Rede pública de saúde recebe equipamento para reabilitação de pacientes ortopédicos
A Secretaria de Saúde (SES-DF) recebeu nesta semana um equipamento de ponta para aparelhar a unidade de traumatologia e ortopedia do Hospital da Região Leste (HRL), referência em patologias cirúrgicas da coluna no DF. Conhecido como FES-cycling, o cicloergômetro com estimulador elétrico funcional é capaz de evitar uma atrofia muscular, pois ativa o músculo e reproduz o movimento que o paciente não consegue fazer sozinho. Hospital da Região Leste (HRL) receberá o cicloergômetro com estimulador elétrico funcional (FES-cycling) | Foto: Divulgação “O equipamento deve diminuir o ônus dos cofres públicos, evitando complicações no pré e pós-operatório” Cintia Lopes, chefe da Assessoria de Controle de Contrapartida de Ensino e Serviços da SES-DF O equipamento promove o exercício físico independentemente do nível de consciência ou capacidade física do paciente acamado. O tratamento, a estimulação e as configurações são operados por meio de uma tela sensível ao toque. O sistema produz relatórios e possibilita a análise comparativa e compartilhamento dos dados. “O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma a diretora do hospital, Tatiana Sanches. Contrapartida O aparelho custou R$ 275 mil, tendo sido custeado pela faculdade Unieuro em contrapartida por estágios realizados na rede pública. “O equipamento deve diminuir o ônus dos cofres públicos, evitando complicações no pré e pós-operatório – isso favorece a rotatividade dos leitos ofertados, reduzindo a demanda reprimida”, ressalta a chefe da Assessoria de Controle de Contrapartida de Ensino e Serviços da SES-DF, Cintia Lopes. Em 2024, o HRL executou 625 procedimentos de coluna e de mão. Foram 298 e 327 intervenções nessas especialidades, respectivamente. A diretora do hospital, Tatiana Sanches, explica que o cicloergômetro é uma tecnologia inovadora. “O FES-cycling oferece suporte para treinamento físico e reabilitação dos membros superiores e inferiores em situações de fraqueza muscular e ou de incapacidade de movimentação voluntária”, afirma. O cicloergômetro é de fácil movimentação dentro da unidade hospitalar e se ajusta à condição do leito do paciente, com controles eletrônicos de altura e profundidade. “Beneficiará não apenas a parte motora, mas também melhora a circulação, respiração, evita trombose e contraturas”, complementa a fisioterapeuta Ana Claudia Lamotte, do HRL. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo aparelho de videoendoscopia vai acelerar realização de exames no HRSM
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) recebeu, nesta sexta-feira (11), um aparelho de videoendoscopia no valor de R$ 400 mil. O equipamento foi adquirido por meio de emenda parlamentar do deputado distrital Robério Negreiros, que esteve presente na unidade hospitalar para fazer, de maneira simbólica, a entrega do aparelho. O deputado distrital Robério Negreiros, autor da emenda parlamentar que permitiu a compra do equipamento, visitou o local onde o aparelho vai ficar instalado | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O parlamentar visitou o Centro de Endoscopia do Hospital Regional de Santa Maria, local onde o aparelho vai ser instalado e possibilitará a realização de exames de endoscopia e colonoscopia. O centro conta com uma sala de repouso com lugar para dois pacientes, a sala de exames e a área de desinfecção. “Hoje, a satisfação é ver a emenda executada. Este é um aparelho que é importante, que não existia aqui e que vai passar a existir, possibilitando a realização de um exame importantíssimo para prevenir problemas ou identificá-los na fase inicial. É uma chance das pessoas serem tratadas com mais celeridade, sem esperar às vezes mais de 50 dias por um exame deste. É possibilitar um serviço melhor à população”, afirmou Negreiros. “Um hospital tão grande como esse precisa ter equipamentos cada vez mais modernos. Este tipo de exame sendo ofertado aqui dentro, vai ajudar a dar mais rapidez em diversos diagnósticos e beneficiar nos tratamentos” Eliane Abreu, superintendente do HRSM Após ver o resultado de sua emenda parlamentar e o retorno que dará aos pacientes da rede pública de saúde, o deputado se comprometeu a colocar no orçamento de 2025 uma emenda parlamentar no valor de R$ 1,5 milhão para ser utilizado dentro do HRSM. “É um valor para que o Hospital de Santa Maria possa, com toda a gestão, oferecer mais equipamentos e atingir a ponta com melhorias, que é o mais importante”. A superintendente do HRSM, Eliane Abreu, ficou muito feliz com a entrega e destacou a necessidade do aparelho. “Um hospital tão grande como esse precisa ter equipamentos cada vez mais modernos. Este tipo de exame sendo ofertado aqui dentro, vai ajudar a dar mais rapidez em diversos diagnósticos e beneficiar nos tratamentos”, informou. O equipamento está em fase final de instalação e treinamento e deve ser disponibilizado para utilização nos próximos dias. Ainda é necessário ajustar alguns insumos e recursos humanos para o serviço. A chefe da Assessoria de Relações Institucionais (Asrei) do IgesDF, Mariana Diniz, ressalta que momentos como esses de entregas são importantes porque, de fato, o parlamentar pode verificar que o recurso que ele destinou, que é um recurso público, realmente foi destinado para aquilo que foi pactuado no exercício anterior. “É importante para o IgesDF demonstrar que está conseguindo executar, de que tem controle sobre os processos, de que propõe, que executa, que presta conta. Então, momentos como esses, são muito importantes para o instituto e para a população do DF como um todo”, avaliou. Com a destinação de mais R$ 1,5 milhão para o ano de 2025, a gestora avalia que é mais um passo importante para o IgesDF e mais uma vitória para a população, que ganha com mais equipamentos. “Para o próximo exercício, serão entregues equipamentos de qualidade que vão garantir o bom atendimento aos usuários. Esse valor é somente para o HRSM”, concluiu. *Com informações do IgesDF
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GDF adquire 185 equipamentos para diagnósticos mais rápidos de dengue
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), por meio de acordo de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), adquiriu 185 Point of Care, um equipamento que realiza exames mais rápidos para diagnóstico de dengue. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (19), pela secretária da pasta, Lucilene Florêncio. A gravidade e o aumento dos casos observados decorreu por diversos fatores, entre eles a circulação de outro sorotipo (DENV-2) | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF A compra dos equipamentos é, segundo a gestora, estratégica para suprir um gargalo identificado no atendimento de pacientes com a doença. Atualmente, as amostras de sangue colhidas nas unidades básicas de saúde (UBSs) ou nas tendas de acolhimento precisam ser levadas ao hospital, pelos próprios servidores. Os resultados levam, em média, de 3 horas a 4 horas para saírem. “O aparelho traz celeridade ao diagnóstico de gravidade do paciente e da condução do caso. Por meio do resultado, é possível identificar se a pessoa precisa de remoção, se já está com grande hemoconcentração ou com queda de plaquetas. Ele facilitará o cuidado e o plano terapêutico”, detalhou a secretária. Além da compra dos novos equipamentos, a secretária de Saúde explicou que o atual cenário epidemiológico indica uma estabilidade nos casos de dengue no DF Portátil, o Point of Care permite que exames e resultados ocorram no mesmo local de atendimento – UBS ou tenda -, com diagnóstico pronto em aproximadamente 30 minutos. Estabilidade dos casos Além da compra dos novos equipamentos, a secretária de Saúde explicou que o atual cenário epidemiológico indica uma estabilidade nos casos de dengue no DF. Segundo a gestora, há duas semanas foi observada a constância nos registros de ocorrências, cerca de 14 mil. Por dia, a média de atendimentos de pacientes com dengue está em 4 mil. A compra dos equipamento supre um gargalo identificado pela gestão durante atendimento a pacientes com dengue “Temos visto uma estabilidade, com tendência à queda. É importante salientar que o nosso pico de registro de casos foi na última semana de janeiro. A partir daí, notamos uma constância. Nesta última semana, vimos uma tendência à queda”, destacou. Neste ano, a gravidade e o aumento dos casos observados decorreu por diversos fatores, entre eles a circulação de outro sorotipo (DENV-2), que atingiu uma população mais suscetível. Entre os óbitos, a pasta analisou que mais de 80% dos casos investigados ocorreram em pessoas com comorbidades, como hipertensos e diabéticos, e acima de 60 anos. “A população do DF entrou em contato com esse sorotipo há dez anos, então não tínhamos uma memória imunológica. Assim, o sorotipo circula e encontra uma população mais suscetível”, esclareceu a secretária. “É um sorotipo que apresenta maior agressividade, capaz de levar a formas graves da doença”, acrescentou. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
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Governo adquire tecnologia de georreferenciamento de última geração
Uma nova antena e um receptor de alto desempenho, que integram a última geração em tecnologia de georreferenciamento, foram adquiridos e instalados pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) em sua sede para aprimorar os trabalhos de cartografia e topografia. Utilização de coordenadas geográficas permite maior exatidão no processo de mensurar lotes e quadras | Foto: Divulgação/Seduh [Olho texto=”“Com essas coordenadas, também é possível subsidiar a produção de mapas, projetos urbanísticos, imagens e mais uma infinidade de utilidades, voltadas ao georreferenciamento” ” assinatura=”Litz Bainy, coordenadora do Sistema de Informação Territorial e Urbana da Seduh” esquerda_direita_centro=”direita”] A pasta é a primeira do Governo do Distrito Federal (GDF) a utilizar esse recurso para melhorar a coleta e produção de coordenadas geográficas, que podem ser úteis em várias situações, como medir com mais exatidão o tamanho de lotes e quadras. “As coordenadas geográficas são as referências de posição que permitem a implantação ou localização com precisão de qualquer elemento físico, como lotes, ruas, edificações, rios etc”, explica a coordenadora do Sistema de Informação Territorial e Urbana da Seduh, Litz Bainy. “Com essas coordenadas, também é possível subsidiar a produção de mapas, projetos urbanísticos, imagens e mais uma infinidade de utilidades, voltadas ao georreferenciamento.” A antena e o receptor adquiridos compõem a chamada Estação de Referência GNSS (sigla em inglês de Global Navigation Satellite Systems). Basicamente, é uma base de monitoramento contínuo que fornece informações em tempo real, pois rastreia satélites 24 horas por dia e, dessa forma, capta e transmite os dados espaciais de forma mais precisa e rápida. [Olho texto=”“Os profissionais que trabalham com topografia e cartografia terão dados mais confiáveis e de forma gratuita” ” assinatura=”Denilson Braga, diretor de Cartografia e Topografia da Seduh ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com isso, as informações captadas pela estação serão atualizadas diariamente pelo Geoportal – plataforma virtual que disponibiliza mapas georreferenciados e oferece uma série de serviços ao cidadão, como mapas urbanos e redes de água e esgoto. Qualquer interessado poderá coletar esses dados para levantamentos topográficos e cartográficos. “A Seduh está sendo inovadora nesse tipo de sistema no DF”, afirma o diretor de Cartografia e Topografia da pasta, Denilson Braga. “Estamos disponibilizando equipamentos que oferecem dados precisos 24 horas por dia. Os profissionais que trabalham com topografia e cartografia terão dados mais confiáveis e de forma gratuita, o que facilitará muito na execução de trabalhos nas áreas de engenharia, urbanismo, cartografia e topografia.” Melhor desempenho Também é esperado que essa inovação melhore o desempenho das atividades relacionadas a cartografia e topografia para profissionais e empresas que atuam na área. “Geralmente, os trabalhos executados em campo precisavam de algo em torno de quatro profissionais e um par de equipamentos GNSS, no mínimo, o que não será mais necessário”, informa Braga. Além disso, outros órgãos públicos também poderão utilizar a estação de referência GNSS instalada na Seduh. “Ou seja, terão custo menor na compra de equipamentos e ainda vão ter dados confiáveis disponibilizados 24 horas por dia – o que melhora a qualidade de um todo para quem utiliza esse serviço no DF”, garante o diretor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Licitação Os equipamentos de última geração foram adquiridos por meio de licitação pública, com recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal (Fundurb). No DF, apenas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que é um órgão federal, possui uma estação com tecnologia semelhante. A diferença é que a da Seduh terá como foco os projetos no âmbito do Distrito Federal. A expectativa é que a nova tecnologia esteja disponível a todos os usuários do Geoportal ainda no primeiro semestre deste ano. *Com informações da Seduh
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Drones vão monitorar áreas de risco
De acordo com o secretário de Segurança, Anderson Torres, o uso da tecnologia é primordial para o trabalho | Foto: Divulgação/SSP A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) vai comprar sete aeronaves não tripuladas, os popularmente conhecidos drones. Junto com as câmeras aéreas, também serão adquiridos Sistema de Posicionamento Global (GPS) e trena a laser. Esses dois últimos fundamentais, segundo o órgão, para o georreferenciamento dos pontos monitorados. Os equipamentos vão auxiliar nos trabalhos operacionais das subsecretarias do Sistema de Defesa Civil e de Inteligência; além de atender também as diretorias de Inteligência Penitenciária (DIP) e de Operações Especiais (DPOE), da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). [Olho texto=”O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O emprego dos drones na Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil ajudará a reduzir o tempo de resposta nos atendimentos, agilizando a tomada de decisões. De acordo com a pasta, os equipamentos vão permitir o mapeamento mais detalhado de áreas vulneráveis, além de auxiliar na localização de focos do mosquito da dengue. Também poderão ser utilizados em outros trabalhos, como testes de sirene e ações na Barragem do Paranoá. O uso da tecnologia é primordial para o trabalho da segurança pública, conforme avaliação do secretário de Segurança Pública do DF, delegado Anderson Torres. “As imagens geradas por drones vão nos auxiliar na elaboração de diversas estratégias, como no policiamento de eventos, ou locais com grande quantidade de público, e no monitoramento das áreas de risco por parte da Defesa Civil, por exemplo”, analisou. O secretário enfatizou que os equipamentos podem ajudar também na localização e resgate de pessoas em locais de difícil acesso. “Com isso, vamos melhorar a eficiência do nosso trabalho e garantir um atendimento cada vez melhor à sociedade”, delegado Anderson Torres. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] Os drones são bastante utilizados pelos órgãos de segurança do país. Dados da Aeronáutica apontam que mais de 30 secretarias de segurança e de defesa civil já utilizam esses equipamentos.
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Horta comunitária no Guará ganha bomba d’água
Equipamento vai ampliar a capacidade de irrigação, favorecendo plantio e colheita| Foto: Divulgação/Ascom Guará A horta comunitária da QE 38, uma das referências para outros modelos de cultivo coletivo no Distrito Federal, tem mais um motivo para comemorar: o projeto recebeu um reforço importante para a irrigação dos vegetais. Voluntários que atuam no plantio e na colheita de frutas e hortaliças produzida no local receberam, na terça-feira (19), uma bomba d’água fornecida pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater). O equipamento foi adquirido por meio de articulação da Administração Regional do Guará e do deputado Delmasso junto à Emater. “A agricultura urbana é uma das diretrizes de ação da Emater, e nós sempre faremos tudo o que pudermos para alavancar essa atividade”, assegurou a presidente da empresa, Denise Fonseca. “Com isso a gente consegue não apenas produzir alimentos de uma forma pouco convencional, mas também unir a comunidade em torno de um projeto sustentável e com importante apelo social.” A horta já utiliza mecanismos que contribuem para o uso consciente do recurso hídrico, como a captação da água da chuva para uso na irrigação e o sistema de gotejamento junto aos pés das plantas, mas faltava a bomba para a uma gestão mais eficiente do uso da água. “A administração regional valoriza o trabalho voluntário”, destacou a administradora do Guará, Luciane Quintana. Serviço agilizado “Anteriormente, a irrigação dependia do manuseio humano e isso demorava em média duas horas por dia para irrigar todas as plantas; imagine isso ao longo de um ano”, relatou a engenheira ambiental Dái Ribeiro, que participa do projeto. “Agora, vai bastar apertar o botão para que a água chegue de forma rápida e uniforme, [representando] uma economia do recurso hídrico importante e bastante aguardada.” Voluntário da horta desde a sua fundação, o militar Nivaldo Dias comemorou a colheita de maracujá e chuchu sem agrotóxico. “Aqui, nós sabemos a procedência do alimento, e isso nos traz mais segurança para nos alimentarmos”, destacou. Dias faz parte de um time de 170 voluntários que se reúnem periodicamente para participar da colheita, plantio e também de oficinas e palestras sobre educação ambiental ministradas no local. Para participar do projeto, basta entrar em contato pelo Instagram da horta ou pelo telefone (61) 98568-3562. * Com informações da Ascom Guará
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DF tem novo equipamento para diagnóstico de Covid
O DF é uma das 21 unidades da Federação contempladas com a doação do equipamento | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde O Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen) recebeu, como doação da empresa JBS, um equipamento laboratorial de extração de material genético. A iniciativa ocorreu por intermédio do Ministério da Saúde, que, por meio de termos de doações, indicou o Distrito Federal para ser uma das 21 unidades da Federação contempladas com o aparelho. Com capacidade para extrair de forma automatizada cerca de 190 amostras moleculares por hora, o equipamento será usado no diagnóstico do novo coronavírus nos exames do tipo RT-PCR que são encaminhados ao Lacen. Mais agilidade “Hoje nós já dispomos de equipamentos que fazem a extração do material genético; no entanto, esse que foi doado consegue atuar de forma mais rápida, o que nos permitirá ampliar a quantidade de amostras analisadas por dia”, explica a diretora do Lacen, Grasiela Araújo da Silva. “A doação faz parte das várias atividades desenvolvidas pela empresa por meio do programa Fazer o bem faz bem, lançado durante a pandemia para contribuir com os órgãos públicos no enfrentamento ao novo coronavírus”, relata o diretor de Relações Institucionais da JBS, Carlos Cidade. Como funciona O extrator é utilizado como parte inicial das etapas de análise. A amostra feita por meio do swab é preparada e inserida nesse aparelho para que possa ser extraído o material genético (RNA) do vírus. Posteriormente, esse material é levado a um outro equipamento que o Lacen já possui – o termociclador em tempo real (RT-PCR) –, que detecta e identifica o vírus Sars-CoV-2, causador da Covid-19. “Existem vários métodos utilizados para realizar a extração DNA e RNA, inclusive processos manuais”, pontua Grasiela. “Então, quando podemos lançar mão de um equipamento para fazer esse processo de forma automatizada, podemos dar maior qualidade e celeridade aos processos e aliviar o trabalho humano, evitando o desgaste profissional.” A extração de DNA ou RNA é uma fase fundamental para o diagnóstico eficiente de muitas doenças e investigações. A operação é feita a partir de materiais biológicos, como sangue, saliva, células epiteliais, urina e outros fluidos corporais. A partir daí, pode-se analisar se o DNA ou RNA extraído é de determinado agente. Com isso, o equipamento doado auxiliará no diagnóstico de diversas outras doenças, como dengue, zika e chikungunya. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Barragem do Paranoá ganha sistema de alerta mais eficaz
Equipamento, que emite alertas sonoros, faz parte do plano de segurança da barragem | Foto: Divulgação / CEB A CEB Geração está trabalhando nos ajustes finais da instalação do novo sistema sonoro de alerta da Hidrelétrica do Paranoá. A ação faz parte do plano de segurança da barragem. Alimentado por energia solar, o novo sistema é composto por cornetas, possui comunicação via rádio e wi-fi e tecnologias que identificam intrusão, aterramento e para-raio, além de uma estrutura robusta cercada para evitar roubo e vandalismo. “Nosso objetivo com a troca do sistema sonoro de alerta da Barragem do Paranoá é preservar vidas”, resume o diretor-geral da CEB, Eduardo Roriz. “Mesmo com a situação da pandemia de Covid-19 que estamos enfrentando, a CEB Geração não mediu esforços para entregar à população um novo sistema mais eficaz e seguro.” [Olho texto=”“Nosso objetivo com a troca do sistema sonoro de alerta da Barragem do Paranoá é preservar vidas”” assinatura=”Eduardo Roriz, diretor-geral da CEB” esquerda_direita_centro=”centro”] Eficácia e segurança O sistema sonoro serve para avisar sobre fechamento e abertura de comportas, testes simulados, situações de risco à população, falso alerta, abandono e desmobilização. Pode ser audível em toda a Zona de Autossalvamento (ZAS), num raio de 10 km da hidrelétrica. “Uma população orientada, consciente e participativa quanto às mensagens e procedimentos em situações de simulados ou riscos, potencializa a efetividade do sistema, por isso é importante que a comunidade fique atenta sempre que um alerta for emitido”, ressalta Eduardo Roriz. Início dos testes “O governador Ibaneis Rocha, no início de seu mandato, recomendou a revisão de todo o sistema de segurança, e assim o fizemos”, conta o presidente da companhia, Edison Garcia. Ele destaca que a tecnologia empregada no equipamento aprimora a segurança de toda a população que vive nas imediações do Lago Paranoá. Para que o novo sistema comece efetivamente, a empresa responsável pela instalação realizará um teste geral na próxima quarta-feira (22). Já desta segunda (20) a sexta (24), novos testes serão realizados pontualmente em cada sirene. * Com informações da CEB
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Guará conta com nova tecnologia para eliminar a dengue
Agentes da Vigilância Ambiental manuseiam a armadilha, que ajuda a eliminar o mosquito transmissor da doença | Foto: Divulgação / Ascom Guará O combate à dengue no Guará ganhou um reforço nesta quarta-feira (24), com o lançamento de um projeto experimental que utiliza tecnologia holandesa em um novo tipo de armadilha para o mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. Chamada In2Care, a armadilha de captura é uma ferramenta inovadora, aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O equipamento emite substâncias que atraem as fêmeas para depositar os ovos no interior de um recipiente semelhante a um balde – onde as larvas, posteriormente, podem ser eliminadas. O local fica como um ponto de disseminação: durante a postura dos ovos, os mosquitos são contaminados pelo larvicida e por um fungo. Ao voarem para fora da armadilha, os insetos espalham as substâncias em outros criadouros. Em poucos dias, são mortos pela ação dos produtos químicos utilizados. Acompanhamento Agentes da Vigilância Ambiental vão monitorar o recipiente por 45 dias, divididos em três ciclos. “O objetivo é que esse acompanhamento possa antecipar ações, identificando os locais com focos para que sejam eliminados os mosquitos de forma eficiente”, explica o entomologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Renato Maspero, responsável pela implantação da técnica no Guará e em outras localidades do Distrito Federal. Nesse primeiro momento, 30 armadilhas serão distribuídas estrategicamente no Guará, abrangendo o hospital regional local, delegacias, unidades básicas de saúde (UBSs), Inspetoria de Saúde e áreas com grandes índices de infectados, como a QE 38. O equipamento será integrado ao conjunto de técnicas já em funcionamento pelo plano de ação de combate à dengue proposto pela Vigilância Ambiental. “A nossa mobilização, certamente, trará resultados significativos para a população”, assegura a administradora do Guará, Luciane Quintana. Ela destaca que têm contribuído para a redução de casos de dengue na cidade as ações empreendidas por meio de parcerias com a força-tarefa Sanear Dengue – que conta com apoio do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) –, o programa GDF Presente e o projeto DF Livre de Carcaças. Nesta quinta-feira (25), serão utilizados drones para o monitoramento da região do Setor Lucio Costa. Na sexta-feira (26), será a vez das quadras comerciais do Guará I e II. Nesses locais, os equipamentos aéreos ajudarão a detectar possíveis focos geradores ou depósitos de água. * Com informações da Ascom Guará * Com informações da Ascom Guará
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Encaixotado há cinco anos, aparelho de raios X vai dobrar atendimento em Brazlândia
Parado há cinco anos enquanto aguardava manutenção, equipamento, finalmente, entra em funcionamento | Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília Um equipamento de raios X que estava guardado em uma caixa havia cinco anos finalmente poderá ser utilizado para dobrar a capacidade de atendimento do Hospital Regional de Brazlândia (HRBraz). O aparelho foi instalado no espaço que agora é a segunda sala para realização do exame na unidade, onde são atendidos diariamente, em média, 300 pacientes de urgência e emergência. Ao assumir a diretoria administrativa a Região de Saúde Oeste, à qual pertence o HRBraz, Graziele Oliveira se deparou com os materiais encaixotados no hospital. “Me passaram que o equipamento estava ali há cinco anos”, conta. “Descobri que a intenção inicial era que fosse instalado em Planaltina, mas lá havia outro mais moderno. Então, foi direcionado a Brazlândia, mas nunca saiu das caixas”. Segundo a diretora, o maquinário só precisava passar pela manutenção de um equipamento acoplado ao aparelho. “Usamos recursos do PDPAS [Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde] para fazer isso e já conseguimos fazer a instalação. Foi preciso [investir] R$ 2 mil para tirar de dentro das caixas. Agora, com duas salas de raios X, Brazlândia vai dobrar a capacidade de atendimento”. A demanda diária do HRBraz, informa a chefe do setor, Kelly Núbia Rocha, é de, em média, 46 exames em cada equipamento. Isso equivale a 1,3 mil exames por mês – agora, somadas as duas salas, 2,6 mil. Além da comunidade de Brazlândia, são atendidos moradores da área rural e de Águas Lindas, no Entorno do DF. Autonomia A superintendente da Região de Saúde Oeste, Lucilene Florêncio, ressalta que a instalação do equipamento é importante para a oferta à população local, considerando a grande distância desses usuários do sistema público às outras unidades da capital. “O máximo que pudermos levar de tecnologia vai diminuir o tempo de permanência no hospital, aumentar o giro de leitos e melhorar a assistência”, afirma. A médica explica que o aparelho de raios X instalado na unidade é uma tecnologia primordial para os diagnósticos em emergências, tanto clínicas quanto cirúrgicas. “Além de diminuir o fluxo de pacientes de um hospital a outro, dá celeridade para o cuidado do profissional, porque colabora com o diagnóstico dos que lançam mão das imagens”, aponta. O PDPAS Instituído em 2010, o Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS) permite a aquisição de alguns materiais de consumo e medicamentos padronizados, realização de reparos nas instalações físicas e equipamentos, contratação de serviços e pagamento de outras despesas demandadas pela Secretaria de Saúde (SES). * Colaborou Ary Filgueira
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