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Hospital de Santa Maria garante atendimento mais rápido em pacientes com sangramento grave

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), deu um passo importante para ampliar a segurança e a agilidade no atendimento de pacientes. Agora, a unidade mantém em seu banco de sangue um estoque próprio de um derivado sanguíneo essencial em casos de hemorragia e acidente vascular cerebral (AVC) do tipo hemorrágico. Banco de sangue do HRSM ajudou a reduzir o tempo de espera por componentes importantes a serem utilizados em procedimentos especiais | Foto: Divulgação/IgesDF Esse componente é chamado de crioprecipitado. Antes, quando havia necessidade do produto, era preciso solicitar o envio ao Hemocentro de Brasília. O processo dependia de transporte e podia levar até dez horas. Com a mudança, o tempo de espera caiu para cerca de 15 minutos, período necessário apenas para o descongelamento do material. “Esta agilidade faz toda a diferença no desfecho clínico do paciente”, afirma Suelen Biao, chefe substituta do Banco de Sangue do HRSM. “Agora, conseguimos iniciar o tratamento em muito menos tempo, especialmente em emergências.” Como funciona Obtido a partir do plasma do sangue, o crioprecipitado é rico em uma proteína fundamental para a coagulação. Em emergências, quando há sangramento intenso, ele age como um reforço imediato para conter a hemorragia até que o organismo volte a produzir naturalmente os fatores de coagulação. Crioprecipitado, componente obtido a partir do plasma do sangue, deve ser aplicado em cirurgias de alta complexidade Ele é indispensável em situações de grande perda de sangue, em cirurgias de alta complexidade, complicações obstétricas e AVCs hemorrágicos. Nesses casos, sua aplicação deve ocorrer dentro da chamada “janela terapêutica”, de até seis horas após o início do quadro, sendo decisiva para salvar vidas. O processo tem início com a doação de sangue. “A bolsa coletada, geralmente com 500 ml, passa por centrifugação, que separa os componentes: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma e, por fim, o crioprecipitado”, detalha Larissa Lopes, analista do setor no hospital. Estoque em Santa Maria [LEIA_TAMBEM]Mesmo com cada hospital mantendo seu próprio estoque, o Hemocentro de Brasília segue responsável pelo controle e pela distribuição dos hemoderivados para as 13 agências transfusionais do DF. No HRSM, são realizadas em média 500 a 600 transfusões por mês. As áreas que mais demandam o uso de sangue e derivados são as UTIs adulto e infantil, além do Centro Obstétrico (CO). Nesse contexto, histórias como a de Simone Paulista, 36 anos, reforçam a importância da doação. Diagnosticada com doença renal crônica, ela precisa passar por transfusões periódicas devido à anemia. “Assim como eu, muitas outras pessoas também precisam de sangue”, ressalta ela. “Temos diferentes tipos, e, quanto mais gente doar, maior será a chance de termos o estoque adequado para quem necessita. Ontem eu estava saudável; hoje, já não estou. Qualquer pessoa pode precisar de sangue de uma hora para outra.” *Com informações do IgesDF

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Hemocentro adota senha preferencial até o dia 23 para doadores de sangue O negativo

Desta segunda-feira (11) ao dia 23, o Hemocentro de Brasília fornecerá senha preferencial para doadores de sangue O negativo. A medida ocorre por causa dos estoques críticos de sangue da unidade. Até o momento, a média diária de doações está em 118, bem abaixo da média ideal de 180 doações diárias necessárias para garantir a segurança dos estoques. Campanha do Hemocentro divulga atendimento prioritário para doadores de sangue O negativo | Foto: Arquivo/Hemocentro A medida visa assegurar atendimento prioritário para esse grupo, essencial em situações de emergência, e reforçar a importância da colaboração de todos os tipos sanguíneos para manter os níveis adequados de sangue. Abastecimento “O nosso objetivo é fortalecer nossos estoques, que atualmente estão críticos para diversos tipos sanguíneos, mas, principalmente, para O negativo e O positivo”, reforça a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi. “Lembramos que, neste mês, temos quatro feriados, e o primeiro deles já contribuiu para uma queda bastante expressiva nos níveis gerais dos estoques. É justamente nos feriados que temos uma demanda maior de transfusões, em virtude de acidentes e traumas. Mais do que nunca, o tipo O negativo é essencial, pois é doador universal e atende justamente esses casos.”  O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Atendimento A senha preferencial para doadores de sangue O negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, por meio de cadastro no Hemocentro ou de um exame de tipagem sanguínea. A medida busca otimizar o atendimento e priorizar as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes, especialmente em períodos críticos. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Para quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Agendamento Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 precisa aguardar dez dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligar para o telefone 160 (opção 2),  porém é possível realizar encaixes dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações do Hemocentro

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Hemocentro faz convocação urgente a doadores de tipos sanguíneos negativos com senha preferencial

O Hemocentro de Brasília convoca com urgência doadores de sangue dos tipos negativos para reverter a situação crítica dos estoques. A queda nas doações, especialmente dos grupos O negativo, A negativo, B negativo e AB negativo, pode comprometer a segurança do estoque responsável por abastecer o Distrito Federal. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue A ação está em vigor de 12 a 30 de setembro ou até que os estoques sejam normalizados. Para garantir atendimento prioritário, os doadores de tipos negativos devem comprovar o grupo sanguíneo pelo cadastro no Hemocentro ou por exame de tipagem sanguínea. Em setembro, o Hemocentro está registrando uma média de apenas 103 doações de sangue por dia, muito abaixo do ideal de 180 doações diárias necessárias para manter os estoques em níveis seguros. Essa é a menor média de doações registrada no ano até o momento. Os tipos sanguíneos negativos são essenciais, com destaque para o O negativo, considerado “doador universal”, utilizado em emergências para qualquer paciente. O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. Doe sangue Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente, a recomendação é consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue. Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses. É necessário agendar a doação no site Agenda DF ou ligando para o telefone 160 (opção 2), porém é possível realizar encaixes dependendo da disponibilidade de vagas no dia. *Com informações do Hemocentro

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Unidade móvel do Hemocentro recebe 58 doações de sangue em Ceilândia

A estudante Rayssa Ferreira, 26, começou o ano fazendo uma boa ação. Moradora de Ceilândia, ela percebeu que a unidade móvel de coleta de sangue da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) estava perto de sua casa, na CNM 1, e aproveitou para colaborar com a rede de saúde. O atendimento itinerante em Ceilândia foi posicionado em frente à Casa da Mulher Brasileira.  Moradora de Ceilândia, Rayssa Ferreira fez questão de doar sangue: “Se a gente aumentar os pontos de coleta, as chances são maiores de ter um aumento também na procura e ajudar quem mais precisa” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A unidade móvel é muito importante porque ajuda as pessoas que não podem chegar ao Plano Piloto para doar sangue”, afirmou Rayssa. “Se a gente aumentar os pontos de coleta, as chances são maiores de ter um aumento também na procura e ajudar quem mais precisa”. Assim como ela, 57 pessoas aderiram à campanha e vão ajudar a salvar a vida de mais de 200 pacientes.  [Olho texto=”“O número de coletas que tivemos até o momento nos dá uma previsão de que todo o investimento na unidade já foi recuperado. Isso é muito bom” ” assinatura=”Osnei Okumoto, diretor-presidente do Hemocentro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2023, a unidade móvel contabilizou 1.071 bolsas de sangue coletadas. O atendimento itinerante para quem não pode se deslocar até o Hemocentro colaborou para o aumento na quantidade de doações feitas no ano passado. Em 2022, a média de coletas realizadas mensalmente era de 4,6 mil. Já em 2023, esse número subiu 6,5%, registrando uma média de 4,9 mil doações por mês. Campanha bem-sucedida [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o diretor-presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto, a coleta de sangue itinerante tem gerado bons resultados nos estoques da rede. “A unidade móvel surgiu com o objetivo de aproximar o Hemocentro de quem quer fazer este ato”, pontua. “O número de coletas que tivemos até o momento nos dá uma previsão de que todo o investimento na unidade já foi recuperado. Isso é muito bom”. A técnica de enfermagem Kesia Cristiene Alves, 42, foi atendida pelo ônibus, em Ceilândia, e pôde fazer a sua primeira doação. “Eu soube que estava com estoque baixo de sangue O negativo e decidi vir ajudar, mas só vim porque está perto de casa”, disse. “Foi muito tranquilo o processo de acolhimento, e eu fui bem-atendida”.  A próxima ação da unidade móvel do Hemocentro já tem data marcada: 8 de fevereiro, na Candangolândia. Os agendamentos para a doação podem ser feitos antecipadamente, a partir de 5 de fevereiro, no site da fundação.

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Hemocentro incentiva doação de sangue neste início de ano

A Fundação Hemocentro de Brasília convoca a população a doar sangue para ampliar o estoque neste início de ano. As reservas são drasticamente afetadas pelas festividades do período, que também inclui férias escolares, quando a população costuma viajar para fora do Distrito Federal. A queda nos índices de coleta pode impactar o atendimento de quem mais precisa. Doações feitas no Hemocentro ajudam a abastecer outras unidades hospitalares, como o HFA e o HUB | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A gerente de captação de doadores do Hemocentro, Kelly Barbi, lembra que janeiro é historicamente um mês crítico para a unidade hospitalar: “A gente enfrenta um desafio duplo. As festas impactam a rotina de doações, e as férias tendem a reduzir ainda mais a disponibilidade dos doadores”. Além da queda no engajamento por doações espontâneas, janeiro é marcado por um aumento da demanda de transfusões. “É um mês crítico em que precisamos do apoio constante da população para reabastecer nossos estoques de sangue; por isso, pedimos a quem puder que dê um pulo aqui no Hemocentro e faça a doação”, enfatiza a gestora. Motivado por uma amiga, Daniel Braz fez doação: “É um gesto bonito, que não dói e não nos custa nada” O Hemocentro de Brasília atende diversos hospitais vinculados à Secretaria de Saúde (SES-DF), além de unidades federais, como os hospitais Sarah Kubitschek, das Forças Armadas (HFA) e Universitário de Brasília (HUB). A demanda maior é pelos tipos sanguíneos O+, O-, B- e A+. Segundo a instituição, cada doação tem potencial para ajudar até quatro pacientes. Isso porque os componentes do sangue são fracionados para contemplar diferentes necessidades clínicas. Ana Claudia Soares doou sangue pela quarta vez: “A gente fica muito feliz de poder ajudar” Foi justamente a possibilidade de ajudar a salvar vidas que motivou Daniel Braz, 28 anos, a fazer uma doação. “Vim por meio de uma amiga, que me chamou e eu atendi”, conta. “É um gesto bonito, que não dói e não nos custa nada. Posso falar para o pessoal vir sem medo”. A bancária Ana Claudia da Silva Soares, 32, ressalta a importância de doar sangue periodicamente: “Esta é a quarta vez que venho doar. O meu emprego promove campanhas de doação, e eu, quando posso, procuro participar. A gente fica muito feliz de poder ajudar”. Saiba como doar Para ser um doador, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar mais de 51 kg e ter índice de massa corporal (IMC) igual ou maior a 18,5. Menores de 18 anos só poderão doar acompanhados pelos respectivos pais ou responsáveis, enquanto idosos precisam ter realizado pelo menos uma doação de sangue antes dos 61 anos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, é necessário que o candidato a doar tenha dormido pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior. Não serão aceitas doações de sangue de pessoas que ingeriram bebida alcoólica 12 horas antes do procedimento ou que tenham fumado duas horas antes. Antes de seguir com a doação, o candidato passa por avaliação de profissionais de saúde para verificar se está apto. Portanto, seja sincero ao responder às perguntas feitas durante a triagem e não omita informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor. Lembre-se: nada de jejum. É importante estar bem-alimentado para doar sangue, assim como beber bastante água desde o dia anterior à doação.

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Dia Mundial do Doador de Sangue estimula a solidariedade 

No Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado nesta quarta (14), a Fundação Hemocentro de Brasília chama atenção para os estoques baixos dos tipos sanguíneos O negativo, O positivo e B negativo. Ana Glaucia Pereira dos Santos: “Não deixo de doar; posso ficar um tempo sem vir, mas eu sempre vou” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Cerca de 160 doações são feitas por dia, mas, para suprir a demanda da população do DF e atingir um nível seguro nos estoques, o ideal seria de 180 bolsas de sangue coletadas diariamente. Para atingir essa meta, o Hemocentro promove campanhas de conscientização ao longo do ano, em especial no Junho Vermelho, mês dedicado a debater o assunto e incentivar novos doadores. Iniciativas “A importância do Junho Vermelho é divulgar o ato da doação de sangue e poder valorizar o próprio doador”, afirma o chefe da Unidade Técnica do Hemocentro, Marcelo Jorge Carneiro de Freitas. “Temos várias iniciativas para que a doação tenha um processo prazeroso: às vezes mudamos o lanche, colocamos uma decoração diferente e ações musicais, por exemplo.” [Olho texto=”“Para doar, é importante que as pessoas estejam bem de saúde, sem sintomas de gripe ou covid-19. O primeiro critério é estar se sentindo bem” ” assinatura=”Kelly Barbi, gerente de Captação de Doadores do Hemocentro” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Somente em uma doação de sangue, é possível salvar até quatro vidas. Isso porque, durante o procedimento, são coletadas até quatro bolsas de sangue. Para que o material coletado esteja em boas condições, é necessário que o doador siga uma série de condições. A gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi, explica: “Para doar, é importante que as pessoas estejam bem de saúde, sem sintomas de gripe ou covid-19. O primeiro critério é estar se sentindo bem. O candidato passa por todas as etapas em 40 minutos a uma hora, ou uma hora e meia, em dias mais movimentados, mas é um processo bem rápido”.  Faça sua parte A costureira Ana Glaucia Pereira dos Santos, 38, mudou-se para Brasília recentemente e garante que não fica sem doar sangue. “Eu já doava no Rio de Janeiro”, conta. “Vim para cá e já procurei logo um hemocentro para retomar a minha rotina. Não deixo de doar; posso ficar um tempo sem vir, mas eu sempre vou”. Também engajada na campanha, a servidora pública Kilze Beatriz, 50, reforça: “Viemos fazer a nossa parte. É muito importante esse ato para conscientizar toda a população. É um ato de amor”. Para conferir todas as recomendações e se tornar um candidato apto para doar, acesse o site do Hemocentro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ônibus do Hemocentro A fim de incentivar a doação e estar cada vez mais perto dos doadores, o Hemocentro lançou, em fevereiro de 2023, a unidade móvel de coleta externa. Mais de 1,2 mil pacientes já foram beneficiados pela solidariedade dos doadores que compareceram às regiões administrativas percorridas por esse serviço até o momento: Plano Piloto, Taguatinga, Ceilândia, Gama, Planaltina, Guará 2 e Riacho Fundo 2.  

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Coleta de leite materno em 2021 superou arrecadação de 2020

Mesmo diante do cenário de pandemia ao longo de 2021, o ano passado foi muito positivo para os estoques do Banco de Leite Humano (BLH) do Distrito Federal. Ao longo dos 12 meses, foram coletados 19.144,8 litros de leite materno, 6,5% a mais do que em 2020, quando a arrecadação somou 17.976,1 litros. O número de bebês beneficiados foi de 13.942 – aumento de 8,83% em relação a 2020, quando esse número foi de 12.811. Números sinalizam aumento na arrecadação, mas estoques ainda precisam de reforço | Arte: SES [Olho texto=”Até os seis meses, a criança deve receber exclusivamente o leite materno” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse acréscimo em um momento de pandemia é de extrema importância, e a parceria do Corpo de Bombeiros Militar do DF foi fundamental para isso”, agradece a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. “O leite humano é o melhor alimento para os recém-nascidos; para os bebês internados, é fundamental para o fortalecimento do sistema imunológico. Além de nutrir, possui elementos essenciais para o desenvolvimento da criança.” Segundo a gestora, a média diária de bebês que necessitam de alguma quantidade de leite humano pasteurizado nas unidades neonatais é de 250, sendo que uns consomem mais e outros menos, dependendo de como a mãe da criança esteja de saúde. “Se ela pode estar presente ao lado do filho, a prioridade é sempre o leite da própria mãe”, aponta. “Entretanto, temos algumas situações em que isso não é possível, então o leite humano pasteurizado é um alimento importante”. Já a média de consumo diário é muito variada, pois os receptores mudam. Depende muito da idade gestacional de nascimento, peso, faixa etária e estado de saúde. A coordenadora lembra que no DF o leite humano é oferecido para todos os bebês internados nas unidades neonatais. Até os seis meses, a criança deve receber exclusivamente leite materno. Além de alimentar, fortalece o vínculo entre mãe e filho, ressalta a pediatra. Bancos e postos de coleta [Olho texto=”“Um pote de leite materno pode alimentar até dez bebês” ” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Desde o ano passado, o DF conta com banco de leite ou posto de coleta em 100% das unidades neonatais públicas e privadas. A conquista é um marco para a região e para o país. Miriam Santos avalia que isso demonstra a preocupação com a saúde dos bebês, tanto por parte do serviço público quanto pelo sistema suplementar de saúde. Apesar de o total de coletas de leite materno ter sido superior em 2021, comparado ao ano anterior, desde outubro os estoques do banco de leite humano estão em queda. Em novembro e dezembro, a arrecadação ficou abaixo de 1,5 mil litros, quantidade mínima para manter o nível de segurança estável. Miriam lembra que muitas doadoras estão viajando e outras, com síndrome gripal. Por isso, faz um apelo às lactantes que estão saudáveis para que ajudem a aumentar os estoques de leite humano, tornando-se doadoras. “Um pote de leite materno pode alimentar até dez bebês”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para ser doadora, basta entrar em contato com o telefone 160, opção 4 ou acessar o site Amamenta Brasília e fazer a inscrição. As equipes do banco de leite humano entrarão em contato para agendar a visita dos bombeiros, responsáveis pela captação. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Estoque de oxigênio segue normal nas unidades do Iges

Não há falta de oxigênio e nem risco de desabastecimento do produto no Hospital de Base (HB), no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF). A informação foi repetida nesta quarta-feira (24) pelo superintendente operacional do Iges-DF, Dickson Gomes, diante da divulgação das falsas notícias de que estaria faltando oxigênios nessas unidades. [Olho texto=”“Seguimos realizando abastecimentos regulares de oxigênio em todas as nossas unidades, o que é feito às segundas, quartas e sextas-feiras. Além disso, temos plantões de fornecimento nos finais de semana, caso haja um consumo maior do que o esperado”” assinatura=”Dickson Gomes, superintendente operacional do Iges-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Gomes reafirmou que o abastecimento vem sendo feito ininterruptamente e que a reposição do produto é feita três vezes por semana. “Seguimos realizando abastecimentos regulares de oxigênio em todas as nossas unidades, o que é feito às segundas, quartas e sextas-feiras”, informou. “Além disso, temos plantões de fornecimento nos finais de semana, caso haja um consumo maior do que o esperado”, explicou. Para tranquilizar a população, o Iges-DF divulgou o balanço desta quarta-feira sobre os estoques de oxigênio nas unidades da instituição. Confira: Hospital de Base O tanque principal do HB, de 17.400 mil metros cúbicos (m³), encontra-se 100% cheio. O tanque de backup, com 8.900 m³, está 81% cheio. O hospital possui ainda 15 cilindros de 10 m³ e mais 150 cilindros de 1 m³, sendo 87 para os setores assistenciais e 63 em estoque para troca. Hospital Regional de Santa Maria O tanque principal do HRSM, de 16.000 m³, está abastecido em 75%. O tanque de backup, com 8.900 m³, está 75% abastecido. Além dos tanques, há reserva de oxigênio em 30 cilindros de 1 m³ e mais 5 cilindros de 10 m³. Todos os setores do hospital estão assistidos. UPA Samambaia O tanque principal, de 3.035 m³, está 100% cheio. A central de backup, por sua vez, tem 6 cilindros de 10 m³ e mais 16 de reserva. A unidade possui também 9 cilindros de 3 m³, sendo 4 no estoque e 5 vazios. UPA Ceilândia O tanque principal, de 2.500 m³, está 98% cheio. A central de backup tem 6 cilindros de 10 m³ e mais 8 de reserva. A unidade conta ainda com 10 cilindros de 1 m³, sendo 3 nas salas e mais 7 vazios. UPA Sobradinho O tanque principal, de 1.500 m³, está 98% cheio. A central de backup tem 6 cilindros de 10 m³ cheios e mais 10 de reserva. A unidade possui ainda 8 cilindros de 1 m³, todos no estoque. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] UPA São Sebastião O tanque principal, de 1.500 m³, está 97% cheio. A central de backup, por sua vez, possui 6 cilindros de 10 m³ e mais 6 de reserva. A unidade conta ainda com 3 cilindros de 2 m³ e mais 9 cilindros de 1 m³, sendo 6 no estoque e 3 nas salas. UPA Recanto das Emas O tanque principal, de 1.500 m³, está 83% cheio. A central de backup, por sua vez, possui 6 cilindros de 10 m³ e mais 6 de reserva. A unidade conta ainda com 3 cilindros de 2 m³ e mais 9 cilindros de 1 m³, sendo 6 no estoque e 3 nas salas. UPA Núcleo Bandeirante O tanque principal, de 1.500 m³, está 83% cheio. A central de backup tem 6 cilindros de 10 m³ e mais 14 de reserva. A unidade possui ainda 8 cilindros de 1 m³, sendo 4 no estoque e 4 nas salas.   Estoque de oxigênio – 24/03/2021  Unidade Abastecimento de tanque  Hospital de Base 100%  Hospital de Santa Maria  75%  UPA Samambaia  100%  UPA Ceilândia  98%  UPA Sobradinho  98%  UPA São Sebastião  97%  UPA Recanto das Emas  83%  UPA Núcleo Bandeirante  83%    *Com informações do Iges-DF

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Doar sangue, um abrangente ato de amor

A pessoa que doa sangue pode estar salvando a vida de até quatro indivíduos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília Quem doa sangue, doa vida. É um sopro de esperança em forma de gotículas vermelhas. E, no caso do bombeiro militar Mateus Barros e Silva Campos, 34 anos, a missão de salvar indivíduos vem em dose dupla. Diariamente ajudando pessoas pelas ruas do DF, ele ainda faz doação de sangue pelo menos uma vez a cada 60 dias. “Considero o ato de doar sangue um gesto de amor sincero”, ressalta o capitão do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), doador desde 2005. “Quando doamos, ajudamos a salvar até quatro pessoas, que muitas vezes nem sequer conhecemos. E doação é algo tão valioso, com um custo tão pequeno, que fica até difícil não aceitar ser doador.” [Olho texto=”“Doação é algo tão valioso, com um custo tão pequeno, que fica até difícil não aceitar ser doador” ” assinatura=”Mateus Barros e Silva Santos, capitão do CBMDF” esquerda_direita_centro=”centro”] Agora, esse ato de solidariedade será reconhecido com uma data oficial no calendário do DF, o Dia Distrital do Doador Voluntário de Sangue, a ser comemorado anualmente em 20 de novembro. A homenagem foi sancionada, pelo governador Ibaneis Rocha, na forma da Lei nº 6.807, de autoria do deputado Agaciel Maia. Estoques estão baixos, especialmente do sangue O negativo; doação pode ser agendada pela internet Para o chefe da Divisão Técnica da Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), Alexandre Nonino, o fato de a data ser celebrada próximo a outra efeméride nacional – o Dia Nacional do Doador de Sangue, 25 de novembro – só reforça ainda mais a abrangência do tema. “É uma data comemorativa que tem o papel de chamar atenção para um tema relevante para a saúde pública, que é a doação de sangue, o que nos dá a oportunidade de reforçar a mobilização junto à comunidade em torno da importância desse ato”, pontua. Estoques em baixa O Hemocentro de Brasília opera com um estoque estratégico, podendo abastecer toda a rede pública do DF e hospitais conveniados por um período de dois a sete dias. O monitoramento para manter os níveis seguros é feito diariamente e está disponível no site da fundação. De acordo com dados da unidade hospitalar, uma média de 160 pessoas passa diariamente pelo local, para doar vida e esperança a quem precisa. Na terça-feira (3), foram 169 doadores; no dia anterior, 150. São pessoas como o estudante Thiago Farias, 21 anos, que sonha em ser policial e ajudar o próximo. “Fiquei sabendo sobre o Hemocentro quando comecei a estudar para concurso”, conta. “Me falaram que quem doa sangue, além de ajudar pessoas, conseguiria isenção [de pagamento de taxa de matrícula], e esse foi o meu intuito, mas comecei a tomar gosto pelo ato. Vi como é legal poder ajudar as pessoas; é algo gratificante saber que a gente está ajudando alguém. Muitas pessoas não têm noção de quantas vidas podem ser salvas. É um ato de amor.” [Olho texto=”“Muitas pessoas não têm noção de quantas vidas podem ser salvas. É um ato de amor” ” assinatura=”Thiago Farias, estudante” esquerda_direita_centro=”centro”] Atualmente, o estoque de sangue O negativo na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) continua baixo. Chegou a ser crítico no início deste ano, quando também se encontrava em baixa a reserva de A negativo. É preciso manter o fluxo acima da média de 160 doadores por dia para repor as provisões dos tipos sanguíneos negativos, que ainda não alcançaram níveis de segurança. “Existem várias situações em que o paciente precisa receber sangue e seus componentes, como traumas, grandes cirurgias, tratamentos oncológicos e anemias hereditárias”, explica Alexandre Nonino. “Não há hoje substituto para o sangue, e a única forma pela qual ele pode ser obtido é por meio da doação, que é um ato altruísta e voluntário”. [Olho texto=”“Existem várias situações em que o paciente precisa receber sangue e seus componentes, como traumas, grandes cirurgias, tratamentos oncológicos e anemias hereditárias”” assinatura=”Alexandre Nonino, chefe da Divisão Técnica do Hemocentro ” esquerda_direita_centro=”centro”] A senha preferencial está liberada em todos os dias da semana até 20 de fevereiro. Entretanto, de segunda a quinta-feira, doador O negativo pode comparecer sem agendar. Para os demais casos, é preciso agendar a doação de sangue pelo telefone 160, opção 2, ou pelo site de agendamento do GDF.

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Doe leite. É seguro e pode salvar vidas

Foto: Divulgação / CBMDF Doar leite materno, mesmo em época de pandemia de coronavírus, é seguro. Para garantir a segurança das mães e dos próprios militares, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) adotou novos procedimentos na hora de recolher os potes de vidro em domicílio. Além dos cuidados redobrados com a higiene, eles usam máscaras e evitam entrar nas residências e ter contato físico com as doadoras. No começo das confirmações dos casos de Covid-19, a coleta domiciliar de leite materno sofreu uma queda de 35%. As mães tinham medo e não queriam profissionais de saúde nem militares em suas casas. “Já começamos o ano com deficit, porque as doações caíram em 2019 em relação a 2018. Tivemos o pior janeiro dos últimos quatro anos”, conta a coordenadora dos Bancos de Leite Humano do DF, Miriam Santos. Em janeiro, apenas 1,1 mil litros de leite foram coletados. O deficit de 30% nos estoques se manteve em fevereiro e subiu ainda mais em março. A Secretaria de Saúde (SES), então, elaborou uma grande campanha, esclarecendo que a coleta é feita com todo o rigor e de acordo tanto com as recomendações do Banco de Leite Humano quanto das medidas de prevenção ao coronavírus estabelecidas pelo GDF. Coleta em domicílio As doadoras não precisam sair de casa para entregar o leite: o material é levado para os hospitais pelos bombeiros. Os dias de coleta foram reduzidos e o horário também sofreu alterações. Agora, os militares passam na casa das mães duas vezes na semana, entre segunda e quinta-feira, das 7h às 13h. Eles recolhem os vidros na porta da casa. Quando precisam entrar, evitam tocar nas doadoras e passam as orientações a distância. “São 11 duplas que fazem esse trabalho”, explica a chefe da Assessoria de Programas Sociais do CBM-DF, tenente-coronel Raquel Gomes. “Elas são formadas pelo motorista, normalmente homem, e uma militar. O motorista nem desce do carro; quem vai até a doadora é a militar. Eles fazem de tudo para o contato ser o mais rápido possível”. Para as mães, o recomendado também é tomar cuidados com a higiene durante a coleta, usar máscaras e lavar muito bem as mãos. Orientações e esclarecimentos sobre a amamentação e doação de leite materno estão sendo oferecidos por telefone, por mensagem de WhatsApp, e-mail e até mesmo por videochamada. Bancos de leite A médica Paula Garcia de Araújo, 41 anos, começou a doar leite no meio da pandemia quando a filha caçula Isabela, de 4 meses, saiu do hospital. A bebê nasceu prematura, com 33 semanas, e ficou três dias sendo alimentada por fórmulas infantis que têm a intenção de copiar funcionalmente o leite materno, porque o leite da mãe demorou a fluir. “Ela foi para a UTI [Unidade de Terapia Intensiva] e só no terceiro dia consegui tirar uma quantidade de leite suficiente”, conta Paula. O hospital era particular e não tinha banco de leite. Paula já sabia da importância do leite materno, mas depois da experiência, virou doadora dos bancos de leite humano (BLHs) do Distrito Federal. “Também amamento meu filho mais velho, que tem dois anos e ainda mama”, conta. “Enquanto tiver leite, vou doar. Não tenho muito tempo de colher o leite, mas tento encher pelo menos um vidro por semana”. Assim como Paula, outras 178 mães lactantes foram capacitadas, em maio, para participar do programa do BLH. Além de ganhar novas doadoras, a rede da SES conseguiu captar 1,7 mil litros de leite para alimentar bebês internados na neonatologia das maternidades do DF – o suficiente para alimentar mais 120 recém-nascidos em relação a abril, mês em que os bancos de leite do DF atenderam 1.008 bebês. Em maio, esse número subiu para 1.128. De janeiro a maio, 6,8 mil litros de leite foram captados pelo BLH.

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