Projeto PIS Vida Saudável leva qualidade de vida a idosos
Com atividades como automassagem, alongamento e dança, a Unidade Básica de Saúde (UBS) 6 de Taguatinga tem reunido um público de idosos em torno do projeto PIS Vida Saudável. Além das atividades presenciais na UBS, o grupo participa de passeios culturais e turísticos pelo Distrito Federal. Visita ao Parque Nacional: grupo mantém atividades de socialização, interagindo com público de diferentes idades | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF A equipe do PIS Vida Saudável já visitou o Parque da Água Mineral, onde os idosos puderam contemplar a natureza, fazer caminhadas e aproveitar o banho de piscina. No final de outubro, houve um passeio ao Catetinho, primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek. O lanche foi organizado pelos próprios usuários, que aproveitaram o momento de convivência e valorização da história da cidade. [LEIA_TAMBEM]“Nós observamos um aumento na satisfação e na melhora nos relatos de dor entre os frequentadores”, relatou a enfermeira Margareth Diniz, coordenadora do grupo, ao qual algumas pessoas são encaminhadas por meio do Centro de Atenção Psicossocial (Caps). Iniciado em 2013, o projeto tem como foco as Práticas Integrativas em Saúde (PIS), que fortalecem a prevenção e o bem-estar integral. Há dois anos, as ações passaram a ser desenvolvidas em parceria com a equipe de fisioterapia, ampliando o foco na reabilitação dos idosos. Durante os passeios, os grupos também interagem com público de outras idades. Além do estímulo físico, o grupo também trabalha o aspecto cognitivo e a interação social entre os participantes. As atividades buscam reduzir quadros de depressão, isolamento e ansiedade. “A equipe tem se dedicado à capacitação contínua, buscando aprimorar cada vez mais a qualidade do serviço oferecido”, afirma a médica da família Sara Viana, a UBS 6. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Seis anos após retomada, cirurgias cardíacas de peito aberto crescem mais de 1.000% no Hospital de Base
Ângela Andrade, 61 anos, tomou um susto quando, em 2019, a filha Luisa Andrade, então com 17, foi diagnosticada com comunicação interatrial (CIA) — um problema congênito no coração que faz com que o sangue oxigenado e o não oxigenado se misturem — depois de sentir pontadas no peito. “Achei que ela ia ter uma morte súbita, que ela tinha herdado o problema do pai”, conta a aposentada, referindo-se ao marido, que morreu por problemas no coração. “Foi assustador, um baque. Como eu era muito nova, foi bem estranho”, emenda a filha. Luisa Andrade: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Um problema dessa magnitude exige um tratamento de alta complexidade. E foi no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) que a família encontrou a solução. Luisa foi a primeira paciente a ser operada no local após a retomada das chamadas cirurgias cardíacas de peito aberto, há exatos seis anos, em 21 de outubro de 2019. De lá para cá, o número de pacientes que receberam o tratamento já cresceu 1.108%. Chefe da Cirurgia Cardíaca do Hospital de Base, a médica Tatiana Maia afirma: “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal” Contando com Luisa, 23 pessoas passaram pelo procedimento em 2019. Em todo o ano passado, foram 278. Até a primeira quinzena deste mês, a unidade já contabilizava 244 cirurgias de peito aberto. Desde a retomada, foram, ao todo, 1.469 atendimentos. Para a chefe da Cirurgia Cardíaca do HBDF, Tatiana Maia, esse aumento é explicado pelos investimentos na unidade. “O IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal], junto ao Hospital de Base, vem crescendo em termos de investimento em equipamentos e em pessoal também”, aponta. “Hoje em dia, nós temos as melhores próteses que existem. Eu tenho orgulho de dizer que esse serviço oferece o melhor para a população do Distrito Federal.” A médica prossegue: “A gente conseguiu salvar muitas vidas. Além das cirurgias eletivas, o Hospital de Base também é o único hospital de porta aberta do Distrito Federal que atua atendendo a todas as emergências cardiovasculares. A gente sabe que o que mais mata no mundo são as doenças cardiovasculares, e o mundo moderno sofre com essa mortalidade. Então é extremamente importante oferecer esse serviço para a população geral, para o SUS [Sistema Único de Saúde], porque aqui os pacientes são atendidos de maneira integral e plena para cuidar dessas patologias”. Atendimento integral “Luisa foi assistida pelos melhores médicos, e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer” Ângela Andrade, mãe de Luisa Esse atendimento integral foi fundamental para o tratamento de Luisa. “Fizemos muitos exames”, lembra. “Eles entraram com a medicação, e meses depois eu fui internada para poder fazer mais exames, fui acompanhada por vários médicos. Até que chegou o dia da cirurgia; fizemos, fui para a UTI, tive um ótimo pós-operatório, também fui auxiliada pela equipe de fisioterapia e a minha recuperação foi bem tranquila. Um ano depois eu voltei, fiz mais exames para saber se estava tudo certo e recebi alta. Fui muito bem-acompanhada, muito bem-atendida por todos os médicos. Se não fosse por eles, acho que talvez até teria desistido da cirurgia, porque é um baque muito grande. Então, sentir esse acolhimento me ajudou a entender que é um procedimento muito invasivo, mas com grande chance de sucesso e realmente teve muito sucesso”. A mãe da jovem reforça: “Realmente foi extraordinário, a equipe é muito boa, a Luisa foi assistida pelos melhores médicos e eu sou grata a eles até hoje, porque nós fomos bem-acolhidas. Do menor ao maior, Luisa foi muito bem-assistida, deu tudo certo. Minha filha está curada e, graças a Deus, só tenho a agradecer”, completa a mãe. Graças ao procedimento, a jovem, hoje com 24 anos, leva uma vida absolutamente normal. Cursa Administração, estagia e pode fazer exercícios: “É como se eu tivesse renascido depois da cirurgia. Melhorei a minha respiração, não tenho mais taquicardia, consigo respirar com muita leveza, encher os meus pulmões. Minha qualidade de vida melhorou muito, consigo praticar atividade física com muita facilidade. [Em] atividades que outras pessoas se sentiam tranquilas fazendo, eu logo passava mal. Hoje, consigo fazer com perfeição. Consigo ter uma vida normal, mais saudável”. Com a propriedade de quem renasceu, Luisa reforça a importância de o serviço ser oferecido de forma gratuita à população do DF: “No particular, essa cirurgia custaria R$ 80 mil, e a gente não teria condições de pagar. Então é realmente muito importante”. Alta complexidade [LEIA_TAMBEM]Indicada para diversos problemas cardíacos — como insuficiências coronarianas e patologias da aorta torácica —, a cirurgia de peito aberto exige uma equipe de nove pessoas para ser feita, sendo três cirurgiões, um anestesista, um perfusionista, um instrumentador, dois circulantes e uma enfermeira. “A gente precisa deixar o coração parado para poder operar, então a gente deixa o coração em circulação extracorpórea e o sangue do paciente fica circulando em uma máquina, que é a máquina coração-pulmão, enquanto a gente está trabalhando”, explica Tatiana Maia. E não são só os pacientes que se emocionam com o sucesso do procedimento. “Naquele momento, eu estou com o coração do paciente na mão, literalmente”, relata a médica. “Estou com a vida dele na minha mão, porque o coração está parado, ele está circulando na circulação extracorpórea, sendo oxigenado na máquina e eu ali, reparando o coração. Ver o paciente recuperado é muito gratificante”.
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Pontos comerciais desocupados das estações do Metrô-DF serão transformados em unidades de saúde
Os pontos comerciais das estações de metrô do Distrito Federal vão se transformar em unidades de saúde, para oferecer serviços como fisioterapia, odontologia e atendimento à comunidade. A iniciativa, que já começou a ser implementada em estações como a 108 e 110 da Asa Sul, tem como objetivo facilitar o acesso da população, especialmente de pessoas com algum tipo de deficiência, com transporte e cuidado médico integrado. Durante visita às obras e expansão da Linha 1 do Metrô-DF no ramal de Samambaia nesta sexta-feira (19), o governador do DF, Ibaneis Rocha, comentou sobre questionamentos recentes a respeito das estações do metrô que estariam desocupadas. Segundo ele, o projeto está avançado: a estação 108 já concluída e a 110 em fase adiantada. Ibaneis Rocha: "A estações receberão unidades de saúde, com serviços de fisioterapia, odontologia e atendimento comunitário, em especial para pessoas com deficiência, aproveitando a facilidade de acesso proporcionada pelo transporte metroviário" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “Também vamos utilizar as estações do ParkShopping e da 106. Todas receberão unidades de saúde, com serviços de fisioterapia, odontologia e atendimento comunitário, em especial para pessoas com deficiência, aproveitando a facilidade de acesso proporcionada pelo transporte metroviário. A expectativa é que, no futuro, esse projeto seja ampliado para outras estações em construção, levando saúde cada vez mais perto da população.” O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, conta que a estação 110 será um megacentro de saúde bucal, enquanto a 114 Sul receberá um centro de reabilitação avançado, integrando serviços como fisioterapia, nutrição e cardiologia. As demais estações também serão adaptadas para oferecer atendimento primário e reabilitação funcional, para beneficiar principalmente os usuários do metrô nas regiões oeste e sudoeste de Brasília. [LEIA_TAMBEM]Os projetos já estão desenhados e em fase de implementação, com previsão de inauguração até o final do ano. O secretário explicou que as licitações estão sendo agilizadas para reduzir o tempo entre projeto e execução, garantindo a modernização das unidades de saúde de forma rápida e eficiente. Juracy Lacerda destacou que, para viabilizar as unidades médicas nas estações de metrô, a pasta promove a descentralização de profissionais. “Estamos remanejando equipes e ajustando a alocação de pessoal para garantir que os profissionais atendam nessas novas unidades, sem comprometer o funcionamento das demais unidades de saúde da rede”, afirmou.
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Hemocentro recebe novos equipamentos de fisioterapia para pacientes com coagulopatias hereditárias
A Fundação Hemocentro de Brasília acaba de receber três novos equipamentos de fisioterapia para o atendimento de pacientes no Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias. Com investimento de R$ 120 mil, a iniciativa tem como objetivo melhorar o acompanhamento, cuidando melhor do sistema musculoesquelético tanto na recuperação do tratamento agudo quanto no tratamento preventivo, fortalecendo a musculatura e ampliando a mobilidade. Aparelhos vão ajudar bastante na recuperação de quem faz fisioterapia no local | Foto: Divulgação/Hemocentro de Brasília A novidade contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida de quem convive com a doença. “Os novos equipamentos são fundamentais para promover fortalecimento muscular, condicionamento cardiorrespiratório e reabilitação articular dos nossos pacientes", resume a diretora de Ambulatórios do Hemocentro, Melina Swain. “Eles possibilitam que o Hemocentro ofereça um atendimento mais completo, com recursos modernos que atendem às necessidades específicas de quem convive com coagulopatias hereditárias”. O atendimento O serviço de fisioterapia do Hemocentro atende pacientes com coagulopatias hereditárias. O foco é a prevenção de sangramentos, reabilitação articular e melhora da função musculoesquelética. “Com os novos recursos, teremos condições de oferecer um atendimento mais completo, que alia prevenção e reabilitação, permitindo que nossos pacientes tenham mais autonomia e qualidade de vida”, ressalta o fisioterapeuta Danillo Nunes de Aguiar, do Hemocentro. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos” Danillo de Aguiar, fisioterapeuta do Hemocentro Ele explica que cada paciente passa por uma avaliação individual, considerando sua biologia e características próprias. A partir dessa análise, juntamente com o diagnóstico fisioterapêutico e clínico, é elaborado um plano de tratamento personalizado. Atualmente, há atendimento de segunda a quarta-feira, mas a partir de dezembro o expediente será em todos os dias da semana, de segunda a sexta-feira. Em média, os atendimentos têm duração de aproximadamente 40 minutos, podendo ser estendidos sempre que houver necessidade. “Nosso objetivo é preservar a integridade das articulações, reduzir dores, melhorar o condicionamento físico e proporcionar mais independência aos pacientes hemofílicos”, complementa Danillo. “A fisioterapia, com o suporte desses novos equipamentos, amplia as possibilidades de prevenção e de reabilitação funcional”. Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias Inaugurado em 2012, o Ambulatório de Coagulopatias Hereditárias do Hemocentro de Brasília é referência no Distrito Federal e atualmente acompanha 944 pacientes com coagulopatias hereditárias, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade oferece diagnóstico, acompanhamento periódico, fornecimento do fator de coagulação e orientações para os cuidados ao longo da vida. [LEIA_TAMBEM]O atendimento é prestado por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, odontólogos, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, garantindo um cuidado integral e contribuindo diretamente para a qualidade de vida dos pacientes. Veja abaixo os principais itens recebidos e suas funções. ♦ Bicicleta ergométrica Ajuda a melhorar o condicionamento cardiorrespiratório. Além disso, estimula o fortalecimento dos membros inferiores. Por ser uma bicicleta horizontal, minimiza as forças compressivas na coluna, sendo mais apropriada para pacientes que possuem alguma alteração articular ou limitação funcional, público característico das coagulopatias hereditárias atendidas no Hemocentro. ♦ Elíptico Equipamento de condicionamento cardiorrespiratório, com a vantagem de simular caminhada ou corrida sem impacto articular. O paciente consegue movimentar tanto a cintura escapular quanto a pélvica, obtendo benefícios de treino aeróbico associado à mobilidade articular e ao fortalecimento, sem o estresse ósseo e articular típico da corrida ou da esteira. ♦ Estação multifuncional de musculação Tem como característica principal o fortalecimento muscular, simulando cerca de 30 tipos de exercícios normalmente feitos em academias. Seu uso é voltado a exercícios resistidos que auxiliam na recuperação da condição física dos pacientes, contribuindo para o processo de reabilitação. Além disso, permite treinar movimentos, preparando o paciente para executá-los futuramente de forma independente em academias. *Com informações do Hemocentro de Brasília
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Atuação de equipes multidisciplinares de saúde garante atenção integral e humanizada
Toda quarta-feira, Adélia Cavaletti, 77 anos, tem um compromisso na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 do Lago Norte: participar do grupo de prevenção de quedas de idosos. “Acho essa atividade maravilhosa. Eu fiz uma cirurgia nos dois joelhos e estou me recuperando. A fisioterapeuta é ótima e a nutricionista também, até puxa a nossa orelha de vez em quando”, conta, entre risos. “A amizade também é boa. É importante para mim”. Voltado a pessoas com 60 anos ou mais, o grupo participa de exercícios físicos de fortalecimento, coordenação e equilíbrio. Nesse ciclo, o objetivo é, principalmente, reduzir os riscos de queda. Toda a ação é orientada pela equipe multiprofissional (eMulti) da UBS, formada por trabalhadores de diferentes áreas da saúde. Rede pública de saúde do DF conta atualmente com 56 equipes multidisciplinares, que realizam, além das ações coletivas, atendimentos individuais e domiciliares | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Na unidade, a eMulti ainda promove atividades coletivas para controle de peso e de diabetes, contra o tabagismo, terapia comunitária e estímulo à práticas integrativas em Saúde (PIS), como ioga e tai chi chuan. Toda essa carta de serviços possui inúmeras camadas, que vão desde a saúde física, até o bem-estar mental e a socialização. Elza Kunze, 84, concorda: “Para mim foi muito bom. Melhorou meu equilíbrio, porque tenho labirintite, então fico tonta várias vezes. Também é a hora que eu tenho para confraternizar e ver amigos”, conta a participante do grupo. As e-Multis da rede pública Elza Kunze conta que está melhor da falta de equilíbrio decorrente de uma labirintite e reforça que, com a atividade, faz novas amizades A rede da Secretaria de Saúde (SES-DF) conta atualmente com 56 eMultis, formadas por profissionais como nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos etc. No escopo de atuação, entram atividades coletivas, atendimentos individuais e domiciliares, apoio matricial, discussão de casos, práticas intersetoriais, entre outras. "Se fôssemos encaminhar para a atenção especializada [ambulatorial] todos os casos que precisam de nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, por exemplo, a demanda seria maior do que a capacidade da rede" Christinne Lima Aguiar, enfermeira No meio dessas equipes, o conhecimento é, constantemente, trocado entre as especialidades. São elas que auxiliam no plano terapêutico dos pacientes, pois abrangem a comunidade como um todo. Já as atividades coletivas integram as estratégias para ampliar o acesso a outros serviços, como os grupos de controle de peso, que permitem acompanhamento com um nutricionista e ajudam a elevar a qualidade do tratamento. “Se fôssemos encaminhar para a atenção especializada [ambulatorial] todos os casos que precisam de nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, por exemplo, a demanda seria maior do que a capacidade da rede. Por isso, é importante descentralizar a assistência”, avalia a enfermeira Christinne Lima Aguiar, membro da equipe de PIS da UBS 1 Lago Norte. A descentralização da assistência agiliza o atendimento na área ambulatorial O caráter complementar das e-Multis segue orientações do Ministério da Saúde (MS). Esses profissionais dão apoio às equipes de Saúde da Família (eSF), geralmente compostas por médico, enfermeiro, agente comunitário, técnico de enfermagem, além da equipe de saúde bucal. “Servimos como uma espécie de clínica ampliada, e o trabalho coletivo é uma forma de crescermos e de aprendermos com a sabedoria dos outros”, enfatiza a nutricionista da eMulti da UBS 1 do Lago Norte, Fernanda Farias. O principal atributo que o trabalho em conjunto das diferentes equipes na atenção primária à saúde (APS) representa é a longitudinalidade, isto é, um monitoramento contínuo e sistemático do paciente por um mesmo profissional ou equipe durante anos. “A ideia é que a gente acompanhe esse indivíduo em todas as fases de sua vida. Ainda que ele tenha uma questão aguda ou pontual que, às vezes, precise de uma internação ou de um profissional especialista, a responsabilidade continua sendo nossa”, explica Farias. [LEIA_TAMBEM]Regulamentação As eMultis, antigos núcleos ampliados de apoio à saúde da família, devem ser vinculadas a equipes ou serviços da Saúde da Família, Saúde da Família Ribeirinha, Consultório na Rua, APS ou de UBS Fluvial. É o que prevê a Portaria nº. 635/2023 do MS, norma que estabelece as modalidades das equipes. No documento, as equipes de saúde da rede pública são classificadas em três modalidades: ampliada, complementar e estratégica. As duas primeiras cumprem carga horária mínima de 300 e 200 horas semanais, respectivamente. Já a estratégica faz 100 horas por semana, no mínimo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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