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Infectologia, trauma e inovação marcam o segundo dia do Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa

O segundo dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep), do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Centro de Convenções Brasil 21 reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação marcada pela integração entre ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o sistema de saúde pública. As mesas de discussão aprofundaram assuntos como antimicrobianos, equidade no acesso a tratamentos e orientações sobre antibioticoterapia. Segundo dia do V Ciep abordou temas como infectologia, trauma e inovação aplicada ao SUS | Fotos: Divulgação/Núcleo de Tecnologias Educacionais “É fundamental discutir não só os avanços científicos, mas também como torná-los acessíveis a toda a população”, destacou o médico infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital Moinhos de Vento, Alexandre Zavascki. Ainda durante a manhã, o eixo de gestão hospitalar apresentou soluções voltadas à eficiência e à inovação. A diretora de Operações da empresa de TI Noxtec, Louise Lyra, explicou como ecossistemas digitais aperfeiçoam processos assistenciais e administrativos. Em seguida, o diretor-executivo da empresa de gestão hospitalar Concimed, Rodrigo de Araújo Dias, discutiu o papel da automação e da inteligência financeira no fortalecimento da saúde pública. Tarde dedicada ao trauma e à prevenção de acidentes A programação da tarde iniciou com foco no atendimento pré-hospitalar e no trauma. O diretor do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Distrito Federal (Samu-DF), Victor Arimatea, abriu o bloco com a palestra Atendimento Pré-Hospitalar em Acidentes de Trânsito. “O treinamento em equipe é decisivo para salvar vidas”, reforçou. "Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente" Emanuela Dourado, diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF Em seguida, a médica da Cirurgia do Trauma do Hospital de Base, Ana Cristina Neves, e a enfermeira da mesma unidade, Karina Simplício, abordaram a importância dos centros de trauma e da qualificação multiprofissional para o atendimento a vítimas de acidentes. O médico assistente da Cirurgia do Trauma da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Thiago Calderan, apresentou o Projeto P.A.R.T.Y., programa educativo que conscientiza jovens sobre riscos de acidentes por meio de simulações e vivências reais. “Quando os jovens vivenciam na prática os danos que um acidente pode causar, eles internalizam a responsabilidade de forma muito mais profunda”, ressaltou Calderan. A mesa-redonda reuniu os palestrantes sob a moderação do cirurgião do trauma do Hospital de Base, Rodrigo Caselli. “O trauma é uma das poucas doenças verdadeiramente evitáveis. Com educação, prevenção e atendimento adequado, podemos salvar muitas vidas”, apontou. Na sequência, o intensivista e presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), Rodrigo Biondi, apresentou o tema Hiperpotassemia, jornada do paciente na emergência e farmacoeconomia. “A hiperpotassemia ocorre quando o nível de potássio no sangue sobe acima do normal, podendo causar alterações cardíacas graves e exigindo intervenção rápida”, explicou. O encerramento do dia reuniu o superintendente de Qualidade e Melhoria de Processos do IgesDF, Clayton Sousa de Lima, e o cirurgião ortopedista e especialista em traumatologia, Frederico Arruda, para discutir tecnologia, inovação e transformação da saúde. “Fico honrado com o convite. Sou professor por paixão, e falar sobre inteligência artificial para um público tão diverso e multiprofissional é enriquecedor”, pontuou Arruda. Encontro reuniu profissionais de saúde, gestores e pesquisadores em uma programação focada em ciência, tecnologia e práticas assistenciais que fortalecem o SUS Intercâmbio científico e participação ativa O congresso também apresentou pesquisas sobre inteligência artificial aplicada à cirurgia pediátrica, simulações imersivas para treinamento em emergências, impactos do cigarro eletrônico, biomateriais inteligentes para feridas diabéticas, higienização das mãos, além do desenvolvimento de filmes bioadesivos para tratamento de lesões. Os participantes interagiram em tempo real por meio do painel digital, enviaram perguntas, retiraram certificados e visitaram a feira de inovação com soluções tecnológicas para gestão e assistência. “Estamos construindo pontes entre ciência e prática clínica para garantir que cada avanço chegue ao paciente de forma segura e eficiente”, afirmou a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF, Emanuela Dourado. [LEIA_TAMBEM]Programação A programação segue nessa quarta-feira (19), último dia do congresso. A agenda completa está disponível no site V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa. O Ciep 2025 é organizado pela Agência Sisters e conta com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), patrocínio da Financeira BRB e parceria de empresas como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. Também recebe apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto Deaf1 e Samu. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Médico do HCB é selecionado para curso internacional sobre infectologia

O infectologista do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) Bruno Lima participou, recentemente, de um treinamento sobre controle de infecções no Cairo (Egito). Promovido pelo hospital St. Jude Children’s Research Hospital, o evento foi realizado no Children’s Cancer Hospital 57357, no Egito, e reuniu profissionais de diferentes países. O St. Jude, localizado em Memphis, no Estado americano do Tennessee, é o maior hospital de oncologia pediátrica do mundo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O treinamento é parte do curso Intensive Infection Control Course for Infection Preventionists, do St. Jude, e contou com etapa virtual antes do encontro presencial  Após terminar o aprendizado a distância, Bruno Lima foi selecionado para participar dessas atividades presenciais, reunindo infectologistas do Iêmen, Estados Unidos, Senegal e de outros países. “É um curso de controle de infecção. Então, tivemos discussões sobre vários temas relacionados. A troca de experiências e conhecimentos com profissionais da área é sempre muito importante, pudemos reavaliar as condutas e processos do controle de infecção do HCB. Além disso, esse curso aumenta as relações entre o HCB e o St. Jude, com possibilidade de cooperações posteriores”, diz o infectologista do HCB. Aprendizado internacional [Olho texto=”“A troca de experiências e conhecimentos com profissionais da área é sempre muito importante; pudemos reavaliar as condutas e processos do controle de infecção do HCB. Além disso, esse curso aumenta as relações entre o HCB e o St. Jude, com possibilidade de cooperações posteriores”” assinatura=”Bruno Lima, infectologista do Hospital da Criança de Brasília José Alencar” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Ainda neste mês, outra profissional do Hospital da Criança de Brasília esteve em um evento internacional de intercâmbio de conhecimentos: a anestesiologista Liliana Mesquita, que participou do Congresso Europeu de Anestesia (Euroanesthesia), na Escócia. Além disso, o HCB promoveu o Congresso Internacional da Criança com Condições Complexas de Saúde, em abril. Realizado em parceria com o Hospital Sant Joan de Déu, de Barcelona (Espanha), esse evento debateu temas ligados a diferentes especialidades pediátricas. *Com informações do HCB

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Dia D quer mobilizar população para evitar emergências hospitalares

A vacinação ampla de pessoas de todas as faixas etárias é a estratégia mais eficaz para evitar ondas de doenças respiratórias capazes de levar crianças às emergências hospitalares, afastar adultos do trabalho e até causar óbitos entre idosos e pessoas de saúde mais frágil. É o que apontam os especialistas responsáveis pelas áreas de infectologia e pediatria da Secretaria de Saúde (SES). Todos são unânimes: a população precisa aderir ao Dia D de vacinação, marcado para este sábado (27), com mais de 70 locais de atendimento em todo o Distrito Federal. Haverá oferta de imunizantes contra covid-19, gripe e outras doenças. [Olho texto=”“A vacina é um ato de amor e de cuidado. Vacine o seu filho”” assinatura=”Julliana Tenorio, referência técnica distrital em pediatria” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o infectologista David Urbaez, referência técnica distrital na área, é preciso reforçar a importância da imunização em adolescentes e adultos, públicos que muitas vezes deixam de lado o hábito de se proteger contra as doenças. “Quando a vacinação foi incorporada à nossa cultura, o foco eram as crianças. Então, é comum relacionar a vacina com a população pediátrica. Mas, ao longo dos anos, o conceito evoluiu e passou a incluir todos os grupos de idade”, explica o médico. Segundo ele, priorizar as crianças e os idosos, de fato, evita os casos mais graves e eventuais óbitos. Porém, sem a adesão de todas as faixas etárias, não é criada uma efetiva barreira contra os vírus. A apresentação das carteiras de vacinação é importante para que os profissionais de saúde avaliem e indiquem a necessidade, conforme a faixa etária | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF População precisa aderir Os números da vacinação no DF mostram a importância de ampliar a adesão. No caso da covid-19, cerca de 84% das pessoas acima dos 80 anos tomaram pelo menos uma dose de reforço. Abaixo de 39 anos, o índice cai para 51,6%. Especificamente entre os adolescentes de 12 a 17 anos, somente 32,1% voltaram para reforçar a proteção. Hoje, todas as pessoas com mais de 12 anos podem receber pelo menos uma dose de reforço. Já a Pfizer Bivalente é indicada para quem tem 18 anos ou mais. Entre as crianças, os índices de vacinação também estão abaixo do esperado. Aproximadamente 29% da população do Distrito Federal com idades entre 5 a 11 anos não receberam sequer a primeira dose da vacina contra a covid-19. No caso da gripe, a campanha de 2023 atende crianças de seis meses a cinco anos, desde 31 de março, e até o momento cerca de 27,4% receberam a proteção. O público-alvo já foi ampliado para todas as pessoas com mais de seis meses, incluindo crianças das demais faixas etárias. Os pontos de atendimento no Dia D de vacinação contarão com esse imunizante. De acordo com especialistas, priorizar as crianças e os idosos evita os casos mais graves e eventuais óbitos. Porém, sem a adesão de todas as faixas etárias, não é criada uma efetiva barreira contra os vírus | Foto: Humberto Leite/Agência Saúde-DF Referência técnica distrital em pediatria, Julliana Tenorio é enfática sobre a relevância de levar as crianças a um dos locais de imunização. “A vacina é um ato de amor e de cuidado. Vacine o seu filho”, afirma. A médica acrescenta que a proteção é a melhor forma de evitar casos graves e óbitos, além de ser importante para a proteção coletiva. Ela lembra que nos primeiros meses de 2023, o DF enfrentou aumento no número de casos de doenças respiratórias entre crianças e que iniciativas como o Dia D de vacinação existem para evitar ondas semelhantes no futuro. A vacina contra a gripe aplicada neste ano é do tipo trivalente, pois protege contra três vírus diferentes: A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09, A/Darwin/9/2021 (H3N2) e B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria, tendo sido desenvolvida a partir das cepas em circulação no Brasil). Após a imunização, em duas a três semanas passam a ser detectados anticorpos contra a doença. A duração varia de seis a 12 meses, dependendo do indivíduo, fato que justifica a vacinação ocorrer anualmente. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Multivacinação Lotada no Hospital Regional de Sobradinho, a infectologista Clarisse Lisboa conhece bem a diferença que o Dia D de vacinação pode fazer. “O inverno está chegando, as pessoas ficam mais aglomeradas, a gente precisa se proteger”, lembra a servidora da SES. Ela destaca que é possível receber a vacina contra a gripe e a covid-19 no mesmo dia, sem que isso represente risco ou leve a efeitos adversos graves. “Pode acontecer de ter dor no braço. Algumas pessoas mais sensíveis podem ter fadiga e mal-estar”, acrescenta. Além desses imunizantes, em vários locais de vacinação neste sábado (27), também estarão disponíveis outras doses necessárias para proteger contra diversas doenças, como febre amarela, tétano e hepatite etc. Profissionais de saúde estarão prontos para avaliar as carteiras de vacinação e indicar a necessidade, conforme a faixa etária. Também é preciso levar um documento de identificação. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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HRT: reunião sobre coronavírus e dengue para servidores

Participaram da reunião cerca de 70 servidores, entre gestores, médicos, residentes e demais profissionais da área assistencial do HRT | Foto: Secretaria de Saúde / Agência Brasília O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoveu, nesta sexta-feira (13), uma reunião científica sobre novo coronavírus e dengue. O objetivo é atualizar os profissionais, promovendo uma assistência segura no atendimento hospitalar. Os profissionais tiraram dúvidas sobre o serviço e o fluxo para os possíveis casos. “A iniciativa visa uma ampla divulgação para identificação rápida e eficiente das doenças. Com isso, espera-se o cumprimento do fluxo de atendimento com medidas de proteção para pacientes e profissionais, desde o acolhimento até os possíveis encaminhamentos”, destaca a chefe do Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar, Maria Clara Boudens. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Voltado para servidores, o evento foi uma oportunidade para a equipe assistencial aprimorar conhecimentos. Foram discutidos protocolos e medidas de prevenção e procedimentos específicos no atendimento de casos suspeitos, desde entrada no Pronto Socorro até a internação. A capacitação foi ministrada pelo infectologista Manuel Palácios, que destacou as formas de transmissão e as medidas de prevenção do novo coronavírus (SARS-CoV-2). “A transmissão do novo coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, tais como gotículas de saliva e aperto de mão. Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão”, pontua Manuel Palacios, enfatizando os riscos da dengue para gestantes e a evolução dos pacientes para os casos mais graves da doença. Participaram cerca de 70 servidores, entre gestores, médicos, residentes de medicina, técnicos e demais profissionais da área assistencial do HRT. Novo vírua O Covid-19, nome da doença causada pelo novo coronavírus, pode apresentar sintomas semelhantes ao de uma gripe comum. Por não possuir sinais específicos, em casos de suspeita só é possível confirmar a contaminação por meio de testes feitos em laboratório.   * Com informações da Secretaria de Saúde

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