Resultado final do edital de premiação da Lei Paulo Gustavo é divulgado
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) publicou nessa quarta-feira (2), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o resultado final da etapa de mérito do Edital de Premiação da Lei Paulo Gustavo. O objetivo é reconhecer o relevante trabalho de agentes e grupos coletivos nas áreas de Arte Técnica e Espaços Culturais. Foram 669 inscrições, no total: 592 na categoria de Arte Técnica e 77 em Espaços Culturais. O resultado também está disponível para consulta no portal da Lei Paulo Gustavo no DF. A Lei Paulo Gustavo representa o maior investimento já realizado no setor cultural brasileiro, com mais de R$ 3,8 bilhões destinados a projetos culturais em todo o país | Foto: Victor Diniz/Secec-DF O edital prevê a distribuição de mais de R$ 1 milhão em premiações, subdivididas em quatro categorias: Grupos/coletivos sem constituição jurídica, com sete premiações de R$ 15 mil; Pessoas físicas – Arte técnica I, com 64 premiações de R$ 5 mil; Pessoas físicas – Arte técnica II, com 30 premiações de R$ 5 mil; e Espaços culturais, com 25 premiações de R$ 20 mil. Na categoria de Arte Técnica, 55 coletivos culturais e 537 pessoas físicas se inscreveram. Em Espaços Culturais, as inscrições foram distribuídas entre 16 pessoas negras, 11 mulheres e duas pessoas com deficiência, sem inscrições de indígenas. O prazo para a apresentação dos documentos de habilitação vai até domingo (6), às 23h59. No dia 14 deste mês, será divulgado o resultado parcial de habilitação dos inscritos classificados e suplentes, com prazo para recurso entre os dias 15 e 17 de outubro. O Edital de Premiação da Lei Paulo Gustavo no Distrito Federal marca um avanço significativo na promoção de uma comunicação mais acessível e inclusiva ao adotar técnicas e diretrizes de linguagem simples. Essa inovação visa garantir que o público possa entender e acessar as informações de forma rápida e fácil, promovendo uma participação mais ampla. Alinhado às diretrizes do Decreto nº 11.525/2023, o edital se compromete com a inclusão e diversidade ao reservar 50% das premiações para pessoas negras, pessoas indígenas, pessoas com deficiência e mulheres. Além disso, uma versão do edital em linguagem simples foi disponibilizada no portal da Lei Paulo Gustavo no DF, permitindo que as pessoas interessadas compreendam todas as regras e requisitos com muito mais facilidade. Sobre a lei A Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195/2022) representa o maior investimento já realizado no setor cultural brasileiro, com mais de R$ 3,8 bilhões destinados a projetos culturais em todo o país. No Distrito Federal, a iniciativa é executada pela Secec, em parceria com o Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável (Cieds), a organização da sociedade civil que foi selecionada para fornecer apoio técnico na implementação da lei. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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#TBT: W3 Sul, o coração comercial de Brasília
A W3 Sul é uma das vias mais movimentadas de Brasília. Tombada no conjunto urbanístico, durante muitos anos foi considerada uma espécie de shopping a céu aberto, com diversos comércios representando boas opções para o público desde a fundação da capital. Local de muitas boas histórias e algumas tragédias que marcaram o imaginário popular, a W3 Sul já foi palco dos desfiles das escolas de samba e carrega uma tradição de mais de 60 anos, reunindo uma variedade de lojas, restaurantes, mercados e espaços culturais. A Agência Brasília conta a história dessa avenida histórica na série #TBTDoDF – pacote de matérias que aproveita a sigla em inglês de Throwback thursday para mostrar episódios e lugares que marcaram a capital brasileira. Centro urbano Década de 1960: avenida era a principal atração do Plano Piloto | Foto: Arquivo Público do DF/12.3.1964 [Olho texto=”“O comércio, que seria virado para a W2 no projeto original, acabou virado para a W3 porque ali se tornou o calçadão de Brasília, o centro vivo da cidade”” assinatura=”Felipe Ramón Moura Rodrigues, subsecretário de Patrimônio Cultural ” esquerda_direita_centro=”direita”] A W3 Sul foi construída com um propósito modificado pelo próprio urbanista Lucio Costa, pioneiro da arquitetura modernista no Brasil e reconhecido mundialmente pelo projeto do Plano Piloto de Brasília. Já em 1958, o arquiteto percebeu que os lotes, antes à disposição para hortas urbanas e produção alimentícia, não seriam adequados para a população que começou a se acumular na nova capital. Logo ele mudou a função do traçado do Plano Piloto de Brasília, para que houvesse casas geminadas e de poucos andares. Comércio foi se instalando no espaço que assumia configurações de calçadão | Foto: Arquivo Público do DF/22.4.1960 Nos primeiros anos da capital, a W3 Sul acabou se tornando o centro de Brasília. “O comércio, que seria virado para a W2 no projeto original, acabou virado para a W3 porque ali se tornou o calçadão de Brasília, o centro vivo da cidade”, relata o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), Felipe Ramón Moura Rodrigues. De acordo com ele, com o passar do tempo, esse centro se espalhou ao longo das superquadras e do setor comercial. “Depois dos grandes carnavais e desfiles, passamos por um período onde ela [a W3 Sul] teve pouco uso cultural”, ilustra. “Ele [o trecho] continuou existindo sempre, mas era pouco recorrente e com eventos esporádicos”. De pai para filho Dono de uma banca de revistas na comercial da 510 Sul, Carlos Nobel de Araújo acompanha a história da W3 Sul desde 1960. Ele resgata lembranças de seus 2 ou 3 anos de idade, quando dormia embaixo do balcão de atendimento e via os vários pés de clientes andando pela loja. Carlos Nobel Araújo: “Meu pai chegou da Serra de Ibiapaba, do Ceará, sem nada. Aí construiu essa banca, que nos criou e até hoje está aqui para o que der e vier” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Cresci em cima desse balcão e dessas revistas”, conta. “Venho para cá desde bebezinho, meu pai sempre mexeu com isso. Hoje, na W3, somos considerados resistentes, porque a maioria das bancas só quer vender coisas de lanchonete. Então, somos pouquíssimos que ainda vendemos cultura – livros, revistas, vinis, CDs e DVDs.” Carlos assumiu a loja há dez anos, após o falecimento de seu pai, Antônio Ferreira de Araújo. O livreiro recorda que o pai começou na região antes de existir ao redor qualquer coisa construída e que, na época, era tudo terra. Seu Antônio trocou um radinho de pilha por um punhado de madeiras e pagou o serviço de um marceneiro para construir um barraquinho. Em seguida, começou a vender revistas: ia às casas e pedia as revistas velhas, trocando cada dois exemplares por um. Depois ele conseguiu uma autorização com o GDF e foi o único permissionário, passando o negócio de pai para filho. Obras duradouras “Ele viu a ideia em São Paulo e no Rio, e foi assim que ele começou, criando um sebo”, lembra Carlos. “Meu pai chegou da Serra de Ibiapaba, do Ceará, sem nada. Aí construiu essa banca, que nos criou e até hoje está aqui para o que der e vier.” Para ele, que frequenta a região desde que a W3 Sul era considerada “os olhos de Brasília”, as lembranças são muitas. [Olho texto=”“As outras obras eram sempre superficiais, sempre rachavam. Agora não vai rachar mais” ” assinatura=”Carlos Nobel Araújo, comerciante” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Era um formigueiro”, relata. “As pessoas que trabalhavam aqui enriqueciam, porque tinha muita gente, o local de compras era aqui. Era o coração de Brasília. O comércio de meu pai ficava aberto até as 22h. Aí o comércio foi ficando mais variado, as pessoas começaram a migrar para outros lugares, vieram os shoppings. Então, foi caindo. As lojas e os aluguéis foram ficando caros, e o povo [estabelecimentos comerciais] foi fechando por falta de clientes. Com cada vez mais lojas abandonadas, foi ficando deserto.” Carlos cita a reanimação da avenida após trabalhos recentes empreendidos pelo GDF: “Com essas novas obras, está melhorando bastante, deu até uma aumentada nas vendas. Esse piso na frente das lojas da W3 foi renovado, [bem como] a obra de concretagem onde os ônibus passam. As outras obras eram sempre superficiais, sempre rachavam. Agora não vai rachar mais”. Repaginada Entre altos e baixos, a W3 Sul teve seu momento mais triste em 20 de abril de 1997. Quem passa pela praça entre as quadras 703 e 704 percebe uma placa preta com a silhueta de um homem em posição de defesa. O personagem lembrado na obra de arte é Galdino Jesus dos Santos, cacique da tribo Pataxó Hã-hã-Hãe, queimado vivo por jovens de classe média alta enquanto dormia em um ponto de ônibus da W3. O crime chocou o Brasil e escancarou a realidade da W3 daquela época. A ficha caiu: o que antes era visto como o coração pulsante da área central da capital da República estava se transformando em um local decadente, que só voltaria a ter destaque e atenção do poder público muitos anos depois. Início das obras que resultariam no viaduto entre a W3 Sul e a W3 Norte: expansão de um projeto bem-sucedido | Foto: Arquivo Público do DF/ 10.7.1975 Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) vem transformando a mais famosa avenida comercial da capital. Na primeira etapa das obras, foram entregues novos estacionamentos, canteiros centrais e novas calçadas no lado comercial da W3 Sul. Atualmente, a via passa por obras de mobilidade nas quadras 700, com a construção do pavimento rígido em concreto armado da faixa exclusiva de ônibus. A repaginada no visual já foi feita em várias quadras residenciais e se concentra na altura da 711. Renovação total O local, que sofreu com o desgaste do tempo, recebeu melhorias na infraestrutura, dando mais comodidade para quem passa por ali. As calçadas das quadras 500, em frente ao comércio local, que antes eram cheias de buracos e pedras portuguesas soltas, receberam piso novo e com acessibilidade para o trânsito de pessoas com limitações físicas. [Olho texto=”“Depois que a obra está entregue, a gente recebe muito elogio e agradecimento. Tudo isso valoriza a região, traz mais investimento e novos comércios”” assinatura=”Luciano Carvalho, secretário de Obras” esquerda_direita_centro=”direita”] A iluminação da W3 Sul foi toda trocada por lâmpadas de LED, o que permite mais claridade para quem passa pela região à noite. Os becos entre os blocos comerciais também receberam melhorias, assim como a via W2, que ganhou uma melhor organização e possibilitou a carga e descarga das lojas sem parar o fluxo dos carros. As sinalizações de trânsito também foram renovadas, e os estacionamentos estão mais amplos, com acesso facilitado. De acordo com o secretário de Obras do DF, Luciano Carvalho, a W3 era uma demanda antiga dos comerciantes e moradores da região. “A W3 sempre teve esse protagonismo em relação ao comércio, e tinha perdido muito disso”, afirma o secretário. “Uma área degradada, sem manutenção. Então a gente vem, faz calçadas novas, acessíveis. E são obras difíceis de fazer, porque você faz na porta do comércio. Então, obviamente, o comerciante sempre reclama, nunca quer. Mas, depois que a obra está entregue, a gente recebe muito elogio e agradecimento. Tudo isso valoriza a região, traz mais investimento e novos comércios. Tinha muita loja fechada, e hoje você já não se vê tanto”. Espaço Renato Russo Nos últimos anos, a renovação da W3 não foi apenas estrutural, mas também social. Segundo Felipe Ramón, as alterações urbanas na W3 geram um fluxo humano mais eficiente, o que aumenta, consequentemente, a fruição cultural. O Espaço Cultural Renato Russo, nome que homenageia o líder da Legião Urbana, é ponto icônico da avenida | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Isso é o mais importante, que as pessoas usem aqui [a W3] não só como uma via de passagem, mas como uma via de vivência”, ressalta. “Aumentando o público que vivencia a cidade de verdade, aumenta o público dos espaços culturais e entra num ciclo virtuoso que só tende a crescer. A região vai tendo um público mais vivo, que se estende até outros horários, tornando a estadia mais segura, então uma coisa vai puxando a outra”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A W3 Sul vem se reestruturando e adquirindo o caráter de centro urbano, com um espaço não só de compra, venda e aquisição de mercadoria, mas de convivência também – impulsionado, em grande parte, pelo Espaço Cultural Renato Russo, localizado na 508 Sul. O centro cultural, além de ter duas galerias de arte, também possui ações formativas desde sua gênese, para que as pessoas não apenas consumam arte, mas também a criem. “Esse é o grande diferencial desse espaço aqui que leva o nome do patrono das artes desta cidade, que é o grande Renato Russo [vocalista e líder do Legião Urbana, falecido em 1996] que residia aqui perto, inclusive, e produzia arte nesta região”, ressalta o subsecretário de Patrimônio Cultural. “O patrimônio histórico é o que nos mantém enraizados onde vivemos”, avalia Ramón. “É superlegal que a gente esteja falando desse patrimônio que é a W3, que nos mostra de onde a gente veio. E, sabendo de onde a gente veio, a gente pode saber para onde a gente vai”.
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Concluído processo de licitação para reforma do Teatro Nacional
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (16) que já está concluído o processo de licitação da reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro. Nos próximos dias, será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o nome da empresa vencedora. O espaço está sob gestão da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e a reforma será executada com a coordenação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A reforma começará pela Sala Martins Pena, com recursos de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do GDF | Fotos: Junior Aragão/ Secom Secec-DF A empresa selecionada pelo certame público vai executar a reforma da Sala Martins Pena, com recursos no valor de R$ 55 milhões assegurados por fonte direta do Governo do Distrito Federal (GDF). Recentemente reconduzido à gestão da pasta pelo governador Ibaneis Rocha, o secretário afirmou que a obra é a principal prioridade da gestão para o próximo mandato. “Estamos caminhando para quase nove anos com o teatro fechado, e não fomos nós que fechamos, mas somos nós que vamos reabri-lo”, garantiu. [Olho texto=”“Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] Bartolomeu explicou que, após a divulgação do nome da empresa vencedora e da assinatura do contrato, até o fim deste mês, o espaço cultural, um dos mais importantes da cidade, já terá uma placa de “estamos em obras”. Segundo ele, tudo que precisava ser feito para a concretização do processo foi cumprido, inclusive alguns óbices jurídicos já solucionados. “Vamos começar pela Sala Martins Pena e, na semana que vem, estaremos reunidos com a equipe da Novacap para traçarmos o plano de trabalho para a etapa de obras da Sala Villa-Lobos, que contará com recursos do BRB”, adiantou o secretário. “Vou me sentir realizado, e tenho certeza que o governador também, em trazer de volta o Teatro Nacional Claudio Santoro, esse símbolo da cultura de Brasília e do mundo inteiro”. O secretário Bartolomeu Rodrigues destacou ainda que, além do Teatro Nacional, outros espaços culturais do DF estão no foco da atenção da gestão, como o Cine Itapuã, no Gama, e a Sala Cássia Eller, localizada no Eixo Cultural Ibero-americano, no Plano Piloto. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sobre esta, especificamente, ele reforçou que está em aberto chamamento público que pretende trabalhar a retomada do equipamento, transformando-o no primeiro teatro brasileiro totalmente acessível e destinado a obras de artistas com deficiência. “Brasília tem uma grande produção artística de pessoas com deficiência e elas sempre acabam levando suas obras para espaços improvisados. Mas nós vamos mudar isso”, garantiu. Na ocasião, Bartolomeu falou ainda sobre a importância da economia criativa para o desenvolvimento do DF, destacando movimentos importantes como o do Carnaval, que tem sido amplamente trabalhado pela Secec por meio de projetos como a Escola de Carnaval. “Brasília não deixa a desejar a nenhuma cidade em relação à cultura. Somos uma cidade eminentemente cultural. E é isso o que queremos para os próximos anos: consolidar o DF como uma usina de criatividade”, concluiu. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Eventos online vão discutir maior acessibilidade nos equipamentos culturais
Brasília, 26 de agosto de 2022 – Como parte do projeto de consultoria de fortalecimento e modernização das políticas públicas de cultura no DF, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) vai realizar três escutas públicas no mês de setembro para discutir o aperfeiçoamento da acessibilidade nos equipamentos culturais do DF. Em 12 de setembro, serão ouvidos servidores da pasta e dos espaços culturais. Já no dia 14 daquele mês, será a vez da comunidade em geral e, finalmente, no dia 16, lideranças culturais e sociedade civil organizada, propondo um debate e a ampliação do alcance dessas políticas. Os encontros vão ocorrer de forma virtual, por meio da plataforma Zoom; e, para participar, é preciso se inscrever por meio do preenchimento de um formulário. Acesse aqui o link para inscrições. A proposta é que os equipamentos da Secec, cuja acessibilidade para pessoas com deficiência (PCDs) já é destaque no país em razão de características arquitetônicas e da legislação específica em vigor no DF, ganhem aprimoramentos segundo as melhores práticas vigentes. As melhorias vão levar em conta também uma ideia ampliada do conceito de acesso à cultura para esse público. O projeto de consultoria, promovido pela Secec em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), já recebeu dois diagnósticos da consultoria – levantamento de políticas culturais e legislações focadas nas PCDs e mapeamento da acessibilidade em 16 espaços culturais da pasta. “A proposta surgiu para aperfeiçoar e aprimorar as atividades no que diz respeito às melhores práticas de acessibilidade ao público com deficiência, de forma a capacitar os servidores e garantir uma maior oferta ao público consumidor das nossas políticas públicas culturais”, explica a assessora especial da Assessoria Jurídico-Legislativa da pasta, Letícia Almeida. Diagnóstico Segundo a consultora Viviane Sarraf, selecionada a partir de termo de referência preparado pela Secec, o DF conta com documentos legais que colocam o ente federativo à frente dos demais estados. Entre esses estão a Lei Orgânica da Cultura (LOC), a Lei Complementar 934 – ambas de 2017 ,- a Lei 6.804 (Integração da Pessoa com Deficiência), do ano seguinte e a Portaria 100/2018 – Política Cultural de Acessibilidade do DF. Graduada em artes plásticas, com doutorado em comunicação e semiótica e pós-doutorado em museologia, Viviane já constatou, como aspectos positivos, que a maioria dos espaços não tem obstáculos arquitetônicos, alguns poucos carecem de pequenas adaptações e só os mais antigos demandam maiores projetos de acessibilidade. A consultoria prepara-se agora para entregar mais três produtos focados no aperfeiçoamento da acessibilidade nos equipamentos da Secec: mapeamento e diagnóstico das dificuldades enfrentadas pelos agentes culturais e público consumidor com deficiência em relação às ações e projetos da pasta; uma cartilha de acessibilidade, com orientações práticas e, por fim, um relatório sobre capacitações presenciais e virtuais dos públicos envolvidos. Viviane, que ajudou a elaborar o Guia de Acessibilidade Cultural da cidade de São Paulo entre 2011 e 2014, entende que as questões de comunicação (audiodescrição, interpretação em libras) e de formato (informação sensorial, obras táteis, uso de réplicas) são as que mais demandarão trabalho na ampliação de acesso de PCDs aos bens culturais disponibilizados pela Secec. “É necessário um trabalho de formação de público”, recomenda a pesquisadora. Ela explica que as pessoas com deficiência precisam ser informadas de que os espaços culturais do DF estão adaptados para que elas aproveitem os eventos. O trabalho de consultoria envolve ainda estudar editais passados da Secec para apontar onde eles podem ser aprimorados em edições futuras. Serviço ? 12/9, às 14h30: Escuta pública com servidores da Secec e dos espaços culturais ? 14/9, às 18h: Escuta pública com agentes culturais e comunidade em geral ? 16/9, às 14h30: Escuta pública com lideranças e sociedade civil organizada ? Via plataforma Zoom: acesse aqui o link para inscrições. *Com informações da Secec
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Cine Itapuã, no Gama, mais perto de ser devolvido ao público
Se houvesse um filme em cartaz no Cine Itapuã, seria um longa-metragem sobre recomeço e superação. Hoje, quem passa pela Praça Lourival Bandeira, no Gama Leste, testemunha o incessante entra e sai de operários empurrando carrinhos de mão repletos de material de construção. Inaugurado em 1961, o Cine Itapuã foi por muito tempo o ponto de convergência da movimentação cultural no Gama, funcionando como cinema e teatro | Foto: Reprodução A expectativa toma conta da comunidade. Afinal, essa reforma é o primeiro passo para tirar o espaço cultural do descaso a que estava relegado desde 2005. O Itapuã foi transferido para a administração da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) em agosto de 2021 e agora avançam as ações emergenciais para a recuperação de sua estrutura física. [Olho texto=”“Devolver um espaço desta magnitude para a população é estimular a formação de novos públicos e o exercício da cidadania para as próximas gerações”” assinatura=”Carlos Alberto Jr., secretário de Cultura e Economia Criativa em exercício” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com aporte de R$ 463.355,04, a pasta iniciou a obra em outubro de 2021 com os serviços de manutenção do telhado, impermeabilização de todas as paredes e pintura da fachada frontal da edificação. Na sequência, entra em cena uma equipe técnica para especificar projetos complementares (elétrico e hidráulico) e de levantamento de mecanismos cênicos para atender às necessidades técnicas de um cineteatro. Por fim, a compra do mobiliário. “Estamos diante de uma grande joia do Gama e do Distrito Federal. Esse espaço carrega consigo um baú de memórias afetivas desse povo ativamente cultural. O Cine Itapuã é um dos símbolos da cultura do DF como um todo. Devolver um espaço desta magnitude para a população é estimular a formação de novos públicos e o exercício da cidadania para as próximas gerações”, ressalta o secretário em exercício, Carlos Alberto Jr. O cinema, que ocupa área de 3.270 metros quadrados, tem vista para a Praça Lourival Bandeira, homenagem ao antigo repentista e pioneiro do Gama. A praça é mais conhecida como Praça do Cine Itapuã e contém uma estátua em homenagem a Lourival, projetada pelo artista plástico, arquiteto e urbanista Ariomar da Luz Nogueira. Noite de casa cheia, nos tempos áureos do histórico cineteatro do Gama Para além de árvores e bancos de concreto, no local existe um coreto em formato de palco que abriga diversos tipos de atrações culturais. Recentemente, a Administração Regional do Gama solicitou à Novacap a reforma desse espaço público. Memórias vivas A notícia de recuperação do Cine Itapuã reaviva as memórias dos moradores e artistas que tocaram nesse importante espaço cultural do DF. Regente da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), o maestro Claudio Cohen relata que a OSTNCS sempre praticou uma política de descentralização de suas atividades nas regiões administrativas do DF. No Gama, o espaço que sempre atendeu às apresentações foi o Cine Itapuã. “Realizamos apresentações entre as décadas de 1980 e 2000. Creio que nossa última apresentação por lá foi em 2005. Os concertos ocorriam, em geral, aos sábados à tarde e sempre tínhamos um ótimo público”, ressalta Cohen. [Olho texto=”“O espaço possui grande competência para espetáculos e cinema. Queremos o Cine Itapuã em plena atividade”” assinatura=”Júlio Teixeira, advogado, músico e antigo frequentador do Itapuã” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Morador do Gama desde criança, o advogado e músico Júlio Teixeira, 52 anos, elege o Cine Itapuã como o seu lugar preferido da cidade. Membro de uma comunidade católica, o Grupo Átrios, Júlio lançou o primeiro álbum de sua banda em 1999. “Como vi o Gama crescer, acompanhei todas as fases do Cine Itapuã, como frequentador do cinema e da praça. Essa agitação cultural movimentava a juventude na minha cidade. O lançamento do nosso álbum marcou a história da comunidade católica gamense. O espaço possui grande competência para espetáculos e cinema. Queremos o Cine Itapuã em plena atividade”, destacou Júlio. Passeio escolar Nascido no Gama, o vendedor Fábio Leal, 40 anos, conta que o Cine Itapuã marcou a sua primeira visita a uma sala de cinema. Ele destaca que, na década de 1990, o cinema era “a coisa mais linda do mundo para as crianças. Era o sonho de passeio escolar.” O cantor Júnior Johns lembra com saudosismo dos shows de sua primeira banda no cine | Foto: Divulgação “Ali, vivi uma situação mágica. Conheci o Itapuã durante um passeio escolar da terceira série. Lembro-me que, naquela época, os dois destinos mais visitados dos passeios escolares eram o Cine Itapuã e o Planetário, no Plano Piloto. Era muito mais viável a criançada ir para o cinema, perto de casa. O primeiro filme que assisti foi A História Sem Fim, que considero mágico, épico e inesquecível!”, revive Fábio. Claudio Augusto, 41 anos, engenheiro agrônomo, chegou ao Gama em 1993, e lembra-se que, em meados da década de 1990, a efervescência cultural no Gama era algo muito forte e o ponto de encontro de poetas, violeiros, artistas visuais era o Cine Itapuã. Diversas manifestações aconteciam dentro e fora da sala. “O Cine Itapuã traz a memória do meu filme favorito, Um Sonho de Liberdade, além do festival Temporadas Populares, que reuniu artistas nacionais como Moraes Moreira e Zélia Duncan. Fui agraciado com um autógrafo de Afonso Brazza, o famoso cineasta bombeiro, no canhoto dos ingressos. A mulher dele, Claudete Joubert, ficava na bilheteria, enquanto ele recepcionava o público. O Itapuã contribuiu muito para as experiências culturais mais ricas que tivemos”, afirma Claudio. [Olho texto=”“Minha esperança é de que esse espaço seja reativado e utilizado como ponto de cultura na cidade”” assinatura=”Júnior Johns, cantor e compositor gamense” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Sonho realizado no palco O cantor e compositor gamense Júnior Johns, 41 anos, lembra-se com saudosismo dos shows de sua primeira banda no cine, a Thelombra, em 2000. Ele conta que o sonho de tocar em um local emblemático para a cidade o motivou a usar o espaço, que já enfrentava problemas na época, e foi no palco do Itapuã que lançou o disco da banda. Após o fim da Thelombra, em 2007, Júnior, que se destaca em carreira solo, considera que a situação pode melhorar. “Assisti aos filmes Esqueceram de Mim e Tartarugas Ninjas quando criança. Era um grande sonho tocar no cine ou no coreto da pracinha. Minha esperança é de que esse espaço seja reativado e utilizado como ponto de cultura na cidade.” Bilheteira do Cine Itapuã de 1978 até 1980, Ivone Felício, 63 anos, conta que tocar a bilheteria do cinema foi seu primeiro emprego e era muito divertida a experiência de conviver com a sétima arte e contribuir com a fruição de cultura no local. Ivone Felício teve seu primeiro emprego como bilheteira do Cine Itapuã, de 1978 até 1980 | Foto: Acervo pessoal “Na época, meu pai era gerente do cinema. Aos domingos, após a missa, na Igreja São Sebastião, a praça lotava e todo mundo ia para o cinema depois. As matinês também faziam muito sucesso, e o filme que mais me lembro da época foi O Jogo da Morte, de Bruce Lee”, relembrou Ivone. Astro do cinema O Cine Itapuã foi inspiração para jovens cineastas de destaque no país, a exemplo do lendário cineasta e bombeiro Afonso Brazza (1955-2003), que cresceu no Gama. Foi para lá que seus pais piauienses migraram para ganhar a vida fora do Nordeste. Afonso Brazza também ficou conhecido como o “Rambo do Cerrado” e fez cinema com o que podia: filmava com negativos quase vencidos, entre outras saídas criativas. Com poucos recursos, transformou o que seria uma precariedade técnica em estética. Hoje, o cineasta enumera admiradores e amigos no Gama e em todo o país. Brazza produziu filmes de ação, sempre utilizando Brasília e o Gama como cenário. O primeiro filme – Inferno no Gama (1993), lançado no Cine Itapuã – conta uma história de crime e vingança passada na cidade. Na película, atuou ao lado da mulher, a atriz Claudette Joubert. O gênero trash do cineasta brasileiro mostrou sua originalidade de fazer cinema na cidade. Ao todo, Brazza assinou a direção de oito filmes e atuou em 13, todos de baixo orçamento. [Olho texto=”Primo-irmão do Cine Brasília, o Itapuã foi inaugurado em 28 de março de 1961, e gerenciado pela empresa de cinema paulista Paulo de Sá Pinto” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Eu quero estar sempre na memória das pessoas, mas lentamente. A fama leva à destruição, é instantânea e por isso mesmo faz mal, faz você passar por cima de tudo, inclusive dos amigos. A fama é curta. Quero admiração e respeito. É uma fama simples, do meu jeito”, declarou certa vez o cineasta. Brazza morreu aos 48 anos de idade, vítima das complicações de um câncer no esôfago. Ele deixou Fuga sem Destino, o último filme, inacabado. Ainda no leito do hospital, pediu ao amigo e cineasta Pedro Lacerda para que não deixasse seu filme parado. Lacerda aceitou o desafio e, em 2006, concluiu Fuga Sem Destino, que teve sua estreia no Festival de Brasília com a presença de todo o elenco e também do ator e diretor Selton Mello, que planeja desenvolver um projeto sobre o cineasta bombeiro. O legado do bombeiro-cineasta também rendeu a homenagem Afonso É uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama, que saiu do 48º Festival de Brasília com o Candango de melhor curta-metragem eleito pelo júri popular. Morador do Gama, o bombeiro e cineasta Afonso Brazza (com sua mulher e atriz Claudete Joubert) também ficou conhecido como o “Rambo do Cerrado” e fez cinema com o que podia | Foto: Divulgação Falência e venda Primo-irmão do Cine Brasília, o Itapuã foi inaugurado em 28 de março de 1961, e gerenciado pela empresa de cinema paulista Paulo de Sá Pinto. Projetado pelo engenheiro Ciro Loddo, o local foi considerado o segundo maior cinema de Brasília. Era uma das principais opções de lazer durante décadas para a população do Gama e arredores. Filmes brasileiros e infantis marcavam as exibições, que lotavam o cinema. Na Semana Santa, as produções religiosas também atraiam centenas de espectadores. [Olho texto=”Filmes brasileiros e infantis marcavam as exibições, que lotavam o cinema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após a saída da empresa Sá Pinto, em 1986, o cinema sofreu uma pequena reforma e, em 1988, veio a ser reinaugurado, sob a administração do Cineclube Porta Aberta. Nessa época, foram exibidos filmes de arte, além da programação simultânea do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB). Foram lançados inúmeros títulos nacionais, além de vários filmes em formato de curtas, médias e longas-metragens. Na época, os jovens gamenses eram vistos nas sessões de kung-fu e também de cinema adulto. Passaram por lá a polêmica fita francesa Je Vous Salue, Marie, de Jean-Luc Godard; e as nacionais Feliz Ano Velho, de Roberto Gervitz, e A Marvada Carne, de André Klotzel. Em 1990, durante o governo Fernando Collor de Mello, a instituição que movia a indústria de audiovisual no país, Embrafilme, fechou as portas, inviabilizando a produção cinematográfica brasileira e forçando o fechamento de cinemas pelo Brasil afora. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 1991, o Cineclube Porta Aberta deixou o espaço do Cine Itapuã. Em péssimo estado de conservação, a sala foi destinada a encontros da comunidade e shows de rock, transformando-se no Centro Cultural Itapuã. Comprado em seguida por um grupo de lojistas da cidade, o local foi doado ao Governo do Distrito Federal (GDF) ainda na década de 1990, mas só foi oficializada a carga patrimonial em 2012, quando o cinema se encontrava fechado e degradado desde 2005. Após esse período, houve tentativas frustradas de gestões anteriores de revitalizá-lo, com audiências públicas que não se concretizaram. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Cultura registrou um ano com diversas realizações
O ano 2021 foi de canteiros de obras e superação de metas para a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Até 31 de dezembro, a pasta empenhou, por meio de editais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), o aporte de R$ 155 milhões. Esse é o maior investimento de toda a história do FAC e coloca o Distrito Federal na ponta entre as unidades da Federação que mais aplicaram em cultura no ano passado. Cultura investiu em obras durante todo o ano | Foto: Divulgação Para o secretário de Cultura, Bartolomeu Rodrigues, conhecido como Bartô, este é um marco da administração de Ibaneis Rocha. “Nenhum governo teve essa sensibilidade. O desafio está em fazer com que o FAC seja descentralizado, de forma a atender um universo maior de projetos culturais, como preconiza a Lei Orgânica da Cultura no DF”, diz. Principal instrumento de incentivo ao segmento, o Fundo de Apoio à Cultura foi trabalhado em três editais (Visual Periférico e Multicultural I e II). Juntos, os documentos envolveram 22 linguagens artísticas e ofereceram reservas de vagas para quem nunca tinha acessado o recurso. Pessoas com Deficiência (PCDs) também foram contempladas com o benefício. Uma campanha para popularizar o Cadastro de Entes Agentes Culturais (Ceac), que credencia o proponente a acessar os editais, aumentou em 34% a base de inscritos. Assim, a Secec criou linhas para o Meu Primeiro FAC, com reservas de vagas. “Como nunca antes, todas as linguagens culturais foram alcançadas, com os recursos sendo descentralizados para ampliar o leque de oportunidades. Nunca a periferia foi tão contemplada”, conta Bartolomeu Rodrigues. “Se o Multicultural I tinha o objetivo de descentralizar, democratizar e incluir, o Multicultural II vem com o viés da retomada das atividades econômicas do DF, com a proposta de geração de cerca de 100 mil empregos num prazo de seis meses”, explica o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural, João Moro. A volta do MAB Um dos espaços mais emblemáticos da cultura no DF, o Museu de Arte de Brasília (MAB), está de portas reabertas, após 14 anos de espera. Reinaugurado em 21 de abril de 2021, o local tem alterado, com exposições de qualidade, a rotina da Vila Planalto, formando, juntamente com a Concha Acústica, o Complexo Cultural Beira Lago. “É uma felicidade ter esse museu tão caro para arte e para história das artes visuais de Brasília e do Brasil entregue e com melhorias em sua edificação, sobretudo, porque enfrentamos, neste último ano, a adversidade da pandemia da covid-19”, pontua o secretário. “A sua reabertura é um presente para todos, brasilienses, brasileiros e cidadãos do mundo.” Com a reforma estimada em R$ 9 milhões, o edifício do MAB foi expandido em mais de 500 m². A requalificação total do interior do prédio, com mudança de layout, permitiu a ampliação da galeria do primeiro pavimento para mais de 1.022 m² de área útil, quando antes não chegava a 1.000 m². Também se destaca a qualidade do sistema de ar-condicionado, adequado para instituições museológicas, e do sistema de prevenção a incêndio. Entre as novidades está a instalação de dois elevadores, um deles suficiente para transportar as obras. Pensando na preservação dos itens, a iluminação na galeria foi adequada, evitando incidência de luz solar sobre as telas por meio da instalação de paredes em drywall em frente às janelas. Dedicada às apresentações artísticas ao ar livre, a Concha Acústica voltou a fazer parte do cenário cultural do DF, após investimento de R$ 422 mil para reforma e manutenção do espaço. Entre os trabalhos de manutenção feitos no local, estão a pintura completa e regularização das placas de concreto danificadas que compõem o piso, a reforma do alambrado, pintura das estruturas, instalação de refletores, substituição de vidros e aplicação de película. Os serviços também incluíram pintura dos batentes de proteção da guarita, limpeza das lajes e faixas do estacionamento, roçagem e reparos hidráulicos/elétrico. Manutenção de outros espaços culturais Recuperação do Teatro Nacional é um dos desafios | Foto: Divulgação Importantes para a divulgação das artes em todos os seus segmentos e tendências, os equipamentos culturais do Distrito Federal, além de funcionarem como pontos de encontros, lazer e entretenimento para a população, são essenciais para a formação de conhecimento sobre a arte. Daí a necessidade de estarem sempre adequados e aptos a receber o público. Para tanto, foram aplicados R$ 7 milhões de recursos diretos na recuperação desses locais. Nesse contexto, a recuperação do Teatro Nacional, outro relevante espaço cultural da cidade, surge como um desafio. Mesmo fechado, o teatro recebeu melhorias em todo sistema de refrigeração e ar-condicionado. A Secec e a Novacap estão finalizando os termos do edital para contratação de empresa que fará as obras de restauração do teatro com recursos do próprio GDF. Cidade Patrimônio Após concluir os estudos e análises das necessidades emergenciais dos principais espaços culturais do DF, a pasta pôs em ação, desde março do ano passado, um plano de trabalho chamado “Brasília, Cidade Patrimônio”, para reformar e fazer a manutenção da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), Memorial dos Povos Indígenas (MPI), Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Concha Acústica, Cine Brasília, Museu Nacional da República (MuN), Conjunto Fazendinha e Complexo Cultural Samambaia (CCS). Concha Acústica também passou por reformas importantes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Composto por um complexo de cinco edificações de madeira construídos nos anos 50, o Conjunto Fazendinha, situado na Vila Planalto, passou por reformas emergenciais nas estruturas de madeiras e instalações elétricas. Até agora, a Secec investiu R$ 290 mil para recuperar o espaço. Localizado na DF-330, Km 4, em Sobradinho, o Polo de Cinema e Vídeo Grande Otelo estava abandonado desde 2013. Com investimentos de mais de R$ 231 mil, a Secec iniciou, em julho de 2021, uma obra de recuperação do galpão central, além da parte elétrica e pintura. O local também ganhou reforço na iluminação, com novas luminárias e refletores externos, pintura, dedetização e manutenção dos jardins da parte externa. “Essa reforma revitaliza a estrutura física do polo, que seguia há anos sem atenção. O que vamos discutir agora é o processo de ocupação. Há muitas ideias postas na mesa”, conta Bartolomeu Rodrigues. Em agosto do ano passado, três espaços memoriais essenciais para a preservação da história e da cultura – Museu do Catetinho, Museu da Memória Candanga (MVNC) e Memorial dos Povos Indígenas (MPI) – tiveram seus sistemas de incêndio substituídos e modernizados. Cravada no coração do Plano Piloto, a Praça do Complexo Cultural da República é um dos espaços públicos mais visitados de Brasília. Point de skatistas, artistas, visitantes do museu e da biblioteca, o local também recebeu intervenções estruturais de manutenção e preservação do patrimônio. Os trabalhos tiveram a parceria do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) com frisagem, varrição, catação, lavagem e pintura dos meios-fios, além da recuperação do espelho d´água. O investimento é da ordem de R$ 187 mil. Após a reintegração do Complexo Funarte Brasília aos equipamentos da secretaria, foi anunciada a reforma do Teatro Plínio Marcos e a mudança de nome para Centro Ibero-Americano de Cultura. A obra prevê manutenção da fachada, impermeabilização da cobertura, pintura externa, recuperação das calçadas, preservação das esquadrias de vidros e recuperação de captação de águas pluviais. O valor do investimento é R$ 485 mil. “Estou muito seguro sobre o futuro do Complexo Cultural Funarte Brasília pela sensibilidade com que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa trata desse equipamento”, valoriza o presidente do complexo, Tamoio Marcondes. Já no Gama, a Secec comanda a reforma do Cine Itapuã para recuperar a estrutura do espaço, de valor de R$ 464 mil. Olhar sensível às minorias Com uma atenção especial às minorias, a Secec marcou presença, em 2021, ao reconhecer a potência e talento de artistas do segmento LGBTQIA+ e mulheres negras do DF. Com aporte de R$ 300 mil, a pasta selecionou 80 nomes para premiação. Além de incentivo em dinheiro, os artistas ganhadores levaram troféus e divulgação de seus trabalhos com catálogo ilustrativo. A comissão de seleção do Prêmio LGBTQIA+ avaliou 300 fichas de inscrições e portfólios de artistas consagrados no segmento, que concorreram ao certame por suas contribuições ao desenvolvimento artístico do DF e Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Foram 50 premiados com o valor de R$ 3 mil cada. “Desde que assumi a gestão da pasta de Cultura e Economia Criativa, voltei minha atenção e preocupação para a comunidade LGBTQIA+, simultaneamente uma das mais invisíveis e potentes da cadeia de cultura”, lembra o secretário. Além disso, 30 agentes culturais negras das mais diversas regiões administrativas tiveram suas trajetórias artísticas reconhecidas pela contribuição sociocultural a comunidades em 22 linguagens artísticas diferentes. A iniciativa foi da Subsecretaria de Difusão e Diversidade Cultural (SDDC), que pagou o prêmio de R$ 5 mil a cada uma. “Esse prêmio é só um símbolo do compromisso da Secec com a valorização da diversidade que existe na cultura. As 30 selecionadas, em seu conjunto, representam com excelência a força da arte negra feminina do DF”, saudou a titular da SDDC, Sol Montes. Aldir Blanc Dispositivo emergencial criado pelo governo federal para dar suporte à classe artística no período de pandemia, a Lei Aldir Blanc já pagou 100% dos beneficiários dos projetos da primeira fase, aplicando mais de R$ 33 milhões repassados pela União. O montante representa quase 90% dos recursos empenhados e contempla 2.824 profissionais da área. Na segunda fase, mais 500 agentes culturais foram agraciados, fechando, assim, a execução da lei. Execução de Termo de Fomento Regulamentado por meio do Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC), o Termo de Fomento consiste na execução, pela Secec, de projetos viabilizados por emendas parlamentares. Em 2021, a pasta aprovou 73 projetos distribuídos com realizações presenciais em todas as RAs, somando R$ 27,7 milhões de investimentos. Esse volume de ações é resultado da assinatura de termos de fomento com Organizações da Sociedade Civil (OSCs). “O Termo de Fomento ganhou um foco na Secec ao percebermos a potência desse instrumento em movimentar a cadeia da economia criativa”, avalia Bartolomeu Rodrigues. “Entendemos que fomentar os espaços culturais do DF é uma experiência muito exitosa. Iniciamos pelo MAB e Concha Acústica, mas queremos expandir o projeto, aberto ao público e de forma gratuita, para outros equipamentos culturais”, conta produtor executivo do projeto Complexo Beira Lago, Acir Carvalho. Arte urbana Em julho de 2021, a Galeria dos Estados ganhou intervenção de grafiteiros e se tornou uma galeria a céu aberto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Aberta a todas as tendências, linguagens artísticas e movimentos, a Secec abraçou a arte urbana no DF promovendo a cultura do grafite pela cidade. Assim, edital no valor total de R$ 150 mil, lançado em 2020, mas só executado em 2021 por conta da pandemia, viabilizou a contratação de 100 artistas com cachê de R$ 1,5 mil cada para colorir o viaduto da Galeria dos Estados. Uma das vias mais importantes do Plano Piloto e todo o DF, a W3 Sul também vai servir de palco para a arte urbana. Isso porque o edital W3 Arte Urbana, lançado em novembro de 2021, escolheu 27 artistas que farão intervenções nas paradas de ônibus da charmosa avenida. Para esse certame, a Secec aportou R$ 81 mil em recursos e vai remunerar cada selecionado com um cachê de R$ 3 mil. Encabeçado pela Secec, o projeto também conta com a parceria das secretarias de Governo (Segov), de Transporte e Mobilidade (Semob) e de Projetos Especiais (Sepe), além da Administração Regional do Plano Piloto. Festival de Cinema de Brasília Maior festa da cultura no DF, nascida cinco anos após a inauguração da cidade, em novembro de 1965, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) é referência nacional e transcende sua importância como mera mostra cinematográfica. O encontro teve êxito de público entre 7 e 14 de dezembro, em formato virtual. “O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro sempre, em sua natureza, foi um espaço para o diálogo com o que está por vir. Daqui nasceram linguagens, estéticas e debates políticos que construíram a identidade do novo cinema brasileiro”, reforça o titular da Secec. A 54ª edição do evento contou com quase mil inscritos e teve a ficção como destaque na mostra competitiva. “Essa edição nasce histórica porque vai pautar esse mundo pós-pandemia. Nada será como antes, e essas tendências serão examinadas nos dias de festival”, festeja o secretário. Foram trabalhos vindos de 11 estados brasileiros, a maioria dialogando com o tema “O Cinema do futuro e o futuro do cinema”. Incentivo à leitura Mala do Livro | Divulgação/Secec Os projetos de incentivo ao livro e a leitura ganharam corpo em 2021, quando a Mala do Livro completou 31 anos, tornando-se um projeto para exportação para outros estados e países da América do Sul e da África que falam português. “A Mala do Livro é um programa tipo exportação, que rompeu as fronteiras do Distrito Federal; tem a força que tem devido a esses voluntários amantes da leitura”, define Bartolomeu Rodrigues. Por meio de aporte de R$ 500 mil, a Secec lançou edital para contemplar 100 agentes com prêmio de R$ 5 mil. Em outra frente, um edital de R$ 1,2 milhão vai capacitá-los. Atualmente, a Mala do Livro tem 75.300 títulos cadastrados no sistema em 196 malas (na verdade, caixas de madeira dobráveis). Há ainda 188 malas disponíveis em instituições que prestam assistência social, além de outras sete em hospitais. A Ride-DF, que avança para Minas e Goiás, contabiliza mais de 500 unidades. Candanguinho e Candango A Secec lançou o I Prêmio Candanguinho de Poesia Infanto-Juvenil, que selecionou 30 obras inéditas de crianças e jovens entre 6 e 17 anos para compor a coletânea de poesias Mala do Livro: uma viagem na cultura, em celebração aos 30 anos do projeto da Biblioteca Nacional de Brasília. “A grande adesão ao Candanguinho mostra que essa iniciativa estava sendo requerida há muito tempo. É um espaço para que crianças e jovens possam se expressar era uma lacuna no DF, por isso a equipe da BNB envolvida no projeto está muito entusiasmada com os resultados. Esse programa e o prêmio representam um pedacinho de um desafio maior de estímulo à escrita, à leitura e à oralidade que a Secec está construindo”, explica a assessora de Relações Institucionais da Secec, Beth Fernandes. Na sequência, veio o edital para selecionar instituição que vai gerir o I Prêmio Candango de Literatura, com aporte de R$ 1 milhão. Essa instituição vai coordenar, em parceria com a Secec, todas as fases do concurso – do lançamento à entrega do prêmio, que terá as categorias Romance, Poesia, Conto, Prêmio Brasília, Capa e Projeto Gráfico, além de duas linhas destinadas a iniciativas de incentivo à leitura (Geral e PcD). “O Prêmio Candango de Literatura é uma aspiração que nasceu desde o início dessa gestão, com o objetivo de integrar a comunidade internacional de língua portuguesa. É uma forma de estimular e valorizar os escritores nesse momento delicado”, conclui o secretário de Cultura e Economia Criativa. Arte: Agência Brasília
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Memorial Indígena reabre nesta quarta (24) com mostra inédita
[Olho texto=”“O memorial não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”” assinatura=”David Terena, gerente do Memorial dos Povos Indígenas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), reabre para o público nesta quarta-feira (24) com a exposição Mais de 12 mil Anos Nesta Terra, reunindo 300 peças de 15 nações dos povos originários. A mostra traz uma fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal no combate ao contrabando de objetos indígenas e doados à pasta. O público encontrará ainda o MPI reformado. Durante a pandemia, o local recebeu investimento superior a R$ 500 mil – com troca de piso, pintura, limpeza e aprimoramentos na sinalização e no sistema de combate a incêndio. “Trata-se de mais uma ação de manutenção do patrimônio durante o período em que o MPI esteve fechado pelo isolamento social. E o público terá acesso a um acervo enriquecido recentemente com artefatos indígenas de incalculável valor”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues. A mostra traz fração do lote de oito mil artefatos apreendidos pela Polícia Federal do contrabando de objetos indígenas e doados à Secec | Fotos: Divulgação/Secec-DF Museu fortalecido Com essa doação, o museu brasiliense torna-se a segunda maior instituição na salvaguarda da memória dos primeiros habitantes. “O MPI cresceu muito como museu”, corrobora o gerente David Terena. Indígena, ele lembra que a instituição é um centro de informação, estudo e pesquisa sobre as culturas dos povos originários. [Olho texto=”“Na seção tátil, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”” assinatura=”Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac)” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O equipamento, afirma ele, “tem papel fundamental como local onde os índios podem se encontrar para o diálogo e a construção da memória. Não é apenas um lugar de registro do passado, não é estático, mas vivo, se movimenta a cada dia”. David festeja o aumento do acervo e a modernização do espaço: “Estamos muito felizes”. Seção tátil Com título inspirado na presença dos povos originais muito antes da chegada dos europeus às Américas, a exposição tem cinco seções – plumária, de cerâmicas, cestaria e de máscaras – sendo a quinta uma novidade, um setor de exibição tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos (chocalhos por exemplo). Os itens para compor essa parte são aqueles mais resistentes e que existem em duplicidade no acervo. Uma das novidades da exposição é a seção tátil, em que os visitantes poderão manusear os objetos “Estamos adorando montar a seção tátil. Nessa parte, tudo que estiver exposto ficará disponível para ser tocado. O visitante com deficiência vai ter essa vivência especial”, comemora Aline Ferrari, gerente de acervo da Subsecretaria de Patrimônio Cultural (Supac). A equipe fez contato com o Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), da Secretaria de Educação, para produção de legendas em braille. “Trata-se de um avanço em acessibilidade”, destaca Felipe Ramón, coordenador das diretorias da Supac, que assina a curadoria com Aline Ferrari e o historiador Gustavo Menezes. O gestor informa ainda que farão parte da exposição fotos de um dos grandes pioneiros da pesquisa etnográfica na Amazônia, o filólogo, etnólogo e antropólogo alemão Theodor Koch-Grunberg (1872-1924), que contribuiu no estudo de povos indígenas da América do Sul entre o final do século 19 e início do 20. No MPI, visitantes encontrarão registros doados pela embaixada da Alemanha que fizeram parte de uma exposição sobre a expedição científica de que participou Koch-Grunberg na região do Alto Rio Negro, entre 1903 e 1905. Dessa viagem, o pesquisador levou para o país europeu mais de mil registros fotográficos e quase 1.300 objetos etnográficos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Serviço Mais de 12 mil Anos Nesta Terra No Memorial dos Povos Indígenas (Eixo Monumental Oeste, Praça do Buriti, em frente ao Memorial JK) Horário de visitação: sexta-feira a domingo, das 9h às 17h Telefones: (61)3306-2874 E-mail: mpi@cultura.df.gov.br *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Dia D terá 28 pontos de vacinação abertos
[Olho texto=”“Esperamos aplicar 200 mil doses no sábado (20) para reduzir esse abismo que ainda existe e avançar nas liberações que estão sendo feitas. E também para proteger a população, o mais importante”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] O Dia de D de vacinação contra a covid-19 será no próximo sábado (20) em 28 pontos do Distrito Federal. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) é para levar a vacina até a população maior de 18 anos que ainda não tomou a primeira dose em locais movimentados como feiras, espaços culturais e igrejas. Além disso, com o Ministério da Saúde, o GDF oferecerá a segunda dose e a dose de reforço em várias unidades básicas de saúde (UBSs) e na Feira dos Importados do SIA. A maioria dos postos vai funcionar das 9h às 17h. “O que preparamos é para quem está precisando da segunda dose e para aqueles que, por algum motivo, não se vacinaram com a primeira. Esperamos aplicar 200 mil doses no sábado (20) para reduzir esse abismo que ainda existe e avançar nas liberações que estão sendo feitas. E também para proteger a população, o mais importante. A gente aguarda, do Ministério da Saúde, novas remessas para reduzir as idades e garantir mais imunização e segurança para a população do DF”, afirma o governador do DF, Ibaneis Rocha. O principal objetivo do Dia D é levar a vacina até a população maior de 18 anos que ainda não tomou a primeira dose, nos locais mais movimentados do DF | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde O secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, destaca que a ação é uma forma de a Secretaria de Saúde aumentar a cobertura vacinal, levando a vacina para mais perto da população. “Muitas pessoas não têm tempo de ir até o ponto de vacinação, pois trabalham durante todo o dia e, à noite, acabam tendo alguma dificuldade em procurar nossos pontos que estão abertos. No Dia D, queremos alcançar essas pessoas, levando a proteção contra a covid-19 até elas, seja enquanto tiverem fazendo suas compras nas feiras, passando pela rodoviária, ou para aqueles que trabalham nesses locais e ainda não foram vacinados”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a ação nas áreas movimentadas, uma busca ativa será realizada de modo a conferir com os frequentadores desses espaços se eles já receberam a primeira dose ou se estão no prazo para a segunda ou reforço. Caso o cidadão não tenha recebido a primeira dose, essa será oferecida. Se ele estiver no prazo para a segunda ou reforço e ainda não tiver tomado, os profissionais vão encaminhá-lo às unidades básicas de saúde mais próximas. A primeira dose dos adolescentes será oferecida nas UBSs. Confira os locais de vacinação e quais imunizantes para D2 serão oferecidos em cada unidade: Artes: Secretaria de Saúde do DF *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Lançado edital para gestão compartilhada do Cine Brasília
Patrimônio Cultural do Distrito Federal e tradicional templo do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o Cine Brasília ganha chamamento público para gestão compartilhada com uma Organização da Sociedade Civil (OSC), com verba de R$ 2 milhões referente a atividades de programação e gestão desse espaço cultural durante 14 meses. O Cine Brasília pretende manter a oferta de sessões diárias em três horários – 17h, 19h e 21h –, priorizando a exibição de filmes nacionais e regionais de relevância artística e social | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Todo o detalhamento está no edital nº 35/2021, que foi publicado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), nesta terça-feira (26), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). As OSCs podem se inscrever a partir desta quarta-feira (27), até as 18h do dia 25 de novembro. [Olho texto=”“A intenção da parceria é buscar os aprimoramentos necessários ao Cine Brasília e trazer melhorias e impacto positivo na gestão”” assinatura=”Érica Lewis, subsecretária de Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O Cine Brasília é uma das joias monumentais de Brasília e do conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Nasceu com a função nobre de abrir as portas e oferecer arte à população. E segue cumprindo a missão de formar, por meio da cultura, gerações de cinéfilos”, destaca o secretário Bartolomeu Rodrigues. Caberá à OSC selecionada desenvolver estratégias e ações em consonância com a Coordenação Gestora do Cine Brasília, a ser composta por representantes da Secec, sociedade civil e instituição selecionada. Fica facultada à organização a possibilidade de obtenção de créditos complementares por instrumentos como a Lei Rouanet ou a distrital Lei de Incentivo à Cultura (LIC). A previsão é de que o Cine Brasília reabra já com a escolha da instituição selecionada. “A intenção da parceria é buscar os aprimoramentos necessários ao Cine Brasília e trazer melhorias e impacto positivo na gestão”, afirma a subsecretária de Economia Criativa, Érica Lewis. [Numeralha titulo_grande=”R$ 2 milhões” texto=”é o valor do contrato, com validade de 14 meses” esquerda_direita_centro=”direita”] A instituição deve enviar ficha de inscrição e proposta, em formato PDF, para o endereço eletrônico protocolo@cultura.df.gov.br, devidamente identificada com o assunto “programação e gestão compartilhada do Cine Brasília”. Cada arquivo deve ter no máximo 20 MB. As propostas serão avaliadas por Comissão de Seleção, estabelecida na Portaria 192. Templo para todos O Cine Brasília pretende manter a oferta de sessões diárias em três horários – 17h, 19h e 21h –, priorizando a exibição de filmes nacionais e regionais de relevância artística e social, diferenciando-se da agenda de filmes mais comerciais das salas de shopping centers. O edital também determina que a programação do cinema contemple eventos complementares, como lançamento de livros de temáticas voltadas ao audiovisual, exposições de fotografias e de cartazes, lançamentos e exibições de mostras temáticas produzidas em parcerias com embaixadas. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O Termo de Colaboração determina o prosseguimento de políticas de estado de formação de novos públicos, atendendo a projetos da Secec envolvendo estudantes da rede pública, como Territórios Culturais, Cultura Educa e A Escola Vai ao Cinema. Uma das novidades que o edital prevê é a cobrança de ingressos por meio de bilheteria eletrônica (com uso de cartão de débito ou crédito) e vendas on-line, além da tradicional aquisição de entradas em espécie no local. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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Teatro Plínio Marcos, no Complexo Funarte, ganhará reforma
A obra terá duração de 60 dias e prevê manutenção da fachada e pintura externa, entre outras melhorias | Foto: Ascom/Secec O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, assinou, na tarde desta terça-feira (5), ordem de serviço no valor de R$ 485 mil para a reforma do Teatro Plínio Marcos, do Complexo Funarte Brasília, que se integrou aos equipamentos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). “Vim pessoalmente à Funarte, com toda a equipe da Secec e a presença da administradora do Plano Piloto, Ilka Teodoro, para anunciar essa reforma, para que possamos, em breve, encher esse palco de arte”, destacou o gestor da pasta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A obra terá duração de 60 dias e prevê manutenção da fachada, impermeabilização da cobertura, pintura externa, recuperação das calçadas, manutenção das esquadrias de vidros e recuperação de captação de águas pluviais. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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