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Boletim do Comércio Exterior do DF no terceiro trimestre será divulgado nesta quarta (5)

Nesta quarta-feira (5/11), o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulga o Boletim do Comércio Exterior referente ao terceiro trimestre de 2025. A soja foi o principal produto exportado pelo Distrito Federal e a China se manteve como o principal destino das exportações. A apresentação dos resultados desse período será feito em transmissão ao vivo pelo YouTube. Arte: IPEDF Serviço: Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal - 3º trimestre de 2025 Data: quarta-feira (5/11) Horário: 15h Acompanhe: canal do YouTube do IPEDF Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br   *Com informações do IPEDF

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China, Arábia Saudita e Japão foram os principais destinos das exportações do Distrito Federal em 2024

O Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal, em sua quarta edição, mostra que, em 2024, as exportações do Distrito Federal totalizaram US$ 298,8 milhões, enquanto as importações somaram US$ 1,63 bilhão. O estudo inédito do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) foi feito a pedido da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF). A divulgação do novo boletim aconteceu na manhã desta quinta-feira (29) e contou com representantes da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri), da Secretaria de Economia, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), além da Serinter. O estudo inédito do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF) foi feito a pedido da Secretaria de Relações Internacionais (Serinter) | Foto: Divulgação/IPEDF Para onde vão os produtos do DF Os principais destinos das exportações do Distrito Federal em 2024 foram China, Arábia Saudita e Japão, que juntos concentraram 54,7% do valor total exportado. Os produtos exportados para esses mercados foram soja, carnes de aves e miudezas. A retração nas vendas externas desses itens, em especial da soja, contribuiu para a diminuição de 19,1% no valor exportado ao longo do ano, em comparação com 2023. A soja é uma das principais commodities exportadas pelo Distrito Federal e, por apresentar um alto valor agregado, tem forte influência na dinâmica da balança comercial da capital federal. Ao longo do ano, o Distrito Federal exportou 338 produtos diferentes, conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), alcançando 121 países. Já as importações foram provenientes de 78 países, refletindo a diversidade das relações comerciais internacionais do DF. [LEIA_TAMBEM]No que diz respeito às importações, os principais países de origem foram Alemanha, Estados Unidos e Irlanda, responsáveis por 52,0% do valor total importado em 2024. Na análise trimestral, o DF exportou US$ 69,6 milhões no quarto trimestre de 2024, registrando queda de 29,5% em relação ao terceiro trimestre do ano e de 23,7% na comparação com o mesmo período de 2023, impulsionada principalmente pela desaceleração das exportações de soja, que apresentaram recuo de 65%, tanto na comparação trimestral, quanto na interanual. O boletim traz entre os destaques os produtos exportados no quarto trimestre de 2024, como as carnes de galos e galinhas, que apresentaram uma importante contribuição para o resultado trimestral. Peitos de galinha desossados, comestíveis e congelados lideraram a pauta de exportações do quarto trimestre, totalizando US$ 14,9 milhões. Do lado das importações, houve queda de 4,1% no valor importado entre o terceiro e o quarto trimestres de 2024. Na comparação com o mesmo período de 2023, observou-se um crescimento expressivo de 40,1%. Aproximadamente 81,8% das importações do Distrito Federal referem-se à fabricação de produtos farmacêuticos, químicos medicinais e botânicos. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística (IPEDF)

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Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal de 2024 será apresentado nesta quinta (29)

O IPEDF apresenta, nesta quinta-feira (29), às 10h, o Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal de 2024. A publicação traz uma análise completa sobre as dinâmicas de exportação e importação do DF, apontando os principais produtos comercializados, mercados de destino, variações nos preços internacionais e tendências que impactam o cenário econômico local. Os dados ajudam a entender o posicionamento do DF no mercado global e a orientar políticas econômicas mais eficazes. Serviço Apresentação do Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal de 2024 Data: quinta-feira (29) Horário: 10h Local: auditório do IPEDF. *Com informações do IPEDF    

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Governo do DF institui temporada oficial da colheita de soja

Governo do Distrito Federal · GOVERNO DO DF INSTITUI TEMPORADA OFICIAL DA COLHEITA DE SOJA A partir de agora, a temporada de colheita da soja no Distrito Federal conta com um período específico. Nesta sexta-feira (23), na AgroBrasília 2025, o governador Ibaneis Rocha assinou um decreto que institui a temporada do recolhimento do grão entre a segunda quinzena de janeiro e a primeira de fevereiro. A cada ano, a data será indicada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF).  Durante a cerimônia de assinatura do decreto, o governador Ibaneis Rocha comemorou:  “O que nos orgulha ainda mais é saber que aqui estamos avançando em todas as áreas, desde o pequeno agricultor” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “O que nos orgulha ainda mais é saber que aqui estamos avançando em todas as áreas, desde o pequeno agricultor, que nós estamos financiando, até os grandes produtores rurais com a produção de soja do Distrito Federal, que tem crescido muito”, destacou o chefe do Executivo. A soja se destaca como o principal produto agrícola desenvolvido no DF  O cultivo da leguminosa é reconhecido como a principal atividade agrícola da capital. Só na safra de 2024/2025 foram produzidas mais de 320 mil toneladas, segundo a Emater-DF. A instituição do dia do recolhimento da soja visa a aumentar e reconhecer o trabalho dos mais de 1,3 mil produtores rurais, bem como estreitar a comunicação entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e as entidades representativas do setor agrícola.  “A instituição da temporada oficial da colheita de soja é mais uma medida para apoiar os produtores rurais do DF, que desempenham papel cada vez mais relevante nos mercados nacional e internacional. O decreto assinado pelo governador Ibaneis reforça o compromisso da nossa gestão com fortalecimento constante da produção rural da nossa cidade”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, classificou o decreto como um marco para o setor agrícola do DF: “Estamos reconhecendo o produtor como a grande estrela da agropecuária do Distrito Federal. Simboliza o reconhecimento da principal atividade agrícola do DF, que é a soja, e do esforço dos produtores”.  Produção no DF O Distrito Federal conta com uma área de mais de 83 mil hectares de plantação de soja. A produção atende tanto a capital quanto outros estados brasileiros, bem como o exterior. Segundo o secretário de Agricultura, o DF já exporta o item para o Paquistão. Segundo dados da Emater-DF, a safra de 2024/2025 tem uma área plantada superior a 72.322,95 hectares, totalizando mais de 320 mil toneladas, metade dessa quantidade destinada ao mercado de grãos comerciais. Incentivo Em fevereiro deste ano, o governador Ibaneis Rocha esteve com os produtores de soja para acompanhar o início da colheita na Fazenda Coperbrás, em Planaltina. Na oportunidade, ele anunciou a reforma das estradas que ligam às produções rurais da região para evitar as perdas dos produtos durante o transporte.    

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Biotic sedia encontros entre empresas brasileiras do setor de tecnologia e compradores internacionais

O Biotic – Parque Tecnológico de Brasília – será o ponto de partida, nesta quarta-feira (9), para uma série de encontros entre empresas brasileiras do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e compradores internacionais. A iniciativa integra o programa Exporta Mais Brasil, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e tem início às 17h, no Sebrae Lab, localizado dentro do parque. “Receber um evento como este reforça o papel do Biotic como ponte entre a inovação brasileira e o mercado global”, afirma o presidente do Biotic, Gustavo Dias | Foto: Daniel Santos/Terracap Até sexta-feira (11), seis compradores de cinco países se reunirão com 25 empresas brasileiras do setor. As rodadas de negócios serão realizadas na quinta-feira (10), no Brasil 21, durante o evento Sebrae Inova. Na sexta, as delegações internacionais farão visitas técnicas às empresas participantes. A abertura contará com representantes da ApexBrasil, Sebrae-DF, empresas do setor e delegações estrangeiras. O Sindicato da Indústria da Informação do Distrito Federal (Sinfor-DF) e a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) apresentarão um panorama do setor de TIC e inovação no Brasil e no DF. Os compradores internacionais também visitarão o Biotic, consolidado como ambiente de inovação e desenvolvimento tecnológico na capital federal. As empresas brasileiras também participam de uma capacitação voltada à exportação por meio do projeto Brasil IT+, parceria entre a ApexBrasil e a Softex. Para Clarissa Furtado, gerente de Competitividade da ApexBrasil, o setor tem papel estratégico na economia do país. “O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação no Brasil é fundamental na transformação digital do país, ao promover a inovação, a competitividade e o desenvolvimento econômico. O Brasil está se consolidando como um dos polos tecnológicos da América Latina e nossas empresas têm muito a oferecer para o mundo”, afirma. Segundo o presidente do Biotic, Gustavo Dias, o evento reafirma o papel do parque como elo entre inovação e mercado internacional. “Receber um evento como este reforça o papel do Biotic como ponte entre a inovação brasileira e o mercado global. Estamos comprometidos em criar um ambiente onde o empreendedorismo tecnológico possa se conectar a novas oportunidades e expandir suas fronteiras”, comenta. Entre as participantes está a Indulge Me, startup de Brasília voltada à gamificação do turismo e da cultura. O CEO da startup, Leonardo Braga, afirma que o evento é uma chance de mostrar o potencial do Brasil na exportação de software. A startup já passou por 11 países e, neste mês, lançará uma experiência gamificada no parque Busch Gardens, nos Estados Unidos. Desde sua criação, em agosto de 2023, o Exporta Mais Brasil já realizou 28 edições, somando mais de seis mil reuniões de negócios. *Com informações do Biotic  

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IPEDF lança Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal

Nesta segunda-feira (25), às 15h, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) realizará, em seu canal do YouTube, o lançamento da primeira edição do Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal. O estudo apresenta uma síntese sobre as dinâmicas de exportação e importação do DF, com foco em tendências e fatores que influenciam o comércio internacional. A iniciativa é fundamental para compreender a posição do DF no mercado global, identificar desafios e oportunidades e embasar a formulação de estratégias econômicas eficazes. Nesta edição inaugural, o boletim traz uma análise detalhada sobre o primeiro trimestre de 2024, com destaque para o comportamento das exportações e importações, os principais produtos comercializados, os mercados de destino e as oscilações nos preços internacionais. Serviço Boletim do Comércio Exterior do Distrito Federal ⇒ Data: segunda (25) ⇒ Horário: 15h ⇒ Acompanhe aqui. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Parceria entre GDF e Apex facilita entrada de empresas de Brasília no mercado internacional

O que antes era um sonho, hoje é realidade em 28 países. Há nove anos, o empresário Igor Ramon deu um passo importante para que o seu negócio atingisse outros públicos além do Distrito Federal. Dono da Kamaleão Color, loja de coloração capilar, ele conta que tudo começou na garagem da casa dos pais. Hoje, o cenário é outro – maior e internacional. “É uma determinação do Governo Ibaneis Rocha dar todo suporte ao setor produtivo do Distrito Federal”, disse o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Hoje a gente tem mais de 10 mil metros de indústria. São cinco fábricas, a gente trabalha toda a parte de exportação e estamos presentes em 28 países. Brasília é uma cidade fora do eixo. E ainda que o DF seja muito conhecido por ser uma cidade política, a região tem muito a oferecer para além disso. Nascemos pequenos e hoje estamos realizando o sonho de colorir o mundo”, afirmou Igor. O empresário é um dos beneficiados pela parceria entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) que, por meio do evento DF para o mundo, oferece para as empresas da capital soluções de apoio à exportação para se prepararem para a entrada no mercado internacional. Fazem parte da iniciativa as secretarias de Relações Internacionais e de Desenvolvimento, Trabalho e Renda. Mais de 50 embaixadores estrangeiros estiveram presentes no seminário para conhecer empreendimentos brasilienses. “É uma determinação do Governo Ibaneis Rocha dar todo suporte ao setor produtivo do Distrito Federal. É preciso exportar e mostrar o DF para o mundo. Brasília é o centro do poder, é o centro das decisões, mas nós temos que ver que aqui tem gente, tem indústria, tem um comércio pujante e uma agricultura forte”, explicou o secretário de Relações Internacionais, Paco Britto. “Vamos capacitar empresas e empreendedores que queiram começar a exportar. A ideia é que a gente consiga aumentar o número de exportadores aqui no Distrito Federal” Ana Paula Repezza, diretora de negócios da Apex Brasil Segundo o secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda, Thales Mendes, o evento servirá para mapear as empresas da capital com capacidade de exportação e listar aquelas que já trabalham nesse ramo. A ideia é que seja criado um catálogo de produtos a serem ofertados a países com sede de embaixada em Brasília, que poderão fechar negócios. “A importância desse cadastro é que a gente capacite essas empresas para que elas tenham condições de colocar os seus produtos e os seus serviços fora desse quadrilátero aqui do Distrito Federal. Nós temos programas de incentivo econômico, com redução de base de cálculo do ICMS, nós facilitamos o processo de importação de máquinas, equipamentos e produtos para quem atua aqui no DF. Nós estamos à disposição para criar programas e iniciativas que facilitem tanto a instalação quanto o funcionamento dessas empresas”, ressaltou o chefe da pasta. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, participou do evento de forma remota. Em seu discurso, ele destacou a potência do Distrito Federal para exportar produtos para os mais diversos países. “Nascemos pequenos e hoje estamos realizando o sonho de colorir o mundo”, disse o empresário Igor Ramon, um dos beneficiados pela parceria entre o GDF e a Apex Brasil “É uma iniciativa muito importante para o desenvolvimento da nossa economia e oportunidade para os empreendedores do nosso sítio federal mostrarem os seus produtos para o mundo. O Governo Ibaneis Rocha está inteiramente à disposição para ajudar nesta missão de levar o DF para o mundo e incentivar o empreendedorismo da capital”, disse. Para a diretora de negócios da Apex Brasil, Ana Paula Repezza, o Distrito Federal já possui uma cultura empreendedora, que será estimulada pela parceria com o GDF. Segundo estudos recentes, o DF apresentou tendência de crescimento das exportações nos últimos 20 anos. Os principais produtos de exportação na região em 2023 foram carnes de aves e soja. Somadas, essas mercadorias responderam por mais de 75% do valor exportado pela capital. No entanto, outros setores da indústria do DF possuem potencial significativo para a exportação. “A nossa pauta exportadora ainda é muito concentrada em poucos produtos, especialmente carne e soja, mas sabemos que temos um conjunto de empresas com diferenciais competitivos muito interessantes do ponto de vista de design, moda, economia criativa, joias e alimentos processados, por exemplo. São esses segmentos que a gente quer explorar e que a gente quer estimular cada vez mais que acessem o mercado internacional. Vamos capacitar empresas e empreendedores que queiram começar a exportar. A ideia é que a gente consiga aumentar o número de exportadores aqui no Distrito Federal”, pontuou a diretora.

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Frango de corte lidera setor de pecuária no DF com faturamento bilionário em 2023

A produção de carne de frango de corte liderou o setor pecuário do Distrito Federal em 2023, com faturamento bruto superior a R$ 1 bilhão. O valor é referente à produção de 132.845.561 kg de alimento, dos quais cerca de 90% são exportados para países como Arábia Saudita, Japão, Rússia e México, por meio do sistema de integração vertical. Criados especificamente para o consumo da carne, os frangos de corte são desenvolvidos por 618 avicultores, em parceria com grandes empresas do ramo, como Seara/JBS e Pluma – os brasilienses são responsáveis pela engorda dos pintinhos, e as demais fases são geridas pelas companhias. A produção de carne de frango de corte liderou o setor pecuário do Distrito Federal no ano passado, com faturamento bruto superior a R$ 1 bilhão | Foto: Arquivo/Agência Brasília O resultado monetário da avicultura em 2023 impulsionou em 78% os números da pecuária, junto à produção de ovos férteis para frango de corte e ovo comercial, que alcançaram, em valores brutos, R$ 703 milhões e R$ 56 milhões, respectivamente. Além disso, o montante bilionário da indústria de aves de corte no ano passado superou o registrado em 2022 – quando o faturamento bruto foi na ordem de R$ 780 milhões, com participação de 573 agricultores e produção de 136.198.804 kg do alimento –  e o de 2021, em que foram produzidos 112.814.935 kg de frango por 547 produtores, resultando em 788 milhões. As equipes de defesa agropecuária da Seagri fazem a busca ativa dos criadores de aves industriais para observar se as normas são seguidas e se há algum sinal das doenças de notificação obrigatória Os dados estão presentes nos relatórios do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia multiplica a produção rural pelo preço médio dos produtos agropecuários. “Quase 90% da carne de frango do DF vai para a exportação justamente pelo fato de que é possível agregar maior valor ao produto, uma vez que a comercialização é em dólar. O que fica para o mercado interno são as aves que não atingem o padrão exigido pelos compradores internacionais”, salienta o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. A pasta do Governo do Distrito Federal (GDF) é responsável pela fiscalização sanitária das granjas. As equipes de defesa agropecuária da Seagri fazem a busca ativa dos criadores de aves industriais para observar se as normas são seguidas e se há algum sinal das doenças de notificação obrigatória, como é o caso da gripe aviária, que podem comprometer o desempenho e a performance dos animais e prejudicar o comércio. “O GDF garante a qualidade sanitária das aves e, consequentemente, que nenhuma doença se propague no nosso território, preservando a geração de emprego e renda da cadeia produtiva”, observa o secretário. Cerca de 5 mil empregos são gerados para que a carne de frango chegue às prateleiras dos mercados nacional e internacional Entre os fatores que favorecem os resultados da avicultura brasiliense, destaque para o uso de grãos desenvolvidos aqui para alimentação das aves. “Todo milho que é consumido pelas aves é produzido aqui mesmo, barateando o custo logístico e trazendo mais competitividade, já que o milho é a base da ração”, pontua o secretário. Em maio, o milho, o trigo e o feijão foram incluídos no programa Pró-Rural, que concede crédito e incentivos ambientais, administrativos, fiscais, econômicos, de infraestrutura e profissionalizantes a produtores rurais, reduzindo em até 80% os impostos sobre a comercialização de mercadorias. A vice-governadora Celina Leão pontua o impacto que a avicultura surte na geração de emprego e renda. “Graças aos incentivos e suporte técnico oferecidos por este GDF, a avicultura tem se consolidado como um forte componente econômico. No ano passado, o agronegócio, com a pecuária e a agricultura, movimentou R$ 6 bilhões na capital, dos quais mais de R$ 1 bilhão são referentes à produção industrial de aves”, exemplifica. “É uma cadeia com muitas vantagens: não precisa de grandes áreas para ocorrer, demanda menos água que a bovinocultura, por exemplo, e ainda cria centenas de postos de trabalho”. Criados especificamente para o consumo da carne, os frangos de corte são desenvolvidos por 618 avicultores do DF, em parceria com grandes empresas do ramo | Foto: Divulgação Sistematização Cerca de 5 mil empregos são gerados para que a carne de frango chegue às prateleiras dos mercados nacional e internacional, segundo o presidente do Sindicato dos Avicultores do Distrito Federal (Sindiaves), Rodrigo Dolabella. “A avicultura é uma cadeia longa e com muitos segmentos, além de ser o maior consumidor de grãos do DF e da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento] e responsável pelo principal item de exportação agropecuária daqui. Temos trabalhadores nas granjas, os caminhoneiros que levam ração às fazendas, o pessoal que trabalha na indústria de abate, nas fábricas de ração, nos incubatórios e nos frigoríficos”, elenca. No sistema de integração pecuária vertical, os produtores recebem os pintinhos com um dia de vida e todo o suporte necessário para a engorda dos animais, incluindo ração, medicação e assistência veterinária. As aves são recolhidas cerca de 40 dias depois, conforme a conveniência da empresa integradora, e encaminhadas para abate e processamento. “Os avicultores são remunerados de acordo com a eficiência da produção com base em fórmula definida por contrato. Para o avicultor, é interessante estar associado a uma empresa que oferece assistência técnica e ainda a comercialização dos produtos”, salienta Dolabella. Segundo o presidente do sindicato, a avicultura no DF reúne cerca de 200 granjas de frango de corte adeptos ao sistema de integração. Diariamente, são abatidas mais de 260 mil aves. “O DF é muito importante na criação das matrizes, que são as galinhas produtoras dos ovos férteis, que serão galados e levados para o incubatório para virarem pintinhos. Eles recebem as vacinas e são levados para as granjas para que passem pela engorda e, depois, vão para o abate”, detalha. Dolabella explica ainda que nem sempre o frango consumido pelos brasilienses é produzido aqui, tendo em vista a variedade de empresas presentes no mercado. “O consumo de frango no Brasil cresceu muito e é maior do que o de carne bovina, já que cada cidadão come, por ano, quase 40 kg de carne bovina e 42 kg de frango”, cita Dolabella. Avicultores O produtor rural Brasil Américo Louly, 77 anos, é um dos mais antigos no ramo, tendo iniciado a criação de frangos de corte e a parceria com a integradora em 2002, no Núcleo Rural Santos Dumont. “Entendi que a atividade se apresentava como um bom investimento para obter ganho financeiro”, pontua. No primeiro ano de trabalho, a propriedade de Brasil contava com dois galpões, cada um com capacidade para 1.021 aves. Hoje, são seis espaços destinados à atividade, que somam capacidade para comportar cerca de 130 mil aves, entregues à integradora em seis lotes ao longo do ano. Quase 90% da carne de frango do Distrito Federal é destinada à exportação | Foto: Divulgação As aves chegam à propriedade com um dia de vida e são devolvidas às integradoras 41 dias depois. “O processo se inicia com o recebimento e o alojamento dos pintinhos e segue até a data da retirada pela empresa, quando os frangos atingem peso em torno de 3 kg”, explica Brasil, que é criterioso na preservação da segurança sanitária da criação. “Os cuidados são rigorosos para evitar a contaminação das aves por doenças, em especial a salmonela e a influenza aviária, o que inviabilizaria o consumo por humanos. É proibida a entrada de pessoas estranhas no interior da granja, e os veículos que entram na fazenda passam pelo arco de desinfecção, que pulveriza produtos químicos para desinfetar as superfícies”. O potencial da avicultura também chamou a atenção do produtor rural Henrique Matos, 40, que iniciou a produção junto ao pai e o irmão em Planaltina há seis anos. “Estávamos estudando a piscicultura e procurando uma propriedade para iniciar no ramo, até que encontramos um local que já tinha aves e decidimos arriscar”, relembra. Pouco depois da aquisição da propriedade, foi iniciada a parceria com a Seara para produção de frangos de corte. Considerada moderna e eficiente, a granja da família Matos entrega seis lotes com cerca de 157 mil aves para a integradora anualmente, em média. A quantidade de frangos por lote, assim como a frequência e o número de entregas, é um fator particular de cada propriedade. “É um modelo de trabalho interessante pela estabilidade que encontramos. Nós recebemos as aves e todo o apoio logístico e técnico necessário para a criação, o que facilita o processo e diminui a chance de erro. Somos responsáveis por uma etapa do processo, em que somos assessorados, fiscalizados pela empresa e pelo GDF, além de acompanhados em cada etapa”, observa Matos. “Também não somos impactados nem para cima e nem para baixo com as mudanças no mercado, já que os preços são fixados em contrato.”

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Agro do Quadrado: Rota da Fruticultura desperta interesse de missão da Malásia

“Nós todos somos seres humanos e podemos ajudar uns aos outros a ter uma vida melhor”, afirmou a embaixadora da Malásia no Brasil, Gloria Corina Anak Peter Tiwet, durante visita à propriedade rural Flor do Cerrado, no Lago Oeste. “Vim não apenas como embaixadora, meu interesse é também pessoal. Queria saber como funciona o trabalho da Emater com os produtores, como os produtores produzem as frutas vermelhas aqui, como a Emater ajuda no aumento de renda do produtor. Quis ver como é o dia a dia do produtor, todo o plantio e a colheita.” A embaixadora se interessou pelo trabalho da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) em visita ao estande da empresa na AgroBrasília, feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos, que ocorreu em maio.  Comitiva da Malásia pôde acompanhar o processo de produção desenvolvido com assistência da Emater | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “No dia internacional da AgroBrasília nós recebemos vários embaixadores para mostrar o agro brasileiro”, lembrou o presidente da Emater, Cleison Duval. “Na ocasião, a embaixadora se interessou em conhecer a nossa área rural. Ela viu que o Distrito Federal é pujante na agricultura quando ela viu a feira. O projeto escolhido para ser apresentado à embaixadora foi a Rota da Fruticultura, que é um programa novo, promissor, grande e que visa a exportação, fazendo o DF um grande exportador de frutas vermelhas.” Frutas vermelhas A Flor do Cerrado é uma propriedade que produz framboesa e conta com o apoio do GDF por meio da Emater. O pequeno estabelecimento faz parte do programa Rota da Fruticultura, coordenado pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri) e pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). “Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí” Cleison Duval, presidente da Emater A Rota da Fruticultura visa à expansão da produção de frutas vermelhas na zona rural do Distrito Federal para transformá-lo em um grande polo. Em 2023, foram plantados 380 hectares de açaí no DF e no Entorno. Já para este ano o foco é o mirtilo: a Emater vai plantar 500 mil mudas, atendendo 250 pequenos produtores rurais.  “Esse é um projeto que veio do governo federal, o projeto Rotas, e começou em 2020 no DF”, relatou Cleison Duval. “A Codevasf escolheu a produção de frutas vermelhas para a produção aqui. Nós temos condições climáticas excepcionais, um mercado gigante interno e externo, e incluímos dentro desse programa, além das frutas vermelhas como mirtilo, morango, framboesa e amora, o açaí. É um projeto que atende os agricultores familiares.” Tecnologia A Emater atua no projeto com a assistência técnica do manejo e também na gestão do negócio. A empresa trata a propriedade como um empreendimento que precisa de apoio de contabilidade. Todo esse trabalho atraiu a atenção da Embaixada da Malásia no Brasil para acompanhar em campo como os frutos são plantados, colhidos e preparados para o agronegócio, além da tecnologia aplicada na produção. Em 2023, foram produzidas no Distrito Federal 49,50 toneladas de açaí e 6.589 toneladas de morango. A arrendatária rural gaúcha Ledir Cecília Klein, 61, chegou a Brasília em 2022 e colaborou para esse número. Hoje já tem mais de 3,5 mil mudas produzidas para o mercado de sorveterias, confeitarias e cervejas artesanais. Na última quarta-feira (12), ela recebeu a embaixadora Gloria Corina Anak Peter Tiwet para mostrar a produção. “Em 2017, eu ainda morava no Rio Grande do Sul e plantava morango, também assistida pela Emater de lá”, contou. “Para acompanhar meus filhos que vieram para Brasília, eu vim também. Eu já vinha pesquisando o mix completo do programa das frutas vermelhas. Em 2022, comecei a trabalhar com a framboesa e com o morango. Quando me mudei para Brasília, o primeiro órgão que procurei foi a Emater, que me assistiu desde o início. Esse apoio mostra para a gente como é o mercado e como podemos dar vazão à nossa produção. Não posso reclamar, estamos crescendo a cada dia.”

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Parceria quer promover a exportação de jogos eletrônicos do DF

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) vão trabalhar em parceria para promover a exportação do setor de serviços do DF, em especial do mercado de games. A ideia é realizar ainda este ano eventos, como seminários e palestras, bem como a promoção de rodadas de negócios e o fomento à qualificação profissional em áreas tecnológicas. O relatório anual da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF (Abring) aponta que o faturamento do setor ultrapassou R$ 8,5 milhões em 2022, um crescimento de 10,8% em relação ao ano anterior | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Amaral, o setor possui um enorme potencial de contribuir a economia local e tem se destacado tanto no âmbito nacional quanto internacionalmente. “O mercado de games do Distrito Federal tem apresentado resultados bastante positivos e conquistado, cada vez mais, reconhecimento. Este segmento é responsável pela criação de oportunidades de negócios, emprego e renda e um importante pilar de uma economia criativa e inovadora”, afirma. “Toda a população do Distrito Federal ganha com essa importante parceria com a Secti, pois estaremos abastecendo o mercado de trabalho com mão de obra qualificada e cumprindo a missão do Sesc e Senac em oferecer o que há de mais moderno para nossos alunos”, diz o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, que se reuniu com o secretário Gustavo Amaral. O secretário Gustavo Amaral e o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, se reuniram para discutir parceria | Foto: Divulgação/Secti “Lembrando que a Faculdade de Tecnologia e Inovação do Senac-DF é hoje uma das melhores do país, com equipamentos tecnológicos e diversos cursos de graduação e pós-graduação, todos voltados para Tecnologia e Gestão. Estamos focados em formar profissionais capacitados para o futuro e para as necessidades de mercado que estão surgindo com as novas tendências”, acrescenta o presidente do Sistema Fecomércio-DF. Setor de jogos eletrônicos do DF Atualmente, o Distrito Federal conta com 20 empresas criadoras de games. O relatório anual da Associação de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos do DF (Abring) aponta que o faturamento do setor ultrapassou R$ 8,5 milhões em 2022, um crescimento de 10,8% em relação ao ano anterior. O setor foi o responsável pela geração de 182 empregos diretos e esse número deve crescer ainda mais, já que 54% dos respondentes não formalizados do levantamento feito pela Abring pretendem abrir uma empresa de jogos. *Com informações da Secti

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