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Seminário discute inteligência estratégica em segurança pública

O Ciclo de Palestras de Segurança Pública reúne especialistas do cenário de segurança pública do Distrito Federal e do país para discutir o tópico “atividade de inteligência”. O evento acontece até terça-feira (11) durante a formação do Curso de Inteligência de Segurança Pública 2024 (Cisp) e contou, nesta segunda (10), com a presença, além dos participantes do curso de inteligência, de servidores da Secretaria de Segurança Pública, forças policiais e ex-alunos na sede da Escola de Governo (Egov). “Nosso papel é saber usar as ferramentas de inteligência artificial para processar rapidamente a coleta de dados. Ela não será usada como substituta da capacidade de análise, mas facilitadora. É imprescindível o aprimoramento da capacidade operacional de nossas polícias, garantindo que a coleta, a análise e a disseminação de informações sejam conduzidas com eficiência” Marcelo Portela, subsecretário de Inteligência da SSP-DF O subsecretário de Inteligência da SSP-DF, Marcelo Portela, afirma focar na nova tendência na profissionalização da inteligência. “Nosso papel é saber usar as ferramentas de inteligência artificial para processar rapidamente a coleta de dados. Ela não será usada como substituta da capacidade de análise, mas facilitadora. É imprescindível o aprimoramento da capacidade operacional de nossas polícias, garantindo que a coleta, a análise e a disseminação de informações sejam conduzidas com eficiência”, definiu Portela. Inteligência e Integralidade O seminário promove discussão sobre temas relacionados à inteligência na segurança pública entre diversas áreas de atuação policial e judiciária do país. Participam do evento 100 servidores das forças de segurança do Distrito Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Justiça do DF, do Ministério Público do DF, das secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus), de Administração Penitenciária (Seape), de Economia (Seec), DF Legal, da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Depen), do Ministério da Justiça, da Casa Militar do DF, do Tribunal de Contas do DF, da Subsecretaria de Inteligência de Tocantins, além de 32 alunos egressos de cursos anteriores. O ciclo de palestras, iniciado nesta segunda-feira, promove o encontro até a terça-feira (11) e pretende alinhar e explorar os desafios da inteligência nacional para uma integralidade maior entre as forças | Foto: Rodrigo Cotonete/SSP-DF Na abertura, o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Alessandro Barreto, abordou o tema sobre os desafios a serem enfrentados com a inserção de novas tecnologias em atividades de inteligência. “A tecnologia deve ser utilizada como algo criado para resolver problemas, como redução de tempo de trabalho. Porém, nada substitui o fator humano. Por isso, é tão importante uma integração entre o que fazemos, o que precisamos fazer e as ferramentas de que dispomos”, declarou. O ciclo de palestras, iniciado nesta segunda-feira, promove o encontro até a terça-feira (11) e pretende alinhar e explorar os desafios da inteligência nacional para uma integralidade maior entre as forças, difundindo conhecimento e explorando tecnologias em combate ao crime organizado. Promovido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Inteligência (SI), o Curso de Inteligência de Segurança Pública 2024 (CISP 2024) está na sexta edição de capacitação. O objetivo é promover o alinhamento e a integração entre as instituições de inteligência em segurança pública de todo o país. O curso atende aos preceitos da Política Distrital de Segurança Pública do Distrito Federal e tem um total de 30 dias de capacitação na Escola de Governo. *Com informações da SSP-DF

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GDF elabora política de integração da rede de buscas por pessoas desaparecidas

Quando uma pessoa desaparece, toda a comunidade fica enfraquecida. Com foco em agilizar a ação das forças de segurança e garantir acompanhamento aos familiares, o Governo do Distrito Federal (GDF) prepara uma política distrital para atenção humanizada ao desaparecimento de pessoas, com atuação em rede. O objetivo é traçar ações conjuntas para aprimorar os métodos de investigação das forças de segurança, a partir de redes de enfrentamento com órgãos públicos e a sociedade, visando facilitar a circulação de informações que possam auxiliar na localização dos desaparecidos. A iniciativa foi lançada durante reunião nesta terça-feira (7), na sede do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF). O encontro foi organizado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), e contou com a participação de diversos órgãos do GDF. Participaram da cerimônia o titular da pasta, Sandro Avelar; a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, líder da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF; bem como o delegado-geral da Polícia Civil do DF (PCDF), José Werick de Carvalho; e representantes do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), da Polícia Militar do DF, do Poder Judiciário, de empresas públicas e da sociedade civil. A iniciativa foi lançada durante reunião nesta terça-feira (7), na sede do Departamento de Trânsito do DF (Detran-DF) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Essa política é um aperfeiçoamento da nossa atuação na localização de pessoas desaparecidas, com envolvimento de tecnologia e da sociedade civil. É um conceito que a gente tem trabalhado muito, da integralidade dos esforços. Para que a gente possa, cada vez mais rapidamente, dar uma resposta a essas pessoas que sofrem com o desaparecimento de entes queridos, e contam com ajuda do Estado”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Enfrentamento conjunto Além da investigação e da ação das forças policiais, os procedimentos de busca por desaparecidos incluem protocolos de acolhimento para as famílias que estão sem notícias dos entes queridos. Segundo a primeira-dama, Mayara Noronha da Rocha, a sociedade deve ser uma aliada do Estado na construção de soluções para os desafios. A nova política distrital será desenvolvida a partir de três eixos: prevenção, enfrentamento ao desaparecimento de pessoas, e assistência às vítimas e familiares das pessoas desaparecidas no âmbito do Distrito Federal “Eu me coloco como porta-voz da população, para que a gente consiga sensibilizar todas as pessoas dessa cidade a se sentirem pertencentes na solução dos nossos problemas sociais. Porque o problema social não é só daquela família que tem um ente desaparecido, é de todos nós”, destaca a primeira-dama. A nova política distrital será desenvolvida a partir de três eixos: prevenção, enfrentamento ao desaparecimento de pessoas, e assistência às vítimas e familiares das pessoas desaparecidas no âmbito do Distrito Federal. Para isso, serão implementadas diversas iniciativas visando facilitar a identificação das pessoas, capacitar agentes públicos e sociedade, facilitar o registro de ocorrências e promover ferramentas de acolhimento à sociedade. A Polícia Civil do DF também é referência nacional no tema, por conta do protocolo padronizado (Procedimento Operacional Padrão – POP) adotado em todas as delegacias. “Tão logo chega a notificação de um parente de uma pessoa desaparecida, trazendo esse fato, a gente imediatamente inicia as diligências oficiais. Ou seja, acabamos com esse mito de que é preciso aguardar 24 horas. A partir do momento que algum familiar procurar qualquer delegacia de polícia no DF, ele vai receber pronto atendimento”, explica o delegado Laércio Rosseto. O subsecretário de integração em políticas públicas da SSP-DF, Jasiel Tavares Fernandes, coordenador do projeto, explica que o envolvimento do poder público e da sociedade civil é fundamental. “Quanto maior a quantidade de pessoas envolvidas nessa rede, maior a possibilidade de nós conseguirmos localizar essas pessoas em um prazo menor. É estatisticamente comprovado que, nas primeiras 24 horas, essas informações, sendo divulgadas, podem fazer com que as pessoas sejam localizadas mais rapidamente”, destaca.

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