Pró-Jovem Digital forma mais 600 estudantes
O Distrito Federal segue avançando na promoção da inclusão digital e na geração de oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade. Nesta sexta-feira (12), o secretário da Juventude, André Kubitschek, entregou certificados a novas turmas do Pró-Jovem Digital, programa que já mudou a trajetória de mais de 600 jovens em diversas regiões administrativas. Formandos do programa: formação abrangeu 240 jovens nas últimas turmas | Foto: Divulgação/Sejuv-DF “O Pró-Jovem Digital representa um passo decisivo para que nossos jovens assumam o protagonismo do próprio futuro”, declarou o titular da Secretaria da Juventude (Sejuv-DF). “Não estamos oferecendo apenas um curso, mas um conjunto de ferramentas que transforma talento em oportunidade, conhecimento em renda e sonho em realização.” Somente nas últimas turmas, 240 jovens concluíram a formação em eventos simultâneos promovidos no Plano Piloto e em Sobradinho II. O programa se consolidou como uma das principais iniciativas de qualificação tecnológica do DF, oferecendo lanche, transporte, certificação e participação em sorteios de notebooks gamer como incentivo ao desempenho. Em expansão O Pró-Jovem Digital já passou por Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Águas Claras, Sobradinho II, Plano Piloto, Sol Nascente e Gama. As próximas etapas contemplarão Paranoá, Riacho Fundo II, Estrutural, Samambaia e também a modalidade online, ampliando ainda mais o acesso à formação tecnológica em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]“O Pró-Jovem Digital é uma ponte entre o potencial da nossa juventude e as oportunidades que o futuro oferece”, enfatiza o secretário. Quando capacitamos um jovem, transformamos não apenas sua vida, mas toda a realidade ao seu redor.” Coordenado pela Sejuv-DF em parceria com a Secretaria da Família (Sefami-DF) e a ONG Líderes do Brasil, o projeto oferece 80 horas de formação gratuita em empreendedorismo digital, marketing, redes sociais, edição de vídeo e inteligência artificial, destinado a jovens de 15 a 29 anos. A cada nova edição, o Pró-Jovem Digital reafirma o propósito de transformar vidas por meio da tecnologia, impulsionando empregabilidade, empreendedorismo e autonomia financeira para a juventude do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Juventude
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Projeto Formando Cidadão encerra temporada deste ano
Foram oficialmente encerradas, neste domingo (7), as atividades do ano do projeto Formando Cidadão, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). O evento contou com a presença de atletas e familiares. Jovens atletas e familiares participaram do fechamento desta temporada do projeto | Foto: Divulgação/PMDF A programação teve jogos em diversas categorias, com a participação de escolinhas parceiras de Samambaia, proporcionando momentos de integração, esporte e confraternização. Desenvolvido pelo 11º Batalhão da PMDF, o projeto é reconhecido como uma importante ferramenta de policiamento preventivo e comunitário. Por meio do esporte, promove inclusão social, disciplina e cidadania. Com foco principal na redução dos indicadores de criminalidade na região, o Formando Cidadão tem impactado positivamente a vida de dezenas de crianças e adolescentes, oferecendo oportunidades, valores e esperança para um futuro melhor. *Com informações da Polícia Militar do Distrito Federal
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Distrito Federal foi destaque nas Paralimpíadas Escolares 2025
A delegação do Distrito Federal deu um show de talento e determinação nas Paralimpíadas Escolares 2025. Durante os cinco dias de competições, de 24 a 28 de novembro, no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, o DF reafirmou sua força no esporte paralímpico escolar, conquistando o 6º lugar no ranking nacional e deixando um legado de orgulho. No tênis de mesa, a delegação do Distrito Federal levou duas medalhas de prata e quatro de bronze | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Entre os destaques, o futebol de sete brilhou com uma campanha consistente até chegar à final contra os donos da casa, São Paulo. Na arquibancada, familiares, colegas e torcedores vibravam a cada lance. Em uma partida equilibrada e emocionante, decidida nos pênaltis, o Distrito Federal garantiu o ouro. [LEIA_TAMBEM]A equipe também conquistou os troféus de melhor goleiro e artilheiro, reconhecimentos que coroaram o esforço diário desses jovens atletas. Além disso, dois jogadores — Yan Lima, 17 anos, e Davi Oliveira, 17 — foram contemplados com a Bolsa Atleta, incentivo nacional que transforma vidas e abre portas para futuros campeões. “O jogo foi difícil para os dois lados, mas estou muito feliz por levar esse troféu para o meu estado”, comemorou Davi Andrade, artilheiro da competição e aluno do Centro de Ensino Médio (CEM) 417 de Santa Maria. O desempenho do DF também se destacou em outras modalidades. No tênis de mesa, com muita técnica, os atletas conquistaram duas medalhas de prata e quatro de bronze, celebradas como verdadeiras vitórias pessoais por eles e suas famílias. No parabadminton, a dedicação e o talento renderam duas medalhas de ouro e quatro de prata, em jogos repletos de energia e emoção. Samuel Falcão (à esquerda) e Kaique Sousa conquistaram medalhas de ouro e de prata no parabadminton A bocha, modalidade que exige precisão e estratégia, também brilhou na competição, garantindo um ouro, uma prata e um bronze. Cada ponto foi intensamente comemorado por quem conhece a dedicação desses jovens atletas. “Eu tenho muito apoio familiar e, por isso, acredito que posso conquistar muitas coisas. Fico muito feliz em estar aqui na competição”, afirmou a estudante Carolina Cammarota, 14 anos. Na natação, foram cinco medalhas de ouro, oito de prata e três de bronze, além de vários atletas que superaram seus próprios recordes pessoais. A cada virada e a cada braçada, o público acompanhou histórias de coragem que inspiram qualquer amante do esporte. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Delegação do DF estreia com medalha no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares
A delegação do Distrito Federal começou com destaque sua participação no segundo bloco das Paralimpíadas Escolares 2025, realizadas na capital paulista. Em um dia marcado por superação, técnica e espírito esportivo, os estudantes-atletas do DF conquistaram resultados expressivos e mostraram a força da rede pública. O grande momento veio no tatame, quando o estudante Patrick Araujo, 12 anos, da Escola Classe Paraná (Planaltina), garantiu a medalha de prata no judô, colocando o DF no pódio logo na estreia das competições. “Eu estou muito feliz com a minha medalha”, comemorou Patrick. Patrick Araujo, estudante de Planaltina, conquistou a primeira medalha da delegação do DF no segundo bloco da competição | Foto: Fernanda Feitoza/SEEDF Na natação, os representantes do DF tiveram atuações consistentes e festejaram a melhora de seus tempos, resultado direto de meses de preparação intensa. A evolução das marcas individuais reforça o potencial do grupo para os próximos dias de competição. “Estou bastante satisfeita porque consegui baixar minha marca e estou curtindo muito estar aqui“, declarou a nadadora Júlia Moura, 13 anos. Os atletas da bocha, do tênis de mesa e do parabadminton também estrearam com vitória, dando ao DF um início promissor nas três modalidades. As disputas foram equilibradas, mas os estudantes demonstraram foco e confiança para alcançar as primeiras conquistas. [LEIA_TAMBEM]“Eu fui a primeira atleta do DF a jogar (parabadminton) hoje e comecei vencendo. Estou muito feliz!”, celebrou Evelyn Andrade, 16 anos, estudante do CEM 01 do Riacho Fundo. Seu parceiro de equipe, David Lima, 15 anos, do Centro Olímpico de Samambaia, também estreou com vitória no parabadminton. “Eu joguei contra um atleta do Espírito Santo e consegui vencer“, comentou. No futebol PC (paralisia cerebral), o time do Distrito Federal entrou em quadra mostrando entrosamento, garantindo a vitória expressiva por 5 x 0, logo no primeiro confronto, contra o Pará. As competições seguem até sexta-feira (28), e a delegação do DF está confiante de que irá ampliar o número de medalhas. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Atletas do DF chegam a São Paulo para disputa das Paralimpíadas Escolares 2025
A delegação do Distrito Federal chegou, nesta segunda-feira (17), a São Paulo para participar das Paralimpíadas Escolares 2025. O grupo tem 115 integrantes, entre atletas, técnicos e equipe de apoio, e participou, à noite, da cerimônia oficial de abertura, que marcou o início das competições. Ao todo, 28 paratletas da rede pública de ensino do DF disputam medalhas no primeiro bloco, que vai até sábado (22), em modalidades como atletismo, rúgbi, halterofilismo e tênis em cadeira de rodas. Os estudantes chegaram animados para o evento esportivo, que representa não só uma disputa, mas também integração, diversão e convivência. Na chegada, os paratletas tiveram a oportunidade de conhecer o ex-jogador de futebol Cafu, ídolo nacional e símbolo do esporte brasileiro. Um dos fatores notáveis da competição é a sua estrutura. Todas as 15 modalidades e a cerimônia de abertura ocorrem no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, considerado um dos mais bem-equipados do mundo. A escolha do local permite que os estudantes possam competir no mesmo ambiente usado por atletas de alto rendimento. Estudantes da delegação do DF chegaram a São Paulo nessa segunda (17) para a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Inspiração Um dos destaques da delegação é o estudante Diogo Souza, de 17 anos, atleta do rúgbi. Nesta edição, ele teve a honra de carregar a tocha paralímpica durante a cerimônia de abertura do evento. Praticante do esporte há nove anos, ele conta que sua paixão pela modalidade está ligada à intensidade das partidas. “Gosto muito de esportes de adrenalina. O que mais me cativou no rúgbi foram as pancadas”, revela o jovem, que atualmente treina três vezes por semana. A participação de Diogo em 2025 tem um significado especial. Sua mãe, Francisca de Souza, relembra os desafios enfrentados após a edição de 2023, quando o estudante foi acometido por uma meningite severa. “Ele veio, mas, quando voltou para casa, adoeceu gravemente. Foi bem difícil. Os médicos nos deixaram inseguros, falavam que ele podia ter sequelas, não lembrar das coisas. Se fosse o caso, ele não poderia mais praticar o esporte também”, conta Francisca. Apesar das incertezas, a determinação do atleta falou mais alto. “Confiamos em Deus. Ele por si só recuperou a mente, lembrou de tudo e pediu para ir treinar. Ele tem paixão por esse esporte”, orgulha-se a mãe. O apoio da família é constante, e o objetivo de Diogo é seguir carreira no paradesporto. Porta-bandeira do DF, Diogo Souza, ao lado de sua mãe, Francisca de Souza, durante a cerimônia de abertura das Paralimpíadas Escolares 2025 Uniforme A delegação do DF recebeu kits completos, com uniformes e equipamentos. O material tem sido elogiado por treinadores, familiares e pelos próprios estudantes, dando uma identidade à delegação e inspirando os competidores na representação do Distrito Federal em uma das mais importantes competições do país. O secretário-executivo da Secretaria de Educação (SEEDF), Isaías Aparecido, que acompanha o grupo, destacou a importância dos uniformes e enviou uma mensagem de incentivo: “Esse uniforme foi pensado com muito carinho. Desejo boa sorte a todos os atletas, que continuem brilhando. Obrigado por representarem tão bem o DF. Que sejam campeões”. [LEIA_TAMBEM]Formação e cidadania As Paralimpíadas Escolares 2025 consolidam-se não apenas como uma competição, mas como um verdadeiro celeiro de transformação social. Em um cenário em que o Brasil ocupa o quinto lugar no quadro geral de medalhas paralímpicas, o evento reafirma o papel fundamental da base escolar na manutenção e no crescimento dessa potência esportiva global. A pista, a quadra e a piscina tornam-se, assim, territórios de força, inspiração e orgulho nacional. A magnitude desta edição reflete o vigor do paradesporto brasileiro: são 2.056 atletas reunidos com o propósito de superar limites. A cerimônia de abertura teve desfile das bandeiras dos estados, juramento do árbitro e presença de autoridades que reforçaram o compromisso governamental com a inclusão. Durante a solenidade, o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), José Antônio Ferreira Freire, enfatizou a indissociabilidade entre o aprendizado em sala de aula e a prática esportiva: “É essa união que assegura o caminho para que vocês conquistem não apenas medalhas, mas uma formação completa: para serem grandes atletas e, acima de tudo, grandes cidadãos”. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Brasília vai sediar Olimpíadas Especiais das Apaes em dezembro
O Governo do Distrito Federal (GDF) vai apoiar a 24ª edição das Olimpíadas Especiais das Apaes 2025, que ocorrerá em Brasília entre 8 e 13 de dezembro. O evento, que tem a expectativa de reunir cerca de 1,8 mil participantes no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, foi tema de reunião entre o governador Ibaneis Rocha e representantes da sede nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) nesta quinta-feira (13), no Palácio do Buriti. O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner (terceiro a partir da esquerda), elogiou a iniciativa: “É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Durante o encontro, o governador destacou a importância de a capital sediar uma competição voltada à inclusão e ao fortalecimento de políticas públicas para pessoas com deficiência (PcDs). “O Governo do Distrito Federal está apoiando totalmente esse evento, junto à Câmara Legislativa, para que ele corra da melhor maneira possível”, afirmou Ibaneis Rocha. “Nós todos sabemos a importância das Apaes em nível nacional, atendendo milhares de crianças e adolescentes e trazendo alento para as famílias”, prosseguiu o governador. “Vamos divulgar muito, porque eles dependem de doações, e aqui na capital da República a gente espera aumentar as arrecadações para que 2026 seja um ano melhor para essas crianças.” Visibilidade William Cunha, secretário da Pessoa com Deficiência: “A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade” O presidente da Apae Brasil, Jarbas Feldner, agradeceu a receptividade do governo e ressaltou o papel do esporte na superação e no desenvolvimento das pessoas com deficiência intelectual e múltipla: “Este ano nós resolvemos trazer [o evento] para a capital exatamente pela estrutura, a oferta e a visibilidade para o movimento. É muito importante para que as pessoas saibam quem somos e o que fazemos, porque as atividades esportivas têm uma importância muito grande no processo de habilitação, reabilitação e socialização das pessoas com deficiência. O governador Ibaneis, juntamente com a sua equipe e os outros setores, está nos apoiando integralmente nesse evento; ele entendeu a importância e a grandiosidade disso para as pessoas com deficiência”. Por sua vez, o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, enfatizou a relevância de Brasília receber as Olimpíadas: “A prática de esporte reflete a autonomia da pessoa com deficiência, então recebemos com muita alegria o convite para sediar as olimpíadas aqui. A partir do momento em que a pessoa participa da prática esportiva, a gente garante cidadania e dignidade, então a inclusão da pessoa com deficiência também faz parte da modalidade do esporte”. [LEIA_TAMBEM]Também participaram da reunião o presidente da Apae de Pindamonhangaba (SP), Paulo Vieira, e o diretor financeiro da Apae-DF e coordenador técnico das Apaes, Erivaldo Neto. A última edição das Olimpíadas Especiais das Apaes foi em Aracaju (SE), em 2022, reunindo mais de dois mil participantes de 23 estados e do Distrito Federal. Desde a sua criação, em 1973, o evento busca promover o desenvolvimento integral, o bem-estar e a inserção social das pessoas com deficiência por meio do esporte e da convivência comunitária. Capital da inclusão A capital federal sediará pela segunda vez o evento, que ocorre a cada três anos pela Federação Nacional das Apaes (Fenapaes). Serão disputadas dez modalidades esportivas — cinco individuais (atletismo, natação, tênis de mesa, ginástica rítmica e bocha paralímpica) e cinco coletivas (futsal, basquete, handebol, futebol society e capoeira). Além disso, está prevista a tradicional caminhada das famílias, aberta ao público, para incentivar a convivência e a inclusão social.
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Projeto escolar estimula vivência e respeito à diversidade nas aulas de educação física
A Escola Parque 303/304 Norte promoveu, na última semana, o projeto “Diversidade na Educação Física: vivenciando as dificuldades das pessoas com deficiência e sua inclusão nas práticas esportivas”. A ação celebrou o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado no domingo (21), e busca transformar o olhar dos estudantes sobre acessibilidade e inclusão. Iniciativa apresenta aos estudantes vivências reais sobre os desafios da acessibilidade e a importância da inclusão por meio do esporte | Fotos: Mary Leal/SEEDF O projeto é conduzido pela professora e especialista em Psicomotricidade Relacional, Luciane Vaneli. A docente explica que as ações envolvem alunos com e sem deficiência em atividades que vão além do esporte tradicional. Eles participam de situações que simulam a rotina de pessoas com deficiência física, auditiva e visual, promovendo empatia e respeito dentro e fora da sala de aula. O projeto Diversidade na Educação Física também aborda o combate ao capacitismo nas falas e atitudes dos estudantes, promovendo o respeito às pessoas com deficiência “Se eu encontrar uma pessoa com deficiência visual, vou primeiro perguntar se ela precisa de ajuda. E, se ela disser que precisa, eu ajudo.” A fala é de Bento Conti, 11 anos, que participou de uma atividade vendado, com os colegas da sala. Já Davi Lopes, 10, participou do futebol de cinco e falou sobre a experiência de guiar-se pelo som da bola, ressaltando a importância da cooperação e da gentileza na partida. “No futebol com venda, a gente se guia pelo barulho da bola e precisa se ajudar o tempo todo. É uma experiência que mostra como uma pessoa com deficiência visual se sente no dia a dia.” Luciane Vaneli explica que a iniciativa tem como objetivo mostrar que a atividade física pode e deve ser acessível a todos. “É fundamental que todos participem de forma colaborativa, aprendendo uns com os outros, o que promove o desenvolvimento social e emocional”, destacou a docente. Os estudantes Bento Conti (esquerda) e Davi Lopes (direita) participaram das atividades. "É uma experiência que mostra como uma pessoa com deficiência visual sente no dia a dia", comentou Davi Combate à invisibilização Este ano, as atividades ganharam caráter interdisciplinar, envolvendo as áreas de educação física, artes, teatro e musicalização. Antes das práticas, os estudantes tiveram aulas teóricas sobre inclusão, artistas com deficiência e combate ao capacitismo, aprendendo que respeitar a autonomia e oferecer ajuda apenas quando solicitada são atitudes fundamentais. Nas aulas de musicalização, os alunos foram convidados a explorar os sentidos além da visão, audição e tato ao tocar instrumentos. “Quando apresentamos artistas com deficiência visual, como Hermeto Pascoal, muitos ficaram impressionados porque não o conheciam. Isso combate a invisibilização e desperta empatia, que só se desenvolve com a experiência real”, explicou o professor Felipe Sobral. O futebol de cinco pessoas — no qual os participantes são vendados e precisam se guiar pelo som da bola — foi uma das atrações mais disputadas pelas crianças Gentileza gera gentileza Na parte prática, cerca de 50 alunos por turma, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, participaram de modalidades como futebol de cinco, vôlei sentado e uma pista de obstáculos acessível. As atividades mostraram as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência e a importância da cooperação. Felipe Sobral ressalta a relevância do desenvolvimento da empatia em relação ao próximo durante a segunda infância. “No início, muitas crianças do projeto sentem medo por estarem temporariamente sem um dos sentidos ou numa situação de mobilidade reduzida, mas com o apoio dos demais colegas adquirem mais confiança em participar”, contou o professor. [LEIA_TAMBEM]A estudante Isabella Vasconcelos, 11 anos, participou do circuito usando cadeira de rodas e guiando colegas vendados. “Foi difícil passar pelas cordas e bambolês. As pessoas que usam cadeira de rodas enfrentam buracos e rampas ruins todos os dias. Coloquei-me no lugar delas e percebi como o apoio faz diferença”, contou. O projeto Diversidade na Educação Física também aborda o combate ao capacitismo nas falas e atitudes dos estudantes, promovendo o respeito às pessoas com deficiência. Os alunos aprendem ainda sobre a importância de não ocupar espaços destinados a pessoas com mobilidade reduzida, como vagas e assentos preferenciais. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Carreta da Inclusão leva tecnologia, lazer e cidadania às comunidades do DF
A Carreta da Inclusão está de volta e vai percorrer diversas regiões administrativas do Distrito Federal, levando inovação, acessibilidade e cidadania à população. Realizada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), em parceria com a Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF), a iniciativa oferece uma experiência imersiva e inclusiva, mostrando como a tecnologia pode derrubar barreiras e ampliar oportunidades. Entre as atividades, estão experiências digitais e espaços de jogos com tecnologia assistiva, que proporcionam lazer, interação e diversão para todos os públicos. Além da vivência tecnológica, a Carreta disponibiliza atendimentos voltados à cidadania, em parceria com a SEPD. Entre os serviços oferecidos estão a entrega das carteiras de identificação da pessoa com deficiência e Transtorno do Espectro Autista (TEA), cadastro da pessoa com deficiência, orientações sociais e jurídicas, suporte para quem busca oportunidades profissionais, auxílio no acesso a benefícios como o passe livre e atendimentos em Libras. A Carreta da Inclusão chega a São Sebastião nesta terça (30) e fica na cidade até quinta (2/10) | Fotos: Divulgação/SEPD-DF Inclusão em movimento Com mais de 11 mil atendimentos realizados, a Carreta da Inclusão se consolida como um projeto que une inovação tecnológica e atenção humanizada, fortalecendo autonomia, participação cidadã e inclusão no mercado de trabalho. [LEIA_TAMBEM]“A Carreta da Inclusão representa nosso compromisso em levar para as comunidades projetos que transformam vidas. Quando unimos tecnologia e acessibilidade, não estamos apenas oferecendo serviços, mas construindo pontes para um futuro mais justo e inclusivo”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Rafael Vitorino. O secretário da Pessoa com Deficiência, William Ferreira da Cunha, reforça: “O Governo do Distrito Federal reafirma seu compromisso com a construção de uma sociedade mais acessível, justa e igualitária, em que tecnologia e cidadania caminham juntas”. A iniciativa oferece experiências digitais e espaços de jogos com tecnologia assistiva, além de atendimentos voltados à cidadania Carreta da Inclusão • São Sebastião – 30/9, 1º/10 e 2/10 • Sobradinho – 14/10, 15/10 e 16/10 • Brazlândia – 4/11, 5/11 e 6/11 *Com informações da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF)
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Especialistas debatem inclusão, diversidade e saúde integral na UnDF
Promover um ambiente universitário que consolide uma cultura acadêmica baseada no respeito, na diversidade e na humanização. Esse e outros desafios presentes no ensino superior serão discutidos durante a 2ª Semana da Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, entre segunda (22) e sexta-feira (26), no Campus Norte da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). O evento é gratuito e aberto à população. A programação contará com a presença de especialistas no painel de discussão Inclusão, Diversidade e Saúde Mental numa perspectiva interseccional, além de ter o lançamento do projeto de extensão Saúde em Foco: Reflexões e Ações, que oferecerá oficinas e atividades práticas voltadas à promoção da saúde integral, também na perspectiva interseccional. Abordagem crítica “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais" Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF Refletir sobre inclusão, diversidade e saúde mental a partir de uma perspectiva crítica e interseccional é fundamental para ir além das soluções superficiais e combater as raízes dos problemas. “A visão crítica nos capacita a questionar as estruturas e normas que perpetuam a exclusão, como também os processos de medicalização de questões sociais. Simultaneamente, a lente interseccional reconhece que as identidades das pessoas se sobrepõem (como gênero, raça ou deficiência), gerando experiências únicas e combinadas de discriminação e vulnerabilidade, que são mais complexas do que a soma de suas partes”, explica Raquel de Alcântara, gerente de Assistência e Humanização Estudantil da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UnDF. Raquel lembra que a semana tem como meta fortalecer uma abordagem crítica, coletiva e sistêmica, entendendo a universidade como um todo. “Isso significa engajar todas as esferas da comunidade — estudantes, professores e demais servidores — na promoção de um espaço que assegure a acessibilidade e a permanência dos estudantes, integrando a diversidade em sua essência”, conclui. Acolhimento estudantil Cerca de 200 alunos da UnDF são atendidos em projetos da instituições voltados ao acolhimento da comunidade | Foto: Divulgação/UnDF [LEIA_TAMBEM]A GAHE desempenha um papel central e estratégico no suporte à trajetória acadêmica dos estudantes da UnDF, é um ponto de apoio e referência, oferecendo acolhimento, escuta, orientação e encaminhamento, conforme as situações que impactam a vida dos estudantes. Isso, com o objetivo de contribuir para que todos que necessitam tenham condições de desenvolver melhor seu potencial acadêmico e humano dentro da instituição. O público assistido atualmente pela gerência, seja por meio dos projetos, seja do apoio individualizado, se aproxima de 200 estudantes, sendo eles com necessidades educacionais específicas; ou com transtornos psicológicos/psiquiátricos; ou em condições temporárias decorrentes de questões pedagógicas ou de saúde; além dos que enfrentam dificuldades de adaptação à vida universitária; ou que lidam com barreiras de inclusão relacionadas a questões étnico-raciais, gênero, idade, localização geográfica ou vulnerabilidade socioeconômica. *Com informações da UnDF
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GDF vai investir R$ 8,8 milhões em brinquedos acessíveis para democratizar espaços de lazer
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) homologou, no último mês, a licitação para a aquisição de mais de 350 brinquedos acessíveis que vão ampliar a inclusão nos parquinhos infantis espalhados pelo Distrito Federal. O investimento de R$ 8,8 milhões vai garantir equipamentos adaptados, como o adapta-balanço em nível e o adapta-carrossel, voltados para crianças cadeirantes, com recomendações específicas de idade e peso. A iniciativa nasceu de um diálogo entre os engenheiros Pedro Isaac e Ramon Castro, do Departamento de Equipamentos Públicos, com a comunidade de diversas cidades do Distrito Federal. Conforme explica a equipe, a demanda surgiu durante as manutenções, quando as famílias perguntavam sobre brinquedos acessíveis. Foi então que a questão foi debatida internamente com o objetivo de contemplar todas as crianças, independentemente de sua condição. Demanda surgiu durante as manutenções, quando as famílias perguntavam sobre brinquedos acessíveis | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O processo licitatório, já concluído, foi homologado em agosto e marca a fase inicial de execução do projeto. A empresa fornecedora dos brinquedos é a OWL Toys Brinquedos, vencedora do pregão eletrônico da Novacap. A compra dos equipamentos ocorre nos próximos dias, seguida do início à instalação. A ideia é transformar os parquinhos em espaços verdadeiramente democráticos de lazer. A destinação dos equipamentos vai obedecer às demandas mapeadas e priorizadas pelas administrações regionais. Atualmente, o DF conta com 973 parquinhos instalados, cuja manutenção é feita de forma contínua pela companhia por meio da Diretoria das Cidades da companhia. O mapeamento dos locais que receberão os novos brinquedos será realizado em conjunto com as administrações regionais, que indicam a necessidade de cada comunidade. Além do investimento em inclusão, a Novacap também reforça o compromisso com a manutenção e segurança dos equipamentos públicos. “Temos equipes em campo diariamente para garantir o bom funcionamento dos parquinhos. Pedimos ainda que a comunidade nos ajude na preservação, e em nos comunicar casos de vandalismo ou necessidade de reparo”, acrescentou o diretor das Cidades, Raimundo Silva. Com a iniciativa, a companhia espera criar ambientes de lazer mais seguros, inclusivos e acolhedores. “A Novacap tem o compromisso permanente de promover inclusão e qualidade de vida para a população do Distrito Federal. Essa iniciativa de aquisição de brinquedos acessíveis é um passo importante para garantir que todas as crianças tenham direito ao lazer, em segurança, e em equipamentos de uso coletivo. Nosso objetivo é democratizar os espaços públicos e reforçar o caráter social da companhia”, afirmou o presidente da Novacap, Fernando Leite. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
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