GDF trata caso de gripe aviária como isolado e abre canais de notificação para a população
Autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) reuniram-se nesta quarta-feira (4), no Palácio do Buriti, para detalhar o que tem sido feito preventivamente e quais medidas serão intensificadas após a confirmação do primeiro caso da influenza aviária, no Zoológico de Brasília. A situação de emergência zoossanitária teve início na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul, e foi detectada no Distrito Federal depois de duas aves silvestres serem encontradas mortas nas dependências do parque. O caso de gripe aviária no DF é tratado como isolado, já que apenas o diagnóstico do irerê foi confirmado – não houve detecção do vírus no pombo. Além disso, não há evidência de transmissão dentro do parque. Os dois animais encontrados mortos são de vida livre, ou seja, não pertencem ao plantel do Zoológico de Brasília. “Gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos", disse o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, durante entrevista coletiva no Palácio do Buriti | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Até o presente momento, as aves do plantel da instituição não apresentaram nenhuma sintomatologia. Isso é importante quando a gente trata de um vírus facilmente difundido e que tem uma alta letalidade e transmissibilidade. O fato de não termos animais com sintomas é um sinal muito positivo para nós”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. O titular da pasta lembrou que o DF está em estado de emergência zoossanitária desde 2023, quando foram adotadas as medidas protocolares estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O secretário também destacou que o GDF vai manter canais abertos para a população a respeito de suspeitas de gripe aviária. Qualquer manipulação de aves mortas deverá ser evitada, e todas as suspeitas que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves devem ser notificadas imediatamente à Seagri por meio do e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 99154-1539, mediante envio de imagens da ave suspeita para triagem prévia por parte da equipe técnica. “Pedimos à população que, ao reportar, mande fotos e vídeos e de maneira alguma mantenha contato com o animal. Isso serve para que a defesa mapeie o comportamento prévio dessa ave e saber se ali é um caso descartado ou se precisa de aprofundamento”, reforçou o secretário Rafael Bueno. Além disso, o titular da pasta alertou a população sobre os sinais que devem ser observados. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros, ou mesmo aves mortas -que a população não tenha contato com esses animais”. O consumo dos produtos legalmente comercializados no DF segue seguro. “Como nosso mercado comprador é muito exigente, o nível de biossegurança no Distrito Federal é bastante elevado, e isso nos dá uma tranquilidade quanto ao consumo da carne e dos ovos dos animais, desde que preparados por cozimento e fritura”, acrescentou o secretário Rafael Bueno. O DF, inclusive, mantém a exportação da carne para os países parceiros: Arábia, Japão e Rússia. O caso foi identificado rapidamente devido ao trabalho de acompanhamento da saúde dos animais dentro do zoo, evitando assim a proliferação da doença. Coube à Seagri a coleta da amostra e necropsia para envio para o laboratório de referência. Conforme o protocolo, o Zoológico de Brasília teve de ser interditado - medida que estará em vigor até o dia 12. Monitoramento A Seagri também foi responsável pela vistoria em um raio de 3 km, a partir do foco, e constatou que a situação está sob controle. As equipes estão mantidas no local para fazer o monitoramento. “Nesse período, as equipes de Defesa Agropecuária, juntamente com a equipe de veterinários, farão o monitoramento em todas as aves. Não havendo nenhum caso dentro desse perifoco, o Zoológico será desinterditado no dia 13 de junho”, completou Bueno. Paralelamente, oito funcionários do zoo, entre técnicos, médicos veterinários e tratadores que tiveram exposição aos animais, estão sendo acompanhados pela Secretaria de Saúde (SES-DF). “As pessoas que tiveram exposição estão sendo monitoradas pela Vigilância Sanitária e não apresentaram nenhum tipo de sintoma”, revelou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda. “Mas gostaria de ressaltar e tranquilizar a população no sentido de baixa transmissibilidade entre humanos. Também é importante destacar que estamos vivendo o período das síndromes respiratórias”. Comumente conhecida como gripe aviária, a influenza aviária é uma doença causada por vírus influenza originários de aves. Esses vírus pertencem à família Orthomyxoviridae e incluem o A(H5N1). Eles afetam principalmente aves, mas também foram detectados em mamíferos, incluindo bovinos. A gripe aviária raramente afeta humanos, mas a orientação é que as pessoas se mantenham informadas e tomem as medidas preventivas recomendadas. “Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros ou mesmo aves mortas - que a população não tenha contato com esses animais”, afirmou o secretário Rafael Bueno Medidas rotineiras [LEIA_TAMBEM]Os cuidados para prevenir a chegada da influenza aviária ao DF são bem anteriores ao atual foco registrado no Rio Grande do Sul. A gripe aviária é uma doença que existe no mundo desde 2006. O Brasil é considerado um dos países de maior biosseguridade do mundo. No país, a primeira ocorrência se deu em 2023 e, apenas neste ano, foi registrado o primeiro caso em aviários comerciais. De acordo com a Seagri-DF, o sistema de defesa está bem avançado e segue os protocolos mundiais estabelecidos pelo Ministério da Agricultura. “Desde 2023, quando o governador determinou emergência sanitária, nós reforçamos as visitas aos aviários comerciais fazendo o inquérito sanitário. Amostramos aves, coletamos material e fazemos exames para identificar possíveis presenças de vírus dentro dos aviários. É importante salientar que os aviários do Distrito Federal têm um nível de biosseguridade bastante elevado, justamente pelo mercado em que nós atuamos”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. “A grande parte, quase a totalidade do que produzimos de aves e de frangos no Distrito Federal, é destinada à exportação”. A fiscalização no DF é periódica e reforçada em casos de emergência, com a adoção de protocolos diferenciados. No caso da influenza, a equipe técnica traça dois raios de atuação, de três e de dez quilômetros do foco, e, em cada uma dessas áreas, há uma atuação diferente da defesa agropecuária. Quanto mais próximo do foco, mais intenso é o trabalho de visita às propriedades, tanto para verificação de sinais clínicos nos animais quanto para a educação dos produtores. Entre 2023 e 2024, o governo realizou ações educativas nas escolas rurais. Com a emergência sanitária no país, a campanha será reforçada junto à Secretaria de Educação (SEEDF).
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Edição de 60 anos do Festival de Brasília será lançada em entrevista coletiva nesta terça (6)
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega ao marco dos seus 60 anos em 2025 com muitas novidades para a edição deste ano, que serão anunciadas na coletiva de lançamento da nova edição, nesta terça-feira (6), a partir das 9h, no hall do Cine Brasília, a tradicional casa do festival mais antigo do país. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro completa 60 anos em 2025 | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Esta edição do Festival de Brasília será realizada de 12 a 20 de setembro. Na ocasião do lançamento, representantes da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), do BRB, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) e do Instituto Alvorada, responsável pela produção do festival até 2026, anunciarão o novo formato do festival, com uma mostra inédita, além da extensão do Cine Brasília e a abertura das inscrições dos filmes para concorrerem ao cobiçado Troféu Candango, na mostra competitiva nacional de curtas e de longas-metragens, e ao Troféu CLDF, para produções locais. Serviço Coletiva de imprensa de lançamento do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro - 60 Anos Data: Terça-feira (6) Horário: a partir das 9h Local: Cine Brasília - EQS 106/107 Transmissão ao vivo no canal do YouTube /@festcinebrasilia. *Com informações da Secec-DF
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Acompanhe entrevista coletiva sobre a programação de aniversário de Brasília
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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações de combate à dengue em 2025
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Acompanhe entrevista coletiva sobre ações para o Dia da Consciência Negra
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Durante visita à AgroBrasília, Ibaneis Rocha destaca investimentos na saúde do DF
O governador Ibaneis Rocha esteve ao longo da manhã desta sexta-feira (24) na AgroBrasília, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD-DF), onde anunciou um pacote de medidas em prol do segmento agro. Durante a visita, o líder do Executivo repercutiu a coletiva de imprensa realizada na quinta-feira (23) em que o GDF fez um balanço dos investimentos em saúde e anunciou novas medidas para reforçar o atendimento à população. “A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, destacou o governador Ibaneis Rocha, em visita à AgroBrasília nesta sexta (24) | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Nos últimos dias tivemos muitas notícias na área da saúde no Distrito Federal. Ontem, a nossa secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, e o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, deram uma entrevista coletiva revelando de forma bastante clara o investimento que a gente vem fazendo na área da saúde no Distrito Federal”, afirmou. O líder do Executivo lembrou que o governo contratou mais de sete mil profissionais de saúde nos últimos anos, dentro de um recurso de R$ 48,4 bilhões, que foi destinado também para a construção e reforma de unidades básicas de saúde (UBSs) e de pronto atendimento (UPAs), compra de equipamentos e insumos, realização de cirurgias e enfrentamento à pandemia de covid-19. “A gente espera poder cada vez mais melhorar a saúde no Distrito Federal. A gente vai continuar fazendo esse esforço para melhorar a saúde da nossa cidade”, completou. Relembre Na ocasião, foi anunciada a compra de 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e a contratação de médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas para compor o quadro da rede. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. De 2019 para cá, o GDF aplicou R$ 48,4 bilhões na rede de saúde para construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO). *Colaborou Thaís Miranda
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Rede pública de saúde do DF aumenta número de leitos pediátricos e de ambulâncias
O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (23) no Palácio do Buriti, medidas importantes para garantir atendimento pediátrico nos hospitais e unidades de saúde do DF. Na ocasião, o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, e o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, também apresentaram o balanço dos avanços na área, que teve a aplicação de R$ 48,4 bilhões desde 2019. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, e o presidente do IgesDF, Juracy Lacerda, em entrevista coletiva nesta quinta (23), no Palácio do Buriti | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “O número, por si só, já mostra que o governo vem enfrentando essa questão. Em 2019, foram R$ 7 bilhões investidos na saúde; em 2023, foram R$ 12 bilhões. Um total de mais de R$ 48 bilhões investidos na saúde no período. Isso é uma demonstração de que o governo está trabalhando para enfrentar quaisquer desafios na saúde pública do DF”, destacou o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Durante a coletiva, o GDF anunciou que vai adquirir mais 62 ambulâncias médicas, com investimento de R$ 17,8 milhões, e contratar médicos pediatras para atendimento nas unidades de pronto atendimento (UPAs) e no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Além disso, nesta semana foi assinado o contrato para prestação de serviço de 150 médicos anestesiologistas. Nos últimos dois anos, 175 leitos de UTI foram abertos, sendo 51 pediátricos e neonatais. “O Distrito Federal teve aumento, de 2022 até hoje, de mais de 100 leitos de UTI. São leitos extremamente importantes dentro de uma cadeia de cuidado. Hoje, nós temos 117 leitos pediátricos, 98 leitos de UTI neonatal e 293 para adultos”, detalhou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O GDF segue trabalhando para que essa quantidade aumente ainda mais. Para isso, as equipes da Secretaria de Saúde do DF (SES) estão construindo um anexo no Hospital Regional de Planaltina (HRP) que terá leitos de enfermaria, clínica médica, UTI e pediatria, além de serviço de diálise. As obras por lá estão na reta final, e a previsão é de que a unidade seja inaugurada nos próximos meses. “Vivenciamos um período de coincidência da sazonalidade das doenças respiratórias com a dengue. O período desse vírus respiratório deixou o estado de saúde das crianças, de modo geral, mais agravado”, afirmou o diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (23). A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) No âmbito do instituto, ainda em fase de implementação, a equipe técnica testa uma central de comando para analisar cada caso. “Constituímos uma sala de comando no Hospital de Base, onde vamos fazer o matriciamento [processo de atendimento em saúde] desses pacientes, ou seja, esse espaço vai analisar qual a ordem de prioridade de atendimento”, anunciou Lacerda. Para os pacientes que estiverem em tratamento nas unidades de saúde administradas pela SES, a orientação é que a comunicação seja cada vez mais humanizada. Os protocolos de atendimento estão passando por uma reformulação, e os profissionais farão treinamento para implementar o trato humanizado e sensível que cada caso exige. Profissionais e contratações Além do atendimento pediátrico disponível em nove hospitais públicos do DF, que dispõem de 548 pediatras, as famílias do DF podem recorrer às UPAs. No último ano, o serviço pediátrico foi ampliado e a população conta com atendimento para este público nas UPAs de São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia, onde atuam outros 55 médicos para acolhimento pediátrico. No âmbito do IgesDF, em 2023, foram 144 candidatos aprovados nos processos seletivos, tendo sido admitidos 95 – um aproveitamento de 65,97%. Além disso, haverá uma nova contratação de pediatras. A previsão é que o edital seja publicado na primeira semana de junho. Já para o ano que vem, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 prevê a contratação de mais de oito mil profissionais da saúde, entre mil médicos, 2 mil técnicos de enfermagem, 1,3 mil agentes de saúde e outros 3,8 mil para a área de gestão em saúde. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Além disso, mais dez UBSs foram reformadas Só entre 2020 e 2023, foram nomeados mais de cinco mil profissionais da saúde – técnicos, dentistas, enfermeiros e médicos – para compor o quadro da rede. Desde o fim do ano passado, foram convocados mais de 110 pediatras, que se juntaram aos profissionais desta área que já atuam na SES. Em maio deste ano, a SES fez a terceira convocação para a contratação temporária e formação de cadastro de profissionais da carreira de gestão e assistência pública à saúde. Foram convocados seis médicos generalistas, dois condutores de ambulância e dez padioleiros. Atendimentos A porta de entrada de qualquer atendimento na rede pública são as unidades básicas de saúde (UBSs). Após avaliação, os pacientes podem ser encaminhados para unidades de pronto atendimento e hospitais de referência para urgência e emergência. Em casos pediátricos, o atendimento será prestado nas UPAs de Ceilândia, Recanto das Emas, São Sebastião e nos hospitais regionais de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Região Leste (Paranoá), Sobradinho, Planaltina, Santa Maria e Taguatinga, além do Hmib. O diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica do Distrito Federal (IgesDF), Juracy Lacerda, disse que uma sala de comando no Hospital de Base vai analisar a ordem de prioridade de atendimentos A rede pública de saúde conta com 603 médicos pediatras, dos quais 55 são lotados para atender a demanda nas UPAs, e outros 64 somente no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Além disso, outros profissionais de saúde atuam no acolhimento aos pacientes. São 4.109 enfermeiros, dos quais 224 atuam no Hmib, e 8.740 técnicos de enfermagem, sendo 565 também no Hmib. Na UPA de Ceilândia, o atendimento pediátrico ocorre de forma ininterrupta. Três pediatras ficam de plantão no período do dia e dois à noite. Já em São Sebastião e no Recanto das Emas, são dois no período diurno e dois no noturno. Todos os colaboradores são servidores efetivos. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO) Em 2024, somente o Hmib somou mais de 42,3 mil atendimentos nos três primeiros meses do ano. No mesmo período de 2023, foram 32,2 mil pessoas assistidas na emergência do hospital. De acordo com a secretária Lucilene Florêncio, uma das razões da sobrecarga em algumas unidades de saúde é o aumento nos atendimentos à população do Entorno: “Dos 34 municípios que temos no Entorno, apenas três fazem partos. Isso sobrecarrega nossa rede. Por isso, aumentamos 15 leitos de pediatria no HRSM, exatamente para atender a demanda dessas pessoas e da população do DF”. Ambulâncias A frota de suporte básico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é composta por 45 ambulâncias, das quais 30 precisam estar em atividade, segundo normas definidas pelo Ministério da Saúde. Atualmente, 70% delas estão em circulação. Para este ano, o investimento de R$ 17,8 milhões prevê a aquisição de mais 62 ambulâncias. A previsão é que os veículos sejam entregues em até 90 dias. Histórico Nos últimos cinco anos, o Executivo local destinou mais de R$ 48,4 bilhões para ampliar o acesso da população aos serviços públicos em saúde. Esses recursos foram usados na construção e reforma de hospitais, UPAs e UBSs, aquisição de equipamentos, contratação de profissionais – temporários e servidores efetivos –, cirurgias e enfrentamento da pandemia de covid-19. Entre 2019 e 2024, o GDF entregou aos brasilienses 12 novas unidades básicas de saúde. Foram investidos R$ 164,4 milhões para construir as estruturas nas áreas da Fercal (UBS 3 – Lobeiral), de Planaltina (UBS 20 e UBS 8 – Vale do Amanhecer), de Samambaia (UBS 11), do Recanto das Emas (UBS 5), do Jardins Mangueiral (UBS 1), do Riacho Fundo II (UBS 5), do Paranoá Parque (UBS 3), de Sobradinho II (UBS 7 – Buritizinho), de Ceilândia (UBS 15), do Gama (UBS 7) e a segunda unidade de Santa Maria (UBS 6). Além disso, mais dez UBSs foram reformadas. Com investimento total de R$ 38,5 milhões, as obras passaram pelas UBSs 20 (Planaltina), 11 (Samambaia), 5 (Recanto das Emas), 1 (Jardins Mangueiral), 5 (Riacho Fundo II), 3 (Paranoá Parque), 7 (Buritizinho), 8 (Planaltina), 15 (Ceilândia) e 7 (Gama). O maior investimento em estruturas foi na atenção terciária. Foram mais de R$ 74,4 milhões em três hospitais de campanha – no Autódromo de Brasília (Plano Piloto), no Bezerrão (Gama) e na Escola Anísio Teixeira (Ceilândia) –, dois acoplados, nos hospitais de Samambaia e de Ceilândia, além do Hospital Cidade do Sol, utilizado como retaguarda das UPAs. Todos foram construídos para o enfrentamento da pandemia de covid-19. Para os próximos anos, o governo vai investir mais R$ 406 milhões nos hospitais Oncológico Doutor Jofran Frejat – localizado no Setor de Áreas Isoladas Norte (SAIN), a primeira unidade especializada do DF -, Regional do Recanto das Emas (HRE) e Clínico Ortopédico do Guará (HCO).
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