Inscrições para estudar na rede pública do DF em 2026 seguem abertas até 31 de outubro
Mais de 13 mil crianças e adolescentes já foram inscritos para estudar na rede pública de ensino do Distrito Federal em 2026. Até esta sexta-feira (17), o sistema registrou 13.831 inscrições, sendo a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia a com maior demanda, somando 2.251 cadastros. As inscrições para novos estudantes seguem abertas até 31 de outubro e podem ser realizadas pelo site da Secretaria de Educação (SEEDF) ou pelo telefone 156 (opção 2). O processo é gratuito e contempla todas as etapas da Educação Básica — Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio. A inscrição é obrigatória para quem deseja ingressar na rede pública em 2026, seja pela primeira vez ou por transferência de outra instituição. Os estudantes com deficiência, altas habilidades, superdotação, Transtorno do Espectro Autista ou Transtorno Funcional Específico devem se inscrever presencialmente na Coordenação Regional de Ensino em que desejam estudar. “Essa etapa representa um dos momentos mais importantes do nosso planejamento anual. É a partir das inscrições que conseguimos dimensionar com precisão a demanda, organizar a oferta de vagas e garantir que cada estudante tenha assegurado o direito à educação, mais perto de casa e com qualidade. Esse processo exige muito compromisso, diálogo e integração entre todas as áreas da Secretaria e reflete o esforço coletivo para que o ano letivo comece de forma planejada, acolhedora e eficiente”, afirma a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira. Inscrições seguem abertas até o dia 31 deste mês e podem ser feitas através do site da SEEDF ou pelo telefone 156 (opção 2) | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF De acordo com os dados, o 1º período da Educação Infantil concentra mais da metade dos registros, com 57% do total. As crianças matriculadas no maternal II do Cartão Creche devem ser inscritas por meio do telefone 156 (opção 2). Renovação de matrícula Já os alunos que já estudam nas escolas públicas do DF e desejam permanecer na mesma unidade em 2026 devem renovar a matrícula. O processo é simples e deve ser feito diretamente na escola onde o estudante está matriculado, até 31 de outubro. A renovação permite uma melhor organização do próximo ano letivo — como a definição de turmas, planejamento pedagógico e alocação de professores. Além disso, os pais e responsáveis podem atualizar dados e informações do cadastro do estudante. Remanejamento Desde a última quarta-feira (15), os estudantes que já estão matriculados na rede pública de ensino e que desejam mudar de escola podem solicitar o remanejamento diretamente na unidade escolar na qual o estudante está matriculado. O prazo para solicitar a mudança é até dia 31 de outubro. [LEIA_TAMBEM]Não é possível pedir remanejamento para escolas que oferecem Educação Profissional e Tecnológica, como os Centros de Ensino Médio Integrado (CEMIs) e as Escolas Técnicas, pois o ingresso nessas unidades é feito por meio de edital próprio. As inscrições para os cursos técnicos estão previstas para janeiro. Sorteio e resultado Após o fim do período de inscrições, a Secretaria de Educação realizará o sorteio eletrônico das vagas, considerando a proximidade da residência ou do local de trabalho dos responsáveis em relação à escola. O resultado do sorteio, tanto para novas matrículas quanto para as solicitações de remanejamento, está previsto para ser divulgado no dia 30 de dezembro. As informações poderão ser consultadas no site da SEEDF ou pelo telefone 156. Entre os dias 5 e 9 de janeiro de 2026, as famílias contempladas deverão confirmar a matrícula presencialmente na escola indicada, levando os documentos exigidos. Quem não comparecer dentro do prazo perderá a vaga. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Estudante vive um dia como secretária da Mulher em agenda do Agosto Lilás
Na quarta-feira (7), a secretária da Mulher do Distrito Federal, Giselle Ferreira, contou com uma presença especial em sua agenda oficial. A estudante do 3º ano, do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, Ana Luísa Pereira da Silva, de 17 anos, participante do programa Meninas em Ação, se tornou secretária da Mulher por um dia e participou de compromissos, vivenciando de perto a rotina de uma gestora pública e conhecendo espaços e serviços de proteção e promoção das mulheres no DF. Ana Luísa Pereira da Silva, estudante do Centro de Ensino Médio 01 de Planaltina, viveu uma experiência única na última quarta: por meio do programa Meninas em Ação, acompanhou a agenda de Giselle Ferreira e atuou como secretária da Mulher do DF por um dia | Fotos: Henrique Araújo/SMDF O dia começou cedo, às 7h30, ao acompanhar a secretária em uma entrevista ao vivo para a TV direto da área externa do Palácio do Buriti. Em seguida, a comitiva seguiu para a inauguração do Centro Educacional Jardins Mangueiral, evento que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, da primeira-dama Mayara Noronha Rocha, da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, e outras autoridades. "O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares" Giselle Ferreira, secretária da Mulher “Quando saí de casa hoje, às 7h da manhã, já sabia que ia ser um dia maravilhoso. Estava ansiosa para conhecer a secretária e toda a equipe, e participar de ações que envolvem a proteção da mulher, especialmente agora no Agosto Lilás. Conheci pessoas e lugares que jamais pensei em conhecer. Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, contou Ana Luísa. Às 10h, no Colégio Dom Pedro II, no Setor Policial, Giselle e Ana Luísa participaram da abertura da palestra “Desafio Não é Brincadeira”. A estudante discursou para mais de 300 alunos, apresentando o programa Meninas em Ação e destacando a importância do combate à violência contra meninas e mulheres, justamente no dia em que se comemoram os 19 anos da Lei Maria da Penha. "Estar ao lado do governador e da primeira-dama na inauguração da escola do Jardins Mangueiral foi incrível. Fui muito bem-acolhida por todos”, destacou Ana Luísa “O Meninas em Ação é uma oportunidade única para que jovens da nossa rede pública conheçam de perto os espaços de decisão e percebam que também pertencem a esses lugares. Ter a Ana Luísa conosco hoje, no mês do Agosto Lilás, reforça a mensagem de que as novas gerações têm um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e livre da violência contra a mulher”, afirmou Giselle Ferreira. "Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade" Ana Luísa Pereira da Silva, participante do programa Meninas em Ação No fim da manhã, às 11h, a estudante conheceu a Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, onde acompanhou a turma de 40 mulheres no encerramento do curso de camareira, no Espaço PRÓMulher e participou de um tour pela estrutura da CMB, que oferece acolhimento, proteção, alojamento, atendimento psicossocial, além de cursos profissionalizantes às mulheres em situação de vulnerabilidade. “O primeiro lugar que conheci foi a Casa da Mulher Brasileira, que acolhe e cuida das mulheres em situação de violência. Lá, conversei com participantes do curso de camareira e falei sobre a importância de nós, mulheres, estudarmos para sermos independentes e ocuparmos o lugar que sonhamos. Fiquei muito feliz em saber que existem vários polos desses projetos no DF”, destacou. A agenda seguiu com um almoço na casa da líder comunitária Dona Aidê, em Ceilândia, e, às 14h, as gestoras visitaram o projeto Mulheres da Vila, apoiado pela SMDF, do Instituto Vitória, em São Sebastião. No local ocorreu a aula da saudade para as 40 alunas do curso de corte e costura. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa Meninas em Ação busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude O Dia Lilás, no Centro de Referência à Mulher Brasileira de São Sebastião foi o último evento da agenda. Ana Luísa participou da ação social onde foi realizada a palestra de conscientização sobre a lei Maria da Penha, serviço de vacinação, atendimento da Defensoria Pública, as ações de beleza e a apresentação de dança para as mulheres da comunidade. Ana também pôde conhecer mais uma estrutura da rede de proteção à mulher da SMDF. [LEIA_TAMBEM]“Como mulher, me identifiquei muito com cada uma. Vi simplicidade, carisma e a alegrias das participantes. Aqui é realmente um lugar para se sentir bem e buscar um futuro melhor. Aprendi que não existe isso de ser tarde demais, que podemos mudar nossa trajetória em qualquer idade”, afirmou. Ao final do dia, Ana Luísa fez um balanço da experiência vivida ao lado da secretária da Mulher, Giselle Ferreira e de toda a equipe da SMDF. “Vou levar para a vida o cuidado com o próximo. Às vezes, é uma tia, uma irmã, uma amiga que está passando por violência e a gente nem imagina. É importante estar ali para conversar e ajudar da forma correta quem precisa”, concluiu. Programa Meninas em Ação O Meninas em Ação é uma iniciativa do Governo do Distrito Federal, lançada no Mês da Mulher, em parceria com a Secretaria de Relações Internacionais (Serinter), Secretaria de Educação (SEEDF) e Secretaria da Mulher (SMDF). O projeto proporciona a 30 estudantes da rede pública a oportunidade de acompanhar por um dia mulheres em cargos de liderança no governo, em embaixadas, organismos internacionais e empresas. Inspirado no movimento internacional Girls Takeover, o programa busca defender a igualdade de gênero e incentivar o protagonismo feminino desde a juventude. No DF, a ação-piloto envolve alunas de até 18 anos, cursando o 3º ano do ensino médio, com domínio de inglês ou espanhol. As participantes vivenciam atividades entre março e outubro, ampliando seus horizontes profissionais e fortalecendo sua autoconfiança para ocupar espaços de decisão. *Com informações da SMDF
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Centros de iniciação desportiva trabalham inclusão e socialização por meio do esporte
Gastando a energia que tem de sobra no tatame, Bernardo Freitas, de 7 anos, sai da aula de judô sorrindo e confirma o gosto pela atividade esportiva. “É bom para treinar e brincar, eu gosto muito. Sou um pouco agitado. Aí quando acaba eu fico muito cansado”, afirma o pequeno judoca. Bernardo é um entre os milhares de estudantes atendidos pelos centros de iniciação desportiva (CIDs), que democratizam o acesso ao esporte para os estudantes da rede pública de ensino do Distrito Federal e oferecem práticas sistemáticas e orientadas por professores de Educação Física da Secretaria de Educação do DF (SEE). Distrito Federal tem mais de 140 CIDs em todas as regionais de ensino, onde os alunos da rede pública podem praticar atividades esportivas como judô, vôlei e xadrez | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Atualmente, são 143 CIDs em todo o Distrito Federal distribuídos por todas as regionais de ensino. Somente na região de Taguatinga são 20 polos, cada um atendendo uma média de 160 alunos – o que representa mais de 3 mil estudantes praticando esporte no contraturno escolar na região. “É algo a mais que o estudante tem para sua formação integral. Ele vai trabalhar não somente a parte esportiva, mas a questão física e emocional, que é muito importante para formação desses estudantes. E também pode revelar talentos; é um programa muito interessante da Secretaria da Educação”, frisa a coordenadora do CID de Taguatinga, Paula Miranda do Amaral. “É bom para treinar e brincar”, diz o pequeno judoca Bernardo Freitas, de 7 anos O judoca Samuel Souza, além de professor de Bernardo, também foi aluno de judô no CID. Ele conta que inspirou sua trajetória no mestre que o treinava em 2003, permanecendo no mesmo projeto ao se tornar professor. “É uma sensação maravilhosa. O programa fomenta a iniciação esportiva e o esporte é transformador. Quantos casos que saíram dos CIDs que nós temos? Joaquim Cruz, a Leila, o nosso professor André Mariano, que foi aluno do CID quando mais novo. Então quanto mais pessoas puderem conhecer o projeto e mais crianças estiverem inseridas, estarão fora das ruas e terão esporte com ensino de qualidade”, pontua. Praticando desde os 3 anos de idade, Samuel está há 30 anos ininterruptos na modalidade de luta. “O judô me deu tudo. Pelo judô eu estudei, tenho um processo de formação dentro da confederação brasileira e internacional. Me deu família, me deu condições e estruturas para que eu pudesse galgar outros caminhos profissionais. Mas a disciplina, a educação, o tato com o outro e o servir através do esporte mudaram a minha vida completamente”, acrescenta. Os centros estão localizados em todas as coordenações regionais de ensino (CREs). Além do judô, há turmas de vôlei, xadrez, handebol entre outros esportes – incluindo parabadminton e outras modalidades para pessoas com deficiência (PcDs) ofertadas pelas unidades. Para encontrar o centro de iniciação desportiva mais próximo, basta entrar em contato com as regionais de ensino. Os telefones estão disponíveis no site do GDF. “O judô me deu tudo”, diz o professor Samuel Souza, que também praticou o esporte no CID Inclusão social O estudante David Guilherme Souza, de 14 anos, não apenas joga parabadminton no Centro de Iniciação Desportiva Paralímpico (CIDP), como recentemente foi a um campeonato nacional em Curitiba. A modalidade leva em consideração as deficiências físicas, visuais e intelectuais. No último ano, David foi a quatro competições, disputou os jogos escolares em Brasília e também as paralimpíadas escolares em São Paulo, onde foi campeão nas categorias simples e mista. Para David, o que mais chamou atenção no parabadminton foram as batidas na raquete. “Principalmente o smash, que eu gosto muito, de baixo pra cima. Também gosto bastante das competições”, explica. Quando ele joga, a sensação que descreve é simples. “Sinto alegria. E tristeza às vezes quando vou perder, mas eu gosto bastante de jogar”. David Guilherme Souza já disputou, este ano, quatro competições de parabadminton O professor do garoto, Letisson Samarone, afirma que alunos como David já estão trilhando uma carreira, mesmo em um tempo curto de treino. “É gratuito, os professores são qualificados e os espaços são adaptados para eles”, reforça. O docente também frisa que um dos maiores ganhos é quando os alunos passam a ter confiança social por meio do esporte, confiando nos próprios projetos e sonhos. “Esse ano ele quis ir sozinho para Curitiba com a mãe, então ele acreditar que é capaz de chegar lá e querer competir é o mais importante. Porque às vezes ele não se vê capaz, os pais e os colegas não o veem capaz e aí ele volta com a medalha, então tudo muda em torno deles. Sai de uma pessoa que sofreu bullying para alguém que passa a ser admirado, representa o Distrito Federal e o Brasil”, observa Letisson. Socialização “Eu era bem tímida antes e, quando eu comecei a jogar, automaticamente comecei a ter contato com outras pessoas e algumas até se tornaram amigas”, diz Sarah Cristina Alves, que é da turma de xadrez no CID de Taguatinga Os depoimentos tanto dos pais quanto dos alunos que passam pelo CID também convergem na melhora da interação social dos jovens que praticam esportes. Tiago Felipe de Oliveira, o pai da estudante Sarah Cristina Alves, de 15 anos, é testemunha da mudança de comportamento da filha assim que ela entrou para a turma de xadrez do CID de Taguatinga. “Muda muito em nível de comportamento. Saber ganhar, saber perder, uma série de situações. No xadrez, por exemplo, tem a tomada de decisão, concentração, o poder da escolha, da decisão. Isso leva para a vida prática também. Todas essas questões fazem uma transformação na vida deles” Clodomiro Leite, professor de xadrez “A Sarah sempre foi uma aluna muito dedicada e estudiosa. O projeto ajudou bastante nessa questão da socialização, da interação com outros colegas, porque às vezes ela era um pouco fechada, até por conta da pandemia, quando ela ficou muito tempo em casa sem ter contato com outras pessoas. Esse contato, jogando um de cada vez, ajuda bastante nessa relação. E possibilita a prática da competição, coisas importantes que a gente leva do esporte pra vida”, acentua Tiago. Participando do projeto desde os 12 anos, ela foi a única representante da rede pública do Distrito Federal a participar dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) 2024, na categoria sub-18, que aconteceu no mês de maio em Aracaju. “O CID me deu uma base muito boa pra começar a jogar toda vez, ensinou abertura, tática, estratégia e isso me fez evoluir cada vez mais. Eu gosto muito de jogar. Eu era bem tímida antes e, quando eu comecei a jogar, automaticamente comecei a ter contato com outras pessoas e algumas até se tornaram amigas”, acrescentou Sarah. O professor de xadrez Clodomiro Leite destaca que sempre há um retorno positivo vindo dos pais dos alunos. “Muda muito em nível de comportamento. Saber ganhar, saber perder, uma série de situações. No xadrez, por exemplo, tem a tomada de decisão, concentração, o poder da escolha, da decisão. Isso leva para a vida prática também. Todas essas questões fazem uma transformação na vida deles. O projeto foca no desenvolvimento global da criança, tirando ela do celular e da rua”. Novos talentos Professor Elisson Fabrício de Oliveira e o jogador Guilherme Lopes, que treinou no CID e faz parte do time Red Bull Bragantino | Foto: Arquivo pessoal Outro ponto exaltado pelo programa desportivo é a lapidação de novos atletas. A cada ano, são descobertos talentos nas escolas públicas por meio dos CIDs, como o jogador Guilherme Lopes. O jovem de 22 anos já faz parte do time Red Bull Bragantino, onde joga como defensor. Guilherme treinou no CID de Taguatinga de 2011 a 2016, quando participou de várias competições importantes junto ao Sesc e ao Globo, representando o CID QNL no futsal. Em 2018 foi selecionado para as categorias de base do Cruzeiro (Sub-17) e em 2021 foi contratado como jogador profissional do Red Bull Bragantino, equipe da série A do Brasileirão e também da Sul Americana. “Para chegar onde estou hoje também foi por causa do CID. Você pode se divertir fazendo o que você mais gosta. Para a minha carreira foi muito importante porque, além do futsal, eles ajudam a nos formar não só como jogadores e atletas, mas como pessoas também”, reforça o jogador profissional. O professor Elisson Fabrício de Oliveira o acompanhou desde cedo e recorda que o jovem sempre foi dedicado e muito focado, dando até palestras na antiga escola para os novos estudantes que se interessam nos esportes. “Sempre vejo ele nos jogos importantes, vi ele contra o meu time Flamengo, contra o Palmeiras, contra o Atlético Mineiro, então ele está sempre ajudando a equipe do Bragantino lá, dá muito orgulho. O trabalho feito aqui é uma ferramenta principalmente para a educação, para auxiliar as famílias mais vulneráveis, que não tem condição de matricular uma criança numa escolinha particular. E o nosso alcance é imenso, não só no futsal”, acentua o docente.
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Alunos de escolas públicas visitam seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo
Estudantes de escolas públicas do Distrito Federal (DF) tiveram uma aula um pouco diferente nesta quarta-feira (19). Fora dos colégios, os jovens puderam conhecer a seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, no Museu Nacional da República (MUN). Os meninos que visitaram a exposição vieram do Centro Educacional São Francisco e do Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia, ambos de São Sebastião. Alunos de escolas públicas de São Sebastião conheceram, no Museu Nacional da República, a seleção especial da 35ª Bienal de São Paulo, que fica em cartaz até 25 de agosto, com entrada gratuita | | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É raro a gente conseguir sair do nosso colégio, porque não temos todos esses passeios por estarmos em uma área rural. Está sendo muito divertido principalmente porque muda um pouco da nossa rotina”, falou a jovem Isabelle Prima, 12, aluna do sétimo ano do Centro de Ensino Fundamental Nova Betânia. A mostra estará em exibição em Brasília até 25 de agosto, com entrada gratuita, e faz parte do programa itinerante, que alcança 14 cidades em 2024, sendo três no exterior. De acordo com o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Cláudio Abrantes, trazer a Bienal de São Paulo para Brasília estimula o consumo cultural entre os brasilienses e os que visitam a capital federal. “A obra que eu mais gostei foi a que precisa colocar um fone de ouvido, porque tem imagem e uma música bacana de se ouvir”, avaliou Fábio Daniel Rezende, de 12 anos “A exposição é extremamente importante. Ela veio a Brasília por meio de uma parceria da Secec [Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF] com a Fundação Bienal de São Paulo e é simplesmente uma mostra da maior exposição de arte do país. Ficará no museu até agosto, viabilizando o acesso à arte de extrema qualidade e de forma gratuita. Levar esta exposição até os nossos alunos é mais uma das ações que temos para difundir verdadeiramente a cultura e fazê-la chegar a todos”, afirmou. Empolgação Para quem mora e estuda longe do perímetro urbano, foi motivo de muita empolgação poder visitar um dos pontos mais icônicos de Brasília e conhecer uma exposição vinda diretamente de São Paulo, como é o caso dos alunos do sétimo ano do Núcleo Rural Nova Betânia, em São Sebastião. Sophya Lopes: “É interessante a gente sair da escola e conhecer um local novo, diferente do que estamos acostumados” “Eu nunca tinha vindo aqui no museu. Estou achando uma experiência muito legal, tem umas artes bonitas, com uns traços interessantes. A obra que eu mais gostei foi a que precisa colocar um fone de ouvido, porque tem imagem e uma música bacana de se ouvir”, avaliou Fábio Daniel Rezende, de 12 anos. Já a colega de turma Sophya Lopes, 12, disse que ficou animada quando soube que a aula do dia seria em um outro local fora da escola: “Eu estava muito empolgada para vir ver as artes. É interessante a gente sair da escola e conhecer um local novo, diferente do que estamos acostumados. Os desenhos que vi são muito bonitos também”, concluiu a aluna Exposição A capital federal está sediando a sexta exposição realizada fora do Pavilhão da Bienal de São Paulo no Ibirapuera, que conta com 13 participações artísticas. Com um tema que propôs trabalhar a tensão nos espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, a 35ª Bienal reuniu 1.100 obras de 121 artistas. A versão que chega a Brasília retoma a temática desenvolvida pelos curadores na mostra principal. Para conferir a mostra, o MUN está aberto para visitação de terça a domingo, das 9h às 18h30.
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Escola em Santa Maria se destaca no combate à dengue com repelente natural
Uma iniciativa inovadora do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Sargento Lima vem desempenhando papel fundamental na conscientização e prevenção contra a dengue. Com o objetivo de combater a proliferação do Aedes aegypti e proteger a comunidade escolar, a instituição adotou uma abordagem prática e educativa, organizando oficinas de preparo de repelente natural à base de citronela. A ideia tem sido uma estratégia eficaz para engajar os alunos e capacitá-los a se protegerem contra picadas do mosquito. O CEF Sargento Lima adotou uma abordagem prática e educativa para engajar os alunos no combate à dengue | Fotos: Mary Leal/SEEDF O repelente natural, feito com ingredientes simples como álcool, cravo-da-índia e folhas frescas de citronela, tem se mostrado uma alternativa acessível e segura para a proteção contra a dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, difusores e aromatizadores de ar à base do capim citronela atuam como repelentes naturais do mosquito Aedes aegypti. “A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo da comunidade escolar para proteger não apenas os estudantes, mas também suas famílias e a vizinhança” Jerbal José de Araújo, professor de biologia O estudante Nycolas Chagas Mendes, 13 anos, compartilha sua experiência. “É muito legal esse projeto e isso vai poder ajudar muitas pessoas, inclusive meus amigos. O repelente que estou fazendo, vou dar de presente para um amigo da igreja que está com dengue. Espero que ele fique bem logo”, conta o aluno. O professor de biologia da escola Jerbal José de Araújo lembra a importância do projeto e ressalta que a escola segue as normas e padrões de segurança recomendados pelas autoridades de saúde, além de promover ações de conscientização e limpeza para combater a dengue. O estudante Nycolas Mendes vai presentear um amigo com o repelente natural “Começamos o projeto de citronela há aproximadamente três anos, e agora, nesse período de aumento dos casos de dengue, essa iniciativa se tornou ainda mais relevante. Ao longo deste ano, a escola realizou oficinas com cerca de cem alunos, servidores e professores, totalizando quatro turmas”, explica Jerbal. “A iniciativa faz parte de um esforço mais amplo da comunidade escolar para proteger não apenas os estudantes, mas também suas famílias e a vizinhança.” A escola do campo CEF Sargento Lima se destaca como um exemplo de engajamento na luta contra a dengue, demonstrando que a educação e a conscientização são ferramentas poderosas na prevenção de doenças. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ação assegura direito de fazer o PAS a alunos que pediram isenção de taxa
O Núcleo de Assistência Jurídica de Iniciais de Brasília da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) entrou, na quarta-feira (29/11), com ação civil pública com pedido de tutela de urgência para assegurar que estudantes da rede pública de ensino do DF de baixa renda que solicitaram a isenção da taxa de inscrição de R$ 133,80 no Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB) realizem as provas no próximo domingo (3). O programa viabilizará o preenchimento de 50% das vagas que serão oferecidas no ano letivo subsequente ao término do triênio 2023/2025. Nesta quinta-feira (30/11), a tutela foi concedida. Ação civil pública do Núcleo de Assistência Jurídica de Iniciais de Brasília da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) assegurou direito de fazer prova no domingo a estudantes que pediram isenção de taxa de inscrição | Foto: Divulgação/DPDF Isso porque o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca realizadora do certame, não realizou a ampla divulgação em relação às alterações no edital. Os candidatos também não foram comunicados individualmente sobre a publicação de novo edital que retificou o cronograma inicial, alterando a data prevista para a disponibilização da consulta individual à situação final de isenção de taxa e às respostas aos recursos contra o indeferimento. A mudança se deu após a confirmação da dispensa de pagamento das taxas pelos estudantes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) se posicionou favorável à ação civil pública da DPDF. A juíza da 20ª Vara Cível de Brasília concedeu a tutela antecipada que garantiu a autorização para a realização da prova neste domingo por todos os candidatos que se inscreveram na condição de isentos da taxa de inscrição, bem como a ampla divulgação da autorização, a fim de que todos os candidatos nessa condição tenham a possibilidade de participar do certame. Isso porque a falha no processo de divulgação sobre os pedidos de isenção de taxa de inscrição ocasionou prejuízos a inúmeros candidatos, uma vez que a escassez de informação importou na perda do prazo para o pagamento da taxa. A defensora pública do DF Giselle Kirmse Rodrigues explica que a retificação do resultado definitivo não chegou ao conhecimento nem da metade dos candidatos que já haviam consultado a lista disponibilizada pela banca anteriormente. Aqueles que tiveram o pedido de isenção deferido na semana anterior, e posteriormente indeferido, perderam os novos prazos para interposição de recurso contra a recusa inesperada e também para o pagamento da taxa. “A maioria dos candidatos até então considerados isentos só teve conhecimento da retificação do resultado quando foi verificar o local de aplicação das provas, que segue prevista para o próximo domingo. Inúmeros candidatos compareceram à Defensoria Pública do Distrito Federal, preocupados com a informação de que não estavam inscritos no processo seletivo”, explicou. *Com informações da DPDF
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Parceria garante convocação de mais professores para a Escola de Esporte
Uma parceria firmada entre as secretarias de Esporte e Lazer (SEL) e de Educação (SEE) do DF vai garantir o fortalecimento das atividades físicas desenvolvidas pelo programa Escola de Esporte, que são oferecidas prioritariamente aos estudantes da rede pública de ensino, mas também contemplam a comunidade do DF. Alunos de escolas públicas, idosos e pessoas com deficiência (PcDs) têm isenção na taxa de matrícula. A normativa publicada no Diário Oficial do DF (DODF) estabelece um aumento de 90% no quadro efetivo, por meio da convocação de novos professores habilitados em educação física, devidamente qualificados para ministrar aulas. Atualmente, a Escola de Esporte conta com a atuação de oito profissionais. Com a parceria, esse número subirá para 15. Outra novidade trazida pela portaria é a reposição de professores quando houver afastamento por aposentadoria. O programa Escola de Esporte oferece aulas de saltos ornamentais, natação, nado artístico, deep water, alongamento, ginástica acrobática, musculação e karatê | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, explica que a nova portaria vai garantir o fortalecimento do programa e a celeridade na efetivação de matrículas na Escola. “Após a seleção dos novos professores, a nossa expectativa é chamar mais de 800 inscritos que estão na lista de espera para realizar matrículas na escola. Além disso, a proposta também é facilitar o acesso da comunidade do DF à prática esportiva”, ressalta. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destaca a importância do projeto. “Praticar um esporte é fundamental para a manutenção da saúde tanto de crianças quanto adolescentes. Com essa parceria vamos atender ainda mais estudantes da rede pública de ensino. Manter um corpo ativo é manter um corpo mais saudável, não só fisicamente, mas também psicologicamente.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os novos professores serão convocados pela SEE, por meio de concurso de remoção elaborado em conjunto com a SEL, para atuação no primeiro semestre de 2024. A portaria informa que a gestão operacional da parceria será realizada por meio do comitê gestor, formado por representantes das duas secretarias. O comitê vai avaliar a disponibilização, para as atividades do programa, das instalações de locais como o Complexo Aquático Cláudio Coutinho e dos centros olímpicos e paralímpicos (COPs). Escola de Esporte O programa Escola de Esporte tem como objetivo incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes de 6 a 17 anos e integrar o adulto, idoso e pessoas com deficiência em atividades que estimulem um hábito de vida saudável, além de formar equipes esportivas que possam revelar talentos para o cenário esportivo. O programa oferece aulas de deep water, natação, nado artístico, saltos ornamentais, alongamento, ginástica acrobática, musculação e karatê. As matrículas são realizadas semestralmente conforme a disponibilidade de vagas. A idade mínima para praticar atividade é a partir dos 6 anos, de acordo com cada modalidade. *Com informações da SEL
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Alunos com deficiência visual têm atendimento especializado na rede pública
A Secretaria de Educação do DF (SEE) tem uma escola especializada em alfabetização e formação de estudantes com deficiência visual. O Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV) está localizado na 612 Sul e oferece proposta pedagógica curricular com foco na inclusão do estudante na rede regular de ensino e no mercado de trabalho. São cerca de 500 alunos matriculados e um time de professores especializados para alfabetização em Braille, português escrito, sorobã – matemática adaptada para deficientes visuais -, atendimento psicológico, fonoaudiológico, avaliação psicopedagógica, além de aulas de música, natação, educação física e artes cênicas. Com 500 alunos matriculados, o CEEDV é uma escola que garante uma educação especializada para crianças, jovens e adultos com deficiência visual | Fotos: André Amendoeira/SEE Faz parte da missão da SEE implementar políticas educacionais que visam potencializar o desenvolvimento dos alunos e equalizar as oportunidades de acesso e permanência à educação pública e de qualidade. A secretaria defende a edificação de uma sociedade livre, justa e solidária faz-se mediante uma educação consistente, pautada pela construção da autonomia, pela inclusão e pelo respeito à diversidade. [Olho texto=”“O resultado do nosso trabalho é significativo; temos ex-alunos que foram alfabetizados em nossa escola e que se tornaram advogados, juízes, professores”” assinatura=”Airton Dutra, diretor do CEEDV” esquerda_direita_centro=”direita”] O CEEDV é uma escola de natureza especial que garante uma educação especializada para crianças, jovens e adultos com deficiência visual. “Na escola, praticamos a cidadania plena para crianças que nascem cegas ou em casos de cegueira adquirida, que pode incluir qualquer faixa etária. Aqui o aluno é alfabetizado com tecnologias assistivas, Braille, livro didático adaptado e falado e sorobã”, explica o diretor do CEEDV, Airton Dutra. “Eu gosto muito da escola, dos professores. Na sala a gente aprende a ler e escrever em Braille, mas gosto muito de futebol, da aula de música, sorobã e artes visuais, que são as atividades que faço aqui”, conta a aluna Paula Sophia, de 10 anos. No Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual são produzidos livros didáticos, paradidáticos e literários em Braille, que são distribuídos na rede pública de ensino do DF “O resultado do nosso trabalho é significativo; temos ex-alunos que foram alfabetizados em nossa escola e que se tornaram advogados, juízes, professores”, conta Airton Dutra. Superação O CEEDV recebe alunos de qualquer faixa etária acometidos de cegueira adquirida. É o caso do bancário aposentado Milton Kruger, 62. “Vivo uma história de vida baseada em aprendizado, adaptação e superação. Trabalhei por mais de 35 anos em banco, fui fundador de uma importante bandeira de cartão de crédito e, após a aposentadoria, fui surpreendido com descolamento de retina dos dois olhos e não tenho a visão central, só enxergo com a parte periférica do olho”, conta. [Olho texto=”“A escola me deu autonomia novamente; aprendi coisas simples como cortar uma carne, caminhar na rua com a bengala, pegar um ônibus”” assinatura=”Milton Kruger, aluno do CEEDV” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O incidente não privou Milton dos seus sonhos, e o aposentado deu a volta por cima. “Foi uma perda estranha, pois sempre fui uma pessoa ativa na vida. Procurei ajuda, e uma médica indicou o CEEDV, onde passei por avaliação e consegui me matricular”, explica. “A escola me deu autonomia novamente; aprendi coisas simples como cortar uma carne, caminhar na rua com a bengala, pegar um ônibus. Agora estou aprendendo a ler e escrever em Braille e também a fazer cálculos no sorobã”. Apoio pedagógico O CEEDV conta com o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP), onde são produzidos livros didáticos, paradidáticos e literários em Braille, que são distribuídos na rede pública de ensino do DF. O setor é integrado à escola e fica responsável pela produção de todo material pedagógico destinado aos estudantes com deficiência visual. Tudo é impresso na impressora de mesa em Braille. As atividades do CAP contribuem para o desenvolvimento pleno das potencialidades do usuário e o seu preparo para o exercício da cidadania. O trabalho é executado por um time de profissionais especializados, todos professores habilitados da SEE, com ou sem deficiência visual, além de servidores cegos responsáveis pela revisão do material. “Qualquer servidor da Secretaria de Educação pode atuar no CAP, mas precisa se especializar em cursos de Braille e sorobã”, pontua o diretor da escola. Voluntariado Carlos Alberto Lima, deficiente visual e atendente da Biblioteca Braille Elmo Luz: “Sempre tem alguém com tempo e disposição para oferecer serviço de leitura e estudo para os alunos que estão estudando para concurso ou vestibular” Funciona no CEEDV, desde 1992, o Clube de Leitura, na Biblioteca Braille Elmo Luz. O projeto foi criado para oferecer auxílio aos estudantes nas atividades escolares, por meio de leitura e estudos para vestibular e concurso público. Em mais de 30 anos, o projeto coleciona histórias de gente que conquistou lugar no mercado de trabalho. O sonho de ingressar no ensino superior, de ser aprovado em um concurso ou de concluir o diploma do ensino médio é alcançado pelos deficientes visuais com o auxílio dos livros traduzidos em Braille e do apoio de voluntários que ajudam os frequentadores da biblioteca a estudar. A biblioteca é referência no DF em livros em Braille e audiolivros. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A biblioteca atende a deficientes visuais e pessoas com baixa visão que precisam fazer trabalhos da faculdade e estudar para vestibular ou concurso. Os deficientes visuais frequentam o espaço para pegar emprestado livros em Braille, usar a máquina de escrever em Braille ou para reforçar os estudos. São mais de 80 universitários e professores voluntários que se deslocam todos os dias até a escola para oferecer serviços de leitura, gravação de materiais impressos, serviço de digitação, aulas de inglês, matemática e língua estrangeira. “Sempre tem alguém com tempo e disposição para oferecer serviço de leitura e estudo para os alunos que estão estudando para concurso ou vestibular. Eles nos procuram na biblioteca, preenchem o formulário especificando o tipo de serviço a ser oferecido e, após isso, nós entramos em contato para sinalizar que temos alunos precisando de ajuda”, explica Carlos Alberto Lima, 53, servidor deficiente visual e atendente na biblioteca há 12 anos. Para fazer parte do Clube do Ledor, o voluntário deve cadastrar-se presencialmente na Biblioteca do CEEDV, na Quadra 612 Sul, ou pelo e-mail bibliotecabrailleceedv@gmail.com. *Com informações da SEE
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