Extensionista da Emater-DF toma posse na Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura
A extensionista rural e atual diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, assume a cadeira na renomada Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (Abrasci). A cerimônia de posse ocorreu na última sexta-feira (5), no Museu Nacional da República, em Brasília. Loiselene Trindade passa a ocupar a cadeira número 28, ligada à área de Ciências Humanas, do patrono José Irineu Cabral, fundador da Embrapa. “Além de ser uma honra e um reconhecimento, é um desafio e também uma responsabilidade de corresponder, contribuir e manter a produção científica dentro do setor agropecuário”, afirma Loiselene Trindade, extensionista da Emater-DF, que tomou posse na Abrasci | Foto: Divulgação/Emater-DF Formada em engenharia agronômica pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e com mestrado e doutorado pela Universidade de Brasília (UnB), Loiselene é especializada em fitopatologia e agronegócio, tem mais de 30 trabalhos publicados no Brasil e no exterior, possui longa carreira científica juntamente com outras instituições de pesquisa e já atuou como professora universitária. Na Emater-DF há 18 anos, ela já desempenhou funções de grande relevância, como gerente de Desenvolvimento Econômico, coordenadora do Programa de Floricultura e coordenadora de Operações. Atualmente, é vice-presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos do DF e coordenadora do Fórum de Combate aos Impactos Negativos do Uso de Agrotóxicos e Transgênicos do Distrito Federal. Nascida no Paraná, Loiselene, que é mãe de três filhos, ressalta a importância de se tornar uma imortal da academia. “Além de ser uma honra e um reconhecimento, é um desafio e também uma responsabilidade de corresponder, contribuir e manter a produção científica dentro do setor agropecuário. Espero poder contribuir ainda mais para a valorização da ciência e da agropecuária no nosso país.” Em julho do ano passado, a engenheira-agrônoma também foi agraciada com o Prêmio Crea-DF Sororidade pelo reconhecimento e destaque do seu trabalho no âmbito do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF (Crea-DF) e Clube de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua). Fundada em 1910, a Abrasci é uma instituição cultural sem fins lucrativos dedicada a valorizar, promover e difundir os valores morais e intelectuais daqueles que contribuem para o avanço do Brasil. Sua missão principal é manter viva a chama do patriotismo brasileiro, homenageando indivíduos e suas notáveis contribuições à sociedade, além de promover ações importantes voltadas ao resgate da memória histórica e à preservação das tradições culturais e cívicas. *Com informações da Emater-DF
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Trabalhadores de áreas rurais recebem ação especial de saúde
Entre as atividades programadas estão conversas sobre cuidados no uso de agrotóxicos, coleta para exames de sangue e vacina contra a gripe | Foto: Divulgação/Emater-DF O Dia Especial de Saúde do Trabalhador Rural desta semana, realizado pela Emater-DF em parceria com a Secretaria de Saúde, está ocorrendo na região do Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina (DF). Devido à pandemia, os atendimentos foram divididos em dois dias. O primeiro foi na terça-feira (28), na comunidade São José, e o segundo será nesta quinta (30), no Rio Preto. No total, cerca de 30 moradores e produtores rurais devem receber assistência. Entre as atividades programadas estão conversas sobre cuidados no uso de agrotóxicos, coleta para exames de sangue e vacina contra a gripe. O objetivo é cuidar da saúde dos trabalhadores rurais que estão expostos diariamente a produtos químicos que requerem cuidados especiais. Com a coleta de sangue, os produtores vão conseguir fazer exames como hemograma completo, função hepática (TGO e TGP), função renal (ureia e creatinina) e colinesterase. Este último possibilita a análise do grau de exposição a produtos tóxicos, como pesticidas, inseticidas, herbicidas ou adubos. O exame é indicado a agricultores que estão em contato constante com estes tipos de produtos agrícolas. Após essa fase de coleta e análise, quando os exames ficarem prontos, o escritório marca uma nova ação para a entrega dos resultados para os agricultores. Em caso de alterações, o agricultor é encaminhado às unidades de saúde, onde será acompanhado e recebe o tratamento. Informação [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a extensionista rural Regina Lima, o principal mérito do dia de saúde é levar informação ao meio rural. “O esclarecimento é muito importante porque, às vezes, o agricultor passa a vida toda tendo sintomas de contaminação e nunca passa pela cabeça dele que pode ser intoxicação por agrotóxico”, exemplifica. Além dos cuidados sobre como manejar os defensivos e adubos químicos para evitar problemas de saúde, os agricultores também recebem orientações sobre legislação referente a descarte de embalagens. O extensionista Severino Fernandes de Castro lembra que este tipo de recipiente não pode ser descartado no lixo comum. “É necessário fazer o que chamados de tríplice lavagem e armazenar com cuidado para que depois a embalagem seja recolhida e receba o destino adequado. Pode ser incinerada ou reaproveitada, depende do produto contido nela. Nessas atividades do dia de saúde sempre fazemos uma palestra explicando sobre isso, porque além da questão da saúde do agricultor tem também o meio ambiente”, lembra. Outras comunidades Na semana passada, o Dia da Saúde foi realizado no Núcleo Rural da Vargem Bonita. Em outubro haverá três encontros, dois no Paranoá e um no Gama. Em novembro, será apenas um, no Núcleo Rural Alexandre de Gusmão. * Com informações da Emater-DF
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A voz da Emater ao alcance de todos pelas ondas da internet!
Às 5h, enquanto transporta verduras até a Central de Abastecimento (Ceasa), um produtor rural de Brazlândia aproveita o tempo da viagem até o Cruzeiro para se inteirar sobre o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura para fornecimento de alimentos ao Zoológico de Brasília. À tardinha, um empreendedor em potencial aproveita a atividade física, de todos os dias, para saber como pode se beneficiar do Fundo de Aval, que oferece crédito para o produtor desenvolver suas atividades. Arte: Emater-DF Assim mesmo, com o objetivo de levar mais informações para o produtor rural e a população, em geral, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) lançou o podcast Boletim do Campo. Uma espécie de rádio virtual, o podcast vai ao ar toda semana com entrevistas, temas técnicos e informações diversas relacionadas ao campo, de um jeito prático, rápido e de fácil acesso. A duração de cada episódio varia entre seis e 12 minutos. [Olho texto=”“A pessoa escuta quando pode, na hora que pode e no momento em que for possível. Governo do futuro é governo digital”” assinatura=”Pedro Ivo Borges, coordenador de Operações da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O podcast Boletim do Campo é divulgado toda terça-feira e pode ser acessado de qualquer smartphone conectado à internet. Não é necessário baixar o aplicativo para ouvir. O interessado pode acessar o podcast pelo Spotify ou ouvir o conteúdo pelo Soundcloud. Já foram ao ar nove episódios, abordando temas diversos, como os cuidados com as aves no inverno; peculiaridades e vantagens do cultivo de maracujá; divisão de colmeias em pequenos espaços; produção de tinta a partir de terra e a utilização na pintura de casas na zona rural; cuidados com os peixes durante o inverno; e formas de comercialização de produtos da agropecuária. “Com a pandemia da covid-19, precisamos realmente inovar para atingir o público de diferentes formas. A pessoa escuta quando pode, na hora que pode e no momento em que for possível. Governo do futuro é governo digital”, disse o coordenador de Operações da Emater-DF, Pedro Ivo Borges Passos. Juventude rural A inovação na comunicação com os agricultores e produtores visa também alcançar os jovens que vivem no campo, uma adaptação necessária para envolver um nicho que procura o seu espaço. “O podcast atinge também a juventude rural. Temos que falar a mesma língua dos jovens que estão no campo”, enfatiza Pedro Ivo Borges Passos. [Olho texto=”“A gente estava insistindo com o maracujá, mas essa região é de mata seca e, para plantar a fruta, dependemos de um sistema de irrigação. O material que ouvi é muito bom e eu aprendi também sobre as formas de polinizar o maracujá”” assinatura=”Daniel Pereira Rocha, presidente de associação no Córrego da Onça” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Daniel Pereira Rocha, presidente da Associação dos Chacareiros do núcleo rural Córrego da Onça, entidade que reúne 63 chacareiros, aprovou a inovação. Ele tinha a intenção de implantar a produção de maracujá na localidade, mas se convenceu da inutilidade da ideia, depois de ouvir o podcast sobre o cultivo da fruta. “A gente estava insistindo com o maracujá, mas essa região é de mata seca e, para plantar a fruta, dependemos de um sistema de irrigação. O material que ouvi é muito bom e eu aprendi também sobre as formas de polinizar o maracujá”, disse Daniel. O núcleo rural Córrego da Onça está localizado no Park Way, próximo à Vila Naval Almirante Visconde de Inhaúma e o Catetinho. Cursos on-line Recentemente, com a pandemia da covid-19, e já pensando em novas formas de chegar até o produtor, a Emater-DF lançou cursos on-line de Boas Práticas de Fabricação. “Essa foi uma forma de continuar levando conteúdos técnicos e qualificados ao campo. Mesmo com a dificuldade de acesso à internet, e também com a falta de familiaridade de alguns produtores com a ferramenta, a adesão tem sido surpreendente. Já estamos na terceira turma e todas com a participação de mais de 100 produtores”, disse a presidente da Emater, Denise Fonseca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Outra forma de a Emater-DF chegar até o produtor, com informações técnicas, é por meio do canal da empresa no YouTube. Lá, é possível encontrar vídeos sobre montagem de minijardim com suculenta, manejo sanitário e doenças na avicultura, produção de ovos caipiras, receita de biofertilizante, manejo e irrigação, produção intensiva de peixes e outros temas.
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Em 2 meses, Emater atende mais no CadÚnico do que em 2020
Nos dois primeiros meses deste ano, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) registrou, no Cadastro Único (CadÚnico), o atendimento de 286 produtores rurais – número maior do que todos os atendimentos feitos em 2020 (268). O CadÚnico permite a pessoas de baixa renda acessar programas e benefícios sociais dos governos federal e do Distrito Federal. Dos 286 atendidos, 224 (78,3%) foram mulheres. O cadastramento e atualização de dados no CadÚnico é resultado do acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), assinado no final de outubro passado, sendo exclusivo para produtores rurais. Em janeiro deste ano, cerca de 30 extensionistas da empresa participaram do curso de entrevistadores para incluir produtores no CadÚnico. Para fazer inscrição no Cad-Único, produtores rurais cadastrados na Emater-DF devem procurar o escritório da empresa mais próximo da sua propriedade | Foto: Divulgação/Emater Desde fevereiro, a Emater tem feito mutirões de atendimento nos 16 escritórios locais (veja aqui os endereços) com marcação de horário e obediência aos protocolos de segurança contra o coronavírus. As famílias cadastradas têm renda de até meio salário mínimo mensal (R$ 550) por pessoa ou de até três mínimos (R$ 3.300) de renda mensal total. “Nossa luta é por dignidade aos produtores rurais. O CadÚnico é a porta de entrada para que eles possam ter acesso aos benefícios sociais do governo. Essa parceria com a Sedes só engrandece a atuação pública junto aos que mais precisam”, afirmou a presidente da Emater, Denise Fonseca. Benefícios do CadÚnico [Olho texto=”“Foi esse trabalho articulado que possibilitou ao Estado aumentar a rede de proteção socioassistencial para as famílias dos pequenos agricultores do DF”” assinatura=”Mayara Noronha Rocha, secretária de Desenvolvimento Social” esquerda_direita_centro=”direita”] A inscrição no Cadastro Único é o primeiro passo para acessar políticas públicas de inclusão social federais e do Distrito Federal. É pelo Cadastro Único que se tem acesso, por exemplo, ao Bolsa Família, Programa DF Sem Miséria, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Tarifa Social de Energia Elétrica, Carteira do Idoso e Minha Casa, Minha Vida. O Cadastro Único também funciona como armazenamento de dados da população em situação de vulnerabilidade social e permite que o poder público tenha informações para elaborar políticas públicas de proteção social voltadas para a população de baixa renda. “Para alguns, isso significa sobrevivência nestes tempos difíceis. O que antes eles levavam meses, por questão de distância, falta de telefone para marcar ou outros problemas, agora eles têm com facilidade nos escritórios locais, por meio dos nossos técnicos. A Emater pensa em todas as necessidades do produtor, sejam elas produtivas ou sociais”, ressalta a gerente de Desenvolvimento Sociofamiliar da Emater-DF, Fernanda Lima. Para a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Mayara Noronha Rocha, essa parceria com a Emater-DF é a prova do compromisso do GDF com a pauta social. “A intersetorialidade é um dos principais pilares da Política de Assistência Social, e foi esse trabalho articulado que possibilitou ao Estado aumentar a rede de proteção socioassistencial para as famílias dos pequenos agricultores do DF”, explica. Atendimento Os produtores rurais cadastrados na Emater interessados em fazer inscrição no CadÚnico devem procurar o escritório da empresa mais próximo da sua propriedade. Já para o público urbano, basta ligar no telefone 156, opção 1, ou acessar o o site da Sedes e agendar um atendimento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo da residência da família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A Emater A Emater é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Anualmente, faz cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater
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