GDF lança programa para combater evasão escolar e estimular aprendizado entre jovens
O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (9), o programa Incentiva DF, que busca combater a evasão escolar, incentivando o desenvolvimento da autonomia social dos jovens, além de estimular projetos de vida e fortalecer a convivência familiar e comunitária. Como incentivo, os participantes do projeto ainda recebem uma bolsa social, no valor de R$ 200 mensais. O governador Ibaneis Rocha participou do lançamento do programa Incentiva DF, que busca combater a evasão escolar e fortalecer a convivência familiar | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Presente na inauguração do programa, o governador Ibaneis Rocha destacou que o Incentiva DF é mais uma iniciativa deste governo para transformar a vida dos jovens da capital do país. “É uma pauta muito importante para todos nós, porque somente através do incentivo à juventude e dos estudos é que a gente consegue dar realmente uma transformação tanto para os jovens quanto para suas famílias”, disse. Na ocasião, o chefe do Executivo destacou a evasão escolar como um dos desafios enfrentados pelas políticas educacionais. “Um dos maiores problemas que nós vivemos na educação hoje é a questão da evasão escolar, e isso tem que ser combatido exatamente com o incentivo – é o que busca esse programa”, defendeu. “Não são apenas R$ 200 por mês. Isso pode parecer pouco, mas esse valor dá para suprir a necessidade de um transporte, alguma complementação da renda, fazendo com que esses jovens convivam cada vez mais nesse centro de convivência, para que a gente possa ter, no futuro, crianças e adolescentes dizendo que conseguiram vencer na vida por conta de um programa que foi instalado dentro do Governo do Distrito Federal”, prosseguiu Ibaneis Rocha. Governo trabalha para ampliar para 2 mil pessoas o público-alvo e para 24 meses a duração da iniciativa no segundo semestre deste ano A primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou a importância de investir nos jovens. “O Incentiva DF nasce para investir nos sonhos da juventude, porque tudo acontece na adolescência. É ali que estão a energia, a força de vontade e o que move a nossa vida: os sonhos”, afirmou. Ampliação Nesta primeira fase, o Incentiva DF atenderá 650 participantes, contemplando jovens com idades entre 15 e 18 anos incompletos, inscritos no Cadastro Único, por um período de 12 meses. O governo trabalha para ampliar para 2 mil pessoas o público-alvo e para 24 meses a duração da iniciativa, no segundo semestre deste ano. Para receber o incentivo será preciso atender aos critérios de permanência, como frequência e participação nas atividades. A estudante Iasmin Santana acredita que o Incentiva DF vai ajudá-la na busca por um emprego, no futuro: “Eu ficava mais em casa e, agora, posso sair para fazer o projeto e ter mais oportunidades, até para entrar no mercado de trabalho” “O Incentiva DF vem para mostrar outros horizontes para os nossos jovens. É uma forma de diversificar o leque de oportunidades que eles podem ter, permitindo que sonhem alto e tenham mais chances de se tornarem adultos com mais possibilidades”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Uma das estudantes participantes é Iasmin Santana, 16. A jovem conta que o Incentiva DF irá ajudá-la a ficar mais ativa nos estudos. “É muito bom, porque eu ficava mais em casa e, agora, posso sair para fazer o projeto e ter mais oportunidades, até para entrar no mercado de trabalho. Esse é um assunto que abordamos bastante durante o programa”, contou. Quem também abraçou a oportunidade foi David Alexandre Rodrigues, 17. O estudante afirma ainda que a bolsa irá ajudar nas despesas. “Fiquei sabendo pela minha mãe: ‘Meu filho, achei uma coisa boa para você; você vai aprender tanto sobre o mercado de trabalho, quanto a socializar com as pessoas’. O programa me tirou de casa, estava muito parado. E, com o dinheiro, estou pensando em ajudar mais em casa, nas despesas”. O estudante David Alexandre Rodrigues também participa do projeto: “O programa me tirou de casa, estava muito parado. E, com o dinheiro, estou pensando em ajudar mais em casa, nas despesas” DF Social O programa é gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes), faz parte do Plano DF Social e é vinculado ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), sendo executada pelos Cecons e por organizações da sociedade civil (OSCs) parceiras. Os Cecons desempenham um papel estratégico no enfrentamento da evasão escolar, oferecendo atividades socioeducativas que mantêm os jovens engajados com a escola e com o próprio futuro. Nos espaços, os estudantes encontram apoio psicossocial, escuta qualificada e oficinas voltadas ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais e preparação para o mundo do trabalho.
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Projeto combate evasão em escolas públicas do Guará
Os índices de evasão escolar de crianças e adolescentes durante a pandemia aumentaram 171%, segundo levantamento do Todos Pela Educação e dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Para combater esse problema em escolas do Distrito Federal, foi lançado o Projeto Visitador Escolar, que oferecerá atendimento multi e interdisciplinar na rede pública de ensino do DF, com equipes compostas por psicólogos, pedagogos, assistentes sociais e colaboradores. O projeto terá foco no atendimento a estudantes de 15 a 29 anos que acumulam seis faltas escolares consecutivas ou dez intercaladas no mês | Foto: Guilherme Merochi/Iecap Por meio da integração de professores, alunos e comunidade, serão contempladas mais de 100 turmas de cinco escolas públicas da Regional de Ensino do Guará – Centro de Ensino Médio 01, Centro Educacional 01, Centro Educacional 03 e Centro Educacional 04 do Guará e Centro Educacional 01 da Estrutural. Sob execução da Agência de Transformação Social (Iecap), o Visitador Escolar terá como foco o atendimento a estudantes de 15 a 29 anos que acumulam seis faltas escolares consecutivas ou dez intercaladas no mês. [Olho texto=”“A iniciativa vem para somar com o trabalho árduo que a equipe pedagógica das nossas escolas faz diariamente” – Leandro Cardoso, coordenador da Regional de Ensino do Guará” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Escola Técnica do Guará Professora Teresa Ondina Maltese (Cepag) abriu as portas na quarta-feira (6) para o evento de lançamento, que contou com a participação de gestores e professores de escolas públicas da região administrativa do Guará; do coordenador da Regional de Ensino da cidade, Leandro Cardoso; da equipe de pedagogos, assistentes sociais e psicólogos que fazem parte do projeto. Participaram também servidores da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), além da secretária de Juventude, Luana Machado, e o vice-presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), deputado Delmasso. “A iniciativa vem para somar com o trabalho árduo que a equipe pedagógica das nossas escolas faz diariamente. Hoje, vivemos as consequências que a pandemia trouxe e para nós é gratificante ver um projeto com tanta importância tomando forma”, declarou Leandro Cardoso. O alerta para a necessidade de ações de enfrentamento à evasão nas escolas públicas do DF é reforçado pela subsecretária de Planejamento da Secretaria de Educação do DF, Mara Gomes. “Os gestores educacionais precisam desse suporte para atrair e manter os jovens em sala de aula. Antigamente, tínhamos o apoio dos visitadores e trazer essa iniciativa de volta vai auxiliar muito”, afirma. A secretária de Juventude, Luana Machado, lembrou que 25% da população do DF é composta por jovens: “E é por isso que estamos comprometidos a fazer a diferença” | Foto: Rogério Lopes/CLDF A ação foi viabilizada por meio da emenda parlamentar do deputado Delmasso, que contou aos participantes sobre a sua experiência como visitador escolar anos atrás: “Tive oportunidade de coordenar uma região do projeto Visitador Escolar há muitos anos e, infelizmente, o projeto não teve continuidade. Isso me deixou triste, já que vi de perto a mudança significativa na vida das famílias beneficiadas pela iniciativa. Hoje, comemoramos a retomada do projeto que fiz questão de apoiar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O parlamentar falou, ainda, sobre o Projeto de Lei 1.303/2020, de sua autoria, que determina que o programa seja efetivado como uma política pública do DF, garantindo que as ações sejam permanentes e possam ser expandidas para as demais RAs. A proposta segue para votação no plenário da CLDF em breve. “Para nós foi um desafio, o projeto foi reformulado e pensado para a realidade atual, os profissionais foram escolhidos com muita atenção e zelo, porque acreditamos que essa iniciativa tem o poder de transformar a realidade dos jovens estudantes do DF”, contou a coordenadora administrativa da Iecap, Regina Cavalcante. A secretária de Juventude, Luana Machado, destacou a relevância dessa entrega: “Hoje é dia de celebrar, estou muito feliz em participar deste momento, com a juventude do Distrito Federal mais uma vez sendo agraciada com iniciativas tão importantes. Gosto sempre de lembrar que 25% da população do DF é composta por jovens, e é por isso que estamos comprometidos a fazer a diferença”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Juventude do DF
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Confira como será o retorno presencial dos estudantes da rede pública
[Olho texto=”“Está na hora de dar um passo adiante, pensar nas nossas crianças, pois precisamos delas dentro das salas de aula, evitando a evasão escolar, que aumentou muito”” assinatura=”Governador Ibaneis Rocha” esquerda_direita_centro=”direita”] As secretarias de Educação (SEE) e de Saúde (SES) se uniram para uma retomada das aulas 100% presenciais na rede pública de ensino. Nesta sexta-feira (29), as pastas anunciaram um conjunto de ações preventivas para a normalização das atividades de mais de 460 mil estudantes, a partir da próxima quarta (3/11). Divulgadas na Portaria Conjunta nº12, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), as medidas foram detalhadas durante coletiva de imprensa com os secretários de Educação, Hélvia Paranaguá, e de Saúde, Manoel Pafiadache, nesta manhã, no Palácio do Buriti. Entre as principais definições, estão o turno letivo de quatro horas diárias, o uso da capacidade máxima do transporte escolar, o uso obrigatório e correto de máscaras e a limitação no fluxo de pessoas com acesso às escolas. Todas as medidas preventivas estão garantidas para que o retorno presencial se dê em segurança | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Desde a volta às aulas, em agosto, os estudantes da rede pública tiveram 33 dias letivos presenciais – considerando que as turmas se dividem em duas que se alternam a cada semana na escola. A partir de 3 de novembro, serão mais 30 dias letivos nas 686 unidades escolares. “É natural que a gente volte a viver dentro da normalidade”, analisa o governador Ibaneis Rocha. “Estamos com nossos índices de transmissão caindo e avançando bastante na vacinação. Temos certeza que estamos no caminho certo. Está na hora de dar um passo adiante, pensar nas nossas crianças, pois precisamos delas dentro das salas de aula, evitando a evasão escolar, que aumentou muito.” Para a secretária Hélvia Paranaguá, há uma necessidade urgente da retomada, visando ao bem do desenvolvimento educacional e pedagógico dos estudantes. “Nossos jovens passaram por um período muito difícil durante a pandemia, e agora chegou a hora de recuperar as perdas. Não temos um minuto a perder”, afirma. Veja as principais determinações da portaria: O turno letivo será de quatro horas diárias até o término do ano letivo de 2021, exceto na educação especial; Será autorizada a ocupação da capacidade máxima de transporte escolar, observados os critérios sanitários, com uso obrigatório e correto de máscaras e garantida a ventilação natural, não sendo necessária a aferição de temperatura corporal; As atividades de coordenação pedagógica serão realizadas na unidade escolar, respeitado o distanciamento, o uso obrigatório e correto de máscaras e garantida a ventilação natural do ambiente; A modalidade remota de ensino será mantida para estudantes e profissionais da educação que estiverem em isolamento em razão de adoecimento por covid-19 ou em quarentena devido ao contato próximo com caso confirmado da doença. O mesmo vale para estudantes que se enquadrem em critérios médicos específicos. Testagem de casos sintomáticos [Olho texto=”“O sistema vai nos apontar os dados em tempo real para que a gente possa acompanhar e agir em cima dos casos e até antecipar eventuais surtos”” assinatura=”Manoel Pafiadache, secretário de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o bom andamento e monitoramento das ações, a SES fará a testagem de covid-19 de estudantes e profissionais da educação sintomáticos, além de empreender visitas técnicas às escolas e orientar a comunidade escolar sobre os protocolos. “De um semestre de 100 dias letivos, eles terão, pelo menos, 63 dias letivos presenciais”, explica a subsecretária de Educação Básica, Solange Foizer. “Todos nós sabemos da necessidade emocional, da necessidade pedagógica que todos os nossos alunos têm de voltar ao presencial, principalmente os alunos com mais vulnerabilidade. Então, vale muito a pena o investimento na recomposição das aprendizagens.” Saúde monitora A SES também acompanhará em tempo real os casos na rede pública por meio de um aplicativo, que vai dialogar com as escolas e unidades básicas de saúde. Em um segundo momento, as escolas particulares também terão acesso ao sistema. Atualmente, a SES já recebe os dados de casos das escolas. O que muda agora é a notificação em tempo real, com as unidades de saúde de cada região sendo comunicadas e os casos encaminhados para a rede de saúde. “A Secretaria de Saúde vai dar todo o apoio para que as aulas retornem com segurança”, assegura o secretário de saúde, Manoel Pafiadache. “O sistema vai nos apontar os dados em tempo real para que a gente possa acompanhar e agir em cima dos casos e até antecipar eventuais surtos.” O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, reforça a necessidade desse monitoramento: “O que nós pretendemos é monitorar em tempo real os casos em escolas públicas e privadas. Epidemiologia sem informação é fofoca, e a informação sempre andou e tem que andar aliada à saúde e à educação”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Confira, abaixo, os protocolos específicos para as unidades escolares: O acesso às dependências da escola deve ser limitado apenas a pessoas indispensáveis ao funcionamento e a pais com atendimento agendado; A temperatura de todos deve ser medida logo na entrada da escola; Evitar aglomeração de pessoas, inclusive em frente às escolas; Deverão ser escalonados os horários de intervalo, das refeições, de entrada e saída de sala de aula e atividades recreativas, entre outras, para preservar o distanciamento e evitar a aglomeração de pessoas; O uso de máscara é obrigatório; Bebedouros coletivos estão proibidos; Catracas que exijam biometria também estão vetadas; Atividades esportivas e recreativas devem ser realizadas ao ar livre ou em ambientes ventilados; Janelas e portas devem ser mantidas abertas; Será restrito o uso de objetos que possam ser compartilhados pelos estudantes. O que fazer em caso de suspeita de covid-19 Os procedimentos para casos de estudantes ou professores que apresentem febre, tosse ou dores na garganta durante o turno letivo, ou tiverem qualquer outro sintoma associado à covid-19, requerem isolamento imediato dentro da escola e cumprimento de um protocolo rigoroso. Veja o passo a passo: Comunicar imediatamente a equipe gestora da escola; Encaminhar o estudante ou o servidor para um ambiente isolado, que poderá ser um espaço aberto e arejado devidamente demarcado; Aferir a temperatura; Comunicar ao responsável, no caso dos estudantes menores de idade; Efetuar o registro interno do caso; Notificar a respectiva unidade de saúde responsável pela região e, concomitantemente, a coordenação regional de ensino, que deverá informar o fato às instâncias competentes da Secretaria de Educação; Afastar estudantes, professores e profissionais com casos suspeitos ou confirmados de infecção por Sars-CoV-2 e orientá-los a buscar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima de sua residência, além de permanecer em isolamento no próprio domicílio por tempo determinado, conforme orientação das autoridades de saúde. Cabe às escolas: Notificar a ocorrência de um caso suspeito e/ou confirmado imediatamente, em até 24 horas, à unidade básica de saúde mais próxima à instituição ou pelo e-mail notificadf@gmail.com; Informar todos os envolvidos no ambiente institucional sobre a existência de um caso suspeito ou positivo de covid-19, com informação clara, direta e objetiva, de forma a não causar pânico, auxiliando no monitoramento dos contatos (assegurando a privacidade dos envolvidos) e considerando o protocolo existente na instituição; Orientar o automonitoramento diário dos contatos próximos por 14 dias desde o último dia de contato com o caso confirmado, a fim de identificar possíveis novos casos.
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