Detran-DF alerta para golpe envolvendo credencial de estacionamento para idosos
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) alerta a população sobre golpes relacionados à emissão da Credencial de Estacionamento para Idosos. Um site falso chamado Conecta Idoso se apresenta como credenciado pelo Detran-DF. O Detran-DF ressalta que a Credencial de Estacionamento para Idosos é gratuita | Foto: Divulgação/Detran-DF Após inserir o CPF do idoso, o usuário recebe um e-mail solicitando pagamento via Pix para emissão da credencial. Os endereços identificados como fraudulentos são: https://conecta-idoso.online/estacionamento/ https://conectidoso.site/estacionamento/?gad_source=1 https://conectaidoso.online/ https://conectaidoso.online/estacionamento/ O diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini, alerta: “Reforçamos que a credencial de estacionamento para idosos é totalmente gratuita. Pedimos à população que não forneça dados nem realize pagamentos em sites ou mensagens que se passam pelo Detran-DF. Todo o processo deve ser feito de forma segura pelo Portal de Serviços do Detran-DF ou presencialmente em nossas unidades.” Para solicitar ou renovar a credencial de estacionamento para idoso, basta acessar o site do Detran-DF e clicar em Portal de Serviços (para idosos condutores) ou agendar atendimento presencial (para idosos condutores ou passageiros). *Com informações do Detran-DF
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Cuidados que transformam: paciente em vulnerabilidade reencontra dignidade e afeto
Aos 73 anos, o carioca Geraldo Amador inicia um novo capítulo de sua vida, agora com acolhimento, dignidade e afeto. Após décadas vivendo sozinho e em situação de vulnerabilidade, ele recebeu o apoio das equipes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho e do Hospital Cidade do Sol (HSol), unidades gerenciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O cuidado prestado possibilitou sua inserção em uma instituição de longa permanência para pessoas idosas no Distrito Federal. Geraldo Amador recebe a visita da assistente social Carolina Silva, da UPA de Sobradinho, que ajudou a acionar uma rede de apoio para o idoso | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF A trajetória de Geraldo é marcada por perdas e resiliência. Ele chegou a Brasília nos anos 1970, após a morte da esposa, deixando os quatro filhos no Rio de Janeiro, sob os cuidados da família materna. Com o tempo, perdeu o contato com todos. Trabalhou como caseiro em uma chácara no Lago Oeste por muitos anos, até que os problemas de saúde e o avanço da idade o impediram de continuar. Em novembro de 2024, debilitado e sem rede de apoio, deu entrada na UPA de Sobradinho com diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Ele também apresentava histórico de tabagismo, alcoolismo e vivia em condições precárias de moradia e higiene. [LEIA_TAMBEM]“A escuta atenta revelou muito mais do que sintomas clínicos. Ele carregava uma história marcada por solidão e ausência de direitos. Precisávamos enxergá-lo como cidadão, não apenas como paciente”, relata a assistente social da UPA, Carolina Silva. Sensibilizada com a situação, a equipe acionou a rede de proteção social do DF. Com o apoio da Central Judicial da Pessoa Idosa e da Secretaria de Desenvolvimento Social, o nome de Geraldo foi incluído na fila por uma vaga em uma instituição de longa permanência para pessoas idosas (ILPI). Mesmo após a alta, o acompanhamento seguiu. Pouco tempo depois, ele retornou à unidade em estado ainda mais frágil. “Foi um sinal claro de que não podíamos esperar. Era urgente garantir um acolhimento definitivo”, lembra Carolina. Em fevereiro de 2025, Geraldo foi transferido para o HSol, onde continuou recebendo assistência. A equipe de serviço social do hospital deu sequência ao caso, em articulação com a Central de Vagas. “Quando ele chegou até nós, já havia um acompanhamento bem estruturado. Nosso papel foi acolher também sua história e garantir segurança emocional, além do cuidado técnico”, afirma a assistente social do HSol, Natalia Barreto. Após meses de espera, Geraldo foi acolhido na Casa do Ceará de Brasília, onde reencontrou o que mais sentia falta: segurança, convivência e afeto. Nascido no Rio de Janeiro, Geraldo Amador contou com o suporte das equipes da UPA de Sobradinho e do Hsol para ser acolhido em uma instituição de longa permanência para pessoas idosas no DF A assistente social Carolina Silva, com quem criou um vínculo desde os primeiros atendimentos, já foi visitá-lo. Durante o reencontro, relembraram os momentos difíceis das idas e vindas dele à UPA de Sobradinho. “Ele chegava debilitado, sozinho, sem medicação, sem higiene e sem qualquer rede de apoio. Agora, ele está bem cuidado, com aparência mais saudável e acolhido em um ambiente seguro”. Com os olhos marejados, Geraldo contou que estava ansioso pelo reencontro. “Ela dizia que vinha, e veio mesmo. Eu ficava esperando. Ela cuidou de mim desde o começo. Fiquei muito feliz com a visita”, diz. Com um sorriso no rosto, confidenciou. “Estou me acostumando. Não fiz amigos ainda, fico mais quieto, mas o que eu queria mesmo era arrumar uma namorada por aqui”. Atuação integrada Para o diretor de Atenção Integral à Saúde Especializada do IgesDF, Rodolfo Lira, a história de Geraldo evidencia o poder transformador da atuação em rede. “Esse caso mostra como a integração entre saúde e assistência social pode, de fato, mudar vidas. É o serviço público cumprindo seu papel com humanidade e compromisso”, ressalta. Para Carolina Silva, cada profissional teve um papel essencial. “Agradeço às colegas assistentes sociais Mireile Cruz e Neide Ribeiro, que estiveram comigo em todas as etapas. O que nos move é garantir cuidado, respeito e proteção a cada cidadão”. Hoje, mesmo sem os filhos por perto, Geraldo já não está mais sozinho. “Graças ao olhar atento e ao compromisso das equipes do SUS (Sistema Único de Saúde), ele reencontrou dignidade e esperança”, conclui o diretor Rodolfo Lira. *Com informações do IgesDF
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Entenda direitos dos idosos em caso de violação à gratuidade nos ônibus
Desde terça-feira (25), o acesso ao Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC/DF) é gratuito para pessoas com 60 anos ou mais. Com a mudança, pessoas que se encaixam na gratuidade podem recorrer em diferentes caminhos ao Governo do Distrito Federal (GDF) caso tenham o direito negado ou embarque dificultado. Vale lembrar que a Lei nº 7.298/2023 também contempla pessoas com deficiência e seus acompanhantes, mediante apresentação do documento oficial com foto. Se um motorista se recusar a embarcar uma pessoa com mais de 60 anos, a empresa operadora do transporte público coletivo pode ser multada por má conduta do funcionário. A infração é de R$ 495 e o valor pode dobrar em caso de reincidência. A punição está prevista no Código Disciplinar Unificado do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (Lei nº 3.106/2002). A própria Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) faz essa fiscalização no dia a dia com ações em campo, mas o usuário também pode buscar seus direitos. Uma dessas formas é registrar reclamação por meio da Ouvidoria, no telefone 162, ou pelo site Participa-DF. Ao registrar uma reclamação, a pessoa deve ter em mãos o número da linha, o local e o horário do ocorrido. Essa denúncia é encaminhada à Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa), que abre uma demanda fiscal para apuração. Com a mudança, pessoas que se encaixam na gratuidade podem recorrer em diferentes caminhos ao GDF, caso tenham o direito negado ou embarque dificultado | Foto: Agência Brasília / Arquivo Além da via administrativa, a pessoa que se sentir prejudicada pode procurar a esfera cível caso tenha algum prejuízo material. Se o episódio envolver a esfera penal, como uma discriminação, por exemplo, o caminho é procurar a Polícia Civil. Se possível, é recomendável ao usuário que se sentiu prejudicado identificar a pessoa que cometeu o ato discriminatório para que ela possa ser procurada pela Polícia Civil e responder pelo ato. Ter testemunhas e o contato delas também colabora nas investigações. Registros de filmagens e fotos também colaboram na investigação. “A discriminação contra idosos é como crime de etarismo e está previsto no Estatuto da Pessoa Idosa”, explica a delegada-chefe adjunta da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), Cyntia Carvalho e Silva. [Olho texto=”Se possível, é recomendável ao usuário que se sentiu prejudicado identificar a pessoa que cometeu o ato discriminatório para que ela possa ser procurada pela Polícia Civil e responder pelo ato” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] Segundo a delegada-chefe da Decrin, é importante também registrar a reclamação na Ouvidoria do GDF para que ações educativas sejam feitas pelas empresas junto aos funcionários. “Mais importante do que ter direitos é exercer esses direitos e para exercer é preciso fiscalizar. Nada adianta os direitos serem violados se não procurarmos os órgãos para resolver essas violações. A denúncia é importante para sensibilizar os órgãos para essa melhoria”, acrescenta. Para o subsecretário de Fiscalização (Sufisa) da Semob, Junio Celso Nicola, o benefício da gratuidade é importante para a população e o cumprimento da regra contará com apoio dos motoristas. “Os motoristas do transporte coletivo do DF já possuem a cultura de respeitar os direitos da pessoa idosa. Com a nova lei sancionada pelo governador Ibaneis Rocha, a população ganha mais espaço no transporte público, favorecendo os seus deslocamentos para trabalho e lazer”, disse Nicola. O subsecretário da Sufisa acrescenta que, além da preferência de assento para pessoas com mais de 60 anos, essa faixa de usuários também terá acesso gratuito por qualquer porta dos ônibus, mediante identificação, agilizando o embarque. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As empresas do transporte coletivo garantem que fazem treinamentos e palestras, incluindo temas sobre o atendimento ao usuário, e que utilizam diversos meios de comunicação para informar e esclarecer sobre novas regras, como o WhatsApp. As operadoras de ônibus têm providenciado a retirada dos avisos nos ônibus sobre a gratuidade a partir de 65 anos, uma vez que foi reduzida para 60 anos. Pessoas com deficiência A lei também determina que pessoas com deficiência e seus acompanhantes têm direito ao embarque gratuito. A pessoa com deficiência precisa adquirir o Cartão Especial. Para embarcar, ela precisa apresentar o cartão e pode entrar por qualquer uma das portas do ônibus. Se estiver com acompanhante, o mesmo deve passar o cartão e passar pela catraca. Os requisitos para obter o Cartão Especial (Pessoa com Deficiência) são: ser morador do Distrito Federal, possuir deficiência/condição contemplada pela legislação do Passe Livre Especial (veja relação abaixo) e renda per capita de até três salários-mínimos. O usuário do Cartão Especial tem direito a oito acessos diários individuais. Nos casos em que o beneficiário tenha direito a acompanhante, o Cartão Especial terá 16 acessos diários, sendo oito para o titular e oito para o acompanhante. De acordo com a legislação do DF, são portadores de necessidades especiais: pessoas com insuficiências renal e cardíaca crônica, portadores de câncer, de vírus hiv e de anemias congênitas (falciforme e talassemia) e coagulatórias congênitas (hemofilia). E também as pessoas de renda baixa com deficiência física, sensorial ou mental nas condições especificadas nas leis n° 453/1993 n° 566/1993, e n° 773/1994.
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GDF vai ampliar vagas para acolhimento a idosos
O acolhimento institucional para pessoas idosas será ampliado no Distrito Federal nos próximos meses. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) lançou, nesta terça-feira (8), edital para a abertura de mais 330 novas vagas em abrigo para esse público. Atualmente, a Sedes oferta o serviço em seis unidades com um total de 284 vagas. [Olho texto=”“É um trabalho que exige um atendimento ainda mais qualificado e direcionado”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o objetivo de atender pessoas com mais de 60 anos, o chamamento público quer selecionar organizações da sociedade civil (OSCs) para, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), implantar, executar e manter o Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas. A parceria prevê duração de 60 meses, prorrogáveis por até igual período. “É um trabalho que exige um atendimento ainda mais qualificado e direcionado. Apesar de não ser um serviço relacionado à saúde, a instituição estará em constante articulação com essa política pública para garantir a atenção devida a essas pessoas”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Atualmente, a Sedes oferta o serviço em seis unidades com um total de 284 vagas | Foto: Divulgação Sedes-DF Das vagas ofertadas, no mínimo 30% devem ser destinadas para acolher usuários com grau de dependência I ou II ou III. As demais vagas podem ser preenchidas por pessoas idosas com graus de dependência I ou II, conforme necessidade da administração pública e viabilidade operacional e administrativa da organização da sociedade civil – quanto maior o grau, mais dependente o cidadão é do suporte de terceiros para realização das atividades do cotidiano. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] É importante destacar que não se trata de um serviço relacionado à saúde. Outras políticas públicas de Estado vão atuar quando as pessoas idosas tiverem doenças que exijam assistência médica permanente ou assistência de enfermagem intensiva, uma vez que a falta desse suporte pode agravar ou pôr em risco a vida desse cidadão. Com funcionamento ininterrupto de 24 horas, os abrigos vão contar com equipes de referência compostas por coordenadores de nível superior, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, cuidadores e auxiliares. *Com informações da Sedes-DF
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Dez ambulatórios cuidam da população com mais de 60 anos
“Eles já lutaram por tantos anos na vida, nada mais justo do que receber esse tipo de tratamento agora, né? É muito bom, faz a diferença”. O relato é de Ezimar Vieira dos Santos, 62, sobre o acompanhamento que a mãe, Edite Damasceno Santos, 83 anos, recebe no ambulatório de geriatria da Policlínica de Taguatinga. A aposentada comprova a importância do atendimento especializado para idosos, oferecido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na rede pública de saúde. Maria de Fátima, 63 anos, só tem elogios para o tratamento que o pai, o aposentado Reynaldo Marques, 83, recebe do ambulatório de geriatria há cinco anos; ele sofreu AVC isquêmico em 2014 | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Na Secretaria de Saúde, o acompanhamento ao idoso começa já na Atenção Primária, onde equipes de saúde da família, juntamente com profissionais do núcleo de apoio (nutricionistas, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fisioterapeutas, psicólogos) cuidam de pacientes crônicos. [Olho texto=”“É louvável o acesso que o GDF tem dado aos idosos na Secretaria de Saúde”” assinatura=”Ezimar, filha da paciente Edite Santos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Também é nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que esse público pode participar de atividades em grupos, práticas integrativas e circuito multifuncional. Tudo com o objetivo de promover a saúde, diminuir o sedentarismo e aumentar a participação social. Na Atenção Secundária, são tratados os idosos que desenvolveram quadros mais graves de condições crônicas, cujas demandas apresentam aspectos de vulnerabilidade funcionais e maior fragilidade. Dentro desse espectro, os ambulatórios de geriatria fazem o acompanhamento desses pacientes junto a uma equipe interdisciplinar, composta por profissionais como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. Na Secretaria de Saúde, o acompanhamento ao idoso começa já na Atenção Primária, onde equipes de saúde da família cuidam de pacientes crônicos Já nos ambulatórios de saúde funcional e nos centros especializados de reabilitação (CER), são feitos tratamentos específicos voltados para a reabilitação física dos pacientes idosos. Tratando de um quadro que envolve hérnia de disco, osteoporose e um problema degenerativo na coluna, Edite Santos foi encaminhada há quase um ano para o ambulatório de geriatria de Taguatinga e elogia o atendimento. “Sempre recebem bem a gente. Hoje me encontrei com um fisioterapeuta para nossa primeira consulta, saí muito satisfeita”, afirma. A filha, Ezimar, também avalia como positivos os cuidados que a mãe vem recebendo nesse período. “Tem sido muito importante o tratamento que ela iniciou aqui. Ela tem se sentido mais segura. O idoso muitas vezes se sente impotente, em todos os sentidos, mas aqui ela está sendo estimulada e foi abraçada pelos profissionais. É louvável o acesso que o GDF tem dado aos idosos na Secretaria de Saúde”, conta ela, que mora em Taguatinga Norte. [Numeralha titulo_grande=”300 mil” texto=”em 2018, já ultrapassava este número a população de idosos no DF, segundo a Codeplan” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aposentado Reynaldo Marques, 83 anos, sofreu um AVC isquêmico em 2014 e, desde então, está com o lado direito do corpo paralisado. A filha Maria de Fátima, 63, o acompanha no tratamento que é realizado pelo ambulatório de geriatria há cinco anos e é só elogios. “Ele melhorou muito, está com a saúde perfeita. A avaliação é 100% positiva, tudo o que eu ou ele precisamos, a gente entra em contato com a médica e ela nos atende muito bem. Inclusive puxando a orelha, cobrando presença”, relata. A referência técnica distrital (RTD) em Saúde do Idoso da Secretaria de Saúde, Ângela Maria Sacramento, define como essencial os atendimentos especializados para idosos na rede pública. “É uma questão de respeito a quem contribuiu tanto para a sociedade. Dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), olhar para um indivíduo de forma integral é olhar como sujeito, e não como doença. Conseguimos promover uma melhor qualidade de vida, com independência e autonomia”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Mais de 300 mil idosos vivem no DF, de acordo com o último levantamento feito pela Companhia de Planejamento (Codeplan), em 2018. Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimam que essa população pode chegar a 565 mil pessoas em 2030. Os dez ambulatórios de geriatria da Secretaria de Saúde funcionam em Taguatinga, Asa Norte, Planaltina, Sobradinho, Paranoá, São Sebastião, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Guará e Gama. Para ser encaminhado, o paciente deve ter mais de 60 anos e apresentar fragilidades como redução na força de preensão palmar, exaustão referida, lentificação na velocidade da marcha, incapacidade cognitiva, instabilidade postural e quedas, e paciente portador de cinco ou mais patologias e/ou em uso de cinco ou mais classes farmacológicas ao dia. * Com informações da Secretaria de Saúde
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Um espaço para o idoso em Santa Maria
A ideia é aproveitar a estrutura para o lazer de idosos e, para isso, o lote precisa ser regularizado | Foto: Divulgação A administração de Santa Maria pretende construir um centro de convivência do idoso na área que era ocupada pela antiga Feira da Angelina, nas quadras 216/316, no lado norte da cidade. O primeiro passo será dado com a criação oficial de um lote, o que foi debatido em audiência pública com os moradores. No passado, o local foi ocupado pela feira, que surgiu como iniciativa dos próprios moradores. Funcionou durante 10 anos em área pública. Uma cobertura metálica chegou a ser construída pelo governo, a pedido da comunidade. Mas, há uma década, o espaço está ocioso porque os feirantes se foram. [Olho texto=”“O galpão está desativado, e será uma grande conquista transformá-lo em um equipamento público que trará benefícios para todos”” assinatura=”Marileide Romão, administradora de Santa Maria” esquerda_direita_centro=”direita”] Agora, a administração regional quer aproveitar a área coberta para construir nele um espaço que promova atividades para os idosos da cidade, uma demanda da própria comunidade que será financiada por verbas de emendas parlamentares. “O galpão está desativad,o e será uma grande conquista transformá-lo em um equipamento público que trará benefícios para todos ”, afirma a administradora de Santa Maria, Marileide Romão. Porém, para a edificação ser feita, será preciso criar os limites de um lote, o que está sendo feito pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh). O projeto urbanístico que cria as delimitações na área foi debatido em audiência pública on-line na última terça-feira (23). Segurança jurídica De acordo com a coordenadora de Projetos da Seduh, Ana Maria Aragão, “a regularização fundiária, por meio da criação de lote, traz a segurança jurídica necessária para a realização de investimentos públicos de modernização de espaços que prestam importantes serviços para a população”. Segundo a administração, o lote legalmente constituído é uma exigência para a concessão do alvará de construção. [Olho texto=”“Somos muitos idosos em Santa Maria e não temos nenhum espaço para jogar um dominó, dançar um forró, fazer um bordado”” assinatura=”Raimundo Rocha, 77 anos” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Após a audiência, será elaborado um projeto de lei formalizando a criação do lote. O texto deverá ser aprovado pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e pela Câmara Legislativa do DF (CLDF). O galpão ocupa cerca de 600 metros quadrados, e o terreno terá cerca de 1,6 mil m². O pioneiro e líder comunitário Raimundo Nonato Rocha, 77 anos, diz que “é um momento de muito orgulho ver o sonho de dar uma destinação a área começar a sair do papel”. Ele mora em Santa Maria desde 1990 e chegou a trabalhar na antiga Feira da Angelina. “Somos muitos idosos em Santa Maria e não temos nenhum espaço para jogar um dominó, dançar um forró, fazer um bordado”, diz. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] A secretária executiva da Seduh, Giselle Moll, aproveitou a audiência para anunciar outras melhorias para Santa Maria. “É uma cidade que vem crescendo bastante e se desenvolvendo. Nossa meta é concluir os estudos para a criação do Parque Central Urbano que também é aguardado há muito tempo pela comunidade”. *Com informações da Seduh
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População idosa cresce no DF
A população idosa do Distrito Federal tem crescido, acompanhando a tendência demográfica mundial e nacional. Em 2018, 303.017 idosos viviam no DF, cerca de 10,5% de seu contingente populacional mas, segundo projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa do DF pode chegar a 565 mil, em 2030. Esses dados fazem parte do estudo Retratos sociais 2018 – A população idosa no Distrito Federal, realizado pela Codeplan, com base nos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2018 e considera, segundo a legislação, como população idosa aquela com 60 anos ou mais. Entre os idosos, 59,7% têm entre 60 e 69 anos e 57,9% são mulheres. As Regiões Administrativas (RA) que concentram o maior número de idosos são Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga. Segundo o estudo, apenas 2,5% das pessoas idosas nasceram no Distrito Federal. A maior parte (43,3%) veio do Nordeste e vive principalmente nas RAs de rendas média-baixa e baixa. Por outro lado, 47,1% dos idosos que vivem nas RAs de alta renda são naturais do Sudeste. Os idosos são, em sua maioria, casados ou em união estável (55%) e 19,6% viúvos. Entre os viúvos, mais de 80% são mulheres. Quanto à ocupação, 61% das pessoas idosas são chefes de família, dos quais 68,8% são homens. Nas RAs de baixa renda, as mulheres somam 61% e homens 58% enquanto chefes de domicílio. Entre os idosos, 7,5% são analfabetos; 33,3% têm o ensino fundamental incompleto e 8,8% o fundamental completo. Com ensino médio completo, 24%, e, com superior completo, 26,4%. Segundo os autores, o crescimento da população idosa no Distrito Federal, permanecendo essa tendência, reforçam a necessidade de se pensar, cada vez mais, políticas voltadas para essa população, em especial políticas de previdência, saúde, proteção social e de integridade como, também, de reinserção no mercado de trabalho. Veja, a seguir, o Sumário Executivo sobre os idosos e o trabalho na íntegra *Com informações da Codeplan
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Sejus convida população a ajudar os idosos em suas atividades diárias
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) disponibiliza a partir desta segunda-feira (13/4), no Portal do Voluntariado, o programa “Adote um Idoso”, para mobilizar jovens e adultos a contribuírem com a proteção desta população contra o coronavírus (Covid-19). A iniciativa visa estimular as pessoas a exercerem atividades do dia a dia para os idosos, como ir ao mercado e à farmácia. Os interessados em participar do projeto deverão se cadastrar como voluntários no portal www.portaldovoluntariado.df.gov.br, que integra o programa da Sejus e já tem 26 mil voluntários registrados. Esta ação colaborativa não implica em nenhum custo para a pessoa idosa. De acordo com secretária da Sejus, Marcela Passamani, “o objetivo da iniciativa é garantir o isolamento social dessa população, considerada pela área da saúde como uma das mais vulneráveis nesta pandemia do Covid-19”. A secretária informou que além da pessoa se inscrever no Portal do Voluntariado, será feita uma ação junto aos moradores dos prédios e condomínios pra aderirem ao projeto. “Ajude seu vizinho idoso, vá ao mercado, à farmácia, vamos ser solidários e participar desta corrente do bem”, disse. A expectativa é atender mais de 100 mil idosos que moram sozinhos ou apenas com crianças. O programa Adote um Idoso foi idealizado pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Ela enfatiza que cada pessoa que conheça um idoso que more sozinho, ou tenha dificuldades de locomoção se disponibilize e o ajude em suas rotinas externas ou emergenciais. De acordo com pesquisa da Codeplan, o Distrito Federal tem 303 mil idosos (acima de 60 anos). Desses, 96.519 vivem sozinhos, 206.581 moram acompanhados, e 14.495 vivem em habitação inadequada. Como participar – Voluntários, com mais de 18 anos, acessar: http://www.portaldovoluntariado.df.gov.br/index.html, clicar em “adote um idoso, clicar em participar ou entrar em contato no telefone 61 99173-6071. Apenas poderão acessar a plataforma digital de trabalho voluntário maiores de 18 anos, organizações formalmente constituídas, órgãos da administração pública direta e indireta, através de representantes maiores de 18 anos, de Brasília, sendo de responsabilidade dos mesmos quaisquer infrações realizadas. Nenhum ônus proveniente da relação voluntários – organização da sociedade civil poderá ser compartilhado com o Governo do Distrito Federal. – Pessoas idosas – Basta acessar este link e se informar com os moderadores: https://chat.whatsapp.com/IorLdFmPijEA55pw0Vfue1. Hotelaria A Sejus também está à frente do programa “Sua vida vale muito – Hotelaria Solidária”, que visa acolher pessoas acima de 60 anos que não possuem limitações ou impedimentos para se hospedarem em hotel, sem a necessidade de acompanhante. *Com informações da Sejus
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Cartilha sobre cuidados com idosos diante do Covid-19
A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) disponibilizou para a população uma cartilha com orientações para a população idosa e para as famílias em geral sobre como lidar com a pandemia do coronavírus (Covid – 19). A cartilha detalha como lidar com várias situações corriqueiras no dia a dia. De acordo com as orientações, os familiares, funcionários domésticos e cuidadores de idosos devem redobrar os cuidados de higiene pessoal e limpeza da moradia. As visitas e saídas também devem ser evitadas e, caso não seja possível, todos devem evitar ambientes fechados e aglomerações. O documento destaca ainda que, ao entrar em casa não se deve tocar em nada, antes de se higienizar. Se possível, tire os sapatos e os higienize. Tire a roupa e coloque-a em uma sacola plástica no cesto de roupas. Tome banho! Se não puder, lave bem todas as áreas expostas. Pelas orientações, é importante conscientizar os funcionários domésticos sobre os cuidados que devem tomar para evitar o contágio ou transmissão do coronavírus. VEJA A INTEGRA DA CARTILHA http://www.sejus.df.gov.br/coronavirus-sejus-divulga-cartilha-sobre-cuidados-com-idosos/ Com informações da Sejus
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Centro de Convivência do Idoso, no Guará, será entregue nesta sexta-feira (20)
A Administração Regional do Guará reabre, nesta sexta-feira (20), o Centro de Convivência do Idoso (CCI), para a realização das atividades da comunidade. Em julho, o local havia sido interditado para reforma do telhado, pintura e outros reparos. Durante as obras, os frequentadores organizavam as reuniões no salão de Múltiplas Funções do Cave. O evento que oficializa a reabertura do espaço será realizado a partir das 14h e contará com apresentação de dança cigana da Companhia Asas, além de música com o forró do Serjão. A estrutura antiga apresentava problemas sérios em épocas de chuva, com goteiras e vazamentos, o que prejudicava os eventos, além de oferecer riscos à segurança dos frequentadores. A atual administração decidiu reformar todo o telhado para melhorias permanentes. Dama e xadrez O CCI, como o espaço é conhecido, é destinado à realização de atividades organizadas pelo público da terceira idade do Guará, como apresentações de música, dança, jogos de dama e xadrez, entre outros. Os eventos reúnem cerca de cem pessoas a cada encontro, às segundas e quintas-feiras, das 14h às 18h. As atividades de entretenimento vão além de mera distração. A aposentada Maria do Socorro Rodrigues, responsável pela agenda de quinta-feira, revela que venceu a depressão após unir-se ao grupo de idosos e garante que, desde então, nunca mais deixou de participar dos encontros, tornando-se líder dos eventos. “Estou ansiosa para a entrega do salão. É um ponto de encontro de amigos. Todos nós nos conhecemos. Aqui é uma terapia. Me ajudou e ainda ajuda outras pessoas com depressão, mal de Alzheimer, câncer e solidão”, conta. Serviço: Inauguração das novas instalações do CCI Quando: sexta-feira (20) Horário: 14h Local: Centro de Convivência do Idoso (CCI) – Área Especial do Cave, ao lado do ginásio de esportes. *Com informações da Administração Regional do Guará
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