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Produção agrícola do DF movimentou mais de R$ 5,8 bilhões em 2024 com alta dos setores de frutas, flores e pecuária

O Distrito Federal movimentou mais de R$ 5,8 bilhões de valor bruto da produção agrícola (VBP) no ano passado, em uma área produtiva de 204 mil hectares. Os dados estão presentes no relatório anual da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O resultado foi puxado pela alta de três setores: fruticultura, floricultura e pecuária - que, sozinha, arrecadou R$ 2,19 bilhões. Incentivo à diversificação de culturas é um dos fatores que resultam nos números positivos obtidos pelo DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília  Os números representam a soma de seis cadeias produtivas do agro brasiliense: olericultura, grandes culturas, fruticultura, floricultura, silvicultura e pecuária. Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, os indicadores apontam que o DF se mantém como referência nacional em agropecuária, graças ao incentivo à diversificação das culturas e implantação de tecnologias, além do suporte técnico oferecido a todos os produtores rurais do Quadradinho. “O DF continua sendo um expoente da agropecuária nacional, e estamos avançando também na agroindustrialização da produção”, enfatiza Duval. “Esse trabalho tem sido apoiado pelo governador Ibaneis Rocha, com a criação de grupos institucionais em prol de cadeias produtivas. Fizemos isso com a Rota da Uva e do Vinho; agora estamos trabalhando com a Rota do Queijo, valorizando a cadeia do queijo artesanal do DF, e vamos continuar avançando.” Em alta De todos os setores, a floricultura teve a maior alta registrada, com aumento de 29,39% no valor bruto de produção. Em 2024, o comércio de flores, plantas ornamentais e arranjos arrecadou mais de R$ 265 milhões - com destaque para as forrações, palmeiras e plantas de vaso em geral -, enquanto, em 2023, o resultado foi de R$ 205 milhões. [LEIA_TAMBEM]O segundo maior aumento ocorreu em fruticultura. De 2023 para 2024, o valor arrecadado passou de R$ 233 milhões para R$ 274 milhões, com alteração positiva de 18,43%. O maior resultado foi obtido pelo abacate convencional, com R$ 65,3 milhões e produção de 6,6 mil toneladas. “Na fruticultura, houve um aumento gradativo da área plantada com frutas no DF, com o abacate, goiaba, banana, açaí, mirtilo, pitaia, entre outros”, enumera Duval. “São frutas que antes não eram muito difundidas entre os produtores rurais, mas que a Emater, no seu trabalho de avaliação de mercado, indicou aos agricultores para que pudessem plantar para obter uma renda melhor para ele e sua família.” O plantio de frutas tem se expandido no DF com apoio do projeto Rota da Fruticultura, à frente do qual estão Emater-DF, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). O objetivo é a expansão da produção dos alimentos no DF, para gerar emprego e renda na região rural por meio da diversificação e implantação de novas culturas. Por fim, a pecuária teve crescimento de 4,54% na arrecadação no ano passado, com R$ 2,19 bilhões - equivalente a um terço do total bruto obtido pelo campo brasiliense. “Os principais produtos dessa cadeia são os ovos férteis, a suinocultura e a bovinocultura. Os dois primeiros são os maiores e, juntos, chegam a quase R$ 1,6 bilhão do total da cadeia”, explica Duval. Variedade Goiaba: somente em 2024, produção da fruta alcançou mais de 7 mil toneladas em uma área total de 396 hectares A goiaba foi a fruta mais cultivada em 2024, com produção de 7.060 toneladas em 396 hectares. Segundo o relatório anual, a fruta tem o cultivo desenvolvido por 187 agricultores e alcançou a arrecadação bruta de mais de R$ 30,3 milhões no ano passado - menos que a metade do obtido pelo plantio de abacate. O agricultor Assis Rosário, de 50 anos, começou o plantio da goiaba em 2020 com 1,2 mil pés da variedade Cortibel RG, conhecida pela alta produtividade, boa qualidade e resistência pós-colheita. Hoje, Assis conta com 1,7 mil pés e uma área de plantio de 3 hectares, com produção média de 300 caixas de 20 kg por mês dedicada, principalmente, às vendas governamentais. “É uma planta perene”, aponta ele, que, antes de aderir ao cultivo da goiaba, trabalhava com hortaliças. “Você planta só uma vez e, com o manejo adequado, consegue colher todo mês, o ano todo, com um valor agregado no mercado. Tem uma saída muito boa e, com mais pés, conseguimos ter mais receita.” Cultivo orientado O agricultor Assis Rosário (E) produz, mensalmente, uma média de 300 caixas de 20 kg de goiaba:  “Você planta só uma vez e, com o manejo adequado, consegue colher todo mês, o ano todo, com um valor agregado no mercado”  Cada etapa do plantio e manejo das goiabeiras contou com apoio técnico da Emater-DF, que auxiliou Assis na aquisição de crédito com o programa Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). O agricultor teve dois anos de carência para iniciar o pagamento do empréstimo, ganhando fôlego para trabalhar e construir um negócio sustentável. “As árvores começaram a produzir com um ano e oito meses; então, quando paguei a primeira parcela, já estava há dois meses colhendo”, relata o agricultor. “Foi muito bacana, e hoje é a goiaba que mantém a gente aqui na roça. O apoio da Emater-DF foi essencial no no plantio, com a correção de solo,  a marcação de área para plantio, a adubação. Estão presentes de todas as formas.” O engenheiro agrônomo Fernando Landim, extensionista da Emater-DF, destaca que as compras governamentais e as linhas de crédito são de suma importância para alavancar as produções. Atualmente, os agricultores do DF participam dos programas de Aquisição de Alimentos (PAA), Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição da Produção da Agricultura do DF (Papa), por meio de associações, e de modo individual do termo de adesão do PAA pelo Ministério do Desenvolvimento Social. “Trazemos para eles as diversas linhas de crédito que estão disponíveis, para que possam ter auxílio no desenvolvimento das plantações, além dos programas de compra, que são fundamentais para a comercialização da produção, porque pagam um preço justo aos agricultores”, explica Landim. “Ajudamos desde a inscrição dos produtores nos programas ao tratamento dos produtos, com a forma de seleção e entrega mais adequada, e a documentação para o processo.”  

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AgroBrasília 2025 terá, entre os destaques, dez circuitos tecnológicos

De terça-feira (20) a sábado (24), durante a AgroBrasília — uma das maiores feiras do agronegócio do país —, a Emater-DF marca presença com dez circuitos tecnológicos repletos de soluções práticas e sustentáveis voltadas ao fortalecimento da produção rural. O tema desta edição é “Agro, oportunidade para todos” . Circuito da Aquicultura vai mostrar o uso de bioinsumos, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia e reservatórios de irrigação para criação de peixes | Foto: Divulgação/Emater-DF Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 tem entrada gratuita, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci (BR-251, Km 5 - PAD-DF). Neste ano, os visitantes terão acesso a uma série de tecnologias que podem ser aplicadas especialmente em pequenas e médias propriedades, com o suporte de técnicos capacitados para explicar cada solução apresentada.  "O evento é uma oportunidade para uma imersão em tecnologias acessíveis, sustentáveis e de impacto na produção, mostrando que o agro é um campo de oportunidades para todos os tamanhos de propriedade, seja para agricultores familiares, seja para patronais”, explica o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. “No espaço da Emater-DF mostraremos tecnologias que podem ser adotadas por todos, de forma a produzir melhor, com mais economia, inovação e sustentabilidade.”  O presidente da AgroBrasília, José Guilherme Brenner, pontua que a participação da Emater-DF é fundamental para a proposta da feira: “A Emater-DF foi a primeira a aderir à ideia da AgroBrasília e teve um papel essencial no início. Até hoje, continua sendo um pilar importante, trazendo tecnologias voltadas a todos os produtores e em especial aos pequenos, que também são o foco da feira. Em toda a feira, o produtor encontra soluções práticas, pensadas para sua realidade; e, para o pequeno produtor, a tecnologia é ainda mais necessária, porque ela ajuda a aliviar a rotina e melhorar os resultados no campo”. [LEIA_TAMBEM] Veja abaixo os circuitos da empresa.  Floricultura → Foco: a produção de orquídeas e bromélias com alternativas para redução de custos e melhoria dos processos. No Circuito da Fruticultura, os destaques são o consórcio de açaí com banana, o cultivo de pitaia e o mirtilo semi-hidropônico. Olericultura → Oportunidades de negócio ganham destaque: batata-doce, morango (cultivar Fênix) e tomate em meia estaca sob cultivo protegido. Bovinocultura → Técnicas de ensilagem e uso de cerca elétrica. Avicultura → Tecnologias que viabilizam a produção de ovos, reduzindo custos e melhorando a produtividade, gerando renda para o produtor rural. Aquicultura → Uso de bioinsumos na aquicultura, o sistema de bioflocos para produção de juvenis de tilápia, utilização de reservatórios de irrigação para criação de peixes. Tecnologias sociais → Informações relacionadas à saúde e bem-estar do trabalhador rural, com orientações sobre uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), alojamento, moradia e condições de trabalho, acesso à saúde, jornada e direitos trabalhistas. Agroindústria → Portaria de Registro Provisório e as estruturas necessárias para a regularização de queijarias. Gestão ambiental → Gases de efeito estufa, crédito de carbono e o mercado de carbono e ações do programa Emater-DF no Clima, que objetiva elevar o DF como referência na adaptação dos produtores rurais às mudanças climáticas. Certificação orgânica e bioinsumos → Multiplicação de microrganismos benéficos para agricultura (on farm) em biofábricas simples, permitindo a redução de custos em até 85% com agrotóxicos, além de ter muitas outras funções. Os interessados também poderão obter informações sobre o processo de certificação orgânicas, políticas públicas e mercados diferenciados para estes alimentos. Estande institucional Na área destinada à Emater-DF, haverá também o estande institucional, onde os visitantes poderão adquirir produtos de agroindústrias, mel, artesanato, entre outros itens de pequenos produtores e cooperativas rurais. Na sexta-feira (23), a Emater-DF oferecerá uma visita guiada a quem quiser conhecer as principais características de uma propriedade leiteira ambientalmente sustentável. O encontro começa às 9h, no Circuito da Bovinocultura, e não exige inscrição prévia: basta chegar no horário. Já no sábado, haverá o I Encontro da Cafeicultura do DF e Ride na AgroBrasília. As inscrições para participar podem ser feitas até quarta-feira (21), por meio deste link. O evento, promovido pela Emater-DF em parceria com a Associação de Empreendedores de Café do Lago Oeste (Elo Rural) e com o apoio da organização da AgroBrasília, será realizado no auditório anexo do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF.  O objetivo do encontro é valorizar os produtores já estabelecidos, apresentar oportunidades de mercado, difundir boas práticas e atrair novos agricultores para essa cadeia produtiva em expansão. A programação conta com a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Emater-DF e de empreendedores locais como Krilltech, Café Grão Nativo e Café Minelis.   Agrograsília 2025 → Data: de terça (20) a sábado (24), das 8h30 às 18h → Local: BR-251, Km 5 - PAD-DF, com entrada gratuita. Acesse a programação. *Com informações da Emater-DF  

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Produção de flores movimenta mais de R$ 200 milhões por ano no Distrito Federal

Há 30 anos, Lucimar Freima, 54 anos, chegou ao Distrito Federal, vinda do Espírito Santo, e começou a trabalhar na produção de plantas ornamentais. Pouco tempo depois, ela viu um aumento na procura por suculentas e passou a dedicar-se também a esse nicho. No início, as plantas menores eram criadas na varanda da casa em sua chácara, no Núcleo Rural Rajadinha, em Planaltina. Só que a produção cresceu tanto que precisou de um novo lugar. Hoje, são três estufas só para cactos e suculentas. Em 2023, o valor bruto de produção de flores no DF foi de mais de R$ 200 milhões, valor 13,22% superior ao ano anterior | | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A trajetória de Lucimar reflete o movimento do mercado de floricultura na capital federal. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), no ano passado, o valor bruto de produção foi de R$ 205,8 milhões — o que revela uma alta de 13,22% em relação ao ano anterior, quando o valor foi de R$ 181,7 milhões. “No ano passado, no mês das mães, faltou suculenta”, conta a empresária. “Se eu tivesse 3 mil suculentas, eu tinha vendido tudo, as estufas ficaram praticamente vazias. Eu amo tanto essas plantas, porque não tem problema, não tem tristeza que pare na frente da gente quando abre uma flor.” Programa de floricultura “Nós somos o terceiro consumidor per capita e o quinto em volume global de compras” Cleison Duval, presidente da Emater-DF O crescimento de Lucimar e do setor como um todo teve apoio fundamental da Emater. “A floricultura é um programa prioritário nosso, porque a gente acredita que a atividade tem uma alta remuneração e tem um consumo grande no DF”, aponta o presidente da empresa, Cleison Medas Duval – que, antes de assumir a presidência, foi coordenador do programa de floricultura da Emater-DF. “Nós somos o terceiro consumidor per capita e o quinto em volume global de compras”, prossegue o gestor. “Na minha época [2007], eram 57 produtores. Hoje, com esse trabalho de incentivo e capacitação, nós já estamos com 216. Não é muito fácil você trabalhar na atividade, mas houve um aumento. Qual o resultado disso? É renda, emprego, qualidade de vida para aquelas famílias que estão produzindo. O dinheiro está girando dentro da própria cidade.” Lucimar Freima contou com apoio da Emater-DF para expandir seu comércio de suculentas: “Não tem tristeza que pare na frente da gente quando abre uma flor” A assistência da Emater-DF alcança todas as etapas da produção. “Nós temos um atendimento bem amplo ao produtor, desde a parte técnica propriamente dita, a parte de adubação, escolha de planta, climatização, local, irrigação… e também essa parte de comercialização de entender os processos produtivos. A gente acompanha todas as etapas dentro da propriedade”, explica a extensionista rural Gesinilde Santos. “A Emater-DF sempre atende bem, está sempre conosco”, elogia Lucimar. “Uma vez, teve uma feira em que eu só não fiquei para trás porque eles arrumaram um caminhão. A Gesinilde chegou aqui com garra, me ajudou a lotar o caminhão e a gente foi para a feira. Então, eles estão sempre com o produtor, estão sempre acompanhando, sempre prontos para ajudar.” FestFlor Uma das principais formas de apoio pela Emater-DF é a organização da feira FestFlor Brasil, que chega à nona edição neste ano e fica até domingo (8) no Pavilhão de Exposições da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na Asa Norte, com participação de mais de 100 produtores. “A gente criou [a FestFlor Brasil] em 2010 para mostrar para a população que existe floricultura no DF”, relata Cleison Duval. “Em várias edições, nós trouxemos produtores de vários estados justamente para mostrar que a floricultura existe, precisa de apoio e é também um momento que a gente junta todos os elementos da cadeia produtiva. Não tem só o produtor rural; tem o decorador, o paisagista, o lojista, os produtores de insumos. Você junta todo mundo ali, eles se conhecem, fazem negócios entre eles, e isso é bom para a cadeia como um todo.” O resultado tem sido positivo para clientes e vendedores. “É muito bom estar lá, expondo os produtos da gente”, assegura Lucimar, que também comercializa suas plantas na chácara e pela internet. “Com isso, o povo pode comprar direto do produtor. Dá uma força para o produtor e ainda compra mais barato, leva um produto bom para casa com um preço bom também”.  

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Agro do Quadrado: Produção do DF movimentou R$ 6 bilhões em 2023

O agronegócio do Distrito Federal movimentou cerca de R$ 6 bilhões de valor bruto no ano passado, em uma área produtiva de 178,5 mil hectares. O levantamento está presente no relatório do Valor Bruto da Produção Agropecuária da Emater-DF. Os números são a soma da produção da olericultura, como é o caso do tomate, da alface e do morango; das chamadas grandes culturas, como soja, milho e sorgo; da fruticultura, com goiaba, banana e abacate; da floricultura, como palmeiras, forrações e gramas; da silvicultura, como eucalipto, pupunha e guariroba; da pecuária, como carne, ovos e leite; e orgânicos. O valor bruto da pecuária cresceu quase 80%, impulsionado pela avicultura industrial, produção de ovo comercial e de ovos férteis para frango de corte | Foto: Divulgação/Seagri A carne de frango se tornou a alternativa da população para os preços elevados da carne bovina no ano de 2023. Essa mudança de hábito influenciou positivamente a pecuária do Distrito Federal. No ano passado, o valor bruto da pecuária cresceu 78%, impulsionado pela avicultura industrial (R$ 1 bilhão), produção de ovo comercial (R$ 56 milhões) e de ovos férteis para frango de corte (R$ 703 milhões). O valor bruto é um indicador conjuntural que demonstra o desempenho das safras. A metodologia é a multiplicação da produção rural pelo preço dos produtos agropecuários. O saldo positivo da pecuária foi o grande responsável pelo crescimento do valor bruto da agropecuária no ano. A pecuária se destacou no levantamento sendo responsável por um valor bruto de mais de R$ 2 bilhões registrado no ano passado, representando 35,27% do somatório geral. As hortaliças significaram cerca de R$ 1,7 bilhão no somatório do valor bruto, ficando em segundo lugar (31,85%). Na sequência estão os grãos, com o valor de mais de R$ 1,4 bilhão (24,97%). Fruticultura fecha o pódio com mais de R$ 205 milhões de valor anual bruto em 2023. “Houve um aumento de 40% a 50% do preço das hortaliças. Esse aumento de preço incentivou o cultivo e fez aumentar em mais de mil hectares a área plantada”, explica Jair Tostes, técnico da Emater-DF. As hortaliças ficaram em segundo lugar no valor bruto da agropecuária em 2023, com R$ 1,7 bilhão | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As grandes culturas como milho e soja registraram retração de 26,8% de 2022 para 2023 pela queda dos preços internacionais. “Houve uma diminuição de área plantada dessas commodities por causa do preço. Enquanto isso, as hortaliças cresceram 18,9%”, explicou Cleison Durval, presidente da Emater-DF. Quando o critério é área produtiva por hectare, os grãos estão em 165.444,86 hectares de área cultivada e a floricultura está em 1.683,63 hectares. Já as hortaliças estão em 8.467,803 hectares. Orgânicos A produção de grandes culturas orgânicas ocupou uma área de 69,7 hectares, com um valor bruto de cerca de R$ 2 milhões. Foram cultivados feijão, milho, café, arroz, girassol, amendoim e cana de açúcar. A olericultura orgânica foi responsável por 11,7 toneladas de produção, em uma área de 462,27 hectares e com um valor bruto de mais de R$ 123 milhões. A floricultura orgânica foi responsável por uma produção de quase duas toneladas, cultivada em uma área de 99,44 hectares, em um valor bruto anual de R$ 11,5 milhões. Já a silvicultura orgânica, que é composta por guariroba e mogno no relatório, significou um valor bruto de mais de R$ 63 mil. Os orgânicos significam 3,72% do valor bruto de 2023. Relatório O relatório foi realizado calculando a produtividade de cada setor e multiplicando com o valor médio recebido pelo produtor. Os dados da produção são inseridos durante todo ano no sistema informatizado da Emater-DF. “A Gerência de Desenvolvimento Econômico compila e padroniza os dados. A Gerência de Comercialização e Organização Rural realiza o levantamento dos preços médios dos produtos agropecuários recebidos pelos produtores no ano de 2023. Depois, esses dados são consolidados em planilha para a equação do valor bruto”, finaliza Jair Tostes.

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Depois de quatro anos, DF recebe o 8º FestFlor Brasil

A oitava edição do FestFlor Brasil, maior evento de flores e plantas ornamentais do Distrito Federal, começa nesta quinta (30) e vai até domingo (3 de dezembro), na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), das 11h às 19h. A programação é gratuita e vai contar com palestras e oficinas sobre floricultura, além de estandes que vão expor e comercializar flores e plantas para todos os gostos. [Olho texto=”“Brasília é uma cidade privilegiada pelos seus jardins e toda a arquitetura planejada, com uma arborização que torna a cidade ainda mais linda. A capital também é considerada um dos principais polos consumidores da produção de flores. A Setur incentiva a realização de eventos como o FestFlor por trazer para nossa capital a movimentação econômica e o fortalecimento da produção do comércio local de flores”” assinatura=”Cristiano Araújo, secretário de Turismo” esquerda_direita_centro=”direita”] O festival é organizado pela Sempre Eventos em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a Secretaria de Turismo (Setur), a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), a Ceasa-DF e a Embrapa. A Emater vai atuar na mobilização dos produtores de flores e plantas ornamentais do DF para participação no FestFlor Brasil. O objetivo é apresentar ao visitante produtos de qualidade e, por meio do espaço institucional da empresa, mostrar os avanços e oportunidades do setor. De acordo com o presidente da Emater, Cleison Duval, a floricultura é uma cadeia prioritária, que arrecadou quase R$ 182 milhões em Valor Bruto de Produção (VBP) em 2022. A cadeia da floricultura movimenta mais de cinco mil empregos diretos e indiretos no Distrito Federal. “O mercado da floricultura no DF apresenta grande potencial de crescimento por fatores como proximidade com o mercado consumidor, clima favorável, facilidade de escoamento, além de Brasília se colocar entre os principais consumidores de flores do país. Por isso a retomada desta feira, que é a mais importante da região, não só do ponto de vista da oportunidade de comercialização, mas também pela troca de informações diretamente com os produtores”, destaca Duval. Promovido em parceria, o 8º FestFlor Brasil será atração na sede da Embrapa | Foto: Divulgação/Emater-DF [Olho texto=”“O mercado da floricultura no DF apresenta grande potencial de crescimento por fatores como proximidade com o mercado consumidor, clima favorável, facilidade de escoamento, além de Brasília se colocar entre os principais consumidores de flores do país. Por isso a retomada desta feira, que é a mais importante da região, não só do ponto de vista da oportunidade de comercialização, mas também pela troca de informações diretamente com os produtores”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A sétima edição do FestFlor Brasil ocorreu em 2019, e o retorno do evento traz  grande expectativa nos diversos setores da floricultura, por proporcionar oportunidades de comercialização, gerar emprego e renda aos produtores locais e reunir no mesmo local o que há de melhor da cadeia de produção, como flores de corte, de vaso, paisagismo, insumos em geral. Tudo isso permite ao público acessar produtos de qualidade, com preços competitivos. “Brasília é uma cidade privilegiada pelos seus jardins e toda a arquitetura planejada, com uma arborização que torna a cidade ainda mais linda. A capital também é considerada um dos principais polos consumidores da produção de flores. A Setur incentiva a realização de eventos como o FestFlor por trazer para nossa capital a movimentação econômica e o fortalecimento da produção do comércio local de flores. Brasília é uma cidade preparada para a realização de grandes eventos, com uma estrutura receptiva, gastronômica, hoteleira e locomotiva para atender os visitantes”, ressalta o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. Floricultura De acordo com o Relatório do Valor Bruto de Produção (VBP), elaborado pela Emater, na cadeia da floricultura convencional, em 2022, havia 239 produtores que cultivaram flores e plantas ornamentais numa área de 441,80 hectares e arrecadaram R$ 181.786.448. Entre as espécies mais produzidas estão as gramas, palmeiras em geral, flores de corte – como aster e lisiantus -, forrações diversas, com destaque para a liríope, e flores e folhagens tropicais diversas. A espécie com maior VBP arrecadado em 2022, segundo o relatório da Emater, foi forração em geral, com R$ 40,440 milhões e produzida por 13 produtores rurais. Cactos e suculentas foram apresentados por 71 produtores, o maior número de agricultores da cadeia, que movimentaram R$ 8.413.800. *Com informações da Emater-DF

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Flores produzidas no DF garantem beleza e mais durabilidade

Roupas, calçados, chocolates, vinhos, relógios, livros… A lista de possibilidades é longa para presentear neste Dia das Mães. Mas, sem dúvida, as flores são uma ótima pedida, sobretudo quando produzidas no DF e habituadas às condições climáticas locais. A data é celebrada mundialmente no segundo domingo do mês de maio – neste ano, no dia 14. Para que estejam preparados para as vendas no Dia das Mães, os produtores de flores do DF começaram os trabalhos com pelo menos 30 dias de antecedência. “O nosso produto aqui do DF tem mais cor, durabilidade e tamanho, porque as flores não passam pelo processo de transferência para chegar até aqui vindo de outro local”, diz o produtor André Marques | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No DF, foram 7,5 hectares de produção, em 2022, somente da espécie Lisianthus, considerada a flor do amor e do romance, a mais vendida entre as produzidas no DF. Os cactos e suculentas vêm logo atrás, com 6 hectares de plantação. Já as das espécies Áster e Estrelizia foram cultivadas em aproximadamente 5,7 hectares. A coordenadora de floricultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Giselle Beber Canini, cita os benefícios de adquirir as flores diretamente de produtores locais: “O diferencial da produção daqui é que as flores já estão habituadas ao ambiente do DF, não vão sofrer com transporte, como é o caso de flores produzidas em outros estados. Isso significa que ficarão bonitas por muito mais tempo, a durabilidade é maior, além da adaptabilidade ao clima”, explicou. Suculentas estão entre as plantas mais produzidas no DF André Marques, 35, é produtor de orquídeas, suculentas e folhagens. Ele entrou no ramo quando ganhou uma orquídea de presente aos 11 anos de idade. E aí foi que tudo começou. Primeiro, ele passou a ser um colecionador apaixonado pela planta; hoje, colhe milhares de flores e vendendo diretamente ao consumidor brasiliense. Atualmente, André conta com duas estufas para o plantio das flores, que são vendidas na Ceasa e em feiras do DF. Segundo ele, o fim de semana do Dia das Mães é responsável por um aumento de 70% nas vendas, na comparação com a média do ano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Sem dúvidas, o melhor presente é uma orquídea. Elas são duráveis, colecionáveis, perfumadas, têm variedade de cor e de tamanho. São inúmeros benefícios”, argumenta. “O nosso produto aqui do DF é muito melhor do que de qualquer outro estado. Tem mais cor, durabilidade e tamanho, porque as flores não passam pelo processo de transferência para chegar até aqui vindo de outro local.” Somente em 2022, a produção de orquídeas no DF movimentou R$ 700 mil. Já as bromélias foram responsáveis por R$ 802 mil, e os cactos e suculentas, R$ 627 mil. Aos produtores que têm interesse em começar no ramo das flores, a Emater fornece o apoio necessário. Basta que o interessado se cadastre em uma unidade mais perto da empresa e solicite atendimento técnico à propriedade.

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Baunilha é alternativa de renda para o agricultor familiar

O casal Anajúlia Heringer e João Sales possui uma propriedade no Núcleo Rural Tororó (região de São Sebastião) desde meados da década de 1990. Há pouco mais de dois anos, Anajúlia começou a investir no cultivo de baunilha. Com apoio e orientação da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater), hoje ela tem mais de 720 plantas — algumas já estão começando a florescer. Anajúlia, agora, espera começar a elevar a renda com a produção de favas, doces, sorvetes e outros alimentos a partir da baunilha natural, que possui um bom valor de mercado. Cultivo da baunilha, que é uma orquídea, começa a ganhar adeptos no DF | Foto: Divulgação/Emater [Olho texto=”“É preciso paciência, pois a flor demora cerca de um ano para florescer e abre apenas durante um dia” ” assinatura=” – Carlos Morais, coordenador do Programa de Floricultura da Emater” esquerda_direita_centro=”direita”] Para formar um grupo de produtores com objetivos comuns, Anajúlia Heringer se reúne frequentemente com outros produtores, em atividades apoiadas pela Emater. “O objetivo é criar uma organização rural, como uma cooperativa ou associação”, afirma. Devido à crise sanitária, as reuniões têm sido realizadas de forma virtual. “Estamos estudando como melhor estruturar o coletivo, como será o regimento, entre outras coisas”. O coordenador do Programa de Floricultura da Emater, Carlos Morais, explica que a baunilha, na verdade, é uma orquídea. “É preciso paciência, pois a flor demora cerca de um ano para florescer e abre apenas durante um dia”, ensina. “No entanto, os lucros são muito bons. A flor natural possui um aroma bastante característico e muito bom. É o segundo tempero mais caro do planeta, atrás apenas do açafrão espanhol”. Os custos de produção, conta o extensionista da Emater, envolvem a instalação de estufas e suportes, podendo também ser cultivada em sistemas de agrofloresta. “Como a baunilha é uma trepadeira, ela precisa ser plantada de forma que se apoie em alguma madeira, por exemplo”, pontua. “Além disso, a planta necessita de no mínimo 50% de sombreamento. É uma atividade que se adapta bem à agricultura familiar”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Origem Um dos condimentos mais valorizados do mundo, a baunilha era bastante utilizada pelos povos astecas, que consumiam cacau saborizado com a fava. Durante o período de colonização, a orquídea foi levada para a Europa, onde teve alguma dificuldade para se adaptar, mas grande aceitação. Atualmente, os principais produtores são Madagascar e Filipinas. O Brasil possui cerca de 30 espécies da planta – só no cerrado, são cerca de dez. De acordo com Carlos Morais, a Embrapa Recursos Genéticos está trabalhando no melhoramento de algumas espécies locais. *Com informações da Emater-DF

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Último dia para ver a FestFlor

Este domingo (22) é a última oportunidade para visitar a FestFlor, maior feira de negócios de flores e plantas ornamentais do Centro-Oeste. O evento, que acontece no Pavilhão do Parque da Cidade e tem entrada gratuita, fica aberto até as 18h. Na feira, 200 estandes oferecem variados produtos e serviços ligados à cadeia da floricultura. É possível comprar sementes, flores, mudas de árvores, arranjos florais, insumos para plantio e ferramentas, além de se informar sobre serviços de decoração de festas ou ambientes. Também há demonstrações de técnicas de produção agrícola, como a aquaponia (cultivo de hortaliça aliado à piscicultura) e culinárias, ambas no espaço DF Rural – Saberes, Cores e Sabores, da Emater-DF. Mercado promissor Segundo dados do Sebrae, o mercado de flores, plantas ornamentais e serviços ligados à cadeia produtiva movimentou mais de R$ 10 bilhões no país no ano passado. No Distrito Federal, aponta a coordenadora de Floricultura da Emater-DF, Loislene Trindade, o mercado teve uma receita de R$ 213 milhões em 2018, ocupando cerca de 3 mil pessoas. Para incrementar a cadeia produtiva da floricultura, que acena com grande potencial de desenvolvimento, a Emater-DF tem mantido diálogos com diversos órgãos da administração pública, incentivando que façam compras de flores e plantas ornamentais de produtores da capital. Paralelamente, está sendo negociado um acordo de cooperação com o Chile, para capacitação de pessoal e troca de experiências  “Esse é um segmento que ainda tem muito a crescer, e, a depender da Emater-DF, pode virar uma área de referência no que diz respeito à geração de renda, emprego e valor agregado à agricultura do Distrito Federal”, diz a presidente da empresa, Denise Fonseca. “Temos condições de ampliar a produção e de escoá-la, inclusive para o exterior, por meio do Aeroporto JK.”  * Com informações da Emater-DF

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‘Raio X’ do setor, expedição Safra Floricultura é lançada na FestFlor Brasil

Com crescimento de 15% ao ano, Brasília se destaca como primeiro mercado consumidor de flores do país | Foto: Emater-DF / Divulgação O Distrito Federal possui 139 produtores de flores e plantas ornamentais assistidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). Desse total, 100 estarão na FestFlor Brasil, evento que transcorrerá entre quinta-feira (19) e domingo (22), no Pavilhão do Parque da Cidade. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para fazer um diagnóstico da produção local e subsidiar o trabalho da Emater-DF junto a esses agricultores, a Expedição Safra – Floricultura foi anunciada nesta sexta-feira (20/9), às 16h, no estande da Superintendência Federal de Agricultura do DF (SFA-DF) na FestFlor Brasil. Os questionários do diagnóstico irão para todas as 16 unidades locais da Emater-DF na próxima segunda-feira (23). “A expectativa é de que até o dia 15 de outubro os questionários já tenham sido aplicados”, diz a coordenadora do programa de floricultura da Emater-DF, Loiselene Trindade. “O resultado vai auxiliar os técnicos da empresa no trabalho junto aos produtores na tomada de decisão em relação à produção e quanto à comercialização”, acrescenta. O diagnóstico vai se juntar ao que será realizado pela Ceasa e Sebrae sobre o mercado e consumo de flores e plantas ornamentais. “Este será o segundo estudo referente ao perfil da cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais. O primeiro foi feito em 2005 e pretendemos atualizar as informações a cada dois anos”, arremata a coordenadora. Mercado de flores no DF Basta dar uma volta em Brasília para saber que a capital do país é, também, a capital das flores e plantas ornamentais. As mais diversas espécies enfeitam não apenas a paisagem da zona central da cidade, mas eventos, jardins, hotéis, ambientes residenciais e corporativos. Com crescimento de 15% ao ano, Brasília se destaca como primeiro mercado consumidor de flores do país, com consumo per capita de R$ 44,23 por ano, contra R$ 26,27 da média nacional. A movimentação é de cerca de R$ 200 milhões anuais até o consumo final. Apenas 20% da demanda é coberta pela produção local, que reúne o cultivo de flores e folhagens de corte, flores em vasos, plantas verdes em vasos, plantas ornamentais, palmeiras e gramas em aproximadamente 598 hectares. Com esse mercado diversificado e em plena expansão, a Emater-DF promove ações para o desenvolvimento da floricultura local, por meio de estímulo à produção. O esforço envolve capacitação de técnicos, trabalhadores e de produtores, com a realização de missões técnicas, excursões entre propriedades locais e em outros estados, de maneira a incentivar o associativismo e o cooperativismo. 7ª FestFlor Brasil Nos quatro dias do evento, que é considerado uma das maiores feiras de negócios do Centro-Oeste, o público vai poder participar de workshops, seminários e oficinas de jardinagem e paisagismo ministrados por grandes nomes do mercado. Com entrada gratuita, a FestFlor oferece ao visitante cerca de 200 estandes com exposição e venda de flores, plantas, embalagens, acessórios, presentes, produtos e serviços para decoração. As atividades a serem apresentadas no palco – oficinas demonstrativas de flores do cerrado, arranjos, decoração de festas e desfile-show com com Carlos Weiss e Juliana Hammes – também são gratuitas (veja programação gratuita abaixo). Para quem deseja se profissionalizar na área, haverá workshops, seminários e oficinas pagos. Para participar, é preciso se inscrever no site da FestFlor (www.festflorbrasil.com), na aba “Programação”. Confira as próximas programações e todos os nomes do evento: ==> 20 de Setembro (sexta-feira) – Seminário de Paisagismo 10h – Credenciamento 10h30 – Solenidade de abertura 11h – “Paisagismo Ecológico e Soluções Baseadas na Natureza para a Regeneração das Cidades” Palestrante: Pierre Andrade 12h30 – Almoço 14h – “Paisagismo Consciente Requer uso Inteligente da Água” Palestrante: Marcelo Zlochevsky 15h – “Paisagismo x Sustentabilidade” Palestrante: Patrícia Paiva 16h – Intervalo 16h45 – Mesa Redonda 17h45 – Encerramento – Oficinas Espaço Tulipa 11h – “Arte de Ikebana – Expressão e Forma” Ministrante: Filomena Kotaka 14h – “Bonsai para Iniciantes” Ministrante: Carlos Góes – Cerrado Bonsai 16h – “Técnicas de Confecção de Kokedama” Ministrante: Gustavo Gall 17h – “Arranjos Florais com Flores do Cerrado” Ministrante: Vânia Cellidonio 18h30 – “Desafios e Avanços na Floricultura Nacional da Ater” Ministrante: Asbraer Espaço Angélica 11h – “Gestão de Empreendimentos” Ministrante: Anater 14h – “Floricultura On-line” Ministrante: Batista Reis 16h – “Buquê de Noivas e Arranjos Decorativos” Ministrante: Joaquim dos Santos – Karisma Flores 17h – “Cultivo de Orquídeas” Ministrante: Hugo Daniel – Eventos gratuitos do dia 20 (Palco) 13h – Oficina Demonstrativa de Flores do Cerrado com Vânia Cellidonio 19h – Decore sua Festa com Paulo Yoshida ==> 21 de Setembro (Sábado) – Seminário de Paisagismo 10h – “Jardins Sustentáveis: o mito, o mato e o fato” Ministrante: Eduardo Gonçalves 11h – “Paisagismo Profissional e Consciente” Ministrante: Simone Ribeiro 12h – Almoço 14h – “Museu das Flores da UnB: sobre a arte da jardinagem e o encanto dos jardins” Ministrante: Julio Pastore 15h – “Ecologia, Sustentabilidade, Vibracional e Evoluções até o Neuropaisagismo” Ministrante: Toni Backes 16h – Intervalo 16h45 – “O Futuro do Paisagismo” Ministrante: Gustaff Winters 18h15 – Encerramento – Oficinas Espaço Tulipa 11h – “Workshop de Quadro Vivo de Suculentas” Ministrante: Cláudio Stuart – Elemental 14h – “Arranjos Corporativos” Ministrante: Batista Reis 16h – “Técnicas de Confecção de Kokedama” Ministrante: Gustavo Gall 17h – “Arranjos para o Dia a Dia” Ministrante: Paulo Yoshida Espaço Angélica 11h – “Arranjos Florais” Ministrantes: Carlos Weiss e Juliana Hammes 14h – “Como não Matar suas Orquídeas” Ministrante: João Batista – Orquidário Batista 16h – “Gastronomia Floral” Ministrante: Chef Lurdinha Pat&Lu 17h – “Arte de Ikebana – Expressão e Forma” Ministrante: Filomena Kotaka – Eventos gratuitos do dia 21 (Palco) 12h – Oficina Demonstrativa de Arranjos com Flores do Cerrado com Higor Lima 17h30 – Oficina Demonstrativa de Arranjos com Rodrigo Resende 19h – Desfile Show com Carlos Weiss e Juliana Hammes ==> 22 de Setembro (domingo) – Workshop de Floricultura 10h – Credenciamento 11h às 12h30 – Arquitetura na Decoração de Eventos Palestrante: Tais Puntel 12h30 – Almoço 14h às 16h30 – Arranjos Florais Suspensos Palestrante: Paulo Yoshida 16h30 – Encerramento – Espaço Tulipa 11h – “Arranjos Florais” Ministrante: Igor Lima – Design Floral 14h – “Orquídeas – Manejo de Doenças e Adubação” Ministrante: André Marques – Orquidário Colorado 16h – “Suculentas – Doenças e Modo de Prevenção” Ministrante: Carla Camargo – Casa Verde – Espaço Angélica 11h – “Mesa Posta: Planejando a Arte de Receber” Ministrante: Lorene Neves – Aurora Decor 14h30 – “Horta Urbana – Soluções para Casa, Apartamentos e Jardins” Ministrante: Bruno Summá – Eventos gratuitos do dia 22 (Palco) 12h – Oficina Demonstrativa de Arranjos Corporativo, com Batista Reis 17h – Desfile-show, com Carlos Weiss e Juliana Hammes * Com informações da Emater-DF

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Quer aprender a fazer arranjo de flores em um tronco? Vá à FestFlor

A FestFlor Brasil 2019, um dos maiores eventos do tipo do Centro-Oeste, está recheada de designers, floristas e paisagistas renomados para multiplicar informação e aprendizado para apaixonados e empreendedores. O currículo dos especialistas vai de casamentos de autoridades e famosos a shows e eventos de personalidades importantes dentro e fora do país. A exposição vai até domingo (22), das 10h às 21h, e, durante todo o fim de semana, serão realizados workshops, seminários e oficinas de jardinagem, paisagismo e decoração. Um dos ‘professores’ chama a atenção: o que fez a decoração do casamento do cantor sertanejo Daniel, da filha do ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF) e a posse do presidente Jair Bolsonaro. O florista Paulo Yoshida, de Brasília, vai estar na FestFlor ensinando técnicas para o dia a dia. “Quem é decorador ou vai trabalhar com decoração será uma oportunidade de aprendizado muito interessante. Mas se aplica também para qualquer pessoa que gosta de flores, seja dona de casa ou não. Vamos ensinar também decorações com arranjos menores”, explicou. Nesta sexta-feira (20), Yoshida vai fazer uma demonstração de arranjos florais para festas. A palestra vai ocorrer às 19h, no palco principal, e será aberta ao público, gratuitamente. Já no sábado (21), o florista vai ser o ministrante da oficina sobre “Arranjos para o dia a dia”. Essa será realizada às 17h, no espaço Tulipa. Para participar é necessário fazer inscrição antecipada pelo site da FestFlor Brasil. No domingo (22), Yoshida encerra sua participação no Workshop sobre “Arranjos Florais Suspensos”, das 14h às 16h30. Para aprender as técnicas também é necessário fazer a inscrição no site da FestFlor. De acordo com o florista, os temas não são complexos e qualquer pessoa que goste de flores pode participar. O florista, que é do Distrito Federal e trabalha na área há 25 anos, é o decorador oficial da entrada do EnFlor Garden Fair, em Holambra (SP). Também já foi contratado para decoração de shows de bandas como Skank, Capital Inicial e Jota Quest. Em 2011, decorou um almoço oferecido à então primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, em Brasília. Na FestFlor Brasil 2019, ele promete ensinar o público a fazer um “Lustre de Flores”. “Vamos pendurar e suspender esse lustre todo de flores para as pessoas verem a beleza de flores naturais. O fato de pendurar arranjo não é uma coisa muito simples e tudo isso a gente vai abordar. Vou mostrar alguns cases de eventos”, ressaltou. Outros nomes Nesta quinta, primeiro dia da FestFlor a florista e decoradora Tuca Benetti fez o workshop “Decorando com o Coração”, que reuniu cerca de 50 pessoas no espaço da Emater na feira. Ela é uma das maiores especialistas do setor, bastante conhecida no meio. Foto: Hammes e Carlos Weiss/Divulgação No sábado, a dupla Hammes e Carlos Weiss vai ministrar oficina sobre “Arranjos Florais”, às 11h, no Espaço Angélica. Para a oficina é necessário fazer inscrição no site da FestFlor. Este evento é pago. Outra craque em artes visuais, cursos e workshops voltados para o mercado de flores, Juliana Hames, que tem 29 anos de carreira e uma grande experiência em floricultura, decoração de eventos, cenografias e editoriais, também está na FestFlor Brasil. A florista sempre comparece às maiores feiras do setor, participou do primeiro livro de arte floral brasileira e, entre outras conquistas, foi representar o Brasil no Canadá com o título de Campeã das Américas em Arte Floral. Nesta sexta, a programação da FestFlor inclui workshops e oficinas, como temas como decoração com flores do cerrado, a arte do ikebana, bonsai para interessados em seu cultivo e formação e cultivo de orquídeas. * Com informações da Emater-DF

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