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incêndios florestais

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Fórum distrital reúne instituições e propõe ações conjuntas para prevenir incêndios florestais em 2026

Com foco na construção de soluções conjuntas para enfrentar os incêndios florestais no Distrito Federal, o Fórum Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais reuniu, quinta (4) e sexta-feira (5), gestores públicos, pesquisadores, brigadistas e representantes da sociedade civil. Realizado pela Secretaria do Meio Ambiente do DF (Sema-DF), o evento foi dedicado ao planejamento das ações para 2026. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, classificou o fórum como um espaço democrático de escuta e articulação entre os diferentes atores que atuam na prevenção e no combate ao fogo. “A construção transversal das soluções é o caminho mais eficaz para proteger nosso território contra os incêndios. O fórum é um espaço democrático de escuta, planejamento e ação”, afirmou. Gestores públicos, pesquisadores, brigadistas e representantes da sociedade civil discutiram estratégias de combate a incêndios florestais para serem adotadas em 2026 | Foto: Divulgação/Sema-DF A vice-governadora do DF, Celina Leão, ressaltou o compromisso do governo com decisões pautadas por evidências e com a escuta ativa dos profissionais da linha de frente. “Trata-se de mais uma oportunidade em que o GDF reforça o compromisso com decisões fundamentadas em evidências, ouvindo os profissionais que atuam na linha de frente e a população diretamente afetada pelos incêndios”, disse. Para a coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), Carolina Schubart, o fórum reafirmou a importância de unir esforços e promover formação contínua. “Este é o momento de intensificar o diálogo entre instituições e comunidade, para que possamos fortalecer e ampliar nossas ações contra o fogo em 2026”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A programação foi dividida em quatro módulos temáticos: manejo integrado do fogo, educação ambiental, tecnologias de monitoramento e estratégias de combate. As atividades incluíram mesas-redondas, exposições técnicas, sessões participativas e apresentações especializadas.  Juliana Salles dos Santos, brigadista florestal do Parque do Cortado, destacou a importância da troca entre profissionais. “Quando a gente senta para alinhar os pontos de vista, consegue entender melhor e, no dia a dia, alinhar nosso trabalho da melhor forma possível”, comentou. Edson Vieira Cacimiro, diretor de Manejo Integrado do Fogo do Brasília Ambiental, defendeu a ampliação da participação. “O fórum abre espaço para trocas e nos dá a oportunidade de ouvir a comunidade envolvida com o tema”, disse. As propostas debatidas serão sistematizadas pela Sema-DF e vão orientar o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais em 2026. A expectativa é que o planejamento contemple medidas mais integradas e ações educativas permanentes voltadas à proteção do Cerrado. *Com informações da Sema-DF  

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Curso prepara profissionais para resposta rápida a incêndios no Distrito Federal

Com o objetivo de aprimorar a resposta integrada aos incêndios florestais no Distrito Federal, nesta semana será realizado o Curso Intermediário de Sistema de Comando de Incidentes (SCI). A formação faz parte das ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/DF) e será ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O treinamento começou nesta segunda (20) e segue até sexta-feira (24), no Grupamento de Proteção Civil do CBMDF (Taguatinga Centro), das 8h às 17h — a carga horária é de 40 horas, divididas entre aulas teóricas e práticas. A etapa final do curso será um simulado de campo na Floresta Nacional de Brasília, em Brazlândia, onde os participantes poderão aplicar os conhecimentos adquiridos em um ambiente real de operação. O Curso Intermediário de Sistema de Comando de Incidentes (SCI) visa aprimorar a resposta integrada aos incêndios florestais no DF | Foto: Divulgação/Sema-DF De acordo com Carolina Schubart, coordenadora do PPCIF/DF, o curso representa um avanço importante na formação técnica dos profissionais que atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais. “O curso visa à capacitação de diversos órgãos que integram o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, com o objetivo de preparar o corpo técnico dos servidores para aprimorar ainda mais a eficácia no combate aos incêndios florestais de grande proporção”, afirma Carolina. [LEIA_TAMBEM]Participam da capacitação servidores e representantes de diversas instituições que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, entre elas ICMBio, Instituto Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Polícia Federal, Anac, Aeronáutica e brigadistas voluntários. Esta é a segunda edição do curso realizada em 2025. “O Governo do Distrito Federal tem investido continuamente na capacitação dos profissionais que atuam na linha de frente do combate aos incêndios florestais. Esse curso, coordenado pela Sema-DF [Secretaria do Meio Ambiente] e realizado pelo Corpo de Bombeiros, é fundamental para fortalecer a integração entre os órgãos e garantir uma resposta rápida e eficiente nas ações de prevenção e controle do fogo”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Criado na década de 1970, na Califórnia (EUA), o Sistema de Comando de Incidentes (SCI) é uma ferramenta reconhecida internacionalmente pela capacidade de organizar e coordenar respostas a emergências, sejam elas incêndios, desastres naturais ou acidentes. O método garante uma gestão eficiente, comunicação integrada e divisão clara de responsabilidades, possibilitando maior eficácia nas operações de campo. O modelo foi incorporado à estrutura de segurança pública do Distrito Federal e tem se mostrado essencial na resposta a eventos de grande escala. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF)

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Drones ampliam eficiência do Corpo de Bombeiros do DF em salvamentos e no combate a incêndios florestais

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) conta com 11 drones para auxiliar no combate a incêndios florestais, ações de busca e salvamento, monitoramento de áreas de risco e apoio à defesa civil. Os aparelhos são estratégicos para as operações, gerando assertividade e eficiência para a atuação das equipes. A gestão dos dispositivos, tecnicamente intitulados como aeronaves tripuladas remotamente, cabe ao 3º Esquadrão de Aviação Operacional (3º ESAV), instituído por decreto em 2024. A tecnologia começou a ser empregada há dez anos, com a aquisição do primeiro equipamento do tipo Mavic 2, apelidado como Zangão 01. De lá para cá, a aeronave passou a ser amplamente utilizada pela corporação, que investiu na capacitação de cerca de 300 militares e obteve, com recursos próprios e por doação, outros exemplares do dispositivo. Atualmente, estão disponíveis cinco drones do modelo Mavic 2, que se destaca pelo zoom de longo alcance, e seis do Mavic 3T, que conta com câmera termográfica e indicado para operações em campo. “Com o Mavic 3T, conseguimos identificar obstáculos, vítimas em áreas de mata e até definir prioridades no combate às chamas. Já o Mavic 2, mesmo sendo mais antigo, continua sendo útil para investigações a longas distâncias”, explica o tenente Rony Junio Rodrigues da Costa, responsável pela coordenação do uso dos aparelhos. Atualmente, estão disponíveis cinco drones do modelo Mavic 2, que se destaca pelo zoom de longo alcance, e seis do Mavic 3T, que conta com câmera termográfica e indicado para operações em campo | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Novos drones devem ser incorporados em breve. Está em andamento um processo para doação pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a compra de outros exemplares com recursos da própria corporação. Recentemente, o CBMDF recebeu dispositivos da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e acessórios, como câmeras e cartões de memória, da Receita Federal. Combate Os dispositivos estão integrados a grupamentos especializados, como o de Busca e Salvamento (GBS), Proteção Ambiental (GPRAM), Proteção Civil (GPCIV) e Prevenção e Combate a Incêndio Urbano (GPCIU). Durante a Operação Verde Vivo, promovida anualmente entre abril e novembro, ao menos três aeronaves são empregadas nas missões. “Os equipamentos são muito úteis no combate a incêndios por permitirem a visualização completa da região afetada e a direção do fogo, trazendo mais eficiência ao trabalho”, salienta o tenente. Com o reconhecimento da região atingida pelo fogo, o drone também contribui com a segurança dos bombeiros, reduzindo a exposição das tropas às chamas, e agiliza a resolução das situações de emergência. “O maior ganho é a questão do monitoramento em tempo real, já que é possível antecipar mudanças no comportamento do fogo, prever a direção que pode ser causada pelo vento, por exemplo, e assim ter uma resposta mais rápida e precisa no combate”, ressalta Costa. “Com o Mavic 3T, conseguimos identificar obstáculos, vítimas em áreas de mata e até definir prioridades no combate às chamas. Já o Mavic 2, mesmo sendo mais antigo, continua sendo útil para investigações a longas distâncias”, explica o tenente Rony Junio Rodrigues da Costa No ano passado, durante o período de vigência da Operação Verde Vivo, foram registradas 9.005 ocorrências de queimadas, com 22.250,40 hectares de área afetada. Setembro, agosto e julho foram os meses com maior número de chamados, representando, juntos, quase 73% do total de ocorrências. Neste ano, de abril a agosto, foram recebidos 4.848 casos de incêndios florestais, que afetaram área de 8.797,70 hectares. Os dados de setembro ainda estão em fase de apuração. Capacitação Para operar os dispositivos, os militares passam por treinamento que aborda desde os princípios básicos de navegação até legislação e normas de segurança. São oferecidos três cursos por ano, além de oficinas para órgãos externos. O curso tem duração de três semanas, sendo duas online e uma presencial. O cabo Henrique Senna concluiu a formação no ano passado e atualmente está lotado no 3º ESAV. Para ele, o emprego da tecnologia durante incêndios florestais gera mais eficiência e assertividade ao combate, impactando diretamente a proteção da população e da natureza. “Quando chegamos por terra, não sabemos a dimensão do fogo nem a direção que está tomando, se tem casas no caminho ou não. Com o drone, podemos ter essa visão antes de partir para o combate, facilitando o controle dos focos e nos ajudando a proteger as pessoas”, salienta. Outro militar capacitado para a operação dos dispositivos é o subtenente Ricardo Cruz. Ele destaca as demais atividades que podem ser monitoradas pelo aparelho, como é o caso de grandes eventos como shows e festivais. “Temos uma maior visão das vias de acesso, da localização das viaturas e, no caso de operações de busca e salvamento, podemos usar para encontrar pessoas, principalmente em matas”, conclui.

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Hospital Veterinário Público de Animais Silvestres recebe e trata primeiras vítimas de incêndios florestais de 2025

Com o avanço da estação seca no Distrito Federal, as primeiras vítimas da fauna atingidas por incêndios florestais já começaram a chegar ao Hospital Veterinário Público de Animais Silvestres (Hfaus). Entre os pacientes em tratamento estão um jabuti e uma tamanduá-mirim, ambos resgatados na Floresta Nacional de Brasília (Flona) com queimaduras graves causadas pelo fogo. De acordo com o biólogo Thiago Marques, coordenador do Hfaus, o jabuti chegou ao hospital com o casco e patas queimadas, além de desidratado. Após avaliação clínica, o animal recebeu pomadas específicas, passou por limpezas e agora se encontra em bom estado. “Ele é um animal mais rústico, já está se alimentando e tomando banho de sol. Estamos observando se haverá perda das placas ósseas, o que pode exigir reconstrução do casco com resina. Caso isso aconteça, fazemos a proteção para evitar infecções até que a carapaça se regenere naturalmente”, detalha. O jabuti chegou ao hospital com o casco e patas queimadas; depois de passar por limpeza e tratamento com pomadas, o animal se encontra em bom estado | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Tratamento especializado Já a situação da pequena tamanduá-mirim é mais delicada, também pelo fato de ser um animal com o metabolismo mais lento e uma temperatura naturalmente mais baixa. Ela chegou com mais de 80% do corpo queimado, com bolhas e a pele descolando. Por conta da gravidade, a equipe utilizou um tratamento inovador: aplicação de pele de tilápia, técnica conhecida por acelerar a cicatrização de queimaduras profundas. [LEIA_TAMBEM]O material foi todo preparado pela própria equipe do Hfaus, capacitada para utilizar a pele de tilápia nos procedimentos, dispensando a necessidade de comprar peças prontas. “A pele de tilápia tem sido uma aliada importante no nosso trabalho. Fizemos um investimento na capacitação da equipe, que hoje está apta a preparar e aplicar o material aqui mesmo no hospital, o que reduz custos e garante agilidade no atendimento”, ressalta o biólogo. O profissional destaca, ainda, que os veterinários monitoram a hidratação e a temperatura corporal constantemente. No caso da tamanduá, o controle térmico é essencial, já que o metabolismo dela é mais lento, o que agrava o risco de hipotermia. O animal silvestre segue em observação contínua. “Ela ainda não está fora de risco. Mas nosso trabalho é garantir o máximo de conforto e vigilância”, afirma Thiago. O atendimento no Hfaus começa com uma triagem clínica e documental. Casos mais graves são levados diretamente à cirurgia ou aos curativos e, a partir daí, recebem uma ficha individual com plano de reabilitação e alimentação. No ano passado, o Hfaus recebeu 11 animais feridos por queimadas: seis mamíferos, quatro aves e um réptil. Seis deles conseguiram ser reintroduzidos à natureza pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Com 80% do corpo queimado, a tamanduá-mirim tem passado por um tratamento inovador, que usa a aplicação de pele de tilápia para acelerar a cicatrização Aumento dos casos Marques alerta para o aumento no número de ocorrências com animais durante esse período. "Mesmo com apenas um ano e meio de existência, já percebemos que, na seca, há um crescimento expressivo nos casos — não só de queimaduras, mas de atropelamentos, maus-tratos, colisões com vidraças e fugas motivadas pela perda de habitat", explica. O profissional reforça a necessidade de atenção e cuidado com esses animais, que acabam em áreas urbanas durante a fuga e a procura por alimento. A recomendação para quem encontrar um animal ferido é clara: não tente manuseá-lo e acione imediatamente os órgãos competentes, que são: → Polícia Militar: 190 → Corpo de Bombeiros: 193 → Brasília Ambiental (Ibram): 3214-5637 → Linha Verde do Ibama: 0800 61 8080 Os profissionais do Hfaus foram capacitados para preparar e aplicar a pele de tilápia nos procedimentos, dispensando a necessidade de comprar peças prontas O manejo inadequado pode agravar os ferimentos do animal e colocar em risco a segurança de quem tenta ajudar. A tenente Thays Gonçalves, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), aponta que as áreas mais atingidas por incêndios no DF são a Flona e o Parque Nacional de Brasília, alvos constantes de ações criminosas ou descuidos que podem ter grande impacto. A militar ressalta que as consequências dos incêndios vão muito além das queimaduras: há um desequilíbrio ambiental enorme, desde a quebra da cadeia alimentar por atingir espécies diversas que servem de alimento para os animais maiores até prejuízos maiores à flora e ao clima. “Quando o animal não morre, muitas vezes perde a capacidade de sobreviver na natureza. E a gente já está tendo emergências climáticas por conta da ausência de florestas, lugares que antes eram preservados e agora estão devastados; então, esses incêndios geram uma descompensação de forma integral”, observa.

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Brazlândia e Lago Oeste recebem blitzes educativas de prevenção aos incêndios florestais no DF

A temporada de blitzes educativas voltadas à prevenção dos incêndios florestais no Distrito Federal se encerra nesta semana com duas ações simultâneas e estratégicas. As iniciativas serão realizadas na manhã desta sexta-feira (4), das 8h às 12h, no trecho em frente ao Incra 06, em Brazlândia, e na entrada da Vila Basevi, na DF-001, no Lago Oeste. Coordenadas pela Secretaria de Meio Ambiente do DF (Sema-DF), as ações contarão com a participação de diversos órgãos que integram o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), como PRF, DER, CBMDF, SLU, Caesb, Ibama, BPMA, Instituto Brasília Ambiental e ICMBio. A força-tarefa visa alertar a população sobre os riscos e consequências da queima irregular de lixo e restos de poda — principais causas dos incêndios florestais no DF. Durante a blitz, os veículos que passarem pelos pontos de abordagem serão parados pelas equipes do DER-DF e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que, junto aos representantes dos órgãos ambientais, entregarão material informativo e conversarão com motoristas e passageiros sobre a importância de evitar práticas que provocam queimadas, especialmente nesta época do ano. Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste | Foto: Divulgação/Sema-DF “Essas blitzes educativas são fundamentais para aproximar o poder público da população. Informar e sensibilizar é uma das formas mais eficazes de prevenir os incêndios florestais, que colocam em risco vidas, o meio ambiente e o patrimônio público”, afirma o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes. [LEIA_TAMBEM]Um dos destaques da mobilização é a participação de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, localizada no Lago Oeste. Para os organizadores, a presença dos alunos contribui significativamente para a sensibilização do público. “Muitos desses jovens moram em áreas rurais e, ao receberem essas orientações, tornam-se multiplicadores do cuidado com o meio ambiente dentro de suas famílias e comunidades”, afirma a coordenação da ação. “O combate aos incêndios começa com a prevenção, e essa prevenção só é possível com o engajamento da sociedade. Por isso, a participação de diferentes órgãos e da comunidade é tão importante", afirma Celina Leão, governadora em exercício do DF. Além de reduzir os focos de incêndio e as áreas atingidas pelas queimadas, as blitzes também têm papel essencial na proteção de ecossistemas importantes, como a Floresta Nacional e o Parque Nacional de Brasília, que frequentemente sofrem com incêndios durante o período de seca. A temporada de blitzes educativas se encerra, mas a atuação preventiva segue em curso, com o objetivo de proteger o cerrado, a biodiversidade e as comunidades que vivem em áreas de risco. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)

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Edital lançado pela UnDF incentiva soluções tecnológicas para prevenção de incêndios

Buscar soluções tecnológicas com foco na prevenção, no monitoramento e na mitigação dos incêndios florestais. Este é o mais novo desafio lançado aos estudantes da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) interessados em participar do Hackathon EcoTech 2025. O edital, coordenado pela Comissão Organizadora do Seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, foi publicado nesta segunda-feira (16) e premiará os três melhores projetos acadêmicos desenvolvidos sob o tema "Incêndios florestais: prevenção e controle”. As inscrições devem ser feitas até o dia 25 deste mês.  Estudantes da UnDF serão premiados pelos melhores trabalhos com soluções tecnológicas para a prevenção, o monitoramento e a mitigação de incêndios florestais | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A cerimônia de premiação será realizada durante o seminário EcoTech em Rede no dia 4 de julho, no Campus Norte da instituição. Ao todo, serão distribuídos cerca de R$ 3 mil para as equipes que tiverem os melhores trabalhos  avaliados. Os três primeiros colocados receberão prêmios de R$ 1.500, R$ 1 mil e R$ 700. O incentivo financeiro está previsto na Política de Assistência Estudantil da UnDF (PAE), que prevê, ainda, a concessão de bolsas e auxílios estudantis, que contribuem para a permanência do estudante no ensino superior. Antonio Augusto Martins Pereira Junior, professor da UnDF e membro da comissão organizadora do evento, destaca que o objetivo do Hackathon Ecotech é fomentar o desenvolvimento de soluções inovadoras nas áreas de sustentabilidade e tecnologia, estimulando o protagonismo do estudante, o trabalho em equipe e a articulação entre ensino, pesquisa e extensão.   [LEIA_TAMBEM]“A atividade visa mobilizar a comunidade acadêmica da UnDF e participantes externos da Ride-DF, fortalecendo o papel da universidade como agente de transformação social e desenvolvimento regional sustentável”, explica o docente. Como participar As equipes participantes, compostas por três a cinco estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF, deverão propor soluções alinhadas ao tema proposto, considerando o contexto socioambiental da região Centro-Oeste, em especial no Distrito Federal e na Ride-DF, e o potencial de aplicação prática das propostas desenvolvidas.  Os projetos deverão possuir caráter tecnológico, que envolvam o uso, desenvolvimento ou aplicação de tecnologias digitais, sistemas computacionais, interfaces, modelagens ou representações práticas (protótipos) de uma solução inovadora. As apresentações das propostas para a banca avaliadora e comunidade acadêmica ocorrerão durante o seminário EcoTech em Rede: Sustentabilidade, Tecnologia e Responsabilidade Social, que será realizado no dia 4 de julho, no Campus Norte da UnDF. Serviço Edital Hackathon EcoTech → Público-alvo: Estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação da UnDF → Prazo de inscrição: de 16 a 25 de junho  → Acesse neste link o formulário de inscrição.  *Com informações da UnDF

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Blitz educativa alerta motoristas para prevenção de incêndios florestais em Planaltina

Uma operação conjunta de conscientização sobre a prevenção de incêndios florestais será realizada nesta sexta-feira (30), das 8h às 12h, no Posto Itiquira, em Planaltina. A blitz educativa, organizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) e outros sete órgãos, visa alertar motoristas e passageiros sobre os riscos e a proibição da queima de lixo e restos de poda, que são os principais causadores de incêndios florestais no Distrito Federal. A ação contará com a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), além de representantes do Instituto Brasília Ambiental, da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A ação busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com foco na proteção da Estação Ecológica de Águas Emendadas — uma das principais unidades de conservação do DF —, a blitz busca reduzir os focos de incêndio e as áreas queimadas na região. Durante a operação, os veículos serão abordados pela PRF, e os ocupantes receberão orientações sobre como evitar práticas que podem gerar queimadas. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, ações educativas como essa são fundamentais para prevenir os incêndios, que trazem impactos graves ao meio ambiente, à fauna e à saúde da população. “Nosso objetivo é despertar a consciência ambiental. A maioria dos incêndios é causada por atividades humanas, como a queima de lixo e restos de poda. Precisamos mostrar que esses atos, além de ilegais, colocam em risco nossas unidades de conservação e a qualidade de vida de todos”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A iniciativa envolverá 30 alunos do 4º ano da Escola Nossa Senhora de Fátima, localizada em Planaltina. A participação dos estudantes tem papel estratégico: além de sensibilizar quem passa pelo local, a atividade busca formar jovens multiplicadores da cultura de preservação ambiental, especialmente nas comunidades rurais onde muitos deles vivem. A blitz faz parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Sema, que reúne mais de 20 instituições, entre elas Defesa Civil, Marinha, Aeronáutica, DER, Novacap, Emater, Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Jardim Botânico, IBGE, SLU, Fazenda Água Limpa da UnB e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). *Com informações da Sema

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Blitz educativa alerta motoristas sobre riscos de incêndios florestais

Contra o fogo, informação. Essa foi a linha de frente utilizada na blitz educativa que ocorreu no Park Way nesta sexta-feira (23), das 8h às 12h, onde os motoristas que passavam pela Feirinha da Quadra 14 encontraram uma força-tarefa de prevenção a incêndios florestais. A ação fez parte do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) e foi coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF). Uma blitz educativa abordou motoristas que passavam pelo Park Way nesta sexta (23) para ensinar sobre prevenção a incêndios florestais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O foco foi a conscientização da população sobre os riscos das queimadas, principalmente as causadas pela queima de lixo e restos de poda, que estão entre as principais causas de incêndios na região, especialmente na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, entre elas o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar Ambiental, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Instituto Brasília Ambiental, a Defesa Civil e a Aeronáutica. Consciência desde cedo Além dos órgãos ambientais, também participaram alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita, que atuaram como multiplicadores da mensagem com o objetivo de sensibilizar as novas gerações para a importância da preservação ambiental. Ao se apresentar, a estudante Gabriela Cândido Barbosa, de apenas 10 anos, já fez um alerta para quem parava na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza. Porque, se jogar em algum lugar de mata, pode estourar, pegar fogo e matar vários animais”. A estudante Gabriela Cândido Barbosa ensinou um pouco do que aprendeu na blitz educativa: “Hoje a gente vai explicar sobre a conscientização ambiental, como não descartar bateria de celulares e nem cigarros na natureza” A coordenadora do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais, Carolina Shubart, frisou que uma das motivações do Park Way ser um dos pontos do calendário da blitz: a região faz parte de uma grande área de preservação ambiental, que é a APA Gama Cabeça de Viado. Ela ressaltou que a blitz educativa tem a força da conscientização e da multiplicação do conhecimento. “A criança vem como uma multiplicadora, porque ela adquire o conhecimento e leva para dentro de casa. Além disso, os pequenos trazem leveza para a blitz, o condutor do veículo já não toma aquele susto inicial de que pode ser parado por penalidades ou algo do tipo. Hoje o tema é a importância de não colocar fogo em lixo ou restos de poda, porque às vezes o morador da área rural pode perder o controle, colocando o cerrado, a própria vida e a de outras pessoas em risco. A mensagem é: tome cuidado, porque você sabe onde o fogo começa, mas não sabe onde ele termina”, alertou a coordenadora. O brigadista florestal Lucas de Queiroz explicou que uma preparação foi realizada durante a semana com as crianças, ensinando sobre o trabalho do brigadista florestal e a importância de preservar o Cerrado e as florestas contra os males dos incêndios. “Quando o adulto vê a criança, ele tira um minutinho a mais para escutar, traz essa sensibilização. Muitas vezes o pai já tem uma forma errada de agir e a criança, aprendendo o certo e levando isso para dentro de casa, reeduca o adulto”, afirmou. A ação contou com apoio de mais de 20 instituições, além da participação de alunos do 5º ano do Centro Educacional de Vargem Bonita Focos de incêndio Durante a blitz, foram distribuídos materiais educativos com orientações sobre como prevenir queimadas, os impactos ambientais e os riscos à fauna, flora e à saúde da população. Além disso, também houve a participação dos mascotes Labareda, o tamanduá-bandeira que representa o Brasília Ambiental, e o Lobo-Guará, do Programa de Educação Lobo-Guará, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental do DF (BPMA-DF). “É muito bom porque se as crianças já incentivam essa conscientização, muitos adultos podem pegar como exemplo. Principalmente sobre o cigarro, que você não deve jogar em qualquer lugar para não ocorrer incêndios. Já vi muitos aqui no Parkway, que prejudicaram muito o meio ambiente”, observou o entregador Rodrigo Azevedo, 24, ao passar de motocicleta pela blitz educativa. [LEIA_TAMBEM]O administrador do Park Way, Abdon Barros, recorda que o Park Way tem 76 km de extensão e que educar o cidadão ajuda a prevenir incêndios e cuidar da extensa área pública: “Em 2024, a gente teve vários focos de incêndio na região, no total foram 53 focos que trouxeram uma preocupação para nossa RA, onde temos muitas áreas verdes. Junto aos órgãos competentes, como a Novacap e o Serviço de Limpeza Urbana, fazemos esse trabalho de recolher os inservíveis. Mas, sem a comunidade, a gente não consegue estancar o problema e educar para prevenir essas queimadas”. O sargento Ewerton Araújo Barros, do CBMDF, complementou com um alerta: “É um período de seca, qualquer coisinha o fogo se espalha rápido, tem bastante vento e com certeza esse tipo de ação é muito importante para a prevenção, porque muitas pessoas deixam o incêndio acontecer por um pequeno descuido”.

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Produtores rurais de Ceilândia recebem capacitação para prevenir e combater incêndios florestais

Mais de 30 produtores rurais do Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, participaram, nesta sexta-feira (28), da oficina de instruções sobre medidas de prevenção e combate a incêndios florestais. A iniciativa é promovida pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF),  Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF). O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente. “As aulas são elaboradas com base no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif) e na Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo”, detalha o subtenente Michel Aquino, do CBMDF, que ministra as oficinas. O objetivo é capacitar os agricultores familiares com técnicas eficazes para evitar e combater incêndios, minimizando riscos para as propriedades agrícolas e o meio ambiente | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Nesta sexta, os alunos do militar foram os agricultores familiares cadastrados na Associação dos Moradores e Produtores Rurais da Boa Esperança (AMPRBER). “Queremos ensiná-los a como agir diante dos princípios de incêndio, porque muitas vezes, quando o fogo começa, é possível combatê-lo de imediato e evitar a sua propagação, causando maiores prejuízos”, prossegue o militar. A capacitação conta com uma parte teórica e outra prática, garantindo que os participantes aprendam os primeiros procedimentos em caso de incêndios, além de medidas preventivas para evitar queimadas acidentais. Na ocasião, é realizada uma simulação real de combate ao fogo, em que os participantes utilizam equipamentos de proteção individual (EPIs) e aprendem a manusear corretamente os recursos disponíveis. Para Adevenir Pereira, 52 anos, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos O bombeiro ressalta que a iniciativa é voltada apenas para a prevenção e o combate a pequenos focos de incêndio. Em casos de grandes proporções, a recomendação é que a população não tente conter as chamas, pois essa é uma tarefa exclusiva do Corpo de Bombeiros, que deve ser acionado imediatamente pelo telefone 193. Prevenção e combate O extensionista rural Aécio Prado, da Emater, explica que as aulas são realizadas durante o período chuvoso para que os produtores estejam preparados durante a época da seca, quando há maior ocorrência de incêndios florestais. “Tivemos muitos focos de incêndio nesta região no ano passado, foi realmente crítico, com muitas propriedades atingidas pelas chamas. Por isso, se fez necessário estimular esse trabalho de prevenção e orientação entre os produtores, ressaltando a importância de não colocar fogo na propriedade”, afirma. Para o presidente da AMPRBER, Adevenir Pereira, os ensinamentos repassados pelos bombeiros durante a oficina ajudarão os produtores em cenários críticos. “É muito importante que o pessoal tenha noção do risco de se colocar fogo no mato e que saibam como proceder diante de um eventual foco de incêndio. Afinal, estamos em uma área mais isolada, onde o socorro pode levar mais tempo para chegar”, completa. A produtora Marlene Sales, 63, aprovou as dicas e orientações repassadas pelos militares. “A gente tinha muito interesse nessa aula, em aprender a combater pequenos incêndios, pois, além de protegermos nossa propriedade, também estaremos protegendo outras pessoas. Ficamos muito felizes com essa oportunidade”, avalia.

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Fórum discute estratégias para prevenir e combater incêndios florestais no Distrito Federal

Nesta quinta-feira (28), o auditório da Egov foi o cenário do Fórum de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais no Distrito Federal 2024, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF). O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado, um dos biomas mais biodiversos e ameaçados do país, e consolidou estratégias de prevenção e enfrentamento aos incêndios florestais. O secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, e o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, participaram da abertura do evento, reforçando a importância da integração entre instituições e sociedade civil. Durante a programação, foram apresentados relatórios sobre as ocorrências de incêndios e as ações preventivas realizadas ao longo de 2024. Além disso, especialistas discutiram os desafios enfrentados na preservação ambiental e traçaram metas para o próximo ano. O encontro destacou a urgência de unir esforços para proteger o Cerrado | Foto: Divulgação/Sema-DF Em seu discurso, Gutemberg Gomes enfatizou a relevância do trabalho transversal e da união entre os diversos setores para enfrentar os desafios impostos pelos incêndios florestais. “Proteger o Cerrado não é apenas um dever institucional, mas uma missão coletiva. Precisamos somar esforços para que o Distrito Federal continue sendo referência em ações de combate ao fogo, garantindo a preservação de um dos biomas mais importantes do Brasil”, afirmou Gomes. Já a coordenadora do PPCIF, Carolina Schubart, destacou o papel crucial da educação e da conscientização na prevenção de incêndios. “A prevenção é a nossa ferramenta mais poderosa. Além de ações diretas no combate ao fogo, estamos investindo em programas educativos que envolvam a sociedade e promovam uma cultura de preservação. Somente assim conseguiremos reduzir os impactos e proteger o Cerrado de forma sustentável”, enfatizou Schubart. O Fórum, realizado em conformidade com o Decreto nº 37.549/2016, promoveu um espaço aberto de diálogo e transparência. A sociedade civil teve a oportunidade de contribuir ativamente para a formulação do plano de trabalho do Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais para 2025, que servirá como guia para ações mais eficazes no combate ao fogo no Cerrado. O evento também reafirmou o compromisso do GDF com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e com a legislação ambiental brasileira, destacando a necessidade de alinhar esforços globais e locais para proteger o meio ambiente e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)

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