidade de pessoas e me sinto acolhido por causa disso”, observa. O autônomo Luís Henrique Beserra do Nascimento, 27, e o servidor público Célio Roberto, 54, são vizinhos da mesma rua no Gama. No Bloco do Amor, o encontro foi por acaso. “Primeira vez no bloco, e está massa. A gente gosta é de bagunça e folia”, afirma Luís. Também era a primeira vez de Célio. “Segurança, boa logística, bons banheiros, bons artistas se apresentando e diversidade de pessoas. O bom do bloco é a diversidade sem discriminação”, complementa Célio. “O DF Folia 2025 vem para mostrar que Brasília é, sim, a capital de todos os brasileiros” Stéffanie Oliveira, presidenta do Instituto Rosa dos Ventos “Contando sempre com muita performance, o Bloco do Amor trouxe para a via S2 artistas circenses, dançarines, cantores e cantoras, DJs maravilhosas e uma equipe muito empenhada em recepcionar nosso público com muito amor nessa comemoração. E conseguimos realizar um megaevento sem incidentes”, comemora a integrante do bloco Letícia Helena. Montadas O domingo de Carnaval foi de recorde na folia candanga. Também no Museu Nacional, o Bloco das Montadas reuniu cerca de 100 mil foliões, em uma festa que tem como uma das principais bandeiras o respeito pela comunidade LGBTQIA+. “O Carnaval de Brasília tem se consolidado como um espaço de celebração da diversidade, com inúmeros blocos protagonizados por pessoas LGBTQIA+, mulheres e comunidades negras. Essa multiplicidade de expressões reforça a potência e a riqueza do Carnaval no DF, tornando-o cada vez mais representativo e inclusivo”, celebra Ruth Venceremos, presidente do Distrito Drag, coletivo que promove o bloco. Folia com Respeito Secretaria de Cultura e Economia Criativa ressalta que o compromisso foi do DF Folia 2025 um Carnaval verdadeiramente inclusivo, organizado e seguro Há nove anos, a campanha Folia com Respeito trabalha com a prevenção da violência por meio da comunicação entre foliões e folionas e propõe um pacto com organizadores de blocos e trabalhadores do Carnaval por um território mais acolhedor. A campanha oferece também treinamento para trabalhadores do Carnaval e tem conseguido a diminuição de violências contra a mulher e pessoas LGBTs, racismo e demais violências durante a folia no DF. “No ano passado, não houve registro de violência sexual e assédio contra a mulher nos quatro dias de Carnaval. Essa estatística vai contra o aumento desse tipo de violência em carnavais de outros estados, o que é uma excelente conquista para nos orgulharmos”, informa Letícia Helena, que também é participante da campanha. DF Folia Todos os esforços necessários foram depositados no Carnaval de Brasília para que qualquer folião tenha uma experiência alegre e positiva, como a festa tem que ser. O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, enfatiza que o compromisso da Secec sempre foi o de fazer do DF Folia 2025 um Carnaval verdadeiramente inclusivo, organizado e seguro, no qual a diversidade seja celebrada em toda a sua riqueza. “Para isso, planejamos uma estrutura que prioriza a acessibilidade, garante mobilidade facilitada com transporte público gratuito e conta com um forte esquema de segurança. Tudo foi pensado para que foliões de todas as idades e perfis possam aproveitar a festa com conforto, respeito e tranquilidade, consolidando esta edição como uma das mais bem-preparadas da história do Distrito Federal”, destaca o secretário. “É impossível falar de Carnaval sem falar da pluralidade de corpos, crenças, comportamentos, estilos e entre outros aspectos. O DF Folia 2025 vem para mostrar que Brasília é, sim, a capital de todos os brasileiros”, complementa Stéffanie Oliveira, presidenta do Instituto Rosa dos Ventos, organização da sociedade civil (OSC) que realiza o DF Folia 2025 em conjunto com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. *Com informações da Secec-DF

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DF Folia 2025 abre espaço para tradições e culturas populares

O Carnaval, assim como a cultura em geral, está em constante transformação. Novos ritmos, danças, lugares e artistas tornam as experiências de cada ano únicas. No entanto, existem aquelas manifestações que não podem faltar, que construíram o Carnaval e o transformaram no símbolo da identidade nacional. Em Brasília, alguns blocos cumprem a missão de trazer maracatu, frevo, cavalo-marinho, coco, ciranda, samba pisado – ritmo criado pelo grupo Seu Estrelo – e outros gêneros tradicionais do vasto universo musical brasileiro para o meio da brincadeira. A diversidade do Carnaval no DF é celebrada pelo secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes: “Aqui, o frevo se mistura ao samba, o axé encontra o maracatu, e a nova cena cultural dialoga com os blocos mais tradicionais, criando uma folia vibrante e cheia de identidade” | Foto: Maria de Aquino/Secec No domingo (2), o Bloco da Tesourinha celebrou o centenário do frevo, gênero que é cultuado pelo bloco desde a sua fundação, em 2007. Uma das atrações foi a Orquestra Popular Marafreboi, comandada pelo maestro Fabiano Medeiros, pernambucano que participa do Carnaval de Brasília há três décadas, também como instrumentista. “A recepção do público é sempre muito positiva e há uma convivência intergeracional maravilhosa” Fabiano Medeiros, maestro da Orquestra Popular Marafreboi “A cidade tem uma conexão muito grande com a cultura nordestina. Trazer essa tradição é penetrar ainda mais na identidade cultural da cidade, mexer com as suas raízes, seus primeiros candangos. E esses gêneros são diretamente ligados ao Carnaval”, assinala o maestro. O Marafreboi conta, no seu repertório, com ritmos como maracatu, frevo, bumba-meu-boi, xote, baião, ciranda, tambor-de-crioula e cavalo-marinho. “A recepção do público é sempre muito positiva e há uma convivência intergeracional maravilhosa. Sempre vejo com encantamento os foliões acompanhando a orquestra no chão, que é uma coisa que só existe no Brasil dessa forma”, complementa. Juliana Torres se divertiu com a filha Júlia no Bloco da Tesourinha: “Eu adoro nossas raízes nordestinas nesses ritmos. Passar essa cultura para as crianças é fundamental” No início da noite, a Marafreboi teve um encontro, no palco, com a Orquestra Alada Trovão da Mata, que tomou conta da festa até pouco antes do encerramento do bloco. A orquestra é uma manifestação genuinamente candanga. Em seu batuque, o pulso que rege é a batida do Samba Pisado, ritmo cerratense criado e tocado pelo grupo Fuá do Seu Estrelo (DF), inscrito no Patrimônio Cultural Imaterial do DF. De acordo com a organização, cerca de 15,5 mil foliões passaram pelo Tesourinha ao longo do dia. O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, enfatiza que o DF Folia 2025 é um grande encontro de gerações e tradições que fazem do nosso Carnaval uma festa única. “Aqui, o frevo se mistura ao samba, o axé encontra o maracatu, e a nova cena cultural dialoga com os blocos mais tradicionais, criando uma folia vibrante e cheia de identidade”, destaca Abrantes. O servidor público Fábio de Araújo, 47, levou a filha Iara para se divertir no primeiro Carnaval da vida dela Para Stéffanie Oliveira, presidenta do Instituto Rosa dos Ventos – organização da sociedade-civil (OSC) que realiza o DF Folia em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal -, “esse encontro de tradições populares de diferentes gerações e referências é um dos aspectos estruturantes desse Carnaval, uma edição que preza pelo respeito antes de tudo, e tem a diversidade como bandeira. É um exemplo vivo do que buscamos com nossas campanhas difundidas ao longo da produção desse nosso Carnaval genuinamente candango”. O Bloco da Tesourinha é ideal para toda a família pular o Carnaval com tranquilidade. A arquiteta Juliana Torres, de 46 anos, levou a pequena Júlia, 7, para cair no frevo pertinho da Fonte da Torre de TV. A mãe considera o bloco seguro, familiar e muito divertido. “Eu adoro nossas raízes nordestinas nesses ritmos. Passar essa cultura para as crianças é fundamental”, aponta Juliana. A pequena Maria Clara, 10 anos, foi com o pai, Bruno Linhares, 41, que é categórico: espírito de Carnaval é na rua. “Esses ritmos são a essência do Carnaval. A festa se deve a esses ritmos”, pontua o corretor de imóveis, que diz sempre levar a filha para o Tesourinha. O Bloco da Tesourinha celebrou o centenário do frevo, gênero que é cultuado pelo bloco desde a sua fundação, em 2007 Já o servidor público Fábio de Araújo, 47, levou a filha Iara para viver o primeiro Carnaval da vida dela no bloco. Ela tem apenas um aninho de vida. Ele conta que a família acompanha o Tesourinha há um bom tempo. “Também toco esses gêneros, faço parte de grupos percussivos. Esses ritmos são a base do Carnaval, são a tradição”, conta. Ventoinha Quem gosta de curtir essas manifestações mais tradicionais ainda tem a oportunidade de ver um Carnaval mais tradicional. O Ventoinha de Canudo, há 22 anos na folia candanga, leva o pífano para o centro da folia. “É muito importante oferecer para essa geração que nos acompanha – crianças, jovens e adultos – a possibilidade de conhecer um pouco mais sobre essas culturas. Que o pífano, maracatu e os bonecos gigantes possam ser valorizados”, deseja Dani Neri, integrante do Ventoinha. O Carnaval é tomado por hits virais, mas o grupo faz questão de continuar bebendo da fonte dos mestres das culturas populares e tradicionais. “Temos um público sempre com a gente construindo uma folia muito linda e cuidadosa. Também temos um histórico de ser um bloco sem violência, premiado por ser um dos mais limpos do Carnaval. Nossa expectativa é de que continue assim na paz e respeito, integrando as várias gerações”, deseja Neri. Neste ano, o bloco convida o maracatu Baque Folha para fortalecer a festa, que ocorrerá nesta terça-feira (4), das 16h20 às 22h, na Fonte da Torre de TV. *Com informações da Secec-DF  

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Carnaval do respeito, da segurança e do transporte gratuito no DF

O Carnaval 2025 se aproxima, e a Secretaria de Comunicação (Secom-DF) prepara uma campanha especial para a festividade. O respeito às mulheres e à diversidade, a segurança dos foliões e de seus bens e a limpeza das cidades são alguns dos temas a serem abordados.  O GDF prepara uma campanha especial para o Carnaval, tratando de temas como respeito às mulheres e à diversidade, segurança dos foliões e limpeza das cidades | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Respeito e segurança são universais, e os assuntos são retratados em peças e vídeos em que se pede que as mulheres sejam bem-tratadas, o lixo seja jogado no lugar certo e que as pessoas não se esqueçam de usar preservativo e protejam seus bens, principalmente celulares.  Esses temas foram tratados entre a Secom, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que recomendou a abordagem destes assuntos.  Neste ano, o Carnaval ocorre de 1º a 4 de março, período em que os foliões terão acesso gratuito ao transporte público, seja de ônibus, seja de metrô. De 1º a 4 de março, período oficial de Carnaval, a população terá acesso gratuito ao transporte público, seja de ônibus, seja de metrô, em todo o DF | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Confira abaixo o roteiro do DF Folia 2025 neste pré-carnaval: Sexta-feira (21) ⇒ Carnaval Urgente 2025 · Horário: 16h às 22h · Local: Setor Bancário Sul, área externa do Calaf (Plano Piloto) Sábado (22) ⇒ Suvaquinho da Asa · Horário: 10h às 15h30 · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco Suvaco da Asa · Horário: 16h às 23h · Local: Estacionamento do Eixo Cultural Ibero-americano, no Eixo Monumental (Plano Piloto) ⇒ Bloco do Pretinho · Horário: 17h às 2h · Local: Quadra 7, Conjunto D, na praça pública em frente ao CEF 1 do Varjão ⇒ Bloco de Carnaval: Sublimação · Horário: 15h às 18h · Local: Pracinha da Quadra 14 do Park Way ⇒ Bloco Trem das Cores · Horário: 15h às 22h · Local: Praça Central – Padre Roque, Núcleo Bandeirante ⇒ Bloco da Cabeça do Pimpolho · Horário: 14h às 21h · Local: EQN 408/409, no estacionamento em frente à Escola Canarinho (Plano Piloto) ⇒ Bloco Galo Cego · Horário: 16h às 21h · Local: Setor Bancário Sul, na Praça dos Bancários, em frente ao antigo BB – Sede 1 (Plano Piloto) Domingo (23) ⇒ Espreme a Pitanga – O Bloco de Choro do DF · Horário: 14h às 17h · Local: Concentração na Quadra 205/206 Norte, seguindo em cortejo pelo Eixão Norte até a altura da 208 Norte (Plano Piloto) ⇒ Bloco de Pré-Carnaval Maria Vai Casoutras · Horário: 13h às 21h · Local: Parque da Cidade, Estacionamento 11 (Plano Piloto).

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