Atendimento a pacientes com suspeita de dengue é reforçado com nova tenda em Ceilândia
Ceilândia é a quinta região do Distrito Federal a receber a nova tenda de acolhimento para pacientes com dengue. A unidade foi inaugurada na manhã desta terça-feira (16). A tenda contará com um corpo técnico de 20 profissionais com capacidade de atender cerca de 300 pacientes por dia. “A gente quer o melhor atendimento para a população de Brasília e isso se faz com atendimento especializado, com tecnologia de ponta”, disse a vice-governadora Celina Leão, em visita à nova tenda de acolhimento a pacientes com sintomas de dengue | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A camareira Andrea Alves Alexandre, 37 anos, trouxe o marido para fazer o teste da dengue. Ele está com dor no corpo, nas juntas, dor de cabeça e febre há cerca de dois dias. “Chegamos por volta das 7h e esperamos um pouco, logo começaram os atendimentos. Ele foi chamado para fazer o teste e iria para a hidratação”, contou. O casal mora em Taguatinga e, segundo Andrea, a tenda trouxe mais conforto. “Viemos porque ficou bem mais fácil vir para cá, e está funcionando”, avaliou. A nova tenda oferece triagem, consultórios, farmácia, laboratório, sala de hidratação, além de uma área de descanso aos funcionários. Cada turno contará, em média, com 20 profissionais, incluindo coordenador, médicos (sendo um pediatra), enfermeiro, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório, especialista em laboratório (biomédico ou farmacêutico bioquímico), apoio administrativo, farmacêutico, além de pessoal de limpeza e segurança. A nova tenda de Ceilândia conta com um corpo técnico de 20 profissionais com capacidade de atender cerca de 300 pacientes por dia A tenda de Ceilândia é uma das 11 estruturas que estão sendo entregues à população para dar apoio nos atendimentos da dengue. Três delas, a do Guará, do Gama e do Paranoá, inauguradas nos dias 11, 12 e 13, respectivamente, funcionam 24h. A de Ceilândia funcionará das 7h às 19h, assim como a de Planaltina, inaugurada no último domingo (14). Taguatinga, Varjão, Areal e Vicente Pires também receberão novas tendas, que serão finalizadas em breve. Segundo a vice-governadora do DF, Celina Leão, a nova tenda é um reflexo da força-tarefa do Governo do DF no combate à dengue. “Um atendimento de excelência. Entre a chegada do paciente até a finalização, colocar no soro, dá mais ou menos um tempo de 30 minutos. Então, assim, nem hospital particular você tem esse atendimento. A gente quer o melhor atendimento para a população de Brasília e isso se faz com atendimento especializado, com tecnologia de ponta”, afirmou. Atendimentos por todo o DF Desde o início do ano, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da SES-DF, instalou tendas de acolhimento a pacientes com suspeita de dengue em nove regiões administrativas: Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Samambaia, Sobradinho, São Sebastião, Estrutural, Recanto das Emas, Brazlândia e Santa Maria. Com atendimento diário, das 7h às 19h, as instalações possuem polos de hidratação e cuidados, proporcionando suporte contínuo aos usuários. Somando-se às 11 novas tendas já em fase de instalação, a capital federal contará, ao todo, com 20 estruturas de assistência a casos da doença. A maioria das tendas oferece à população atendimento diário, das 7h às 19h, mas as do Guará, Gama e Paranoá foram planejadas para funcionamento 24h A secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio, apontou parte das medidas tomadas pelo GDF e pela Secretaria de Saúde para conduzir a situação na capital. Uma das ações lembradas pela gestora foi a contratação de novos médicos para atender a rede pública de saúde. “Tivemos a nomeação dos 240 médicos, a contratação dos 200 generalistas, ou seja, a tenda vem ao encontro da necessidade da clínica médica, no pronto-socorro, de desafogar a porta dos hospitais. Para os casos de dengue agora nós temos mais esse acesso, mais uma porta. E a nossa busca é que a nossa atenção primária em saúde volte a viver os seus dias de normalidade, enquanto os pacientes com dengue possam ser atendidos, e serão atendidos, com excelência aqui na tenda”, ponderou Lucilene. Locais das novas tendas de acolhimento a pacientes com sintomas de dengue: Com funcionamento 24h → Guará: em frente à Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 → Gama: estacionamento do Hospital Regional do Gama (HRG) → Paranoá: estacionamento do Hospital da Região Leste (HRL) Com funcionamento diário, das 7h às 19h → Planaltina: estacionamento do Hospital Regional de Planaltina (HRP); → Plano Piloto: estacionamento do Hospital Regional da Asa Norte (Hran); → Vicente Pires: estacionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA); → Taguatinga: estacionamento do ambulatório do Hospital Regional de Taguatinga (HRT); → Águas Claras: estacionamento da UBS 1 do Areal; → Ceilândia: estacionamento do Hospital Regional de Ceilândia (HRC); → Samambaia: estacionamento da UBS 7; → Varjão: atrás da UBS 1.
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Ação contra a dengue vistoria residências e comércios de Água Quente
A cidade de Água Quente recebeu, nesta quinta-feira (11), mais uma ação conjunta de órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF) no enfrentamento à dengue. Pela manhã, equipes percorreram endereços da região administrativa para inspecionar residências e estabelecimentos comerciais a fim de identificar e eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. A força-tarefa contou com a participação de servidores da Vigilância Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), sob coordenação da Administração Regional de Água Quente | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Desde o início do ano, a cidade com pouco mais de 30 mil habitantes registrou 196 casos de dengue. Em todo o DF, já são mais de 201,3 mil notificações de infectados, sendo 191 mil casos prováveis e 205 óbitos em decorrência da doença. Os dados são da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Além do Dia D de combate à dengue, nós estamos fazendo ações pontuais e mutirões especialmente em algumas regiões em que os índices estão muito altos” Cláudio José Trinchão Santos, secretário-executivo das Cidades A força-tarefa contou com a participação de servidores da Vigilância Ambiental, do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), sob coordenação da Administração Regional de Água Quente. Durante a ação, além do trabalho porta a porta das equipes do GDF, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) também atuou no recolhimento de resíduos, entulhos e inservíveis. Foram retiradas 200 toneladas de lixo e restos de construção civil descartados irregularmente nas ruas e que poderiam contribuir para o surgimento de criadouros do vetor da doença. O secretário-executivo das Cidades, Cláudio José Trinchão Santos, destacou o empenho do GDF na luta para combater o avanço da doença em todo território. “Além do Dia D de combate à dengue, nós estamos fazendo ações pontuais e mutirões especialmente em algumas regiões em que os índices estão muito altos”, disse. Os endereços escolhidos pelos servidores para realização das vistorias contemplam pontos estratégicos da cidade, como áreas de grande incidência de casos, estabelecimentos comerciais, borracharias e depósitos de lixo e entulho “Temos aqui, hoje, a congregação de esforços em Água Quente, uma cidade distante e recém-criada, mas nem por isso vamos deixar de nos fazer presentes. São vários órgãos envolvidos nessa luta, nessa guerra contra a dengue, uma guerra que estamos ganhando”, prosseguiu o secretário. Vistoria Os endereços escolhidos pelos servidores para realização das vistorias contemplam pontos estratégicos da cidade, como áreas de grande incidência de casos, estabelecimentos comerciais, borracharias e depósitos de lixo e entulho. Lúcia Gomes, administradora de Água Quente: “Nós passamos avisando os moradores sobre a importância dessa limpeza para a prevenção e também buscamos conscientizá-los para que deixem as equipes de Vigilância Ambiental e os bombeiros entrarem em suas residências para checarem eventuais focos do mosquito” “Atuamos conforme o mapeamento que é feito por meio dos resultados obtidos com as 69 ovitrampas que temos na região. Focamos nossa atuação nas áreas mais positivas, ou seja, com maior incidência de ovos sequestrados”, explicou a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas, Simone Reis Pires. As ovitrampas são armadilhas para captura dos ovos do mosquito vetor da dengue. O equipamento utiliza uma mistura de levedo de cerveja, inseticida e água para atrair as fêmeas do mosquito, que depositam seus ovos no local. Recém-chegado à cidade, o mestre de obras Ivan Batista Soares, de 42 anos, abriu a porta para que as equipes da Vigilância Ambiental pudessem vistoriar sua residência: “Eles são sempre bem-vindos. Estão aqui para cuidar da gente”, destacou. “Ter esse cuidado é muito bom. Já peguei dengue uma vez e foi péssimo. Portanto, quanto mais a gente puder ajudar a evitar a doença, melhor”. Durante a visita, os moradores também são orientados sobre os cuidados que devem tomar para evitar a proliferação do mosquito. O trabalho é realizado com frequência pela Administração Regional de Água Quente. “Nós passamos avisando os moradores sobre a importância dessa limpeza para a prevenção e também buscamos conscientizá-los para que deixem as equipes de Vigilância Ambiental e os bombeiros entrarem em suas residências para checarem eventuais focos do mosquito”, detalhou a administradora da cidade, Lúcia Gomes.
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Militares do Exército iniciam ações de combate à dengue no DF
O combate à dengue na capital do país agora tem reforço do Exército Brasileiro. Nesta segunda-feira (29), o Governo do Distrito Federal (GDF) treinou 200 militares para agir em campo na luta contra o mosquito Aedes aegypti, agente transmissor da doença. Outros 20 soldados foram capacitados para dirigir os veículos responsáveis pela aplicação de ultrabaixo volume (UBV), popularmente conhecido como fumacê, e 30 ajudarão no atendimento a pacientes infectados. O GDF treinou, nesta segunda (29), 200 militares que vão reforçar o combate à dengue em todas as regiões administrativas do DF | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O treinamento foi realizado na Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs). Para os militares que vão atuar como agente de vigilância ambiental em Saúde (AVA), visitando casas em busca de focos de transmissão da dengue, a capacitação durou um dia – nesta quarta (31), eles já iniciam suas atividades em Ceilândia e em Samambaia, cidades onde há uma grande concentração de casos da doença. “Os motoristas do fumacê terão dois dias a mais de treinamento, para que possam conhecer a fundo o equipamento e a maneira correta de fazer a pulverização, além de aprender a usar adequadamente os equipamentos de proteção individual necessários para aqueles que vão lidar com o inseticida”, explica o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa Filho. “Na próxima quinta-feira, eles começam a atuar em todo o DF.” Segundo o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Jadir Costa Filho, os motoristas do fumacê terão mais dias de treinamento e começam a atuar na próxima quinta Atualmente, a capital federal conta com aproximadamente 750 agentes empenhados em exterminar os focos de Aedes aegypti de todas as suas 35 regiões administrativas. Diante da alta dos casos de dengue, no entanto, a união de esforços entre GDF e Exército Brasileiro se fez mais uma vez necessária – nos primeiros 25 dias do ano, o Distrito Federal somou 16.570 casos notificados da doença. “Essa não é a primeira vez que atuamos junto ao governo no combate à dengue. Em 2019 e 2021, também fomos convocados para ajudar no controle da doença”, aponta o tenente-coronel Osmar Rodrigues Junior, chefe da comunicação social do Comando Militar do Planalto. “Além de ajudar na prevenção, cedemos duas ambulâncias e 24 camas, para serem usadas nas tendas de acolhimento aos pacientes que estão espalhadas pelo DF.” Apoio no atendimento As equipes que atuarão nas ambulâncias, compostas por motorista, padioleiro e técnico de enfermagem, também são formadas por militares. Nesta segunda, 30 deles passaram por uma capacitação oferecida pelo GDF para lidar com pacientes infectados pelo mosquito da dengue. O treinamento ocorreu pela manhã; e, já no período da tarde, o reforço entrou em ação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a Secretaria de Saúde (SES-DF), as duas ambulâncias vão atender as regiões de saúde Oeste (Ceilândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Brazlândia) e Sudoeste (Samambaia e Recanto das Emas). Os veículos vão suprir as necessidades de cinco tendas de acolhimento a pacientes, montadas para reforçar o atendimento oferecido em postos de saúde e hospitais de áreas críticas. “É importante lembrar que também ampliamos o atendimento em cinco UBSs [unidades básicas de saúde]. Agora, a UBS 1 do Guará, a UBS 1 do Núcleo Bandeirante, a UBS 1 do Riacho Fundo, a UBS 1 do Riacho Fundo II e a UBS 2 de Ceilândia estão funcionando aos sábados e domingos”, informa o secretário adjunto de Assistência à Saúde da SES-DF, Luciano Moresco Agrizzi. Outras 52 UBSs têm oferecido atendimento aos sábados, e 11 delas estenderam o horário de funcionamento, passando a receber pacientes até as 22h. Confira no site da SES-DF a localização e o expediente de cada uma das unidades básicas de saúde.
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Carretas reforçam enfrentamento da dengue com atendimento móvel
O enfrentamento à dengue no Distrito Federal ganhou reforço. Neste sábado (27), durante a terceira edição do Dia D de Combate à Dengue que integrou a programação do GDF Mais Perto do Cidadão no Recanto das Emas, o governo apresentou uma das unidades móveis de atendimento itinerante para acolhimento e triagem de pessoas com sintomas da doença e anunciou a ampliação do atendimento em três unidades básicas de saúde (UBSs). Ao todo, são duas carretas atuando em duas cidades para dar celeridade aos diagnósticos e mais conforto aos pacientes que buscarem assistência médica. “Nós estamos trabalhando muito forte, a Secretaria de Saúde juntamente com os demais órgãos do Distrito Federal, e queremos mostrar exatamente isso, que estamos junto com à população e vamos combater o mosquito e a doença”, afirmou o governador que esteve presente no evento para acompanhar de perto a ação. Ibaneis Rocha citou ainda as medidas mais recentes do GDF, como o decreto de emergência em função da dengue e a criação de um grupo de trabalho executivo, e fez um apelo à sociedade: “[A dengue] É uma questão cultural. Nós temos que ter a limpeza dentro das casas e nós temos que ter a observância da população em relação aos locais que estão abandonados no DF, onde os mosquitos estão avançando”. Os dois veículos foram adaptados para o atendimento médico. Eles foram cedidos pela Defensoria Pública à Secretaria de Saúde por meio de um termo de cooperação. “Nós emprestamos para que haja esse espaço climatizado de acolhimento e de atendimento da população no combate à dengue. As carretas, tanto aqui do Recanto das Emas quanto do Sol Nascente, estão atendendo a população mais vulnerável”, destacou o defensor público-geral substituto Fabrício Rodrigues. Os dois veículos foram adaptados para o atendimento médico. Eles foram cedidos pela Defensoria Pública à Secretaria de Saúde por meio de um termo de cooperação | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Funcionamento das carretas A unidade que está no Recanto das Emas tem 16 metros, dois andares e 15 postos de atendimento. Uma equipe da Secretaria de Saúde (SES-DF), composta por um médico, dois enfermeiros e três técnicos de enfermagem, fica responsável pela triagem, realização de testes rápidos e hidratação, em caso de necessidade. Já a outra está montada na administração regional no Sol Nascente/Pôr do Sol para atender os pacientes. As carretas são voltadas para casos de menor gravidade. “As carretas têm uma demanda de atendimento e de resolução semelhante às tendas. Elas têm a possibilidade de mobilidade e uma estrutura fantástica, com climatização, que nesse período quente, sem dúvida, é um fator que corrobora. Então ela atende aos casos de menor gravidade”, explicou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A titular da pasta reforçou que a população pode procurar também as 176 unidades básicas de saúde do DF e as nove tendas montadas nas Regiões Administrativas. Ela aproveitou para anunciar que três UBSs no Gama e em Taguatinga passarão a funcionar todos os dias. Ibaneis Rocha citou ainda as medidas mais recentes do GDF, como o decreto de emergência em função da dengue e a criação de um grupo de trabalho executivo Há alguns dias com sintomas de dengue, a aposentada Joaquina Alves de Abreu, 62 anos, resolveu voltar a procurar atendimento médico e optou pela carreta. “Infelizmente os sintomas vão e voltam. Tive uma diarreia horrível, febre e vômito. Fui medicada e ficou tudo bem, só que alguns dias depois voltou tudo de novo”, lembrou. “Vi essa oportunidade [da carreta] e vim logo procurar. Está sendo tudo muito rápido”, contou. A auxiliar de encarregado Rosiele Pompeu, 33 anos, também foi até o evento para fazer a testagem rápida. “Estou com sintomas de dengue desde ontem e meu filho também. Como comecei a sentir isso, resolvi vir aqui. É muito importante porque eu consegui fazer tudo em menos de 20 minutos”, disse a moradora do Recanto das Emas. Serviço ao cidadão Desde sexta-feira (26), a 18ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão é realizada no CEU das Artes com foco no combate à dengue. Dessa vez, os serviços do evento foram ampliados com atendimento de pacientes, orientação sobre a doença e o Aedes aegypti, além da operação de erradicação de focos de proliferação do mosquito. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou que o evento tem a missão de fornecer os serviços mais necessários à população. “O nosso objetivo é estar sempre atualizado no que tem acontecido na cidade e a questão da dengue é uma responsabilidade de todos nós. O GDF Mais Perto Cidadão mostra a preocupação do Estado em conjunto com a sociedade civil para que a gente possa acabar de vez com a dengue no Distrito Federal”, afirmou. Além da carreta, a força-tarefa conta com estande da dengue com duas equipes de Saúde da Família (dois médicos, seis enfermeiros e sete técnicos de enfermagem) e seis carros de fumacê espalhando o inseticida na região. Participam 53 profissionais da Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, 40 agentes comunitários de saúde (ACS), 40 agentes de vigilância ambiental em saúde (AVAS) e 300 bombeiros militares, fazendo visitas domiciliares para identificar locais de risco, orientar a população e encaminhar pessoas que apresentarem sintomas. Paralelamente ao combate à dengue, o evento ainda tem vacinação, com apoio do Carro da Vacina; testagem rápida para hepatite, sífilis e HIV; oferta de práticas integrativas à comunidade com auriculoterapia e automassagem; emissão das 1ª e 2ª vias do RG; orientação jurídica e psicossocial; Direito Delas; programa Acolhe DF e atrações culturais. Ao longo do ano passado, o GDF Mais Perto do Cidadão realizou mais de 130 mil atendimentos.
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Dengue clássica ou hemorrágica: entenda a diferença e os sinais de alerta
O aumento do número de casos de dengue no Distrito Federal acende o alerta para que a população esteja atenta aos primeiros sinais da doença e evite o agravamento da enfermidade. A arbovirose urbana transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti tem quatro sorotipos diferentes, e todos são capazes de causar desde a dengue clássica até a grave, que é mais conhecida como hemorrágica. Arte: Agência Brasília Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado. Os sinais mais comuns são mal-estar, fadiga, febre alta (acima de 38ºC e que se inicia ao final do dia), dor no corpo, dor retro-ocular (atrás dos olhos), dor de cabeça e dor nas articulações (em locais como joelhos e cotovelos). Vômito, náusea, diarreia e manchas no corpo também podem ser identificadas em alguns pacientes. Há ainda casos assintomáticos ou com a presença de apenas um sintoma. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias. A diferenciação ocorre mais frequentemente entre o terceiro e o sétimo dia, quando a febre cessa. No caso da dengue hemorrágica, aparecerão alguns sinais de alerta. “O início dos sintomas é parecido. A partir do terceiro dia, a maioria dos pacientes tem uma melhora, com a febre indo embora, mas com a continuidade da dor. Só que tem uma parcela pequena entre o terceiro e o sétimo dia que pode evoluir para a dengue hemorrágica”, explica a médica de família da UBS 2 de Santa Maria, Fabiana Fonseca. Os primeiros sintomas de dengue aparecem entre quatro e dez dias depois da picada do mosquito infectado | Foto: Divulgação/Agência Brasil Nos casos em que a doença se agrava, os pacientes podem ter queda da pressão arterial, tontura, dor abdominal, vômito contínuo, pontos arroxeados na pele e até sangramentos na gengiva, boca, nariz, ouvido, intestino, na urina e nas fezes. A reinfecção de dengue é um dos fatores significativos para o desenvolvimento do quadro de dengue hemorrágica. “A partir da segunda ou terceira vez, a doença tende a ser mais grave. A chance é maior de evoluir para dengue hemorrágica. Por isso é importante ter mais atenção e cuidados, além, claro, da prevenção que depende tanto do governo como de nós mesmos”, afirma a médica. Os mosquitos se reproduzem em locais de acúmulos de água. A ingestão de anti-inflamatórios também influencia no agravamento por aumentarem o risco de hemorragia. Mulheres grávidas, crianças e idosos também têm mais chances de desenvolver complicações. Tanto a dengue clássica quanto a grave têm os mesmos sintomas nos primeiros dias | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Tratamento Ainda não há medicamentos específicos para o vírus da dengue. O principal tratamento para a doença é a hidratação com soro e ingestão de água, água de coco e suco de frutas. É possível fazer hidratação venosa em uma das 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do DF e nas tendas instaladas em nove regiões administrativas. Os mesmos locais também cedem os pacotes para reidratação oral, que devem ser mantidos juntamente com a ingestão dos demais líquidos. Para aliviar os demais sintomas, podem ser receitados para os pacientes medicamentos analgésicos. Em casos leves, o vírus permanece durante sete dias e os sinais costumam desaparecer depois de uma semana. Mas, até um mês depois dos sintomas, é normal sentir fraqueza pós-viral. Em casos de sintomas da doença, o paciente deve procurar uma unidade básica de saúde ou as tendas do governo.
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Nomeados agentes de vigilância ambiental para reforçar combate à dengue
O combate à dengue ganhou, nesta terça-feira (16), o reforço de 75 agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas). A nomeação dos profissionais está publicada no Diário Oficial do DF (DODF) e é considerada um grande reforço no enfrentamento à doença que registrou mais de 2 mil casos nos primeiros dias do ano. Diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca no combate ao mosquito Aedes aegypti nas regiões administrativas do DF | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O papel dos agentes é fundamental no combate ao mosquito Aedes aegypti e às doenças transmitidas por ele. Devidamente identificados, esses profissionais realizam um importante trabalho de saúde pública visitando as residências, orientando os moradores a eliminar possíveis focos e, quando necessário, fazendo o tratamento adequado. Além das nomeações, a governadora em exercício Celina Leão autorizou a abertura de crédito suplementar de R$ 20,5 milhões à Secretaria de Saúde (SES-DF) para pagamento de pessoal. Com mais recursos, novos chamamentos de outros 75 agentes poderão ser feitos ao longo dos próximos meses. O combate à dengue é tratado com prioridade pelo GDF. Reuniões de alinhamento com secretários de governo, presidentes de empresas e administradores regionais foram feitas, bem como ações nas cidades, entre elas o Dia D de combate à dengue, promovido no sábado (13), em Ceilândia, uma das regiões administrativas com mais casos registrados. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Os Avas vêm para reforçar as equipes que estão diariamente nas ruas combatendo a dengue, eliminando os focos do mosquito e fazendo o importante papel de orientar a população. É um trabalho de corpo a corpo e essencial, uma vez que 94% das larvas do mosquito são encontradas nas residências”, destaca a governadora em exercício Celina Leão. Faça sua parte A Secretaria de Saúde orienta que cada família dedique cerca de dez minutos, semanalmente, a identificar todos os recipientes que possam acumular água e servir à proliferação do Aedes aegypti – baldes, potes, pingadeiras, garrafas, tonéis, vasos, calhas, entre outros. Nas ruas, diariamente, centenas de profissionais dos 15 núcleos de Vigilância Ambiental vistoriam imóveis em busca do Aedes aegypti. Eles atuam na inspeção, verificação e eliminação de possíveis criadouros. Também são verificados terrenos abandonados, borracharias, floriculturas e outros considerados de risco para a proliferação.
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Auditores reforçam fiscalização de descarte de lixo para combater a dengue
Como parte dos esforços para prevenção e enfrentamento à dengue, bem como ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, o Governo do Distrito Federal (GDF) inicia, nesta terça-feira (16), uma programação fiscal no Varjão, Ceilândia e Brazlândia. No caso de lotes vazios, constatadas as irregularidades, os agentes localizam o responsável pelo imóvel via sistema de dados do GDF e emitem notificação para que seja limpo em até 15 dias. Os proprietários são obrigados a mantê-los limpos, em boas condições sanitárias, cercados ou murados, além de construir calçadas entre os limites do terreno e da rua | Fotos: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Até sexta-feira (19), das 8h30 às 17h, 80 servidores da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) percorrerão as ruas das três cidades com maior número de casos confirmados da doença. A fiscalização seguirá para outras regiões administrativas conforme a demanda. “Vamos intensificar as ações nas regiões com maior foco do Aedes aegypti, verificando o descarte irregular de resíduos em frente às residências, como lixo domiciliar fora do horário de coleta, e restos de materiais da construção civil. Além disso, notificaremos aquelas pessoas que despejam lixo nas ruas de maneira ilegal”, explica o subsecretário de Fiscalização de Resíduos, Edmilson Cruz. Os agentes da DF Legal vão verificar o descarte irregular de resíduos em frente às residências, como lixo domiciliar fora do horário de coleta, e restos de materiais da construção civil Fiscalização No caso de lotes vazios, constatadas as irregularidades, os agentes localizam o responsável pelo imóvel via sistema de dados do GDF e emitem notificação para que seja limpo em até 15 dias. Nesses casos, os proprietários são obrigados a mantê-los limpos, em boas condições sanitárias, cercados ou murados, além de construir calçadas entre os limites do terreno e da rua. “O descumprimento da notificação acarreta multas que variam de R$ 2.799 até R$ 27.999, dependendo da quantidade de resíduos descartados”, alerta o subsecretário da DF Legal. Nas residências, os moradores são orientados a recolherem os resíduos de obras e a descartá-los no papa-entulho mais próximo. O GDF oferece 23 equipamentos do gênero para o descarte correto de resíduos, funcionando de segunda a sábado, das 7h às 18h. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A DF Legal lembra à população que o despejo de lixo em área pública, além de ser crime, oferece riscos para toda a comunidade. “Pedimos à população que não descarte os resíduos de maneira irregular. Além da multa, isso pode atrair o mosquito da dengue e outros animais prejudiciais à saúde, como ratos e escorpiões, representando um risco para a comunidade como um todo”, completa Edmilson Cruz. Denuncie A população pode participar ativamente do processo denunciando, via Ouvidoria, lotes abandonados. Para isso, basta registrar a demanda no Disque 162 ou pelo site ParticipaDF, incluindo a descrição do endereço e, se possível, fotos.
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