Origem do Teatro Lambe-Lambe é contada em livro produzido em Brasília com fomento do GDF
Com o objetivo de preservar a memória de uma das linguagens do teatro, o Lambe-Lambe, as integrantes do grupo brasiliense As Caixeiras Cia de Bonecas criaram um livro sobre a origem do movimento. A obra faz parte do projeto Mistura Geral – Artes Cênicas com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O lançamento será na próxima terça-feira (22), às 19h, no Teatro dos Bancários. O livro Teatro Lambe-lambe: Uma Parição Brasileira foi escrito por três integrantes da companhia, Amara Hurtado, Jirlene Pascoal e Mariana Baeta, em parceria com Denise Di Santos, uma das criadoras da linguagem teatral, e com o jornalista Sérgio Maggio. A obra faz um resgate da história de Denise Di Santos e Ismine Lima, duas mulheres bonequeiras que criaram a iniciativa no Brasil em 1989. Amara Hurtado, Jirlene Pascoal e Mariana Baeta integram a companhia As Caixeiras Cia de Bonecas | Foto: Divulgação/Tatiana Reis “O livro surge de uma inquietação das Caixeiras Cia de Bonecas, que é a principal companhia do Centro-Oeste, sobre a origem feminina e nordestina do Teatro Lambe-Lambe que estava sendo colocada em risco. Elas sentiam falta de um documento que marcasse esse território na defesa dessa memória. O livro nasce para marcar esse terreno”, revela Maggio. Linguagem complexa, o Teatro Lambe-Lambe apresenta narrativas de três minutos num espaço fisicamente minúsculo – a antiga caixa utilizada pelos fotógrafos lambe-lambe –, com projeções, iluminação, interpretação e técnicas de manipulação de bonecos. “O artista que conta essa história precisa de precisão, intuição e capacidade de explosão de criatividade. Todo mundo pode fazer teatro, mas nem todo mundo pode fazer o teatro lambe-lambe, porque exige o mergulho na prática de conhecimento de bonecos”, explica o jornalista Sérgio Maggio. Parte da publicação do livro será doada a grupos teatrais e bibliotecas | Foto: Divulgação Parte das publicações será distribuída para grupos e bibliotecas, enquanto os demais exemplares estarão à venda pelo valor de R$ 50. Durante o lançamento, além dos livros, os presentes poderão conferir apresentações de lambe-lambe. Teatro Lambe-lambe: uma parição brasileira Lançamento do livro de Amara Hurtado, Denise Di Santos, Jirlene Pascoal, Mariana Baeta e Sérgio Maggio. Editora Bloco B, 154 páginas, R$ 50. Data: 22 de abril de 2025, às 19h Local: Teatro dos Bancários (Entrequadras 313/314 Sul)
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GDF divulga plano anual de aplicação de recursos da Pnab
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) divulgou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (28) o plano anual de aplicação de recursos (Paar) da Política Nacional Aldir Blanc (Pnab). Política Nacional Aldir Blanc oferece repasses anuais de R$ 3 bilhões aos entes federativos, para financiamento da cultura | Foto: Divulgação/Secec A publicação é mais um passo fundamental para consolidar políticas públicas que realmente atendam as necessidades culturais da comunidade. O Paar é o detalhamento do plano de ação cadastrado pelo ente federativo na plataforma Transferegov no momento da adesão à Pnab. Assim, a partir das metas e ações já definidas no plano de ação, os entes federativos deverão detalhar as atividades, respectivos valores, resultados esperados, entre outras informações que nortearão a execução dos recursos. Impactos da Pnab A Pnab representa uma oportunidade histórica para estruturar o financiamento da cultura no Brasil, com repasses anuais de R$ 3 bilhões aos entes federativos, totalizando R$ 15 bilhões até 2027. Para o Distrito Federal, serão disponibilizados R$ 36.550.102,14 ao longo desse período. Esses recursos serão aplicados em ações culturais por meio de editais e execução direta, operacionalizados pela OSC selecionada a partir do edital de chamamento. Para mais informações sobre os valores destinados aos estados e ao Distrito Federal, acesse este link. *Com informações da Secec
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Ação de fomento cultural é a mais votada na terceira consulta pública sobre Pnab 2024
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) divulgou, nesta terça-feira (25), o resultado da terceira consulta pública referente à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de 2024. O formulário estava disponível para preenchimento desde o dia 3 de junho e o prazo foi encerrado no último domingo (23). A consulta teve 12 respostas e todas defenderam como prioridade a ação de fomento cultural e atividades relacionadas, como a realização de programas, projetos e ações visando à difusão de obras de caráter artístico e cultural. A Pnab 2024 vai destinar ao Distrito Federal mais de R$ 36 milhões até 2027 | Foto: Divulgação/Secec Além de fomento cultural, as outras 10 ações apresentadas para votação foram aquisição de bens culturais; exposições, festivais, festas populares, feiras e espetáculos; apoio a produções audiovisuais; cursos de formação para profissionais da cultura, estudos e pesquisa; residência artística e intercâmbio cultural; bolsas de estudo, pesquisa ou criação; planos anuais e plurianuais de instituições e grupos culturais; Política Nacional de Cultura Viva; concessão de bolsas para agentes de cultura viva; subsídio e manutenção de espaços e organizações culturais. As informações coletadas por meio dos formulários serão utilizadas como subsídio na elaboração do Plano Anual de Aplicação de Recursos (Paar) a ser enviado pela Secec ao Ministério da Cultura (Minc). A consulta pública está baseada na Lei nº 14.399/2022, que institui a Pnab, estabelecendo critérios para este processo. Impactos da Pnab A Pnab representa uma oportunidade histórica para estruturar o financiamento à cultura no Brasil, com repasses anuais de R$ 3 bilhões aos entes federativos, totalizando R$ 15 bilhões até 2027. Para o Distrito Federal, serão disponibilizados R$ 36.550.102,14 ao longo desse período. Esses recursos serão aplicados em ações culturais por meio de editais e execução direta. Acesse aqui para mais informações sobre os valores destinados aos estados e ao Distrito Federal. Para outras informações sobre a Pnab acesse este link. *Com informações da Secec
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Consulta pública sobre Política Nacional Aldir Blanc é prorrogada
A terceira consulta à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab) de 2024 para projetos do DF foi prorrogada e pode ser feita desta segunda-feira (3) até as 23h59 de 22 de junho. A ampliação do prazo feito pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) atende a anúncio do Ministério da Cultura (Minc), na última quarta-feira (29). A Política Nacional Aldir Blanc tem como objetivo fomentar a cultura de forma contínua em todo o país, com recursos previstos até 2027 | Foto: Divulgação/Secec-DF Por meio dos formulários de consulta pública, a comunidade cultural do DF pode participar ativamente da formulação da Pnab 2024. “As consultas públicas realizadas até agora têm sido essenciais para a construção participativa das políticas culturais do DF e essa nova consulta permitirá que ainda mais artistas, produtores, agentes culturais e apreciadores da arte contribuam com sugestões e visões”, reforça o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. Impactos da Pnab A Política Nacional Aldir Blanc, instituída pela Lei nº 14.399/2022, tem como objetivo fomentar a cultura de forma contínua em todo o país, com recursos previstos até 2027. A Pnab conta com repasses anuais de R$ 3 bilhões aos entes federativos, totalizando R$ 15 bilhões até 2027. Para o Distrito Federal, serão disponibilizados R$ 36.550.102,14 ao longo desse período. Esses recursos serão aplicados em ações culturais por meio de editais e execução direta. Para acessar a terceira consulta pública sobre a Pnab 2024, clique aqui. *Com informações da Secec
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Projeto democratiza cultura, levando arte e informação a todo o DF
Se, como afirmou Milton Nascimento, todo artista tem de ir aonde o povo está, é também para lá que devem ir as políticas públicas e ações de apoio e difusão da cultura. Foi com esse princípio que o projeto Cultura nas Cidades foi implementado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec). Por meio de edital publicado no final de 2021, a iniciativa destinou recursos de R$ 3,6 milhões para ações de capacitação cultural, descentralização de serviços e apoio às atividades culturais promovidas pelas Gerências de Cultura das regiões administrativas do DF. Show musical em Brazlândia, realizado dentro do projeto promovido pela Secec | Fotos: Divulgação/Secec “Nosso foco com o Cultura nas Cidades sempre foi o de democratizar o acesso à cultura e levar informações sobre os serviços e as possibilidades de fomento e apoio que a secretaria oferece aos cidadãos de todas as regiões do Distrito Federal, sem exceção”, explica o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. Funciona assim: projeto dá todo apoio em infraestrutura e recursos para que os gerentes de cultura das RAs realizem shows, peças e atrações diversas, integrando e envolvendo a comunidade local e os artistas de cada região por meio da arte e da cultura. Além disso, as 15 RAs de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ainda recebem outros dois eixos de ação, com atividades de capacitação e formação para artistas, agentes culturais ou mesmo moradores sem experiência na área, mas que têm o interesse despertado pela possibilidade de aprender e se profissionalizar na área cultural. [Numeralha titulo_grande=”R$ 3,6″ texto=”milhões estão destinados à realização do Cultura nas Cidades” esquerda_direita_centro=”esquerda”] População atendida As atividades começaram a ser executadas em março e seguem até novembro deste ano. Até o momento, o Cultura nas Cidades já passou por 14 regiões, sendo que sete receberam a etapa de formação: Ceilândia, Estrutural, Varjão, Riacho Fundo II, Brazlândia, São Sebastião e Santa Maria. No atendimento à população, foram mais de 700 pessoas atendidas com a prestação de diversos serviços, como apoio para abertura de Microempreendedor Individual (MEI) ou do Cadastro de Ente e Agente Cultural (Ceac), e orientações sobre Fundo de Apoio à Cultura (FAC), Lei de Incentivo à Cultura (LIC), entre outros editais e termos de fomento e colaboração da Secec. Além disso, durante cinco dias seguidos, as cidades recebem um curso de Gestão e Produção Cultural, com aulas sobre empreendedorismo, economia criativa, comunicação para projetos culturais, acessibilidade, captação e gestão de recursos. Atividade para a população no Varjão: “Houve um contentamento geral da comunidade”, diz o gerente de cultura local “A Secec identificou, depois de várias discussões e debates com essas comunidades, que muitas pessoas não tinham acesso aos recursos e ações da secretaria. Foi então desenvolvido um projeto que vai até essas pessoas, descentralizando não só os recursos, mas também as informações para essas cidades”, explica a subsecretária de Difusão e Diversidade Cultural, Sol Montes. A gestão do projeto é do Instituto Cultural e Social do Distrito Federal (InCS-DF), que pretende atender, até o fim do ano, cerca de duas mil pessoas. Além disso, segundo o coordenador do Cultura nas Cidades, Fabiano Castro, a cada parada nas RAs são gerados cerca de 50 empregos diretos e indiretos. Isso envolve professores, profissionais de segurança, limpeza, atendimento, montagem, entre outras atividades, o que permite a movimentação de toda a cadeia da economia criativa. [Olho texto=”“O projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento”” assinatura=”Marcos Jr. Gong, gerente de cultura da Candangolândia” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Gerências de Cultura Outro ponto importante do projeto é o fortalecimento do trabalho dos gerentes de cultura. A Lei Orgânica da Cultura (LOC) trouxe a importância e a presença dessas gerências para as políticas culturais, mas, para eles, ter a oportunidade de produzir eventos e mobilizar os artistas locais é algo inédito ou muito raro. No Varjão, por exemplo, há muitos anos não era realizado nenhum evento como esse, como relatou o gerente de cultura Mestre Aladin. Na RA, foram realizados três dias inteiros de atividades diversificadas, coincidindo com as celebrações do aniversário da cidade e reunindo cerca de quatro mil pessoas. Também foi oferecido um espaço para que as pessoas da comunidade vendessem bebidas e alimentos, gerando renda para a população. “Depois do evento, foi possível perceber um contentamento geral da comunidade, muitos dizendo que foi o melhor evento já realizado no Varjão”, conta Mestre Aladin. “Os artistas se sentiram mais motivados e valorizados, pois, por meio das parcerias e do próprio projeto, foi possível pagar a todos, recebê-los com lanche, camarim, toda uma estrutura adequada. Todos os artistas que se inscreveram para participar puderam subir ao palco”, completa o gerente de cultura. Oficina em São Sebastião, uma das sete regiões que tiveram atividades de formação até agora Marcos Jr. Gong é o gerente de cultura da Candangolândia, que também recebeu o Cultura nas Cidades com muita festa. Segundo ele, foram 16 artistas se apresentando em uma programação eclética e plural, que foi do funk ao sertanejo, do dance hall à viola caipira, a maior parte de projetos autorais. Assim, as atrações agradaram todo tipo de público, que prestigiou em peso o evento. “Além disso, o projeto movimentou, por meio da arte e da cultura, a economia criativa da cidade, com os bares, os vendedores ambulantes e o comércio local que atenderam a nossa comunidade, mas também as pessoas de outras cidades que vieram para o evento. Foi cheio todos os dias. Que venha o próximo Cultura nas Cidades, trazendo esse impacto positivo e de grande valia para todo mundo”, destaca. Reconhecimento e aprendizado Durante as oficinas em São Sebastião, o músico Sady Carmo foi um dos que prestigiou todas as aulas. Segundo ele, o curso “é muito válido e a gente evolui participando dessas discussões. Além disso, tem toda essa questão dos incentivos da secretaria que estamos descobrindo. Essa linha Meu Primeiro FAC, por exemplo, é uma sacada muito legal, porque beneficia quem ainda não tinha essa oportunidade, amplia muito o acesso.” [Olho texto=”“O projeto é uma via de mão dupla: permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”” assinatura=”Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O jornalista e cinegrafista Fábio Costa também é morador da região e conta que fazer a capacitação oferecida pelo projeto permitiu que ele percebesse, mesmo depois de 25 anos de profissão, que ele também é um produto. “A gente vai seguindo e trabalhando e não percebe os detalhes, mas agora estamos tendo essa oportunidade de entender que ainda temos muita coisa para aprender”, diz ele. Nesse sentido ele cita a parte da acessibilidade e da inclusão. “Ainda precisamos melhorar muito o diálogo com esse público. Outra coisa é que nós falávamos sempre do FAC, mas não sabíamos que existiam tantas outras possibilidades de apoio da secretaria”, relata. Carlos Leandro, diretor de Planejamento e Monitoramento de Projetos Especiais na Secec, explica que o Cultura nas Cidades tem intenção de atingir públicos distintos, incluindo o cidadão comum, que se interesse pelas apresentações artísticas ou pela formação, assim como os artistas, profissionalizados ou não. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Não adianta traçarmos uma política pública sem essas pessoas na ponta, dizendo pra gente se aquilo funciona ou não. Então o projeto é também uma via de mão dupla: porque permite que a secretaria apresente seus serviços para a comunidade, mas também ouça o que essas pessoas precisam”, explica. “Sempre converso com os alunos ao final do curso e perguntei para um dos participantes o que ele tinha aprendido ali. Ele respondeu: aprendi que eu fazia cultura e não sabia. É isso que a gente quer, que a pessoa entenda que pode se profissionalizar, que pode obter recursos a partir do que ela já faz e que ela possa, a partir da arte, expandir suas possibilidades”, conclui Leandro. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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Secec começa a pagar o FAC áreas culturais de 2018
O primeiro agente cultural com documentação sem pendências entre os 241 contemplados no edital Áreas Culturais do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) – lançado em outubro de 2018 e retomado em janeiro de 2020 pela Secretaria de Cultura Economia Criativa (Secec) – vai receber nesta quinta-feira (16) o recurso alocado em seu projeto. “Todo o trâmite foi realizado em menos de um mês, dentro da nova rotina de teletrabalho em razão da pandemia do coronavírus”, destaca o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic), João Roberto Moro. Ele acredita que em mais um mês todos os demais proponentes que entreguem a documentação e não possuam pendências junto à Secec ou ao GDF receberão seus recursos. O investimento total nos projetos do Área Cultural 2018 é de R$ 22,7 milhões. “É importante ressaltar que a Secec está funcionando normalmente, e o pagamento do FAC Áreas 2018 é prioridade para a gestão e seguirá dentro do previsto”, acrescenta o gestor. Essa modalidade de FAC contempla as mais diversas formas de manifestação cultural: artes visuais, fotografia, artesanato, cultura popular, circo, design, moda, dança, literatura, música e teatro entre outras. * Com informações da Secec
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Lei de Incentivo à Cultura passa por aperfeiçoamento
A Lei de incentivo à Cultura (LIC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), terá novos procedimentos para a inscrição, execução e prestação de contas. As alterações publicadas nesta sexta-feira (27) no Diário Oficial do Distrito Federal visam o aperfeiçoamento do instrumento, um dos principais mecanismos de fomento da capital, e valem para os projetos aprovados em 2020. As mudanças levam em conta experiências da equipe da Subsecretaria de Fomento e Incentivo Cultural (Sufic) da Secec em políticas públicas de incentivo já consolidadas em outros estados e no Governo Federal e também em sugestões encaminhadas por agentes culturais em audiência pública realizada em fevereiro. Foto: Agência Brasília/Arquivo Ao todo, o documento contempla 14 pontos (leia íntegra aqui). O subsecretário da Sufic, João Moro, destaca como principais aprimoramentos a unificação das portarias de inscrição, execução e prestação de contas, por exemplo. Além do aperfeiçoamento do texto sobre o termo “objeto cultural”, a alteração dos parâmetros para ampliar a isenção fiscal e a mudança de status da carta de intenção de projeto, que passa a ser documento obrigatório para avaliação deste. “Mas o documento como um todo é muito importante e deve ser lido na sua integralidade”, recomenda o gestor. Em relação às portarias de Inscrição e de Execução e Prestação de contas, a proposta é unificar os textos das portarias nº 222/2019 e nº 394/2019 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, no intuito facilitar a leitura e a compreensão do documento, uma vez que os dois textos tratam apenas de etapas diferentes de um único processo. Recomendação Sobre o aperfeiçoamento do texto sobre objeto cultural, a nova portaria quer inserir a recomendação de que local de execução e datas do projeto não constem na proposta, com exceção de projetos realizados especificamente para um determinado espaço ou uma determinada data comemorativa. A justificativa é que eventuais alterações nesses parâmetros podem descaracterizar o projeto, obrigando à submissão de uma nova proposta. O texto publicado nesta sexta-feira também advoga a alteração dos parâmetros para isenção fiscal, com aumento de alguns de parâmetros na proposta do agente a fim de chegar ao teto de 99% de percentual de isenção fiscal. A essência dessas alterações busca promover a democratização de acesso aos eventos, inclusive no sentido de levar para regiões administrativas mais afastadas do Plano Piloto. Pela nova normativa, a carta de intenção de projeto passa a ser documento obrigatório para avaliação do projeto, ainda que o agente possa inscrever seu projeto sem ela. O intuito é tornar o trabalho da equipe mais eficiente, otimizando as condições de análise. Em 2019, por exemplo, o Programa de Incentivo Fiscal recebeu 81 inscrições, mas apenas nove apresentavam a peça. Agentes culturais O ajuste vai reduzir a carga de trabalho do setor de admissibilidade, de modo que os esforços dos servidores que executam o serviço possam ser direcionados para atividades como as de prospecção e manutenção de incentivadoras, aprimorando os procedimentos. Foto: Luís Tajes/Setur-DF Ainda constam do documento mudanças de grande interesse de agentes culturais, como a alteração do percentual do montante de recursos destinados ao pagamento das rubricas de despesas administrativas, divulgação, captação de recursos, elaboração de projeto e remuneração do agente cultural, ajuste no preço de ingressos e liberação de movimentação bancária mediante o encaminhamento dos relatórios quadrimestrais de atividades. Moro destaca também a demanda feita pelos agentes culturais, atendida pela portaria, de que passem a poder ser ressarcidos de despesas realizadas em data anterior ao protocolo do termo de compromisso indicando a captação de 50% do valor solicitado. A reivindicação é de que há serviços que precisam ser contratados antes de que se tenha sido atingido o percentual do valor previsto como incentivo fiscal. * Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) do DF
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