Parque Denner, no Guará, tem plano de ocupação aprovado
O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou por unanimidade, nesta quinta-feira (11), o plano de ocupação do Parque Denner, localizado no Guará II, entre o Polo de Moda e a Colônia Agrícola Bernardo Sayão. A reforma da área de 27.359 metros quadrados é uma demanda antiga da comunidade local. Área com plano de ocupação aprovado terá pequenos comércios e prestação de serviços | Foto: Divulgação/Seduh Apresentado pela Administração Regional do Guará e aprovado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh), o projeto prevê, entre outras melhorias, a substituição dos mobiliários urbanos danificados; melhoria da iluminação, da segurança e a restauração da vegetação. Serão permitidos apenas pequenos comércios, com prestação de serviços e de uso institucional, que deverão obedecer aos parâmetros de ocupação do solo definidos. “A aprovação do projeto pelo Conplan vai garantir um espaço renovado, mais seguro e integrado à vida da comunidade, reforçando nosso compromisso com a qualidade dos equipamentos públicos do Guará”, afirma o administrador do Guará, Artur Nogueira. A proposta cria quatro zonas distintas: → Zona A: destinada a espaço recreativo familiar, skatepark, playgrounds infantis, parcão, banheiros e vestiários; → Zona B: próxima ao lago central, receberá um deque de madeira e projeto de paisagismo com árvores nativas. Também serão criados circuitos de caminhada e ciclovia, favorecendo a integração do parque com a rede cicloviária do Guará; → Zona C: área destinada à administração do parque, terá uma guarita para os vigilantes e um ponto de apoio da Polícia Militar, com uma unidade destinada a oferecer suporte logístico e funcional para as atividades de policiamento ostensivo do parque. No local também será instalado um bicicletário; → Zona D: espaço para a promoção da cultura esportiva e lazer, valorização do meio ambiente e atividades esportivas ao ar livre, com a instalação de quadras poliesportivas. Próximos passos Após o aval do Conplan, o plano de ocupação precisa ser aprovado por portaria da Seduh que será publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). [LEIA_TAMBEM]A definição dos parâmetros urbanísticos para o local possibilitará à Administração Regional do Guará dar prosseguimento aos estudos e projetos urbanísticos necessários para implantar a obra. Urbitá Na mesma reunião, os conselheiros aprovaram o projeto de parcelamento do solo Urbitá Etapa 2, em Sobradinho II. A área, que pertence à Urbanizadora Paranoazinho, terá 3.764 unidades habitacionais e vai abrigar uma população de até 11.443 habitantes. São 339.189,92 metros quadrados de terreno, na saída Norte de Brasília, próximo à BR-020, divididos em três partes: Zona Centralidade, Zona A e Parque Linear Urbano – uma futura área verde de 14.398 metros quadrados. O local terá 52 unidades imobiliárias destinadas à habitação, comércio, prestação de serviços, indústrias e usos institucionais. Também estão previstas áreas públicas classificadas como espaços livres de uso público (Elups) e equipamentos públicos urbanos e comunitários. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF
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Obras no Sol Nascente avançam com conclusão da drenagem e pavimentação
O Governo do Distrito Federal (GDF) tem avançado dia a dia com as obras no Sol Nascente. Além de já terem sido finalizados os serviços de drenagem nos trechos 1, 2 e 3, estão na reta final os trabalhos de pavimentação nas ruas que cortam a cidade onde moram mais de 100 mil habitantes. O futuro da região administrativa começou a mudar em 2019, somando um investimento de aproximadamente R$ 630 milhões em diversas obras que vão desde infraestrutura até construção de equipamentos públicos e espaços de lazer. Drenagem, pavimentação e conclusão de calçadas já contemplaram vários setores da cidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Basta andar pelas ruas para ver a qualidade do trabalho que nós estamos fazendo na cidade. Aqui existem cidades sendo construídas com infraestrutura e serviços públicos para atender e dar dignidade à população” Governador Ibaneis Rocha Atualmente, o GDF, por meio da Secretaria de Obras (SODF), executa a pavimentação dos condomínios Madureira, no Trecho 1, e Gênesis, no Trecho 3, ambas em blocos intertravados. “O Sol Nascente de hoje é outro”, afirma o governador Ibaneis Rocha. “Basta andar pelas ruas para ver a qualidade do trabalho que nós estamos fazendo na cidade. Até dezembro, vamos concluir todas as obras de infraestrutura, garantindo equipamentos públicos de qualidade e acabando com o estigma de que existem favelas abandonadas em Brasília. Aqui existem cidades sendo construídas com infraestrutura e serviços públicos para atender e dar dignidade à população.” O secretário de Obras, Valter Casimiro, reforça: “A infraestrutura do Sol Nascente está praticamente pronta, e a realidade da região neste período chuvoso será completamente diferente. Investimos pesado para levar dignidade e segurança aos moradores, com drenagem e pavimentação de qualidade. Essa sempre foi a prioridade deste governo: levar infraestrutura a quem mais precisa. E não vamos parar por aqui — outras regiões, como o Pôr do Sol, também serão contempladas com obras que transformam a vida das pessoas”. Um novo Sol Nascente O Centro de Referência da Mulher Brasileira destaca-se entre as obras entregues por esta gestão do DF | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além das obras de infraestrutura em andamento nos três trechos da região administrativa, foram entregues por esta gestão um restaurante comunitário, a rodoviária, uma escola (Escola Classe JK), creches (Cepi Jandaia, no Pôr do Sol, e Cepi Sarah Kubitschek, no Sol Nascente) e campo de futebol society. A cidade também ganhou um Centro de Referência da Mulher Brasileira e terá uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do porte 3, um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB), bem como uma sede definitiva para a administração regional. “Aqui nós temos uma outra realidade. O que temos hoje é um sonho realizado. Nosso Sol Nascente era considerado a maior favela do mundo e hoje não é nada disso: temos equipamentos públicos, asfalto, água e iluminação” Edson Batista, líder comunitário Quem vive na cidade começa a colher os frutos depois dos investimentos destinados ao Sol Nascente. “Eu moro aqui há 25 anos”, relata o líder comunitário Edson Batista, de 46 anos. “Aqui nós temos uma outra realidade. O governo transformou a nossa região em uma verdadeira cidade, e não só de infraestrutura que foi trazida para cá. O que temos hoje é um sonho realizado. Nosso Sol Nascente era considerado a maior favela do mundo e hoje não é nada disso: temos equipamentos públicos, asfalto, água e iluminação. E tem muitas outras coisas que chegarão”. Infraestrutura A região administrativa conta com mais de 16 quilômetros de redes de drenagem, instaladas em modernas galerias pré-moldadas que garantem o escoamento adequado das águas pluviais e previnem alagamentos. Todas as 12 lagoas de detenção da região estão concluídas e em pleno funcionamento, fortalecendo o sistema de captação e controle de enchentes. Aproximadamente 90 quilômetros de ruas já ganharam novo asfalto, o que contribui para o deslocamento dos habitantes e a segurança viária | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A pavimentação também mudou a paisagem da cidade: cerca de 90 quilômetros de ruas já receberam novo asfalto, facilitando o deslocamento dos moradores e ampliando a segurança viária. Entre as obras estruturais que melhoraram a mobilidade local, foi construída a ponte que interliga os trechos 1 e 2, a pavimentação da Avenida Principal da Chácara 2 e da via de acesso ao Córrego das Corujas, além da duplicação da avenida que liga o Setor QNQ, em Ceilândia, ao Trecho 3 do Sol Nascente. “Melhorou em todos os sentidos. Desde 2019 este GDF vem investindo pesado, tanto na questão da infraestrutura, com captação de águas e pavimentação, quanto nos aparelhos públicos, que são de suma importância. É nítido: a cidade está recebendo uma estrutura que por anos ficou esquecida e agora conta com o investimento que merece” Claudio Ferreira, administrador do Sol Nascente A urbanização também chegou a diversos setores e condomínios, levando infraestrutura completa — com drenagem, pavimentação e calçadas — às comunidades das Acácias e Cachoeirinha, além dos condomínios Pedra Verde, Virgem da Vitória, Santa Rosa, Vencedor, 5 Estrelas, entre outros. Os serviços contemplaram ainda várias chácaras da região, como as de números 2, 6, 73, 74, 75, 81, 84, 112, 113, 114, 115 (Rua 6), 115A (condomínios A, B, C, D e E), 117, 118, 119, 123 e 124. O administrador do Sol Nascente, Claudio Ferreira, avalia que os investimentos são para além da infraestrutura urbana: “Melhorou em todos os sentidos”, aponta. “Primeiro, na questão da mobilidade e também para trazer dignidade aos moradores. Até então, o setor vinha de um crescimento desorganizado, e desde 2019 este GDF vem investindo pesado, tanto na questão da infraestrutura, com captação de águas e pavimentação, quanto nos aparelhos públicos, que são de suma importância. Estamos com a construção de uma escola no Trecho 1, creches e em breve teremos mais uma UPA aqui na nossa cidade. É nítido: a cidade está recebendo uma estrutura que por anos ficou esquecida e agora conta com o investimento que merece”. Outras frentes importantes incluem a pavimentação da via do Trem Bão, das chácaras localizadas abaixo da Feira do Produtor de Ceilândia e da estrada que dá acesso à Escola Classe Córrego das Corujas. Progresso das obras por trechos Mesmo no período chuvoso, as obras no Sol Nascente/Pôr do Sol seguem nas três frentes de trabalho que compõem o projeto de urbanização da região. [LEIA_TAMBEM]No Trecho 1, 95% dos serviços já foram executados. Com investimento total de R$ 79 milhões, dos quais R$ 73 milhões já foram aplicados, as equipes atuam atualmente no condomínio Novo Horizonte, onde seguem em andamento obras de drenagem e pavimentação. Também estão sendo feitos trabalhos complementares, como instalação de meios-fios, construção de calçadas e abertura de bocas de lobo nas áreas onde a infraestrutura principal já foi concluída. O Trecho 2, com 98% das obras finalizadas, tem um contrato que prevê investimento total de R$ 70 milhões, sendo R$ 68 milhões já executados. As obras de drenagem e pavimentação nas chácaras abaixo da Feira do Produtor de Ceilândia estão concluídas, e agora as equipes se concentram na instalação de meios-fios, construção de calçadas e abertura de bocas de lobo para finalizar os trabalhos. No Trecho 3, 95% dos serviços estão prontos, totalizando R$ 181 milhões de investimento, dos quais R$ 172 milhões já foram aplicados. As frentes de trabalho se concentram no condomínio Gênesis, com drenagem e pavimentação em execução, além de melhorias complementares — meios-fios, calçadas e bocas de lobo — nos pontos já finalizados. Outra obra em andamento no trecho é a pavimentação da via de acesso à Escola Córrego das Corujas, importante ligação para a comunidade local.
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RenovaDF supera marca de mil equipamentos públicos reformados em Ceilândia
Quem anda pelas ruas de Ceilândia certamente já se deparou com grupos de pessoas usando camisetas azuis e trabalhando na manutenção ou no reparo de calçadas, quadras esportivas, parques infantis, pontos de encontros comunitários... São os alunos do RenovaDF, e a facilidade de encontrá-los tem uma razão: o programa superou a marca de mil equipamentos públicos reformados na região administrativa. O RenovaDF superou a marca de mil equipamentos públicos reformados em Ceilândia | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília "É uma satisfação muito grande, para a gente que concebeu esse projeto, dizer que Ceilândia atingiu mil equipamentos. É a nossa maior cidade, onde os equipamentos públicos estavam deteriorados. E a gente entrou lá e, agora, alcançamos essa marca", celebrou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Ivan Alves. Ceilândia, aliás, foi a primeira cidade a receber a ação do Renova, ainda em 2021, quando o projeto era somente um piloto. De lá para cá, o programa já passou por 31 das 35 regiões do Distrito Federal, com mais de 2,7 mil equipamentos públicos reformados. Mas o restauro desses equipamentos é só uma das faces do RenovaDF. A outra – e talvez mais importante – é dar uma nova perspectiva a quem mais precisa. "Eu estava desempregado, em uma posição muito ruim, dentro de casa. E a oportunidade foi grande. Além de aprender, ainda ganho uma bolsa. Então, isso para mim é gratificante demais. Abriu minha visão, e ter o diploma em mãos alavanca nossas oportunidades", avaliou o aluno Fábio Moreira, 37 anos. [LEIA_TAMBEM]E o programa é só a porta de entrada para outras iniciativas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) que visam facilitar o acesso ao mercado de trabalho. É o que projeta Lucas Souza, 25, que conheceu o Renova por meio das redes sociais da pasta: "Com certeza vai abrir portas para eu estudar, fazer um MEI [Microempreendedor Individual] e entrar no mercado de trabalho com mais experiência, porque essa aqui é uma experiência na prática, não é só sala de aula". O projeto também é um instrumento para quebrar o preconceito. Voltado à construção civil, o Renova tem, hoje, as mulheres como 68% dos inscritos. Débora Ramos, 28, é uma delas. "Até então, o povo me amedrontava, falava que era um serviço para homens… Mas o programa me trouxe várias oportunidades. Uma mulher é julgada de várias formas, mas eu sei que nós somos capazes de tudo. E, por meio do Renova, eu consegui fazer solda, mexer com pintura, mexer com alambrado, mexer com coisas que, para o homem, a mulher é incapaz [de fazer]", apontou ela, que tem usado esse exemplo como referência para as filhas, de 2 e de 4 anos: "Estou mostrando para elas que o governo abriu essa oportunidade para eu aprender mais". Débora Ramos, aluna do programa: "Por meio do Renova, eu consegui fazer solda, mexer com pintura, mexer com alambrado, mexer com coisas que, para o homem, a mulher é incapaz [de fazer]" Política pública No RenovaDF, os selecionados participam de um curso, com direito a certificado, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai-DF) na área de construção civil. As aulas duram três meses. Nesse período, os alunos recebem uma bolsa de um salário mínimo, uniforme e lanche. Os 30% com melhor aproveitamento no curso são convidados a fazer um estágio remunerado em empresas do setor. O programa também conta com uma reserva de vagas para pessoas em situação de rua. Todos os participantes, após a conclusão, têm ajuda da Sedet-DF para serem encaminhados a vagas de emprego ou a outros cursos de qualificação. Fábio Moreira é grato pela chance de participar do Renova: "Eu estava desempregado, em uma posição muito ruim, dentro de casa. E a oportunidade foi grande. Além de aprender, ainda ganho uma bolsa" Atualmente, estão sendo concluídas as aulas do segundo ciclo de 2025, para o qual foram abertas 2,5 mil vagas. O terceiro ciclo encerrou as inscrições em julho e já teve os selecionados divulgados. Há previsão de abertura de mais um ciclo ainda neste ano. "O Renova e todos os programas que a gente tem de qualificação profissional têm propiciado que a gente bata recorde em cima de recorde no número de carteiras de trabalho assinadas. Nós comemoramos recentemente mais de um milhão de carteiras assinadas no DF, e isso é uma grata satisfação pelo trabalho que a gente vem fazendo", destacou Ivan Alves. "A política pública visa a atender o maior número de pessoas possíveis. Então, nós estamos abrindo vagas. [O Renova] virou uma política pública que a gente acredita que vai ser perene, porque tem muita gente para ser atendida. Muita gente olha o equipamento público recuperado, mas a intenção principal não é essa. É dar qualificação profissional e dar resgate de dignidade para essas pessoas em situação de vulnerabilidade", arrematou o secretário adjunto.
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Quadras do P Sul, em Ceilândia, são reformadas pelo RenovaDF
Cerca de 150 alunos do programa RenovaDF estão participando da reforma das quadras poliesportivas da QNP 14 e da QNP 16 do P Sul, em Ceilândia. O programa foi criado por este Governo do Distrito Federal (GDF) em 2021, para oferecer qualificação profissional à população e cuidar dos equipamentos públicos das regiões administrativas. O conhecimento adquirido em sala de aula está sendo colocado em prática com a substituição e ajuste dos alambrados, reparo dos pisos e arquibancadas em concreto e pintura geral. Diversos equipamentos públicos já foram reformados por alunos do programa do GDF | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Atualmente, seis turmas atuam na QNP 14, com encaixe e pintura dos alambrados, e duas na QNP 16, onde os serviços estão mais avançados. Por lá, ocorre a aplicação do primer no chão da quadra, um revestimento que aumenta a aderência e durabilidade da pintura final. Antes, foi feita a reforma de equipamentos que ficam do lado das quadras - parquinhos infantis, pontos de encontro comunitário (PECs), pergolado e campinho em concreto. Mais de 60 equipamentos públicos já foram contemplados em Ceilândia pelo RenovaDF neste ano, com participação de cerca de 2,1 mil alunos. Também estão em andamento os reparos das quadras da QNN 6/8, EQNN 2/4 e EQNN 4/6, entre outras. As práticas são instruídas por profissionais do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai) e fiscalizadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), que coordena o programa. [LEIA_TAMBEM]“É gratificante ver que, neste ciclo, Ceilândia concentra a maior parte das obras e o maior número de participantes, reafirmando nosso compromisso com a qualificação profissional e com a melhoria da infraestrutura para a população do DF”, salienta o titular da pasta, Thales Mendes. “O programa entrega equipamentos públicos revitalizados e uma formação prática de qualidade para os alunos.” Aprendizado A fiscal Adriana Cipriano explica que as atividades seguem um passo a passo para que a segurança e o aprendizado dos participantes sejam garantidos: “Primeiro tem o reconhecimento dos espaços e do que vão fazer. Em seguida, começa a limpeza e são divididas as equipes, que vão para várias atividades. Nós revitalizamos os espaços e comunicamos o que está faltando para as administrações regionais”. Para a população, quanto mais bem-cuidada a cidade, melhor. É o que afirma a corretora de seguros Suely Lima da Silva, 55 anos, que mora em frente à quadra poliesportiva da QNP 14. Ela defende que, para o espaço ser preservado, é preciso que a população fiscalize depredações e vandalismos. “A quadra arrumadinha dá outro visual para a região, faz a gente se sentir melhor”, avalia. “Ano passado, pintaram também, mas sempre vem alguém para pichar. Precisamos ficar de olho nisso”. Severino da Silva procurou o RenovaDF quando perdeu o emprego e conseguiu uma vaga: “Tenho para mim que foi Deus que ajudou, porque eu perdi o emprego e fui chamado para cá na minha primeira inscrição” O RenovaDF oferece auxílio financeiro, vale-transporte e seguro contra acidentes pessoais aos participantes. O curso de auxiliar de manutenção tem duração de três meses, com carga horária de 240 horas, e aborda técnicas de alvenaria, carpintaria, elétrica e hidráulica, entre outras, tanto podem ser utilizadas para fins pessoais quanto para levar o aluno a uma nova colocação profissional. Oportunidade Kênia Teixeira, em menos de dois meses, já contabiliza benefícios: “Aprendi a mexer com as ferramentas, com serralheria, pintura” O programa foi a oportunidade perfeita para Severino Ferreira da Silva, 62, que conseguiu a vaga logo após ficar desempregado e já traça uma nova rota profissional. “Tenho para mim que foi Deus que ajudou, porque eu perdi o emprego e fui chamado para cá na minha primeira inscrição”, celebra. “Fiquei dez anos em uma empresa como ajudante de manutenção, então estou me atualizando. Hoje em dia as coisas em que trabalhei tem outros nomes, outras formas de fazer. E todo mundo ganha: a comunidade que vai ter a quadra reformada e nós, que estamos fazendo o curso”. Já Kênia da Silva Teixeira, 41, não tinha nenhuma experiência com construção civil e, em menos de dois meses, já se sente preparada para fazer reparos na própria casa. “Aprendi a mexer com as ferramentas, com serralheria, pintura”, conta a moradora de Brazlândia, que também já participou do curso de trancista do Qualifica DF. “Se tiver que arrumar uma grade, eu sei como resolver. Esse curso veio em uma boa hora, porque estou desempregada, e aqui tenho uma ocupação”. Aproveite: as inscrições para o Renova DF e outros programas de qualificação profissional promovidos por este GDF são divulgados no site da Sedet-DF.
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Audiência virtual discutirá equipamentos públicos no Plano Piloto
A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) convoca toda a população do Plano Piloto a participar de audiência pública, no dia 5 de agosto, para discutir a regularização e adequação das áreas ocupadas por cinco equipamentos públicos na região. O evento será realizado às 19h, pela plataforma Zoom. Os interessados também poderão acompanhar a audiência pelo canal do YouTube Conexão Seduh. Na ocasião, estarão em debate a ampliação do lote do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a regularização do espaço ocupado pelo Samu/DF e a adequação da sede da Prefeitura Comunitária da SQN/SCLN 407. Também será discutida a relocação e criação de lotes para as prefeituras comunitárias da SQN 313 e da SQS 202, respectivamente. No caso do lote do Superior Tribunal de Justiça, localizado no Setor de Administração Federal Sul, a proposta é ampliá-lo em 7.843 m², incorporando áreas adjacentes | Foto: Divulgação/Seduh-DF “Esta audiência será um momento para que a população conheça e opine sobre as propostas de alterações nos parcelamentos registrados, o que garante a participação pública na adequação e regularização desses lotes destinados a equipamentos públicos”, explica o subsecretário de Projetos e Licenciamento de Infraestrutura, Vitor Freire. O aviso do evento foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (4). Detalhes dos projetos No caso do lote do Superior Tribunal de Justiça, localizado no Setor de Administração Federal Sul, a proposta é ampliá-lo em 7.843 m², incorporando áreas adjacentes. A mudança visa viabilizar a construção do Bloco G — projeto de Oscar Niemeyer e Hermano Montenegro — e regularizar estruturas como guaritas e torres de resfriamento. Já a sede do Samu-DF ocupa informalmente uma edificação na W4 Sul, considerada estratégica para o atendimento à população. A proposta prevê a criação de um lote de 105 m², a fim de regularizar o uso. [LEIA_TAMBEM]O lote original da Prefeitura Comunitária da SQN 313 encontra-se ocupado por uma quadra poliesportiva. A proposta é realocar a sede para outro ponto da mesma quadra, liberando o espaço de convívio e mobiliário urbano. O novo lote terá 32 m², mesma metragem que será desafetada do terreno atual. No caso da Prefeitura Comunitária da SQN/SCLN 407, o equipamento permanecerá no local atual, mas com o lote redimensionado para 32 m², conforme o padrão estabelecido. A área excedente, de 268 m², será revertida para uso público comum. A proposta leva em conta interferências nas redes de drenagem e iluminação da região. Já a sede da Prefeitura Comunitária da SQS 202, embora prevista em projeto urbanístico, nunca foi oficialmente registrada. A proposta é criar um lote de 32 m² no local onde já existe a edificação, nos fundos do Centro de Atendimento ao Visitante (CAV). Transparência O material técnico referente aos projetos estará disponível no site da Seduh, na aba Participação > Audiências Públicas. Durante o evento, perguntas e sugestões poderão ser enviadas via chat. Após a audiência, as contribuições serão analisadas pela equipe técnica e poderão ser incorporadas às propostas, que seguirão para análise do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan). Se aprovadas, as medidas serão incluídas em projeto de lei complementar e encaminhadas à Câmara Legislativa do DF (CLDF). Serviço Audiência pública sobre equipamentos públicos no Plano Piloto Data: 5 de agosto Horário: 19h Acesso: Plataforma Zoom e canal Conexão Seduh no YouTube *Com informações da Seduh-DF
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Moradores do Gama ganham quadra poliesportiva reformada pelo Adote uma Praça
O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta sexta (30), uma quadra poliesportiva no Gama. A reforma do equipamento público faz parte de um conjunto de benfeitorias feitas na Quadra 3 da região administrativa, por meio do programa Adote uma Praça, coordenado pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe). A urbanização foi feita por uma construtora parceira do Governo do Distrito Federal (GDF), sem custos para o poder público. De acordo com o governador Ibaneis Rocha, o principal objetivo do Adote uma Praça é aproximar a administração pública de entidades privadas em benefício da população: “Os empresários investem nesse programa para embelezar e trazer conforto para as famílias. O que nós pedimos é que esse investimento não seja só para o privado, mas que atenda toda a cidade, e é isso que acontece aqui. Então, é um projeto vitorioso no Distrito Federal e a gente tem que incentivar os empresários a cada vez mais melhorar os ambientes da nossa cidade.” Ibaneis Rocha: "Os empresários investem nesse programa para embelezar e trazer conforto para as famílias" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Além da quadra, foram recuperados outros equipamentos e estruturas, como a instalação de uma nova parada de ônibus e a pintura de faixas de pedestres, reforçando a segurança viária e a mobilidade urbana. A área adotada, que tem aproximadamente 13.660 m², está ao redor de prédios residenciais. “Aqui nesse espaço, temos três blocos com 432 apartamentos no total. A Quadra 3 do Setor Central do Gama tem 16,5 mil m² e foi toda urbanizada pela construtora Conbral por meio do programa Adote uma Praça, que vai beneficiar não só os moradores do residencial, como toda a comunidade. O termo de compromisso foi assinado em 2020 e o valor investido por nós, para execução do projeto, soma R$ 2 milhões. Todo o empreendimento é sustentável”, acrescentou o sócio e diretor-técnico da Conbral Engenharia, Paulo Muniz. O termo de adoção tem vigência até abril de 2026. A proposta apresentada pela empresa inclui a manutenção da quadra poliesportiva, de pergolados, de um parquinho de areia, de academias ao ar livre, ciclovia, faixas de pedestres, jardins e estacionamento. A Quadra 3 do Setor Central do Gama tem 16,5 mil m² e foi toda urbanizada | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O Adote uma Praça estimula a manutenção de áreas urbanas por meio de parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil, promovendo o cuidado, a requalificação e a preservação dos espaços públicos. A proposta incentiva a apropriação cidadã desses locais, tornando-os ambientes de convivência e bem-estar para a população. De acordo com o secretário de Projetos Especiais, Marcos Teixeira, desde a implementação, em 2019, o programa tem transformado o Distrito Federal. “Estamos falando de um investimento superior a R$ 50 milhões e mais de 140 espaços adotados pelo setor privado, que hoje fazem parte do desenvolvimento das cidades”, acrescentou o chefe da pasta. Até o momento, são 440 propostas de adoção recebidas para renovar espaços em 24 regiões administrativas. A adesão pode partir de empresas, com reformas em áreas próximas a empreendimentos – desde que não utilizem o espaço para promoção publicitária –, ou pessoas físicas. Cada iniciativa é analisada pela Sepe e as administrações regionais. Comunidade satisfeita Raimundo Oliveira Filho: "As pessoas, sobretudo da minha faixa etária, precisam se exercitar. Quando nos deparamos com uma estrutura novinha assim, é muito gratificante" | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Acompanhando as transformações no Gama ao longo das décadas, o aposentado Raimundo Oliveira Filho, 68 anos, está entusiasmado com o avanço no local. “Minha família se mudou para cá em 1960 e a gente acompanha esse quadro evolutivo. Essa entrega é mais um exemplo de que a cidade segue conservada e avançando”, comenta o aposentado, animado para usar a nova quadra. “As pessoas, sobretudo da minha faixa etária, precisam se exercitar. Quando nos deparamos com uma estrutura novinha assim, é muito gratificante”, diz. Recém-chegado ao prédio localizado na Quadra 3, o psicólogo Edson Almeida, 44 anos, também aprovou as mudanças. “Esse espaço coletivo com certeza foi algo que me chamou atenção. É muito positivo para todos. Manter tudo bem cuidado e limpo faz a diferença”, afirma. Carol Araújo destaca que o novo espaço fortalece o senso coletivo | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Para a arquiteta Carol Araújo, 25 anos, o novo espaço fortalece o senso de comunidade. “É uma área com muitos espaços verdes, onde conseguimos socializar e relaxar. Tenho uma sobrinha que brinca bastante aqui embaixo e, agora, com a quadra, vai ser ainda melhor para ela se divertir”, comemora. Já o vigilante Lázaro Junior Chaves, 24 anos, destaca que pretende aproveitar a nova infraestrutura sempre que possível. “Moro perto e sempre passo por aqui. Vai ser ótimo usar o espaço quando estiver disponível e eu conseguir uma folga do trabalho”, planeja. Desenvolvimento e expansão [LEIA_TAMBEM]Depois de tantos investimentos do Governo do Distrito Federal (GDF) no Gama, como construção de creche pública e unidades de saúde e manutenção de vias e espaços públicos, é natural que a procura pela cidade aumente. A previsão é que o Gama, que hoje tem mais de 133 mil moradores, abrigue ainda mais gente. Essa expansão, segundo o governador Ibaneis Rocha, será tema de discussões pelos próximos meses. “Uma das áreas que estão sendo regularizadas e que vão servir como expansão no Gama é a região da Ponte Alta, que hoje tem muitas invasões, com muitas casas construídas já. A gente tem que dar um jeito de regularizar as que já existem e também abrir o caminho para que o privado possa investir no setor imobiliário, gerando emprego, renda e desenvolvimento para a cidade”, pontuou Ibaneis Rocha.
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Com fim do período chuvoso, GDF intensifica obras de infraestrutura nos trechos 1 e 3 do Sol Nascente
Com o fim do período chuvoso, o Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou nesta semana os serviços de infraestrutura urbana nos trechos 1 e 3 do Sol Nascente. A região administrativa, que recebe R$ 630 milhões em investimentos deste GDF, agora trabalha com novas frentes e em ritmo acelerado de execução. “Retomamos na terça-feira (8), com força total, as obras de infraestrutura no Sol Nascente. A determinação do governador Ibaneis Rocha e da vice-governadora Celina Leão é de concluir todas as frentes de trabalho da cidade ainda este ano”, enfatizou o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro. As intervenções mais recentes ocorrem na Chácara 81, no Trecho 3, onde equipes da Secretaria de Obras e Infraestrutura do DF (SODF) iniciaram a pavimentação das ruas internas com blocos intertravados, que favorecem a infiltração da água da chuva no solo, ajudando na drenagem e evitando a impermeabilização da área. “No período de chuva, tivemos que paralisar as obras de drenagem, mas agora estamos acelerando para entregar tudo o mais rápido possível. Estamos com frentes de trabalho em drenagem, pavimentação, meio-fio e calçadas em toda a cidade”, detalhou Casimiro. Pavimentação Segundo o titular da pasta, a opção pelo uso dos bloquetes na pavimentação das vias residenciais atende aos critérios de sustentabilidade, além de serem alternativas ideais para locais que não recebem tráfego de veículos pesados e que ainda não contam com redes completas de captação de águas pluviais. A região administrativa, que recebe R$ 630 milhões em investimentos deste GDF, agora trabalha com novas frentes e em ritmo acelerado de execução | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O bloquete foi escolhido para áreas com menor fluxo por ser mais sustentável e permitir a infiltração da água no solo. Nas vias com tráfego pesado, optamos pelo asfalto, que oferece mais durabilidade e resistência. Mesmo em uma cidade não planejada, este GDF busca garantir o máximo de acessibilidade possível com calçadas e urbanização adequada”, completou o secretário. Para a dona de casa, Derci Rocha, 67 anos, a chegada do pavimento à porta de casa pôs fim a uma espera de três décadas. “São quase 30 anos morando aqui. Eu vivia em meio à lama e à poeira. Agora, a pavimentação está saindo do papel. Valeu demais esperar todo esse tempo para ver o que estou vendo agora”. Para a dona de casa Derci Rocha, 67 anos, a chegada do pavimento à porta de casa pôs fim a uma espera de três décadas Investimento Ao todo, os investimentos no Sol Nascente já ultrapassam os R$ 630 milhões. Os recursos se traduzem em melhorias concretas para os mais de 95 mil moradores da região, que hoje contam com 95% de cobertura de água potável e rede de esgoto. O crescimento populacional — que saltou de cerca de 7 mil habitantes em 2000 para quase 100 mil atualmente — exigiu atenção redobrada do GDF, que passou a priorizar a urbanização da cidade. Além da pavimentação e da drenagem, o governo também avança em obras de saneamento básico e instalação de equipamentos públicos. Já foram entregues duas creches e dois restaurantes comunitários, além de um conselho tutelar em funcionamento. Estão em fase de construção uma unidade da Casa da Mulher Brasileira e uma nova rodoviária. “Este GDF tem trabalhado muito em prol da nossa comunidade do Sol Nascente. A cidade está vivendo um momento de muita alegria e tem sido organizada pelo governo, com a instalação de rede de esgoto e água, drenagem, pavimentação – era um sonho dos nossos moradores”, defendeu o administrador regional Cláudio Ferreira. No Trecho 2, 100% das obras foram concluídas com investimento de R$ 68 milhões. Agora, o foco está na execução de pavimentação asfáltica, drenagem, sinalização horizontal e vertical, calçadas, meios-fios e bacias de detenção nos Trechos 1 e 3 – este último, o maior e mais complexo, dividido em três diferentes lotes. “Realmente houve uma mudança. Antigamente, quando chovia, descia na água desde a geladeira até sacos de lixo”, lembrou o empresário Adriano Gomes, 50. “Nós que somos comerciantes somos muito agradecidos. Estou aqui há 14 anos e, antigamente, era só Jesus na causa. Os ônibus não desciam, não tinha asfalto na porta do comércio, era aquela poeirada danada”.
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Alunos do RenovaDF recuperam equipamentos públicos em Samambaia
A quadra esportiva da QR 305 de Samambaia está prestes a ficar novinha. Isso porque os alunos do programa RenovaDF estão na região para transformar espaços públicos por meio da manutenção de mobiliários urbanos. Enquanto se qualificam profissionalmente, os alunos contribuem diretamente para a reforma de quadras, parques e outros pontos comunitários. Até o momento, o programa já percorreu 27 regiões do Distrito Federal, recuperando mais de 2,3 mil equipamentos públicos. A quadra esportiva da QR 305 de Samambaia está sendo reformada pelos alunos do programa RenovaDF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Morador de Samambaia, o dentista Élcio Vieira, de 42 anos, acompanhou de perto os trabalhos dos alunos na quadra que fica em frente à sua casa. “Antes, estava bem destruída, com as ferragens soltas, o que era perigoso. Mesmo nessa situação, as crianças continuavam brincando, mas havia relatos de gente que se machucava. Agora, está ficando muito bonito; e, no futuro, espero que seja bem-cuidado pela comunidade”, afirmou. Para ele, a ação gerou grande expectativa nos moradores: “Tomara que arrumem outras quadras da região”. O RenovaDF é um programa de capacitação profissional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) com duração de três meses. A formação oferece 240 horas de qualificação na área de construção civil, com aulas teóricas e práticas. Enquanto recuperam espaços públicos da cidade, os alunos aprendem noções básicas de carpintaria, jardinagem, elétrica, hidráulica, serralheria e alvenaria. Eles também recebem um salário mínimo como bolsa, auxílio-transporte e seguro contra acidentes. “Essa é uma iniciativa transformadora que alia aprendizado prático com revitalização dos espaços públicos. Enquanto os alunos se qualificam em diversas áreas da construção civil, como alvenaria, hidráulica e elétrica, eles também contribuem diretamente para a melhoria da infraestrutura da nossa cidade. Esse modelo de ensino fortalece a empregabilidade, amplia oportunidades e gera impacto social positivo, preparando profissionais capacitados para o mercado de trabalho”, completou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes. A aprendiz Mariana Alice Cardoso elogia a qualificação: “Está sendo uma experiência nova e algo que podemos levar para a vida” Oportunidade de aprendizado Entre os alunos do programa, muitos enxergam no RenovaDF a chance de aprendizado e crescimento profissional. Mirellen Fantiny, 18, decidiu se inscrever após incentivo da mãe, que já havia participado. “Ela falou que a experiência foi boa, que aprendeu a pintar e a mexer com várias coisas. Eu estou aprendendo muito e trabalhando em equipe, todo mundo se ajuda. Está sendo um bom trabalho coletivo”, relatou. Para Mariana Alice Cardoso, 19, a experiência também é positiva: “Quando terminei o ensino médio, minha avó perguntou se eu não queria me inscrever, e acabou dando certo. O mais legal é sair da rotina. Antes, eu acordava e tinha as mesmas tarefas em casa. Agora, com esse trabalho, está sendo diferente, porque todo dia aprendemos algo novo. Das atividades que já vimos, o que mais gosto é a pintura. Está sendo uma experiência nova e algo que podemos levar para a vida”.
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Estão abertas as inscrições para as atividades dos CEUs das Artes e praças dos Direitos deste ano
O ano começou, e já estão abertas as inscrições para diversas atividades esportivas, culturais e educativas nas três unidades do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) e nas duas praças dos Direitos. Esses espaços, administrados pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), oferecem uma oportunidade saudável para o período de férias escolares ou para o contraturno das aulas para crianças e adolescentes. Os equipamentos públicos também oferecem atividades para toda a comunidade. As inscrições poderão ser feitas presencialmente em todas as unidades ou pelo site do Idecace | Fotos: Divulgação/Sejus-DF Entre as modalidades oferecidas estão karatê, futebol de areia, skate, vôlei de areia, handebol, capoeira, futsal, basquete, atletismo, tênis, futebol society, aulões de zumba, além de oficinas e cursos de qualificação profissional. Também são oferecidas atividades inclusivas para crianças e adolescentes com deficiência, que incluem práticas esportivas, estimulação funcional e global, clube de leitura, oficina de teatro e cursos de qualificação profissional. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, as atividades realizadas nos equipamentos públicos promovem a inclusão social. “O CEU das Artes e a Praça dos Direitos oportunizam o acesso ao esporte e revelam talentos. As ações culturais e educativas contribuem para o bem-estar físico e mental favorecendo a qualidade de vida da população do DF. Além disso, as atividades têm impactado positivamente toda a comunidade”, destaca. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, as atividades realizadas nos equipamentos públicos promovem a inclusão social | Fotos: Divulgação/Sejus-DF As inscrições poderão ser feitas presencialmente em todas as unidades ou pelo site do Instituto para Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura, Esporte e Educação (Idecace). Confira abaixo as modalidades disponíveis nas cinco unidades dos CEUs das Artes. Atividades esportivas Futebol de areia, vôlei de areia, futebol society, tênis, futevôlei, futsal, voleibol, karatê, skate, Jiu-Jitsu, capoeira, handebol, atletismo e basquete. Atividades de artes e cultura Contação de histórias, clube da leitura, estimulação funcional global para PcD, danças urbanas, aulões de zumba e oficina de teatro. Atividades para crianças e adolescentes com deficiência Bocha, goalball, vôlei sentado, atletismo. Além disso, atividades inclusivas como estimulação funcional e global; clube de leitura, oficina de teatro, e cursos de qualificação, que incluem informática, reforço escolar, oficinas profissionalizantes, entre outros cursos. A aula de zumba oferecida aos sábados na Praça dos Direitos do Itapoã é aberta para toda a comunidade. Unidades dos CEUs das Artes ⇒ Praça dos Direitos da Ceilândia Endereço: St. N, QNN 13, Ceilândia. Telefone: 2244-1264 E-mail: pracacei@sejus.df.gov.br ⇒ Estação da Cidadania Ceilândia Norte Endereço: QNR 02, Área Especial, Lote 2B, Ceilândia Norte. Telefone: 2244-1260 E-mail: gecidqnr@sejus.df.gov.br ⇒ Estação da Cidadania Ceilândia Norte Endereço: QNM 28, Área Especial, Lote B, Ceilândia Norte. Telefone: 2244-1259 ⇒ Estação da Cidadania Recanto das Emas Endereço: Avenida Recanto das Emas, Quadra 113, Lote 9. Telefone: 2244-1285 E-mail: gecidrec@sejus.df.gov.br ⇒ Praça dos Direitos do Itapoã Endereço: Quadra 203, Del Lago II, Itapoã. Telefone: 2244-1284 E-mail: pracaitapoa@sejus.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Vandalismo em parquinhos e PECs já custou mais de R$ 740 mil aos cofres do GDF desde 2021
Assim como jogar lixo na rua é errado, o vandalismo nos parquinhos e pontos de encontro comunitários (PECs) também é. Nos últimos anos, os gastos com a conservação têm aumentado gradativamente. Em 2021, foram R$ 151 mil, frente a R$ 210 mil em 2022 e R$ 251 mil no ano passado. Nos seis primeiros meses deste ano, já foram empregados mais de R$ 112 mil. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a responsável pela manutenção desses espaços, mas a população pode contribuir para a conservação aproveitando de maneira correta e informando sobre o mau uso e os locais que necessitam de manutenção por meio do participa.df.gov.br. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a responsável pela manutenção desses espaços | Foto: Divulgação/Novacap Entre os principais problemas constatados pelas equipes de manutenção, estão adultos em equipamentos exclusivo para crianças (frágeis), excesso de pessoas ao mesmo tempo em um brinquedo e vandalismo criminoso (peças arrancadas, retorcidas e danificadas propositalmente). “A preservação desses espaços é um dever coletivo, e a conscientização sobre seu uso adequado é o primeiro passo para haver um ambiente saudável e seguro para todos”, ressalta o presidente da Novacap, Fernando Leite. O Distrito Federal conta com cerca de 500 parquinhos e 600 PECs. O custo médio para a instalação de uma base de PEC varia, mas fica na casa dos R$ 120 mil. Além disso, um conjunto com 10 equipamentos básicos para uma base de PEC custa cerca de R$ 26 mil. Esse valor inclui os equipamentos básicos, como balanço duplo, escorregador, gira-gira, gangorra cruzada e escalada. A legislação brasileira, especificamente a lei nº 2.848/40, artigo 163, classifica o vandalismo como crime contra o patrimônio público. As penalidades para esses atos podem incluir detenção de seis meses a três anos, além de multa. Essa legislação visa coibir ações que danificam ou destroem bens públicos. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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