Equipes do GDF concluem escavação das trincheiras do viaduto do Riacho Fundo
As obras de construção do Viaduto do Riacho Fundo entram na fase de preparo do solo para recebimento das primeiras camadas de massa asfáltica que irão revestir as pistas do elevado. O Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 22,3 milhões na construção da estrutura viária, gerando 300 empregos diretos e indiretos e garantindo um deslocamento mais célere e seguro a 100 mil motoristas diários, que trafegam pela EPNB. Recentemente, as equipes do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF) concluíram a etapa de escavação das trincheiras da estrutura. “Agora, estamos na fase de implementação das camadas de subleito e sub-base – as chamadas camadas estruturais”, detalha Sandra Martins, engenheira executora do contrato. A obra vai proporcionar um deslocamento mais rápido e seguro a 100 mil motoristas que passam diariamente pela EPNB | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a servidora, a preparação do solo é crucial para garantir a durabilidade e segurança do tráfego de veículos. Por meio da execução das camadas, é possível consolidar uma base sólida para receber o asfalto, mitigando deformações futuras e assegurando uma vida útil mais longa para as vias. “Estamos finalizando a instalação da rede de drenagem para, posteriormente, realizar a parte de aplicação da brita graduada tratada com cimento. A BGTC será utilizada no preparo do solo para recebimento da massa asfáltica. Em seguida, entramos com paisagismo dos taludes e os toques finais”, detalha. Trânsito normalizado Hyago Araújo: “As obras causam um certo transtorno aqui, mas sabemos que elas irão trazer benefícios para nós” Em maio, o último desvio construído para as obras da estrutura viária foi desfeito e o fluxo de veículos, normalizado. Não há previsão de novas alterações no trânsito para execução dos serviços. “As obras não terão mais nenhum impacto no trânsito”, assegura a servidora do DER. O empresário Hyago Araújo, 32 anos, tem um comércio em funcionamento há mais de 10 anos às margens de onde o viaduto está sendo construído. Ele lembra de como fica o trânsito na região em horários de pico. “Aqui é complicado demais, especialmente para quem está subindo no sentido Samambaia. É muito tumultuado e o transtorno é grande”, conta. “As obras causam um certo transtorno aqui, mas sabemos que elas irão trazer benefícios para nós”. O viaduto terá duas pistas subterrâneas para atender aos dois sentidos da via, contemplando quem se desloca em direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto A também empresária Marcela Veras, 42, se diz otimista com o avanço das obras e destaca o reforço que o viaduto trará para a segurança viária. “O fluxo é bem carregado e não é muito seguro para quem deseja acessar o Riacho Fundo. A gente torce para que esse viaduto venha solucionar esse problema”, afirma. Como vai ficar Construído em trincheiras, o viaduto terá duas pistas subterrâneas para atender aos dois sentidos da via, contemplando quem se desloca em direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto. Com a conclusão da obra, o balão próximo ao 21º Grupamento de Bombeiro Militar será eliminado. A rotatória, atualmente, é usada pelos motoristas para acessar a região administrativa e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), em Águas Claras, e costuma ficar engarrafada nos horários de pico. As pistas terão 200 metros de comprimento cada uma e facilitarão o acesso tanto para o Riacho Fundo quanto para a ADE de Águas Claras.
Ler mais...
Fluxo original da EPNB é retomado na altura do Viaduto do Riacho Fundo
Os motoristas que trafegam pela Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), nas proximidades do Viaduto do Riacho Fundo, voltaram a circular pelas faixas originais da via, na altura do balão dos Bombeiros, esta semana. A retomada do trajeto original ocorre com o fim do último desvio construído para as obras da estrutura viária. As faixas originais da EPNB nas proximidades do Viaduto do Riacho Fundo foram abertas ao fluxo de veículos nesta semana, após o fim do serviço de aterro nas cabeceiras do viaduto para nivelar as alças à estrada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A liberação marca o fim da fase de encabeçamento – um serviço de aterro nas cabeceiras do viaduto para nivelar as alças à estrada. As quatro lajes foram concluídas e, nesta fase da obra, as equipes continuam a escavação das trincheiras. O encerramento dos desvios no local tem como objetivo garantir mais fluidez e organização no fluxo de veículos. “A intervenção no trânsito mudou o trajeto de quem vai para o Plano Piloto ou segue rumo a Samambaia e Taguatinga. Terminando esse último encaixe, a gente devolveu a rodovia para o eixo que era antes” Sandra Martins, engenheira responsável pela execução da obra Com investimento de R$ 22,3 milhões, a obra gerou 300 empregos diretos e indiretos e irá beneficiar 100 mil motoristas que passam diariamente pela EPNB. Duas pistas subterrâneas servirão como retornos para atender aos dois sentidos da via, contemplando os cidadãos que se deslocam em direção a Samambaia e aqueles que desejam ir ao Plano Piloto. Segundo a engenheira Sandra Martins, responsável pela execução da obra viária, a etapa concluída é importante porque determina o encaixe da nova estrutura com as faixas já existentes da EPNB. “A intervenção no trânsito mudou o trajeto de quem vai para o Plano Piloto ou segue rumo a Samambaia e Taguatinga. Terminando esse último encaixe, a gente devolveu a rodovia para o eixo que era antes”, explica Sandra. O representante comercial Rogério Corsino da Silva acredita que a liberação vai contribuir para facilitar o trânsito enquanto o viaduto não estiver concluído Assim como em outras obras viárias do GDF, o Viaduto do Riacho Fundo também utilizará a técnica de construção em trincheiras. “Esse formato facilita o tráfego dos motoristas, porque ele não vai atrapalhar o fluxo dessas três vias originais da rodovia. No caso, ele não gera interferência aos demais condutores”, frisa Sandra. Em fevereiro, as equipes do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF) retiraram o primeiro desvio e voltaram a abrir o retorno que parte do Riacho Fundo rumo a Samambaia e Plano Piloto. “Esse tipo de ação é importante para facilitar a nossa vida”, diz Iris Rodrigues de Souza As obras da estrutura subterrânea continuam em andamento. “Estamos dando continuidade à parte da escavação, grampeando o solo”, explica a engenheira. A técnica consiste em incluir na estrutura grampos que ancoram a massa de solo e rocha, para evitar o risco de desmoronamentos e deslizamentos. “Depois de grampear, a próxima etapa é incluir a malha de ferro que servirá como base para injetar o concreto”, explica a engenheira. Como vai ficar Com a conclusão da obra, o balão próximo ao 21º Grupamento de Bombeiro Militar será eliminado. A rotatória atualmente é usada pelos motoristas para acessar a região administrativa e a Área de Desenvolvimento Econômico (ADE), em Águas Claras, e costuma ficar engarrafada nos horários de pico. As pistas terão 200 metros de “comprimento cada uma e facilitarão o acesso tanto para o Riacho Fundo quanto para a ADE de Águas Claras. Rogério Corsino da Silva, de 56 anos, é representante comercial e faz entregas diariamente na região em frente à obra. Ele acredita que a liberação vai contribuir para facilitar o trânsito enquanto o viaduto não estiver concluído. “A entrada para aquele balão é complicada, isso aqui vai ser uma mão na roda mesmo. Quando liberar isso aqui, vai ser muito bom”, espera. Iris Rodrigues de Souza, de 22 anos, caminha até a parada embaixo do retorno e diz ficar um bom tempo dentro do veículo em função do engarrafamento que se forma no local, especialmente nos horários de pico. “Mas, com as obras, eu acho que vai melhorar bastante. Aqui tem bastante trânsito, à noite, principalmente. Esse tipo de ação é importante para facilitar a nossa vida”, avalia.
Ler mais...