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Escorpiões: Atenção redobrada ajuda a evitar acidentes em casa

Com as mudanças no clima, a presença de escorpiões em áreas urbanas tem se tornado cada vez mais comum. Somente entre janeiro e março deste ano, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 927 acidentes com esses animais. Em 2024, foram 3.733 casos notificados. Para reduzir o risco de acidentes, é fundamental adotar medidas simples de prevenção, que ajudam a manter os escorpiões longe de casa. De janeiro e março deste ano, a Secretaria de Saúde (SES-DF) registrou 927 acidentes com escorpiões | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Os escorpiões costumam vir de ambientes externos, como tubulações, ralos e redes de esgoto, e preferem locais escuros e úmidos. Por isso, é fundamental criar barreiras físicas e inspecionar todos os pontos que possam oferecer condições favoráveis à presença desses animais”, orienta a bióloga Vilma Ramos Feitosa, da Gerência de Vigilância Ambiental de Vetores e Animais Peçonhentos e Ações de Campo da SES-DF. Entre os cuidados recomendados pela especialista estão manter ralos tampados quando não estiverem em uso, eliminar entulhos, manter quintais limpos, evitar o acúmulo de roupas no chão e combater a presença de baratas – principal fonte de alimento dos escorpiões. Inspeções frequentes nos ambientes e o uso de luvas grossas, botas e calças compridas ao manusear materiais de construção, lixo ou objetos de jardim também são medidas eficazes. “Outras ações importantes incluem o uso de rodos de vedação nas portas, colocação de telas nos ralos e afastamento de utensílios das paredes”, acrescenta a especialista. Além das orientações à população, a SES-DF realiza o mapeamento e a intervenção em áreas com indícios de descontrole populacional. As denúncias feitas por moradores são fundamentais para que as equipes atuem de forma mais precisa. Além de orientar a população, a SES-DF realiza o mapeamento e a intervenção em áreas com indícios de descontrole populacional de escorpiões “Nós recebemos muitas informações dos moradores, principalmente relacionadas ao interior das residências. Com base nessas denúncias, agendamos inspeções detalhadas para identificar pontos vulneráveis. Nossos técnicos verificam as condições do ambiente que favorecem a entrada ou permanência dos escorpiões, realizam a captura e identificação das espécies encontradas, além de orientar os moradores sobre como prevenir novas ocorrências”, explica Feitosa. Segundo a bióloga, a espécie predominante no Distrito Federal é a Tityus serrulatus, uma das mais venenosas do Brasil. “Essa espécie não é nativa da região e, por isso, não possui predadores naturais aqui. Além disso, ela se reproduz por partenogênese, ou seja, sem necessidade de macho, o que favorece sua proliferação rápida e descontrolada”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]Primeiros socorros A gravidade da picada pode variar conforme a quantidade de veneno inoculado e a resposta do organismo da vítima, podendo causar reações leves, moderadas ou graves. Em caso de acidente, é essencial lavar o local com água e sabão, manter o membro afetado elevado para retardar a circulação do veneno e procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo. A aplicação de soro antiescorpiônico será avaliada por um profissional de saúde, de acordo com cada caso. “Se ocorrer um acidente, a pessoa deve se dirigir rapidamente a um hospital da rede pública, que são os únicos que possuem o soro específico. O médico vai avaliar a necessidade da aplicação. Na presença de um escorpião, é importante, se possível, isolar ou eliminar o animal com segurança e acionar o serviço de vigilância ambiental”, orienta o biólogo da SES-DF Israel Moreira. Em caso de acidente, é importante, se possível, isolar ou eliminar o escorpião e acionar o serviço de vigilância ambiental Serviço Confira os hospitais que disponibilizam soros antivenenos contra picadas de escorpiões no Distrito Federal: - Hospital Materno Infantil de Brasília (atendimento exclusivo para crianças de até 13 anos, 11 meses e 29 dias) - Hospital Regional da Asa Norte (Hran) - Hospital Regional do Guará - Hospital Regional de Brazlândia - Hospital da Região Leste (Paranoá) - Hospital Regional de Ceilândia - Hospital Regional do Gama - Hospital Regional de Santa Maria - Hospital Regional de Planaltina - Hospital Regional de Sobradinho - Hospital Regional de Taguatinga A população também pode acionar o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que oferece atendimento 24 horas, pelos telefones  0800 644 6774 e 0800 722 6001. Para solicitar inspeção em casos de aparecimento do animal, o contato com a Vigilância Ambiental pode ser feito pelo número 160 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com

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Acidentes com animais peçonhentos aumentam quase 12% no Distrito Federal, em 2024

Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) apontam um aumento de 11,9% nos acidentes envolvendo animais peçonhentos entre 2023 e 2024. No ano passado, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes, dos quais 3.995 ocorreram entre moradores do Distrito Federal. Desse total, mais de 3,4 mil casos foram provocados por escorpiões. Essa tendência se manteve na primeira semana epidemiológica de 2025, com 52 notificações, sendo 85% relacionadas ao animal. Em 2024, foram registrados mais de 4,3 mil acidentes com animais peçonhentos, sendo 85% causados por escorpiões | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Embora os dados mostrem um número expressivo de ocorrências envolvendo escorpiões, a letalidade histórica desses acidentes no DF permanece igual ou inferior à média nacional. Em 2024, por exemplo, houve apenas um óbito entre residentes do DF. A maioria dos casos (90%) foi classificada como leve, enquanto 7,4% foram considerados moderados. Para orientar e integrar as diferentes áreas da saúde, o Comitê de Monitoramento de Eventos em Saúde Pública (CMESP) realiza reuniões quinzenais. Durante o último encontro, no dia 9 de janeiro, a diretora de Vigilância Epidemiológica da SES-DF, Juliane Malta, destacou a importância do atendimento rápido aos pacientes. “A letalidade por acidentes com escorpiões está diretamente relacionada ao tempo entre o acidente e o atendimento. A literatura aponta que, quanto mais rápido o paciente recebe suporte, menor é o risco de complicações graves ou óbito. No DF, observamos que a maioria dos casos foi atendida em até três horas”, explicou. Tratamento O tratamento para envenenamento por animais peçonhentos varia de acordo com o tipo de animal e a gravidade do caso. Dependendo dos sintomas, medidas iniciais para alívio da dor, como compressas mornas, podem ser adotadas. No entanto, é fundamental que o paciente procure o serviço de saúde mais próximo para avaliação e tratamento adequado. A administração de soro específico dependerá de cada situação. No caso de picadas de escorpião, as orientações incluem lavar o local com água e sabão, manter o membro afetado elevado e buscar atendimento médico imediatamente. Não se deve realizar torniquetes ou garrotes, nem furar, cortar, aplicar substâncias ou tentar sugar o veneno. Proliferação Escorpiões geralmente se abrigam em ambientes úmidos e escuros, podendo acessar residências por meio de conectores, como ralos, tomadas e redes elétricas. Durante períodos de chuva, animais peçonhentos, como os próprios escorpiões e as aranhas, buscam locais secos, muitas vezes dentro de casas, o que aumenta o risco de acidentes. Nos ataques por escorpiões, a orientação é lavar o local com bastante água e sabão, manter o membro mordido elevado e procurar o atendimento médico imediatamente Manter jardins, quintais e outros espaços externos limpos e organizados é essencial para prevenir a presença não apenas de escorpiões, mas também de outros animais peçonhentos. É recomendável o uso de luvas de couro e botas ao manusear entulhos ou realizar atividades em áreas de risco. Rede de atendimento Em caso de acidentes, procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima. No site da SES-DF, há uma lista de locais que disponibilizam soros antivenenos. Também é possível entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), que oferece atendimento 24 horas. Os telefones 0800 644 6774 e 0800 722 6001 estão disponíveis para orientar sobre os primeiros cuidados.

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Operação de limpeza recolheu cerca de 26 toneladas de lixo e resíduo verde no Plano Piloto

A Administração Regional do Plano Piloto iniciou na segunda-feira (16) o mutirão de limpeza de áreas, terrenos públicos e quadras da região. A operação recolheu cerca de 26 toneladas de lixo e resíduo verde, entre galhos soltos e móveis velhos descartados em via pública. A ação visa deixar a cidade mais limpa e organizada, além de combater insetos peçonhentos, como escorpiões, e roedores. Mais de 900 sacos de resíduos foram recolhidos no período. O mutirão de limpeza conta com dois caminhões, cada um, com capacidade de transportar cerca de oito a 13 toneladas por viagem, uma retroescavadeira, além de empregar equipes da Administração Regional do Plano Piloto | Foto: Divulgação/Ascom Plano Piloto A ação contemplou as quadras 109 e 313/113 Sul; 411, 706/707 e 710 Norte, Setor de Rádio TV Sul (SRTVS), e a área do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com o recolhimento de galhos, resíduo verde e inservíveis. O mutirão de limpeza conta com dois caminhões, cada um, com capacidade de transportar cerca de oito a 13 toneladas por viagem, uma retroescavadeira, além de empregar equipes da Administração Regional do Plano Piloto. O administrador do Plano Piloto, Bruno Olímpio, diz que o mutirão já é executado diariamente, mas que, devido à questão climática e pela região possuir o maior número de árvores da capital, as equipes estão realizando trabalho de retirada de resíduo verde. “Estamos retirando e recolhendo das vias da cidade todo tipo de entulho, móveis e utensílios domésticos, mas observamos que, nessa época do ano, existe um excesso de lixo verde espalhado. Para amenizar a situação, estamos com dois caminhões recolhendo esse tipo de material”, enfatizou. *Com informações da Adm Regional do Plano Piloto

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Saiba o que fazer em caso de acidente com escorpiões e como evitá-los

Desde o início de janeiro, 470 registros de aparecimento de escorpiões foram feitos no Distrito Federal. Os animais apareceram em maior quantidade em regiões como Planaltina, Taguatinga e Recanto das Emas, podendo surgir em qualquer cidade e demandando cuidados para evitar a picada desses animais peçonhentos, que têm a capacidade de injetar veneno por meio do ferrão. Segundo dados da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF), nos dois primeiros meses do ano foram 352 notificações de acidentes por escorpião na capital. As unidades de saúde de Brasília dispõem do soro antiescorpiônico, antídoto disponível apenas na rede pública. Arte: Agência Brasília Após encontrar seis escorpiões em seu apartamento no Guará, a servidora pública Wanessa Fonseca Machado, 38, acionou a Vigilância Ambiental. Dois agentes inspecionaram o condomínio e notaram que os animais poderiam estar entrando por meio de um espaço na tubulação de energia. A casa foi dedetizada e o buraco vedado, mas a família permanece em alerta. Para Wanessa, a preocupação maior é com o filho de 3 anos. “Até ele já entende o perigo. Estamos sempre vigilantes e já sei qual o hospital mais próximo, porque, infelizmente, tem que pensar no pior e ser rápido”, ressaltou. Medidas preventivas Os escorpiões se alimentam principalmente de baratas, então, lugares que propiciam um bom habitat para esses insetos são atrativos para eles. Entre os cuidados para evitar o aparecimento de escorpiões em casa estão impedir o abrigo das baratas bem como o acesso ao interior da residência. Ao encontrar escorpiões em casa, é recomendado acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160 Outras medidas são importantes, como evitar acúmulo de umidade, checar toalhas, roupas e sapatos antes de utilizar, afastar as camas das paredes, usar telas nas janelas e vedação nas portas, deixar os eletrônicos bem encaixados nas tomadas para impedir o acesso dos animais pela tubulação, retirar entulhos como restos de materiais de construção do quintal e outros locais, além de manter a caixa de gordura limpa e bem tampada. Uma dica também é dar preferência a inseticidas sólidos. “Os pulverizantes incomodam os escorpiões e acabam por desalojá-los do ambiente que estão escondidos, fazendo com que se espalhem pela casa”, explicou Israel Martins, biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da Secretaria de Saúde do DF. Ele reforçou que não existe um inseticida 100% eficaz contra os escorpiões, por isso as medidas preventivas são sempre indicadas. No caso de ocorrer a picada, lave o local afetado na medida do possível e dirija-se imediatamente a uma unidade de saúde pública. É importante reforçar que apenas a rede pública de hospitais possui o soro antiescorpiônico Fui picado e agora? No caso de ocorrer a picada, lave o local afetado na medida do possível e dirija-se imediatamente a uma unidade de saúde pública. É importante reforçar que apenas a rede pública de hospitais possui o soro antiescorpiônico. Ao chegar, o paciente será examinado antes de ser medicado, pois em alguns casos o soro não é necessário. Segundo a Secretaria de Saúde, 80% dos casos no DF são leves, variando o quadro de acordo com a quantidade de veneno injetada e o peso da vítima. Crianças e idosos são mais vulneráveis nessas situações. Telefones úteis Ao encontrar escorpiões em casa, é recomendado acionar a Vigilância Ambiental pelo telefone 160, para que os agentes identifiquem de onde vem os animais e façam a captura dos encontrados. O extermínio dos escorpiões, ao serem avistados, deve ser feito da forma mais segura possível. Para saber qual é a unidade mais próxima que contém o soro antiescorpiônico, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) é referência no DF para casos de intoxicação. Funciona 24h e fornece o primeiro atendimento em casos de picada por animais peçonhentos. O serviço está disponível pelos seguintes telefones: 0800 644 6774 / 0800 722 6001 / (61) 99288-9358.

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Casos de acidentes com escorpiões aumentam 45% no Distrito Federal

Em janeiro deste ano, o pequeno Thomas, de 2 anos, ficou cem dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ter sido picado por um escorpião na noite de ano-novo. Dados epidemiológicos da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar (Gevitha) da Secretaria de Saúde (SES) apontam que casos como esse aumentaram em 45% neste ano. Entre janeiro e maio, houve 1.134 ocorrências.  Segundo a Diretoria de Vigilância Ambiental, mudanças climáticas estão entre os fatores que facilitam o surgimento de escorpiões | Foto: Tony Winston/Agência Saúde No mesmo período de 2022, foram registrados 780 acidentes desse tipo. De acordo com a Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES, foram feitos 899 chamados para captura de escorpião entre janeiro e maio de 2022, enquanto no mesmo período deste ano o número já chegou a 1.222, um aumento de 35%. “Nos últimos dez anos, de modo geral, o número de casos tem crescido bastante não só no DF, mas no país inteiro”, atenta o biólogo da Dival, Israel Moreira. “Saímos de 400 ou 500 casos para mais de 2 mil”. Pontos como a ocupação irregular do solo e as mudanças climáticas contribuem para o surgimento de escorpiões e, consequentemente, para o aumento no número de acidentes. Como prevenir Escorpiões costumam se esconder em ambientes escuros e úmidos durante o dia. À noite, saem em busca de alimentos, principalmente baratas. Por isso, é importante prestar atenção aos espaços onde o animal se esconde – como entulhos, ralos, caixas de esgoto – e providenciar barreiras. Isso significa fechar ralos de banheiros, tanques e pias, vedar frestas em paredes, muros, rodapés, janelas e portas, além de utilizar borracha de vedação ou rolos de areias nas portas. [Olho texto=”Uso de inseticidas é desaconselhável, pois o produto, em vez de matar, pode apenas expulsar o animal do esconderijo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Um ponto essencial é manter a moradia e os quintais sempre limpos e sem entulho, além de combater a proliferação de baratas e fazer faxinas frequentes atrás de móveis e eletrodomésticos, dando atenção especial a sofás, camas, roupas e sapatos. Caso um escorpião seja encontrado na residência, é necessário comunicar à Vigilância Ambiental por meio dos números 160 e (61) 2017-1344 ou ainda pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com. Uma equipe será enviada para capturar o animal. “Nos locais onde há pessoas mais vulneráveis, como escolas, asilos, unidades de saúde, fazemos visitas rotineiras; já nas residências, somos acionados pelo morador e uma equipe vai até o local na tentativa de coletar o escorpião ou explicar como as pessoas podem proceder”, explica Israel Moura. O biólogo lembra que o uso de inseticida não é recomendado, uma vez que não há comprovações de que o produto funcione contra escorpiões em ambientes urbanos. “Seu uso pode, inclusive, facilitar o acidente, pois, em vez de matar, apenas expulsa o animal de seu esconderijo”, alerta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como proceder No DF, a SES disponibiliza os serviços do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox), por meio dos números 0800 644 6774 ou 0800 722 6001. As equipes auxiliam com informações sobre os primeiros cuidados. Recomenda-se lavar o local da picada com água e sabão e procurar um pronto-socorro para realizar avaliação médica. Se possível, capturar o animal ou tirar fotos para identificação. O profissional da saúde vai observar se é um caso leve ou se há a necessidade de utilizar um soro antiescorpiônico. Confira aqui as unidades de saúde que disponibilizam o soro antiveneno.   *Com informações da Secretaria de Saúde

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Prevenção e orientação reforçam luta contra os escorpiões

Nem familiares, nem amigos. O apartamento do eletricista Sérgio Ribeiro recebeu uma visita especial na manhã desta terça-feira (31). Morador do Núcleo Bandeirante, o homem de 56 anos abriu as portas de casa para uma equipe de agentes da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival). O motivo: a presença de escorpiões em seu lar. De diferentes tamanhos, os escorpiões costumam aparecer com mais frequência em época de chuva | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Já encontramos quase 30 desses bichos aqui, uns grandes, outros pequenos”, conta Sérgio. “Na época da chuva, eles aparecem com mais frequência – sobem pela tubulação do prédio até o telhado e entram pelas janelas. Todos os dias a gente afasta os móveis, limpa tudo, bate os sapatos no chão antes de colocá-los… Mesmo assim, minha mulher foi picada.” [Olho texto=”Vedar portas, tapar frestas e instalar telas nas janelas e nos ralos são ações que ajudam a prevenir a entrada de escorpiões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Barreiras físicas O eletricista achava que tomava todos os cuidados necessários para evitar o indesejado encontro com os escorpiões. Mas, depois de receber a visita da Dival, descobriu por que tem perdido a luta contra o animal peçonhento: os agentes detectaram possíveis pontos de entrada do aracnídeo na casa, como explica o biólogo da Dival Israel Moreira. Na vistoria, são minuciosamente observados todos os locais que possam servir de esconderijo para o aracnídeo “Encontramos uma janela sem tela e tomadas sem acabamento, com acesso à rede elétrica da casa”, relata. “Além disso, o morador mantém muitos objetos acumulados no apartamento, além de restos de material de construção. É o ambiente ideal para o escorpião, um animal de hábitos noturnos, se esconder durante o dia.” Israel afirma que adotar barreiras físicas é uma boa forma de evitar a entrada de animais peçonhentos em casa. Vale colocar telas de proteção nas janelas e nos ralos, instalar rodo vedador nas portas e tapar frestas nas paredes. “Os escorpiões gostam de locais úmidos e escuros, por isso também é importante examinar calçados e toalhas antes de usá-los”, orienta. Vistorias Ao longo de 2022, a Dival recebeu 1.873 chamados por conta do animal peçonhento, em todo o Distrito Federal. No ano anterior, o número de atendimentos foi de 1.616. Os agentes fazem inspeções periódicas em locais já conhecidos pela grande incidência de escorpiões, mas a vistoria também pode ser motivada por um caso de acidente com o aracnídeo ou por denúncia de alguém que avistou o bicho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Ao encontrar um escorpião, é preciso eliminá-lo e ligar para a ouvidoria da Secretaria de Saúde pelo número 160”, recomenda Israel. “O atendente vai encaminhar o caso para a unidade de vigilância ambiental mais próxima, que marcará uma visita ao local. A inspeção serve tanto para detectar a presença de outros escorpiões quanto para orientar o morador em relação aos cuidados que devem ser tomados.”

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Saiba quais são os cuidados para evitar acidentes com escorpiões

Brasília, 1º de setembro de 2022 – A Secretaria de Saúde (SES) registrou, de janeiro a 23 de julho deste ano, 1.351 acidentes com escorpiões no DF. A região de saúde com o maior número de casos foi a norte, que compreende Sobradinho, Planaltina e Fercal, com 197 incidências, seguida pela região sudeste, que reúne Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires, com 190 ocorrências. Para solicitar uma vistoria, o morador pode ligar para o núcleo de vigilância de sua região ou para a ouvidoria das SES, no número 160. Os animais devem ser entregues à Vigilância Ambiental. Inspeções da Vigilância Ambiental são minuciosas: é preciso redobrar a atenção para os locais em que os escorpiões costumam ficar | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A moradora do Riacho Fundo Alessandra Ramalho Nunes foi uma das que solicitaram vistoria. Segundo ela, já foram encontrados oito animais em sua casa. “Dos oito que encontrei, três eu levei para a administração do Riacho Fundo e cinco menores, eu os matei”, conta. “Meu vizinho também encontrou três na casa dele”. Na casa de Alessandra, a equipe da Vigilância Ambiental encontrou outros locais propícios à proliferação de escorpiões, como ralos abertos e, no quintal, produtos empilhados. No Núcleo Bandeirante, a Vigilância Ambiental recolheu um escorpião que havia sido encontrado e morto em uma residência. O filho dos proprietários, o advogado Fernando Miranda Carvalho, disse que ele instruiu o pai a chamar os técnicos. “Há relatos de vizinhos que já encontraram escorpiões nas suas residências, mas nunca tinha acontecido na casa dos meus pais”, afirma. Na casa dos pais de Fernando foram detectados objetos empilhados na área de serviço, ralos abertos e falta de vedação no forro da casa. Proliferação constante “Os escorpiões proliferam durante todo o ano, basta encontrar um local ideal, que são lugares escuros, úmidos, como esgotos, encanamentos”, diz o biólogo Israel Moreira, da Secretaria de Saúde. Segundo ele, esses aracnídeos aparecem mais no período de chuvas, porque as tubulações onde costumam ficar são invadidas pela água. Para evitar o acesso de escorpiões, orienta o biólogo, além de manter a residência limpa, sem entulho, é preciso criar barreiras, como deixar fechados os ralos de banheiros, tanques e pias, além de limpar periodicamente as caixas de esgoto e gordura, providenciar a vedação de frestas em paredes, muros, rodapés, janelas e portas. Também é aconselhável manter fechados os pontos de energia e de telefone e utilizar borracha de vedação ou rolos de areia nas portas. Em caso de picada por escorpião, a pessoa deve lavar o local com água e sabão, ligar para o Centro de Informações Toxicológicas – (61) 99288-9358 e 99221-9438, 24 horas -, para receber as informações sobre os primeiros socorros – e procurar o quanto antes um médico em uma das unidades de saúde da rede pública. Sempre que possível, deve-se levar o animal causador do acidente. Arte: Agência Brasília

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Operação retira 17 toneladas de entulhos em casa no Recanto das Emas

[Olho texto=”“Com essa ação, interrompemos a exposição do acumulador e da população a riscos de insetos, roedores e outras espécies que podem causar doenças e até a morte” – Simone Reis, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com o objetivo de eliminar possíveis depósitos para criadouros do mosquito Aedes aegypti, roedores, baratas e escorpiões, a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde recolheu 17 toneladas de entulhos em uma casa no Recanto das Emas. Denunciado pelos vizinhos, o imóvel está localizado na Quadra 803. A ação ocorreu no início desta semana. De acordo com a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental do Recanto das Emas, Simone Reis, a equipe orientou os moradores sobre a retirada de lixo doméstico e de materiais em desuso. “Com essa ação, interrompemos a exposição do acumulador e da população a riscos de insetos, roedores e outras espécies que podem causar doenças e até a morte”, explicou. A operação foi complementada com o encaminhamento da família a um Centro de Referência da Assistência Social (Cras). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A ação foi bem-sucedida graças à parceria com a Administração Regional do Recanto das Emas, Serviço de Limpeza (SLU), Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e outros órgãos. Esta foi a terceira operação da mesma natureza realizada no Recanto das Emas nos últimos quatro meses. A população pode denunciar casos como esse pelo número da ouvidoria ao discar 162 ou pelo link https://www.saude.df.gov.br/category/ouvidoria/. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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Quase 1,3 mil acidentes com animais peçonhentos no DF

De janeiro a julho deste ano, já foram notificados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES) 1.280 ocorrências envolvendo animais peçonhentos. A rede pública está preparada para receber pessoas que precisarem de atendimento. Em caso de acidentes, a recomendação é procurar imediatamente o pronto-socorro mais próximo. Do total de ocorrências, grande parte envolve escorpiões, com 967 casos. A seguir vêm as serpentes, com 105 casos registrados. Na terceira posição aparecem os acidentes com abelhas: 5 casos. No mesmo período do ano passado, foram notificados 1.235 acidentes, sendo 871 casos com escorpiões, 91 com serpentes e 63 com abelhas. [Olho texto=”Uma das medidas preventivas contra escorpiões é evitar queimadas em terrenos baldios, para não desalojar esses animais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O biólogo Israel Martins, da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), orienta:  “Ao identificar esses animais [em casa], é necessário ligar para o telefone 2017-1344. Os agentes vão se dirigir ao local para fazer a remoção”. Ele alerta para o possível aumento de incidência de escorpiões quando voltarem as chuvas. “No período chuvoso, esses animais entram mais na casa das pessoas porque as galerias de águas pluviais ficam mais cheias e os escorpiões saem em busca de um lugar mais seguro”, explica. Aranhas, lembra ele, também requerem atenção, pois, quando desabrigadas durante as chuvas, procuram ambientes fechados. Arte: Divulgação/Agência Saúde Alguns cuidados fundamentais, enumera o biólogo, são: Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha; Reparar rodapés soltos e colocar telas nas janelas; Colocar telas nas aberturas dos ralos, pias ou tanques; Fechar com tela aberturas de ventilação de porões e vedar assoalhos tapados; Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados; Manter limpos quintais e jardins. “O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas, por isso é importante ter certos cuidados, como eliminar fontes de alimentos para os escorpiões baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados”, acrescenta Israel Martins. “Além disso, devem-se evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões.” Emergência [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Caso a pessoa seja picada por escorpião, aranha, lagarta e lacraia, deve entra em contato com a Vigilância Ambiental, pelos telefones 160 e (61) 2017-1344 ou pelo e-mail gevapac.dival@gmail.com para agendamento da inspeção. Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência do cidadão, que faz a coleta dos animais existentes, efetuando busca em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. “Verificamos as condições que existem na casa ou apartamento que favorecem a entrada desses animais ou abrigo deles”, detalha o biólogo. Nas ocorrências com abelhas, é o Corpo de Bombeiros quem deve ser acionado, pelo telefone 193; e, no caso de serpentes, o Batalhão de Polícia Ambiental (190). A Secretaria de Saúde (SES) conta ainda com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, que funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que prestam orientação à população. Em caso de ocorrência, ligue para 0800-644-6774. A notificação dos casos é importante para a fabricação e manutenção de soros contra os diferentes venenos. Como os dados são incluídos no sistema do Ministério da Saúde e da SES, a atualização facilita a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Hora de ter cuidado com animais peçonhentos

Aranhas surgem em maior número durante o período das chuvas, quando ficam desabrigadas | Foto: Carlos Eduardo/Zoológico de Brasília Os acidentes com animais peçonhentos são sempre uma preocupação para a população e para a rede de saúde. Neste ano, de janeiro a outubro, foram notificados 2.019 casos pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde (SES). Desse total, a maior parte é de acidentes com escorpiões –  1.535 casos. Em seguida, vêm ocorrências com serpentes – 125 registros no mesmo período. [Numeralha titulo_grande=”2.019″ texto=”casos de acidentes com animais peçonhentos registrados de janeiro a outubro no DF” esquerda_direita_centro=”centro”] O biólogo da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) Israel Martins alerta sobre o possível aumento de incidência de escorpiões nas residências para os próximos meses. “No período chuvoso, esses animais entram mais na casa das pessoas porque as galerias de águas pluviais ficam mais cheias, e aí os escorpiões vão em busca de um lugar mais seguro”, explica. Ele também recomenda atenção às aranhas, que podem ficar desabrigadas devido às chuvas. Em 2019, entre janeiro e outubro, foram registrados 1.850 acidentes com animais peçonhentos. Em primeiro lugar, aparecem os escorpiões, com 1.363 ocorrências. Os demais registros foram de acidentes com serpentes (121), lagartas (112), abelhas (96), aranhas (83) e não especificados (75). Todo paciente que vai a uma unidade de saúde em busca de atendimento para esse tipo de ocorrência tem o caso  notificado no sistema do Ministério da Saúde e da SES. A partir desses dados, é possível prever o estoque necessário de soros contra os diferentes venenos para assegurar a reposição ao longo do ano nas unidades de saúde da rede. Arte: SES Atendimento Em caso de acidente, a pessoa deve procurar rapidamente a emergência do hospital mais próximo para o atendimento e, se necessário, receber o soro compatível. Apenas o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não está prestando esse serviço, devido à pandemia de Covid-19. A SES conta também com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) do Samu, referência no atendimento aos pacientes picados, que funciona 24 horas por dia. O Ciatox possui equipe multidisciplinar de médicos, enfermeiros e farmacêuticos que oferecem orientação à população. “O contato com os escorpiões pode ser aumentado por conta das condições ambientais e das moradias humanas”, destaca Israel Soares. O biólogo explica que é importante preservar os inimigos naturais dos escorpiões, especialmente aves de hábitos noturnos – como corujas. Pequenos macacos, quatis, lagartos, sapos, gansos e gansos também ajudam a evitar o surgimento dos escorpiões. “As galinhas não são agentes controladores eficazes dos escorpiões, pois possuem hábitos diurnos, enquanto os escorpiões são noturnos”, alerta. Inspeções Em caso de acidentes com escorpião, aranha, lagarta e lacraia, os números para contato com a Vigilância Ambiental são o 160 e 2017-1344 . Para agendar uma inspeção, deve-se entrar em contato com o e-mail gevapac.dival@gmail.com . Após o agendamento, uma equipe é enviada à residência e faz a coleta dos animais existentes, com buscas em caixas de esgoto, entulhos e outros locais. Já as  ocorrências com abelhas devem ser comunicadas diretamente ao Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193; e, no caso de serpentes, ao Batalhão de Polícia Ambiental (190). Cuidados básicos Vedar soleiras de portas com rolos de areia ou rodos de borracha Eliminar fontes de alimentos para os escorpiões, como baratas, aranhas, grilos e outros pequenos animais invertebrados Evitar queimadas em terrenos baldios, pois desalojam os escorpiões Fazer reparos nos rodapés soltos e colocar telas nas janelas Colocar as aberturas dos ralos, pias ou tanques Instalar telas com aberturas de ventilação de porões e manter assoalhos tapados Manter todos os pontos de energia e telefone devidamente vedados Manter limpos quintais e jardins. Em caso de ocorrência, disque 0800-644-6774. · * Com informações da Secretaria de Saúde

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