Convênio firmado entre Educação e IFB oferece estágio para licenciandos do DF
A Secretaria de Educação (SEEDF) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) a renovação do Convênio de Concessão de Estágio Obrigatório nº 14/2025 com o Instituto Federal de Brasília (IFB). A medida garante que estudantes de licenciatura realizem estágio supervisionado, sem remuneração, nas escolas da rede pública e em unidades administrativas da pasta. “Essa colaboração fortalece a aproximação entre teoria e prática, permitindo que futuros professores compreendam o cotidiano das nossas escolas e contribuam para o aprimoramento das práticas pedagógicas”, afirmou a chefe da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), Linair Moura. O acordo, válido por cinco anos, atualiza a parceria iniciada em 2021 e contempla cursos presenciais e à distância, além de prever ações de cooperação técnica entre as instituições. A parceria abrange as licenciaturas presenciais em biologia, física, química, letras (espanhol, inglês e português), matemática, pedagogia, educação física, computação, dança, geografia, além dos cursos EaD. Convênio que garante vagas de estágio supervisionado para estudantes de licenciatura é renovado | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Prática pedagógica integrada O convênio amplia as possibilidades de formação dos licenciandos ao oferecer vivência direta na rotina da rede pública. Os estágios supervisionados permitem o desenvolvimento de competências essenciais ao exercício profissional, favorecendo uma formação alinhada às demandas reais da educação básica. A chefe do Núcleo de Convênios, Contratos e Estágios (NCCE/Eape), Tânia Cristina Porto, ressaltou que a colaboração representa um compromisso direto com a qualidade da formação docente. “Não estamos apenas formalizando um convênio, mas investindo no futuro da docência. Isso garante aos estudantes de licenciatura a oportunidade insubstituível de vivenciar a prática pedagógica em um ambiente real, complementando de forma crítica e humanizada sua formação teórica”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Ela destacou ainda o caráter colaborativo da parceria, que beneficia tanto os licenciandos quanto a rede pública. “Para a Secretaria de Educação é uma via de mão dupla: recebemos a energia, o conhecimento atualizado e as novas metodologias que vêm da academia, enriquecendo o dia a dia das nossas escolas. Ao mesmo tempo, contribuímos diretamente para a formação de professores mais preparados, engajados e conectados com a realidade da rede pública”, completou. A parceria também promove um ambiente de cooperação entre docentes do IFB e profissionais da SEEDF. Esse intercâmbio qualifica tanto as práticas pedagógicas das escolas quanto a formação acadêmica, estimulando inovação, atualização metodológica e o aperfeiçoamento contínuo dos processos educativos. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Revistas educativas do DF se destacam na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
As revistas Com Censo e Com Censo Jovem, publicações da Secretaria de Educação (SEEDF), foram destaque na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), realizada entre os dias 21 e 26 deste mês. A iniciativa, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, reuniu pesquisadores e projetos de fomento à ciência de todo o Brasil. Publicações são voltadas à produção científica acadêmica | Foto: Divulgação/SEEDF A participação comprovou a relevância da Com Censo Jovem, que desde 2022 promove a iniciação científica na educação básica. A publicação funciona como um veículo para divulgar artigos e relatos de experiências escritos pelos próprios estudantes sob a orientação de professores. Dessa maneira, o estímulo à pesquisa na rede pública é uma estratégia importante para o desenvolvimento do pensamento crítico dos jovens e para incentivá-los a tornarem-se futuros pesquisadores. [LEIA_TAMBEM]Bárbara Boaventura, professora de língua portuguesa e editora-chefe da Com Censo Jovem, reforça a influência do periódico para estimular a produção científica, especialmente entre o público mais jovem: “A revista é um veículo vanguardista de promoção da ciência no Brasil, visto que poucas publicações no país oferecem aos jovens a oportunidade de serem autores de textos acadêmicos”. Formação de educadores Paralelamente, a revista Com Censo, que é publicada desde 2014, foca a produção científica de professores e pesquisadores de todo o Brasil. A iniciativa valoriza a produção acadêmica e contribui para a formação continuada dos educadores, divulgando dossiês temáticos relevantes para o campo da educação. A publicação já conta com 42 edições e foi avaliada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como Qualis B1, indicador de excelência nacional, refletindo a seriedade e o valor acadêmico das produções científicas do periódico. As edições de ambas as revistas estão disponíveis para acesso no portal de periódicos da Secretaria de Educação. *Com informações da Secretaria de Educação
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Dia Mundial da Alfabetização destaca que DF tem o menor índice de analfabetismo do país
Nesta segunda-feira, 8 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para destacar a importância da leitura e da escrita para o desenvolvimento individual e social. No Distrito Federal, a data ganha relevância diante dos avanços registrados nos últimos anos. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgada neste ano mostra que apenas 1,8% da população do DF com 15 anos ou mais não sabe ler ou escrever — o menor índice do país. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados. A meta é alcançar 80% até 2030, conforme o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. Nos primeiros anos escolares, a Prova DF apontou que 59,1% dos estudantes concluíram o 2º ano do ensino fundamental alfabetizados | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Segundo a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, o desafio é grande, mas os resultados indicam vitórias consistentes: “A alfabetização é a base de toda a trajetória escolar e precisa ser prioridade absoluta. E no DF estamos construindo um caminho sólido, em que cada criança e cada jovem tem o direito garantido de aprender”. Para fortalecer esse processo, a Secretaria de Educação (SEEDF) criou o Programa de Alfabetização e Letramento do DF — Alfaletrando, que atua em cinco eixos: governança e política distrital, formação de professores, infraestrutura, avaliação e reconhecimento de boas práticas. Educação infantil e primeiros anos A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos do estudante e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental. A rede tem investido em materiais pedagógicos, formação de professores e incentivo à leitura, com a criação de cantinhos de leitura e o compartilhamento de práticas exitosas em espaços, como o Fórum do Ensino Fundamental. A alfabetização nas escolas públicas do DF começa aos 6 anos e deve estar consolidada até o 3º ano do ensino fundamental Essas ações são acompanhadas por avaliações regulares de fluência leitora, que utilizam recursos tecnológicos para medir com precisão o desempenho das crianças no 2º ano. A partir dos resultados, as equipes pedagógicas podem ajustar intervenções e estratégias em sala de aula. Segundo a SEEDF, essa integração entre tecnologia, formação de professores e acompanhamento pedagógico fortalece a alfabetização desde o início da trajetória escolar. Para a secretária Hélvia Paranaguá, o investimento precisa ser contínuo e coletivo: “A alfabetização é um pacto social. Cada ação, desde a formação de professores ao acolhimento de jovens e adultos, fortalece nossa missão de garantir que ninguém fique para trás”. Educação de Jovens e Adultos Outra frente que auxilia ativamente na redução do analfabetismo é o DF Alfabetizado, destinado a jovens, adultos e idosos. No primeiro semestre de 2025, o programa abriu 53 turmas e atendeu a 1.350 pessoas; no segundo, já são 64 turmas em áreas urbanas e rurais. O DF Alfabetizado tem oferta descentralizada, alcançando locais como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos [LEIA_TAMBEM]O DF Alfabetizado tem como diferencial a oferta descentralizada, alcançando locais que as escolas tradicionais não atendem, como comunidades, assentamentos, núcleos rurais, casas de acolhimento e lares de idosos. A proposta é oferecer alfabetização básica e garantir a transição para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), ampliando as chances de conclusão da educação básica e de acesso a melhores oportunidades de trabalho e renda. Outra iniciativa é o Programa de Formação Continuada e em Serviço dos Profissionais da EJA e do DF Alfabetizado, que capacitou 1.400 educadores somente no primeiro semestre de 2025. A expectativa é que esses movimentos consolidem uma política distrital capaz de tornar o DF um território livre do analfabetismo. Nesse esforço, a secretaria já conta com adesão ao Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da EJA, além da implantação do PNLD EJA, que distribuirá livros didáticos em 2026, incluindo conteúdos de cultura digital. *Com informações da Secretaria de Educação
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Programa de saúde mental contempla estudantes da rede pública
A Secretaria de Educação (SEEDF) publicou, nesta quarta-feira (9), a Portaria nº 754, que institui o Programa de Saúde Mental dos Estudantes (PSME). A iniciativa tem como objetivo fortalecer a saúde mental de crianças e jovens da rede pública de ensino, promovendo ações e projetos que estimulem o desenvolvimento integral em um ambiente escolar mais saudável, acolhedor e inclusivo. O Programa de Saúde Mental dos Estudantes atenderá alunos de todas as etapas e modalidades da educação básica | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF “Acreditamos que cuidar da saúde mental é tão essencial quanto garantir o acesso ao conhecimento”, afirma a subsecretária de Apoio às Políticas Educacionais, Fernanda Mateus. “O programa é uma resposta concreta à necessidade de construir espaços escolares mais humanos, onde o estudante se sinta seguro para aprender e se desenvolver.” O PSME foi desenhado para atuar em diferentes frentes, com ações preventivas e de intervenção precoce que consideram a complexidade das situações escolares. Entre os principais objetivos estão a conscientização sobre a importância do acolhimento, a implementação de atividades de educação emocional e o incentivo à participação ativa dos estudantes nas ações desenvolvidas. O PSME atenderá estudantes de todas as etapas e modalidades da educação básica, garantindo que as ações sejam inclusivas e adequadas às diferentes faixas etárias e contextos sociais. Envolvendo diretamente estudantes, educadores, gestores e famílias, o programa está alinhado à realidade dos alunos, considerando também marcadores sociais como classe, raça, gênero e território. “É fundamental que nossas ações reconheçam as diferenças e construam espaços de acolhimento que respeitem a diversidade de cada estudante”, pontua Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante da SEEDF. Diretrizes e parcerias Entre as diretrizes do programa, estão o estímulo ao desenvolvimento de competências socioemocionais, a redução de estigmas sobre saúde mental e a articulação com políticas públicas de saúde e assistência social. A SEEDF prevê a integração do PSME ao Programa Saúde na Escola (PSE) e a elaboração de campanhas educativas para conscientizar a comunidade escolar sobre o tema. [LEIA_TAMBEM]“Queremos que as escolas se tornem verdadeiros polos de promoção da saúde mental, com ações contínuas e diálogo aberto com toda a comunidade”, afirma Larisse. A coordenação do programa caberá à Gerência de Projetos de Saúde do Estudante (GPSE), vinculada à Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape). Apoio às Políticas Educacionais A equipe executora será composta por psicólogos efetivos da rede, que atuarão de forma técnica e estratégica para desenvolver projetos coletivos, sem a oferta de psicoterapia individual, permanecendo sob responsabilidade da rede de saúde, quando necessário. “Nosso papel é trabalhar com ações preventivas e de promoção da saúde mental, criando uma cultura de cuidado dentro das escolas”, explica Larisse. As coordenações regionais de ensino (CREs) terão um compromisso fundamental com o acompanhamento das ações e com o estímulo à adesão das escolas ao programa. Já as unidades escolares serão responsáveis por integrar as ações ao seu projeto político-pedagógico (PPP) e articular a participação da comunidade escolar. Intervenção em crises O PSME também prevê intervenções em situações de crise, como rodas de bate-papo, atendimentos em grupo e ações de apoio à comunidade escolar. As escolas poderão solicitar o suporte por meio do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com articulação entre a equipe técnica e a rede de saúde e assistência social. Além das intervenções emergenciais, os projetos do programa trabalharão temas como prevenção ao uso de substâncias psicoativas, promoção de relações saudáveis, equidade de gênero, diversidade e valorização da vida. As ações serão planejadas para garantir continuidade e impacto real na saúde emocional dos estudantes. *Com informações da Secretaria de Educação
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